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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP

DELEGAÇÃO REGIONAL DO NORTE


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE VIANA DO CASTELO
SERVIÇO DE FORMAÇÃO PROFISISONAL

TRATAMENTO DE
LIXOS

Enfª Diana Silva


TRATAMENTO DE LIXOS
Separação
Manuseamento
Reciclagem

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CURIOSIDADE…
A palavra lixo tem origem no latim: LIX, significa cinza

Antigamente, na Europa, a maioria dos resíduos domésticos


vinham do fogão e da lareira, sendo restos de lenha, carvão:
cinzas.
Os restos alimentares eram utilizados para ração animal, sendo que
os detritos animais eram depois aproveitados como adubo.
As cinzas eram ainda aproveitadas para fazer sabão.

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SEPARAR O LIXO, PORQUÊ?
Dada a natureza, diversidade, perigosidade, grau de risco e
consequentes procedimentos de manipulação e tratamento
indiferenciado, a triagem correta dos resíduos, no local de
produção, por quem os produz, sendo uma das principais fases do
processo, vai condicionar todo o desenvolvimento posterior, com
implicações de natureza diversa em todo o processo de gestão.

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RESÍDUOS URBANOS
Resíduos domésticos ou semelhantes (natureza e composição).
Proveniência: serviços ou setor comercial, estabelecimentos
comerciais, industriais, unidades de prestação de serviços de
saúde.
Produção diária não pode exceder 110litros.

DL nº239/97 de 09 setembro

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RESÍDUOS HOSPITALARES
Produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde – inclui
atividades médicas e diagnóstico, prevenção e tratamento de doença, em seres
humanos ou animais e ainda unidade de investigação.

Dividem-se em: (Despacho nº242/96 de 13 Agosto 1996)


Grupo I – Resíduos equiparados a urbanos
Grupo II – Resíduos não perigosos
Grupo III – Resíduos hospitalares de Risco Biológico
Grupo IV – Resíduos Hospitalares Específicos
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DIVISÃO DOS LIXOS
Grupo I – aqueles que não apresentam exigências especiais no seu
tratamento.
Grupo II – aqueles que não estão sujeitos a tratamentos
específicos.
Grupo III – resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação,
suscetíveis de inceneração ou de outro pré-tratamento eficaz,
permitindo posterior eliminação como lixo urbano.
Grupo IV – resíduos de vários tipos de inceneração obrigatória.

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GRUPO I – EQUIPARADOS A
URBANOS
A. Provenientes de serviços gerais – gabinetes, salas reunião, salas
convívio, instalações sanitárias, vestiários etc
B. Provenientes de serviços de apoio – oficinas, jardins, armazéns
e outros.
C. Embalagens e invólucros comuns – papel, cartão…
D. Provenientes da hotelaria – confeção e restos de alimentos
servidos a pacientes não incluídos no grupo III (contaminados).

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GRUPO II – HOSPITALARES
NÃO PERIGOSOS
A. Material ortopédico – talas, gessos, ligaduras gessadas, algodão, sem
vestígios de sangue.
B. Faldas e resguardos não contaminados e sem vestígios de sangue.
C. Material de proteção individual (PPI) utilizado nos serviços gerais – não
inclui o utilizado na recolha de lixos.
D. Embalagens vazias de medicamentos ou produtos de uso clínico comum,
com exceção dos incluídos no grupo III e IV.
E. Frascos de soros não contaminados – exceção no grupo IV.

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GRUPO III – HOSPITALARES
DE RISCO BIOLÓGICO
A. Provenientes de quartos ou enfermarias de doentes infeciosos
ou suspeitos, unidades de hemodiálise, BO, salas tratamento,
salas autópsia, anatomia patológica, patologia clínica,
investigação.
B. Todo o material diálise
C. Peças anatómicas não identificáveis.
D. Resíduos derivados da administração de sangue e derivados.

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GRUPO III – HOSPITALARES
DE RISCO BIOLÓGICO
A. Sacos coletores de fluídos orgânicos e respetivos sistemas.
B. Material ortopédico contaminado ou com vestígios de sangue.
C. Material de próteses retiradas aos pacientes.
D. Fraldas e resguardos contaminados ou com resíduos de sangue.
E. PPI quando em contato com produtos contaminados – avental,
máscaras, luvas.

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GRUPO IV – RESÍDUOS
HOSPITALARES ESPECÍFICOS
A. Peças anatómicas identificáveis – fetos, placentas.
B. Cadáveres de animais provenientes de investigação.
C. Materiais cortantes e perfurantes – agulhas, cateteres, material
invasivo.
D. Produtos químicos e fármacos rejeitados.
E. Citostáticos e material utilizado na sua administração e
manipulação.

