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Ginástica: introdução

Prof. Andre Cyrino 1


ATENÇÃO: esse material foi produzido para o
pú blico do ensino médio. A depender da faixa
etá ria, pode precisar ser modificado para facilitar a
compreensã o ou para ajustar a profundidade do
conteú do.

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Vamos falar sobre Ginástica...

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Antes de começar a leitura, indico que vocês assistam um
vídeo que preparei com todo carinho, ele pode facilitar ainda
mais a introduçã o do assunto. Clique:
https://www.youtube.com/watch?v=ldZVXf5N2zQ

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O termo “ginástica”
descende da Grécia antiga,
vem de gymnazein ou
gymnastikē, que significa
“exercitar o corpo”. Nesse
sentido, o termo Giná stica é
muito geral e é como um
sinô nimo para exercitar/
fortalecer/desenvolver o
corpo.

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Historicamente, o ser humano sempre realizou exercícios
físicos, sobretudo por um cará ter de sobrevivência (correr, lutar,
nadar etc.). A partir dessa percepçã o, argumenta-se que mesmo
os povos primitivos (na pré-histó ria) já faziam giná stica, talvez
com métodos rudimentares de treinamento (nã o se tem certeza
sobre esse período porque a pré-histó ria caracteriza-se por ser
o período antes da invençã o da escrita, o que quer dizer que nã o
há registros histó ricos, a nã o ser as pinturas em cavernas).

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Já na antiguidade, especificamente na Grécia antiga, surgem os
primeiros métodos de treinamento do corpo com objetivo militar
(Esparta) e a educativo/estético (Atenas). Os gregos costumavam
fazer seus treinos sem roupa, o que se também seria uma outra
traduçã o da palavra giná stica (“exercitar o corpo nu”).

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As formas de treinar o corpo continuam em Roma, ainda na
antiguidade. Diante do grande fenô meno que foram as lutas
de gladiadores, nã o é estranho pensar que tenham se
desenvolvido vá rios métodos de treinamento para
fortalecer o corpo para a batalha. Treinar o corpo também
foi importante para os romanos do ponto de vista militar,
haja vista a grande expansã o e dominaçã o romana no
período antigo.

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Há registros também de
métodos de exercitar o corpo
com os egípcios e com os
chineses (treinamentos
ligados à s artes marciais).

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Com a chegada da Idade Média, o
cuidado com o corpo (que começa a ser
visto como local do pecado pela igreja)
vai perdendo força. Durante muitos
séculos, tudo que diz respeito ao corpo
(jogos, danças, sexualidade etc.) foi
deixado de lado. Continuaram algumas
prá ticas ligadas à guerra, como montar
cavalo e atirar com arco e flecha. Nesse
sentido, exercícios físicos nã o foram
muito conhecidos pela época.

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A chegada da Modernidade faz com que o corpo comece a receber
novamente atençã o, sobretudo pela medicina (que começava a se
desenvolver com estudos de anatomia). Esse contexto é a base para
o desenvolvimento do Movimento Ginástico Europeu, já na idade
contemporâ nea, ou seja, no final do século XVIII e início do século
XIX.

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Chama-se Movimento Ginástico
Europeu o período no começo
dos anos 1800 onde diversos
países começaram a criar e
propagar formas de exercitar o
corpo (fazer giná stica). Dentre
eles, ficaram bastante
conhecidos os modelos alemã o,
sueco, dinamarquês e francês.

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Num primeiro momento, esses modelos surgiram para
fortalecimento corporal da populaçã o, sobretudo dos
homens porque estes iam para as guerras. Depois, a
giná stica também ganhou cará ter de espetá culo podendo
ser apresentada para o pú blico como demonstraçã o de
destreza (habilidade) corporal.

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Um contraponto importante de ser
mencionado é que os métodos
giná sticos surgem como uma oposiçã o
aos artistas circenses. Enquanto a
Giná stica era associada a adjetivos
como ú til, organizada, sistemá tica e
racional, o Circo era associado ao
vulgar, inú til, caó tico e perigoso.

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A giná stica logo foi também incluída na escola para preparar e fortalecer
corporalmente as pessoas desde a infâ ncia. Um corpo forte era saudável
(diminuindo problemas de saú de no país) e ú til (pronto para o mercado
de trabalho). Podemos afirmar que a inclusã o da giná stica no currículo
escolar foi o nascimento do que depois se transformou e hoje é conhecida
como a disciplina Educaçã o Física escolar.

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A giná stica entã o ganha o nome de Giná stica e utilidade: fortalecer o
corpo, prepará -lo para a defender a pá tria, se preciso, deixá -lo saudável e
pronto para trabalhar. Os métodos eram pensados por estudiosos do
movimento humano que buscavam, através da ciência, encontrar formas
mais eficientes para desenvolver o corpo.

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Na atualidade, a Giná stica se expandiu e se diversificou como
nunca antes. Vá rios sã o os tipos de giná stica existentes e a todo
momento podem surgir novos. Vá rios também sã o os usos, as
intençõ es, os objetivos dos praticantes de Giná stica.

