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Imobilidade nos
Sistemas Orgânicos
Muitas desordens do aparelho locomotor acontecem pelo longo período de imobilidade no leito
onde há um decréscimo na atividade física . Os problemas que levam a que os doentes percam
a mobilidade e consequentemente fiquem acamados:
Queimaduras;
Dor intensa;
Outros.
Sabemos que o ser humano é desenhado para ser móvel, principalmente porque
desordens são reversíveis, mas quanto maior o período de imobilização mais difícil será a sua
reabilitação. As principais consequências de um período longo de decúbito são:
No sistema músculo-esquelético
Atrofia muscular
Contraturas
Osteopenia ( perda gradual da massa óssea que pode levar à
osteoporose) e osteoporose
Deterioração articular
Osteomielite ( infeção da medula óssea)
Deformidades
As articulações tornam-se mais rígidas devido ao aparecimento de fibroses e o liquido que as “alimenta”
diminui. Este líquido deixa de fluir adequadamente podendo extravasar pelas estruturas à sua volta causando
inchaço articular.
No sistema tegumentar
Úlceras de pressão
Maceração da pele
Na função visceral
a) Alteração do sistema respiratório
• Perda de força da musculatura da ventilação
• Diminuição de volumes e capacidades pulmonares
• Estase de muco em áreas mal ventiladas levando a infeções pulmonares
• Dificuldade para tossir
Os nossos pulmões utilizam músculos para respirar. Sendo que existe uma perda de
força muscular, a respiração é afetada, principalmente, na posição de deitado, pois
a atuação da gravidade dificulta os movimentos respiratórios
b) Alterações do sistema cardiovascular
• Alterações no volume de distribuição dos fluidos corporais
• Hipotensão ortostática
• Trombose Venosa profunda
• Tromboembolismo pulmonar
Diminuição do volume total de sangue, redução da concentração de hemoglobina e
diminuição da disponibilidade de oxigénio
Na função visceral
c) Alteração do sistema urinário
• Estase Urina (significa o estado no qual o fluxo normal de um líquido corporal
para)
• Cálculo Renal
• Infeções Urinárias/renais
• Incontinência
Utiliza o movimento e a força da gravidade a seu favor, logo em situações de
Síndrome de Imobilidade Prolongado afeta o seu funcionamento. Causando
retenção de líquidos e inchaço.
d) Alterações do sistema gastrointestinal
• Perda de apetite
• Incontinência Fecal
• Obstipação
Imobilidade, o que fazer?
Solução é o movimento!
Cinesioterapia: terapia pelo movimento, sendo
utilização de diferentes formas de atividade motora
como meio de tratamento de enfermidades.
É uma técnica baseada em conhecimentos
anatómicos, fisiológicos e princípios biomecânicas,
que visa oferecer ás pessoas uma prevenção e
reabilitação eficaz. O seu principal efeito será a
manutenção e desenvolvimento do movimento
direcionado à funcionalidade.
Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e
Técnicos Superiores de Reabilitação
Em geral para minimizar os efeitos da imobilidade
e para se prevenir complicações um técnico
auxiliar de saúde deve:
Realizar mobilizações
Realizar posicionamentos
Imobilidade
pela pressão ou pelo atrito prolongado das regiões da pele em que os ossos são
mais salientes, de modo a impedir a circulação local, com consequente distribuição
e/ou necrose tecidular.
Estágios de evolução das
úlceras de pressão
Grau I
Pele intacta, apresenta vermelhidão, não fica branca quando pressionada e um pouco de
ulceração de pele.
Grau II
Quando a pele já está a perder a espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial.
Grau III
Quando se tem uma lesão significante, onde há destruição ou necrose para os músculos, ossos
e estruturas de suporte ( tendões e cápsula articular).
Nos graus III e IV podem apresentar-se lesões com trajetos sinuosos. Para proceder
a uma classificação correta das úlceras deve primeiro, ser retirado o tecido
necrosado.
Fatores que levam ao aparecimento das
úlceras de pressão são:
Pressão prolongada numa determinada região;
Posicionamentos incorretos e pouco frequentes;
Fricção/forças de deslizamento
Higiene deficiente e humidade;
Roupa enrugada ou com pregas;
Pessoas magras têm mais facilidade em desenvolver úlceras de pressão
A localização das úlceras está associada às proeminências ósseas do esqueleto humano e à atitude
região isquiática
região escapular
região occipital
Cotovelos
Calcâneos
região maleolar
Risco de
Aparecimento
de Ulcera de
Pressão
(dependendo
da posição):
A pele deve ser observada
diariamente e sujeita a cuidados:
Manter a pele seca (e limpa);
Lavar com água morna e sem esfregar/causar fricção;
Secar a pele, sem friccionar e utilizar toalhas ou outros tecidos suaves e lisos;
Não utilizar álcool;
Usar sabões não irritantes e hidratantes;
Massajar com cremes hidratantes;
Não massajar sobre as proeminências ósseas ou zonas ruborizadas (os capilares já estão
afetados);
Quando presentes situações de incontinência, a zona afetada deve ser limpa e seca o mais
rapidamente possível;
Usar meios de proteção que não danifiquem ou irritem a pele.