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CONDIÇÕES OBRIGATÓRIAS DE TRIAGEM,
ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO
DOS RESÍDUOS
Despacho nº242/96

Triagem e acondicionamento:
Junto ao local de produção;
Acondicionados;
Identificação clara da sua origem e do seu produto;
Grupos I e II separados dos grupos III e IV;

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CONDIÇÕES OBRIGATÓRIAS DE TRIAGEM,
ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO
DOS RESÍDUOS

O local de armazenamento deve ser dimensionado em


função da periodicidade de recolha/eliminação, devendo a
sua capacidade mínima corresponder a 3 dias de
produção.

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TRIAGEM DOS LIXOS
Grupo I e II – recipientes de cor preta.
Grupo III – recipientes de cor branca com indicativo de risco
biológico.
Grupo IV – recipientes de cor vermelha.
Materiais cortantes e perfurantes – acondicionados em
recipientes/contentores imperfuráveis:
 Facilmente manuseáveis
 Resistentes
 Estanques
 Hermeticamente fechados
 Laváveis e desinfetáveis se forem de uso múltiplo
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PROCESSOS DE TRATAMENTO
Inceneração – como a reação química em que os
materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num
período de tempo pré determinado, dando-se uma
oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigénio contido
no ar que é fornecido em excesso em relação ás
necessidades estequiométricas.

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INCENERAÇÃO
A inceneração só deve ser utilizada quando não existem outras
tecnologias alternativas para o tratamento de determinados tipos
de resíduos:
 Riscos ambientais
 Custos de exploração

 A energia térmica produzida durante a inceneração pode ser aproveitada


para aquecimento ou utilizada na produção de energia elétrica.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS
Encher os sacos até ¾ da sua capacidade para poderem ser fechados em
segurança.
Evitar colocar sacos no chão.
Não os arrastar mas sim transportar em carro próprio.
Assegurar-se que os sacos não estão rasgados ou furados. Se isso acontecer,
colocar o saco furado noutro da mesma cor.
Não colocar sacos vermelhos/brancos/verdes/amarelos em sacos pretos.
Pequenos “cacos” de vidro (ampolas partidas, frascos de medicamentos
vazios) devem ser acondicionados dentro de cartão e só depois dentro do saco
preto.
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Recolha de lixos – adequada á produção de cada serviço.

Sabiam que na Noruega só se recolhe o lixo doméstico uma vez por semana?

Armazenamento e transporte – contentor compactado


(20m3).
Sistema de elevação para despejo de lixo.
Remoção e transporte para aterro sanitário.

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COMPOSTAGEM
A compostagem dos resíduos orgânicos é uma dos métodos mais
antigos de reciclagem, é um método natural onde os materiais
geralmente considerados como “lixo orgânico” (restos de
alimentos, aparas e podas de jardins, folhas, etc.) são
transformados em um material humificado que pode ser utilizado
em hortas e jardins.
Cientificamente o composto é o resultado da degradação biológica
da matéria orgânica em presença de oxigênio do ar.

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COMPOSTAGEM

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RECICLAGEM
“Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que
satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas
próprias necessidades.”

ONU, Comissão Brundtland, 1987

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EM QUE CONSISTE A
RECICLAGEM?
Conjunto de processos que permitem aproveitar materiais
usados sem utilidade para nós – resíduos – para fabricar
produtos completamente novos.

Lei de lavoiser (1743 – 1794)


“Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”

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PRINCIPAIS TIPOS DE
RESÍDUOS URBANOS

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POLUIÇÃO CAUSADA PELOS
RESÍDUOS – POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
A acumulação de resíduos sem controle, pode dar origem a diversos problemas.

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A RECICLAGEM

Política dos 3 R’s

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REDUZIR
Redução da fonte geradora – reduzir os resíduos
antes mesmo deles serem produzidos, gerindo
formas de não se produzir lixo desnecessário e de
combater o desperdício.

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REUTILIZAR
Reutilizar produtos antes de deitá-los no lixo, usando-os
pela mesma função original ou criando novas formas de
utilização. Reutilizar materiais usados é uma atividade tão
importante quanto a redução e reciclagem.

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RECICLAR
Transformar os materiais inúteis em novos produtos ou matérias primas.
Benefícios:
Poupança de recursos naturais e energéticos;
Diminuição da poluição do solo, água e ar;
Redução da quantidade de resíduos no aterros sanitários;
Melhoria da limpeza e higiene nas localidades;
Criação de novos postos de trabalho;

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DE ACORDO COM O DL Nº366-A/97 DE 20 DE DEZEMBRO, O
IPOG-CROP S.A., COMO ENTIDADE PRODUTORA DE
RESÍDUOS, RECICLA E VALORIZA O SEGUINTE MATERIAL:

Embalagens/plástico
Esferovite
Fixadores e reveladores
Óleos (cozinha e motores – não automóveis)
Papel e cartão
Pilhas
Tinteiros e tonners
Vidro

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EQUIPAMENTO DE RECOLHA

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QUE MATERIAIS PODEMOS
RECICLAR?