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De forma geral, identificam-se cinco perspectivas
onde a ginástica atua nos dias de hoje:

Condicionamento físico

Competição

Ginástica
Demonstração

Fisioterápica

Conscientização Corporal 18
Ginásticas de Condicionamento físico sã o as
conhecidas giná sticas de academia (aeró bica, giná stica
localizada, alongamento, step, body pump, jump etc.). Elas
surgem com muita facilidade devido o interesse da
populaçã o por melhorar a estética e a saú de corporal.
Além disso, adquirem cará ter de “moda” quando uma
nova surge e se propaga.

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Ginásticas de Competição sã o formas de fazer giná stica que
se transformaram em esporte. Sobre elas, nos
aprofundaremos em outro momento, mas vale citar as mais
conhecidas: giná stica olímpica, giná stica rítmica e giná stica
acrobá tica.

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Ginástica de Demonstração tem como maior representante a Giná stica
Para Todos (GPT). Esse modelo de giná stica baseia-se no lazer,
apresentando um programa de exercícios especial que pode ser praticado
por qualquer idade (em outro momento aprofundaremos sobre a GPT).
Podemos, na verdade, falar que qualquer giná stica pode ser uma giná stica
de demonstraçã o, basta que o intuito seja esse, sem o aspecto da
competitividade.
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Ginástica Fisioterápica é utilizado por fisioterapeutas na
reabilitaçã o ou na prevençã o de lesõ es corporais. Dentre elas,
podemos citar a reeducaçã o postural global (RPG); a
cinesioterapia e a isostreching.

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Por fim, a Ginástica de Conscientização Corporal parte de
abordagem diferente do corpo buscando nã o dar tanta
atençã o ao cará ter estético, mas sim a questõ es posturais e
de bem estar do corpo. Utilizando movimentos corporais
inclusive de prá ticas orientais milenares (como a Yoga),
esses métodos buscam desenvolver no praticante uma
maior consciência sobre o pró prio corpo. Sã o exemplos de
giná stica de conscientizaçã o a antiginá stica, a eutonia, a
bioenergética, dentre outros.

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Ginástica e Dança:
é tudo uma coisa só?

Com certeza a resposta é nã o.


Isso nã o quer dizer que as duas
á reas nã o tenham uma relaçã o
pró xima: a giná stica se utiliza
muito do acompanhamento
musical em apresentaçõ es; a
dança utiliza elementos
corporais (como acrobacias)
típicas da Giná stica. Mas por
certo sã o duas manifestaçõ es
corporais diferentes, apesar de
pró ximas.

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Aparelhos de Ginástica

Uma das possíveis origens do termo Giná stica é o termo gymnos, que
significa “exercitar-se nu”. O sentido da nudez é afirmar que o corpo nã o
precisa de nada para exercitar, nenhum tipo de auxílio de objetos. Essa
ideia nã o é mais comum no â mbito da Giná stica, haja vista a quantidade
de aparelhos desenvolvidos para exercitar o Corpo.

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Abaixo temos três aparelhos bastante
típicos da giná stica; você sabe o nome de
cada um deles?

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REFERÊNCIAS

Todas as imagens foram retiradas de sítios na internet. Nã o foram referenciadas as


fontes por serem de diversos locais (algumas baixadas há bastante tempo). O autor
pede desculpas pela falha, mas, como um material sem qualquer intençã o de ganho
financeiro, acredita-se que a falha é perdoável. Por esse motivo também o arquivo é
disponibilizado de forma aberta e editável.

Nã o foram usadas citaçõ es diretas no texto, mas com certeza diversas obras e sítios na
internet inspiraram e embasaram a escrita do autor, dentre elas:

GONZALEZ, Fernando Jaime. DARIDO, Suraya Cristina. OLIVEIRA, Amauri Aparecido


Bá ssoli de. (orgs.) Giná stica, dança e atividades circenses. Coleçã o Prá ticas Corporais.
2. ed. Maringá : Eduem, 2017.

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SOBRE O AUTOR

André Cyrino é o meu nome e eu nã o suporto falar em terceira pessoa (mas o faço
por saber que isso denota mais formalidade ao leitor tradicional). Sou cearense e
escolhi a Educaçã o Física para ser feliz.

Graduado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em


2014, trabalho desde o mesmo ano na Escola de Ensino
Médio Mariano Martins, em Fortaleza. Tenho
especializaçã o em Artes Marciais, Lutas e Esportes de
Combate pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e
mestrado em Gestã o e Avaliaçã o da Educaçã o Pú blica
pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Esse material foi utilizado por mim durante o 2º bimestre


curricular de 2020, período da pandemia de coronavírus.
Nã o acredito no ensino à distâ ncia, mas conexã o humana
online do que nenhuma. Nesse contexto, esse material
pode servir como um disparador de reflexõ es, mas em
nada substitui a incomparável experiência corporal de
vivenciar os conteú dos da Educaçã o Física.
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SOBRE O AUTOR

Você pode me encontrar no twitter/instagram como


@dedecyrino, por email pelo and.cyrino@gmail.com e
também na pá gina criada para facilitar a comunicaçã o
com meus alunos em tempos de ensino à distâ ncia:

https://educacaofisicasemvergonha.wordpress.com/

Se quiser vir aqui em casa, avisa pra gente preparar


comida (porque nunca tem).

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