Existem vários materiais e dispositivos que podem ser utilizados na prevenção de úlceras de pressão. Muitos
deles também têm o seu uso no tratamento das mesmas. Entre os materiais existentes, são de referir:
Colchões:
Colchão de água
Colchão de sílica
Colchão de silicone
Colchão hidro-aéreo
A escolha do colchão deverá considerar a relação custo/benefício, tendo presente que todos eles podem ser
eficazes, mas que a alternância de decúbitos do doente é obrigatória, seja qual for o colchão usado.
Roupa:
Lençóis moldáveis, sem bordas, lisos
Roupa de tecidos naturais
Têxteis de lã de carneiro (“meias”, resguardos)
Suportes:
Almofadas
Almofadas e dispositivos especiais para suporte dos pés e cotovelos
Pensos Protetores:
Placas Hidrocolóides
Dermoprotetores de gel
Peliculas Especiais
Recursos Humanos
Fase de
Fase de
senescência ou
crescimento e Fase reprodutivo
envelhecimento
desenvolvimento
fisiológico
O envelhecimento é um fenómeno biopsicossocial,
Decréscimo
da taxa de Envelheciment
natalidade
Alteração do o da
tipo de população
doenças
acelerado
Melhores
condições de
vida
As principais alterações fisiológicas do
envelhecimento são:
Diminuição da atividade cerebral – conduz diminuição de reflexos e sensibilidade, diminui a
capacidade intelectual com alterações na atenção.
Diminuição da estatura – devido à compressão das vértebras e o achatamento dos discos
vertebrais ocorre a perda de 1 cm por década a partir dos 40 anos de idade.
Perda de equilíbrio - devido às mudanças motoras (alterações da coluna vertebral e
joelhos) perda de massa óssea e muscular.
Diminuição da função cardiorrespiratória - frequência cardíaca diminui e diminui também o
volume de sangue que o coração bombeia. Os pulmões também diminuem de tamanho e
peso o que diminui a sua capacidade de troca de oxigênio pelo que há também uma maior
predisposição de indivíduos idosos ao acúmulo de secreções.
Alterações gastrointestinais – diminuição das papilas gustativas; Perda de peças dentárias;
Diminuição de movimentos peristálticos; menor produção de insulina; Intestino esvazia
mais lentamente.
Diminuição da massa muscular, óssea e hídrica – imobilidade, quedas, fraturas e
desidratação.
Cabelos e unhas frágeis – os cabelos ficam mais finos devido à diminuição da atividade
dos folículos pilosos que com o tempo não substituem os pelos com eficiência. As unhas
ficam quebradiças e espessas devido à diminuição de acesso vascular.
Alteração na pele – perde a capacidade de humidade, não retém líquido ficando seca e
escamosa, com pouca elasticidade. Mais frágil e com maior probabilidade de lesões, bem
como apresenta maior dificuldade de cicatrização.
Alteração na visão – diminuição da acuidade visual, diminuição do campo visual periférico,
diminuição da adaptação clara/escuro, diminuição da noção de profundidade e diminuição
da identificação de cores.
Alterações na audição – diminuição na perceção e discriminação de sons da fala e
ambiente.
Alterações do paladar – diminuição da sensação degustativa, diminuição do interesse pela
comida e diminuição na perceção de odores.
Alterações no tato – diminuição da sensibilidade da palma das mãos e na sola dos pés e
diminuição da perceção de estímulos nocivos.
A nível psicológicos tem que ocorrer
uma adaptação:
Transformações físicas;
Redefinição de papéis;
Aproximação da morte
Envelhecimento e o
Programa Nacional
para a Saúde das
Pessoas Idosas
Segundo a OMS O envelhecimento ativo é o processo de otimização das
Reduzir as incapacidades –
atitude de recuperação global
e adequadas às necessidades
individuais e familiares.