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ECOPONTO AMARELO –
PLÁSTICOS E METAIS
Garrafas, garrafões, detergentes,
champo Não depositar
Embalagens combustíveis
Óleos Baldes
Embalagens manteiga, mostarda, Cassetes vídeo
Canetas
ketchup…
Cabides
Sacos plástico Rolhas cortiça
Talheres plástico
Esferovite
Iogurtes
Batatas fritas e snacks
Ráfia 35
ECOPONTO AMARELO -
METAIS
Latas bebidas
Não depositar
Tubos pasta dentes Eletrodomésticos
Latas conserva Pilhas e baterias tachos e panelas
Ferramentas
Caricas Talheres metal

Tabuleiros alumínio
Latas leite em pó
Aerossóis vazios
Tampas champagne
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ECOPONTO AMARELO – EMBALAGENS
DE CARTÃO PARA BEBIDAS

Pacotes leite
Pacotes sumo
Pacotes vinho
Pacotes polpa tomate, natas…

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ECOPONTO VERDE - VIDRO
Não depositar:
Garrafas água, sumos Pratos
Materiais construção civil
Garrafas azeite Frascos perfume
Janelas, vidraças, espelhos
Garrafões Lâmpadas
Chávenas
Frasco doce, compota Jarras
Cristal
Boiões, sem tampa Copos
Frascos azeitonas, pickles, sem tampa
Garrafas vinho, cerveja…
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ECOPONTO VERDE - VIDRO

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ECOPONTO AZUL - PAPEL
Caixas cereais
Papel escrita
Envelopes
Caixas bolachas
Papel embrulho
Cintas de packs de garrafas
Papeis impressão
Listas telefónicas
Sacos papel
Caixas de piza sem gordura
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ECOPONTO AZUL - PAPEL
Não depositar:
Papel autocolante
Papel plastificado
Sacos cimento
Toalhetes e fraldas
Papel alumínio
Caixas de cartão com gordura
Guardanapos, lenços de papel sujos
Embalagens de produtos químicos
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PILHAS
As pilhas são resíduos muito perigosos, uma simples pilha pode contaminar 3000lts de água!

Pilhão

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TEMPO DE ABSORÇÃO DAS
SUBSTÂNCIAS PELO MEIO AMBIENTE
Papel – 2 a 4 semanas Embalagens plástico – 30 a 40 anos
Palitos – 6 meses Cordas nylon – 30 a 40 anos
Papel plastificado – 1 a 5 anos Latas alumínio – 80 a 100 anos
Cascas bananas – 2 anos Tecidos – 10 a 40 anos
Vidros – 4000anos
Chiclets – 5 anos
Pneus - indefinido
Latas – 10 anos
Pontas cigarros – 10 a 20 anos
Couro – 30 anos
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ADVERTÊNCIAS A QUEM
MANIPULA LIXOS
Sempre que necessite de manipular resíduos use luvas e avental.
Nunca coloque as suas mãos dentro de qualquer saco de lixo.
Quando cheios nunca os tente compactar, comprimindo-os.
Todos os sacos devem ser manipulados com cuidado, nunca atirados,
arrastados ou transportados junto ao corpo.
Os sacos cheios devem manipular-se pela parte superior – risco de cortes,
perfurações…

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ENQUANTO SE TRANSPORTA
RESÍDUOS:
Não comer
Não fumar
Não mexer em puxadores de portas, telefones, cabelos etc
com as luvas que tem calçadas
Lavar as mãos após remover as luvas

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CENTROS DE TRIAGEM
Local para onde são
transportados os resíduos de
embalagens após recolhidos
dos ecopontos.
É efetuada uma seleção
mais rigorosa por tipo de
material, através de
processos mecânicos e
manuais.
Receção – separação –
enfardamento dos resíduos

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DISTRIBUA CORRETAMENTE OS SEGUINTES
OBJETOS PELOS RESPETIVOS ECOPONTOS

1 2 3
5
4

1 - Latas 2- Maçã 3 - Lâmpadas 4 – Caixa de Cartão


5 – Embalagens de detergente 6 – Pacote de Leite 7 - Garrafa
8 - Jarra 9 - Pilhas 10 - Jornal 11 - Chávena
12 - Iogurte
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