https://www.dgs.pt/documentos-e-
publicacoes/programa-nacional-
para-a-saude-das-pessoas-
idosas.aspx
Principais alterações psicológicas do
envelhecimento:
Declínio na manifestação da afetividade, dos interesses, das ações, das emoções e dos desejos;
Prejuízo da memória de fixação, como, por exemplo, esquecer nomes de pessoas, coisas, ou mesmo
onde colocou determinados objetos;
Acentuação das características da personalidade. Traços do tipo, por exemplo: rigidez, egocentrismo,
desconfiança, irritabilidade, avareza, dogmatismo, autoritarismo, que tenham existido na juventude,
tendem a exacerbar-se;
Apego maior aos valores já conhecidos e convencionados, aos costumes e às normas já instituídas;
Sono e
Comunicar
repouso
Alterações do
envelhecimento
nas AVD’s Trabalhar e
Manter a
temperatu
divertir-se ra
corporal
Higiene e
Respirar
vestir-se
Manter
Comer e
ambient
Beber
e seguro
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da
pessoa idosa:
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da
pessoa idosa:
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Acompanhamento do idoso nas atividades
diárias, promovendo a autonomia /
independência da pessoa idosa:
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da
pessoa idosa:
Reconhecer a dor:
Para além das queixas verbais, é necessário reconhecer a dor de outra forma, já que o
idoso pode não ter capacidade de as verbalizar. Contudo, é possível avaliar se alguém
está a sentir dor através da observação dos sinais não-verbais. Os sinais não-verbais
podem incluir:
Avaliação da dor
• Não existe uma forma simples de medir a dor de uma pessoa, tal
como existe, por exemplo, para medir a tensão arterial ou a
acuidade visual. Desta forma, o autorrelato da pessoa é a medida
mais confiável de dor. Os idosos podem ser solicitados a classificar
a sua dor numa escala de zero a dez, sendo zero nenhuma dor e
dez a pior dor que já sentiram; podem ser solicitados a descrever a
natureza da sua dor, por exemplo se é aguda ou crónica. Os
instrumentos para a avaliação observacional estão disponíveis para
registar e pontuar os sinais de dor de uma pessoa com Demência
que não consegue comunicar verbalmente.
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
Controlar a dor
Após identificar-se que a pessoa está a experienciar dor, deverá ser
observada por um médico, que irá determinar qual o melhor tratamento.
Podendo ser indicado o tratamento farmacológico (fármacos) e/ou não-
farmacológico. Os tratamentos não farmacológicos podem ser utilizados,
isoladamente ou em combinação com um medicamento, para ajudar a
aliviar a dor. Estes podem incluir:
• Massagem;
• Aplicação de compressas frias ou quentes;
• Exercícios suaves e alongamentos;
• Fisioterapia;
• Acupunctura;
• Medidas de Relaxamento
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
Controlar a dor
• Para a dor crónica, em particular, é
muito importante que o controlo
permanente da dor faça parte do plano
de cuidados à pessoa. A dor deve ser
avaliada regularmente, o tratamento
deve ser adaptado para o que
funciona melhor na pessoa e as
terapêuticas devem ser ajustadas
sempre que for necessário.
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Acompanhamento do idoso nas atividades
diárias, promovendo a autonomia / independência
da pessoa idosa:
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
Prisão de ventre – deve seguir uma dieta rica em fibras (cereais,
arroz e massas integrais, fruta e vegetais frescos), beber muitos
líquidos e fazer algum tipo de exercício regular; se o doente tiver
dificuldades em engolir, deve cozer ou passar a fruta e os
vegetais.
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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Acompanhamento do idoso nas atividades
diárias, promovendo a autonomia /
independência da pessoa idosa:
Atitudes incorretas:
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
Exercício Físico:
• O que se destaca como objetivo principal da atividade física na
terceira idade, é o retardamento do processo inevitável do
envelhecimento através da manutenção de um estado
suficientemente saudável que possibilite a normalização da vida
dos idosos e os afaste dos fatores de risco comuns na terceira
idade.
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
Socializar:
• A socialização é dos fatores mais importantes durante toda uma
vida e a terceira idade não é diferente. Muitos idosos acabam por
experienciar a solidão em fim de vida isso pode levar a problemas
mais sério. A socialização ajuda a manter o cérebro ativo e sem
ela outras doenças, como a demência ou a depressão, podem
aparecer. Para combater a solidão é importante manter o idoso
ativo, podendo ser em grupos de atividades ou até mesmo simples
idas ao café.
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
Exercitar o cérebro
• O cérebro é dos órgãos que mais precisa de
exercício. Tal como foi dito acima, a solidão
pode levar a doenças psicológicas como a
depressão e a demência. Mas nem tudo se
resolve com socialização, o cérebro precisa
de outros estímulos para não perder
capacidades. Voltar a estudar pode ser uma
boa opção, deve incentivar-se à leitura, à
escrita e ao cálculo de forma a manter certas
funções do cérebro, como a lógica.
• É através dos estímulos cerebrais que se
consegue a autonomia dos idosos. Desta forma
conseguem tomar decisões por eles próprios
durante muito mais tempo.
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Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa
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Cuidados
Domiciliários e
Prevenção de
Acidentes
Controlo da medicação
Os medicamentos são uma parte integrante da vida de alguns doentes,
principalmente idosos, permitindo manter sob controlo as doenças de que padecem,
ajudando-lhes a viver melhor, sem dores ou desconforto. No entanto, por vezes a
quantidade de medicamentos que um idoso toma é tão elevada que requer uma
organização e administração com cuidados redobrados.
No médico: o acompanhamento da tomada dos medicamentos por parte de um idoso
começa nas consultas - se possível, deve acompanhar o idoso, para assim saber
qual o seu estado de saúde, que medicamento(s) vai tomar, para quê, qual a dose,
durante quanto tempo, se existem efeitos secundários, interações com outros
medicamentos, se os comprimidos podem ser esmagados ou têm de ser tomados
inteiros, ou qualquer outro questão pertinente.
Na farmácia: sempre que o idoso for à farmácia deve-se certificar que o farmacêutico
escreve na caixa do medicamento correspondente as indicações do médico no que
toca à dose e à hora da toma. Se possível, o idoso deve ir sempre à mesma farmácia
— será uma excelente forma de criar uma relação com o farmacêutico que, para
além de passar a conhecer o estado de saúde do idoso, pode ajudá-lo sempre que
tiver alguma dúvida.
Em casa, necessita de ter um sistema de
organização que possa facilmente cumprir de
forma a assegurar a toma correta, à hora certa de
todos os medicamentos que o idoso precisa. Há
quem opte por utilizar as caixas com divisórias
(pequeno-almoço, almoço, jantar, deitar) para
organizar a toma diária dos seus medicamentos.
Em alternativa, pode usar um gráfico (feito à mão
ou no computador) onde lista todos os
medicamentos, para que servem, incluindo uma
pequena descrição (comprimido oval azul,
comprimido redondo amarelo), a hora da toma e
uma caixa para colocar um visto depois de cada
toma. Igualmente prático, este gráfico tem ainda a
vantagem de poder ser guardado, criando-se
assim um precioso historial médico.
Independentemente do sistema que
utiliza para organizar os
medicamentos do idoso, guarde
sempre todas as caixas desses
mesmos medicamentos.
Adicionalmente, guardar as caixas
também implica guardar o folheto
informativo que é crucial se
necessitar de tirar alguma dúvida
relacionada com efeitos secundários,
interações medicamentosas ou
sobredosagem. Para facilitar o seu
armazenamento, pode espalmá-las e
guardá-las numa caixa ou arquivador
próprio para o efeito.
Para ser bem-sucedido, um tratamento requer que
todos os medicamentos sejam tomados à mesma
hora todos os dias. Se optou por organizar os
medicamentos em caixas apropriadas, estes já podem
estar divididos para a hora das diferentes refeições –
mantenha a caixa junto do lugar da mesa onde o
idoso normalmente almoça/janta para evitar o
esquecimento. Programar o telemóvel ou o
despertador para lembrar a hora da toma pode ser
outra opção para assegurar que o idoso não falhe a
toma de nenhum medicamento. Se estiver em casa
com o idoso pode administrar o medicamento, se não,
informe o idoso relativamente à hora do alarme e qual
o medicamento a tomar. Se esse sistema for muito
complicado para o idoso, e caso não esteja em casa,
agende um lembrete no seu telemóvel e ligue para o
idoso nessa hora, dizendo-lhe qual o medicamento
que deve tomar.
É típico deixarmos de tomar um medicamento
porque nos sentimos melhor ou achamos que
o medicamento pode estar a fazer bem a uma
coisa mas mal a outra – e os idosos não são
diferentes. Assegure que o idoso respeite a
toma diária dos seus medicamentos e evite
tomar decisões como diminuir, aumentar ou
alterar a dosagem de um medicamento sem
antes falar com o médico. Se o idoso toma os
mesmos medicamentos há muito tempo, é
igualmente importante que, periodicamente,
peça ao médico para reanalisar esse
tratamento.
Adaptação domiciliária e
prevenção de acidentes
Quando se pensa em acidentes domésticos, a preocupação mais frequente é com as
crianças e idosos. Quanto mais avançada for a idade, maior é a propensão de estar
envolvidos em acidentes desse tipo. Com o passar dos anos, os músculos perdem a
elasticidade, os ossos ficam mais frágeis e a calcificação destes fica prejudicada.
A maior parte dos acidentes com idosos acontece em casa, em seu interior, nas
escadas, no jardim ou pátio. Esses acidentes, mesmo os menos graves, podem
debilitar a saúde do idoso, pois o organismo já não está preparado para
recuperações tão rápidas como as de pessoas de menor idade.
Causas mais frequentes de acidentes:
Uso incorreto de facas de cozinha, causando ferimentos;
Calçado — Devem usar solas dos sapatos sólidas mas que proporcionem conforto,
antiderrapante, sem atritos: não devem andar com meias ou chinelos largos, é
preferível usar pantufas fechadas.