Sei sulla pagina 1di 79

Consequências da

Imobilidade nos
Sistemas Orgânicos
Muitas desordens do aparelho locomotor acontecem pelo longo período de imobilidade no leito
onde há um decréscimo na atividade física . Os problemas que levam a que os doentes percam
a mobilidade e consequentemente fiquem acamados:

 Doenças neurológicas (AVC, Alzheimer,etc.);

 Problemas musculares (paralisia e ou rigidez muscular, atrofia muscular, etc.)

 Problemas ortopédicas (fraturas, atrite, etc.);

 Queimaduras;

 Alguns tipos de infeções;

 Dor intensa;

 Outros.
 Sabemos que o ser humano é desenhado para ser móvel, principalmente porque

40% do nosso organismo é composto de músculos esqueléticos. Além do mais


somos dependentes da atividade física para que haja a manutenção deste sistema
músculo-esquelético e para a melhor função de nossos órgãos internos. Sabemos,
por exemplo, que a reabsorção óssea é feita através dos estímulos de pressão e
tração que este segmento recebe ao longo do dia, onde nos locomovemos e
pressionamos as estruturas.
Síndrome da imobilidade
 É um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período de

tempo prolongado. Independente da condição inicial que motivou ao decúbito


prolongado, esta síndrome evolui para problemas circulatórios, dermatológicos,
respiratórios e muitas vezes psicológicos. Muitas vezes a mortalidade associada ao
paciente restrito ao leito advém, dessas complicações.
 As alterações que acontecem devido ao longo decúbito começa cedo e evolui rapidamente. Muitas das

desordens são reversíveis, mas quanto maior o período de imobilização mais difícil será a sua
reabilitação. As principais consequências de um período longo de decúbito são:

No sistema músculo-esquelético
Atrofia muscular
Contraturas
Osteopenia ( perda gradual da massa óssea que pode levar à
osteoporose) e osteoporose
Deterioração articular
Osteomielite ( infeção da medula óssea)
Deformidades

 As articulações tornam-se mais rígidas devido ao aparecimento de fibroses e o liquido que as “alimenta”

diminui. Este líquido deixa de fluir adequadamente podendo extravasar pelas estruturas à sua volta causando
inchaço articular.
No sistema tegumentar
Úlceras de pressão
Maceração da pele

Na função visceral
a) Alteração do sistema respiratório
• Perda de força da musculatura da ventilação
• Diminuição de volumes e capacidades pulmonares
• Estase de muco em áreas mal ventiladas levando a infeções pulmonares
• Dificuldade para tossir
Os nossos pulmões utilizam músculos para respirar. Sendo que existe uma perda de
força muscular, a respiração é afetada, principalmente, na posição de deitado, pois
a atuação da gravidade dificulta os movimentos respiratórios
b) Alterações do sistema cardiovascular
• Alterações no volume de distribuição dos fluidos corporais
• Hipotensão ortostática
• Trombose Venosa profunda
• Tromboembolismo pulmonar
Diminuição do volume total de sangue, redução da concentração de hemoglobina e
diminuição da disponibilidade de oxigénio
Na função visceral
c) Alteração do sistema urinário
• Estase Urina (significa o estado no qual o fluxo normal de um líquido corporal
para)
• Cálculo Renal
• Infeções Urinárias/renais
• Incontinência
Utiliza o movimento e a força da gravidade a seu favor, logo em situações de
Síndrome de Imobilidade Prolongado afeta o seu funcionamento. Causando
retenção de líquidos e inchaço.
d) Alterações do sistema gastrointestinal
• Perda de apetite
• Incontinência Fecal
• Obstipação
Imobilidade, o que fazer?
 Solução é o movimento!
 Cinesioterapia: terapia pelo movimento, sendo
utilização de diferentes formas de atividade motora
como meio de tratamento de enfermidades.
É uma técnica baseada em conhecimentos
anatómicos, fisiológicos e princípios biomecânicas,
que visa oferecer ás pessoas uma prevenção e
reabilitação eficaz. O seu principal efeito será a
manutenção e desenvolvimento do movimento
direcionado à funcionalidade.
 Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e
Técnicos Superiores de Reabilitação
Em geral para minimizar os efeitos da imobilidade
e para se prevenir complicações um técnico
auxiliar de saúde deve:
Realizar mobilizações

Realizar posicionamentos

Realizar cinesiterapia respiratória

Promover uma boa alimentação e hidratação

Fazer levante precoce (só com autorização do médico e


enfermeiro)

Aplicar creme hidratante na pele e realizar massagens


Úlceras de Pressão
 O aparecimento de uma úlcera é quase sempre consequência do incumprimento de boas

práticas nos cuidados prestados a doentes sujeitos a longos períodos de imobilidade.


Por vezes, quando a imobilidade dos doentes é elevada, bastam poucas horas para se dar
o desenvolvimento de úlceras de pressão. O risco de desenvolvimento de úlceras de
pressão aumenta consideravelmente quando se combinam os seguintes fatores.

Imobilidade

Compromisso dos sistema imunitário

Perda da massa muscular


 A úlcera por pressão, também chamada de escaras, é uma lesão cutânea causada

pela pressão ou pelo atrito prolongado das regiões da pele em que os ossos são
mais salientes, de modo a impedir a circulação local, com consequente distribuição
e/ou necrose tecidular.
Estágios de evolução das
úlceras de pressão

 Grau I

Pele intacta, apresenta vermelhidão, não fica branca quando pressionada e um pouco de
ulceração de pele.
 Grau II

Quando a pele já está a perder a espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial.
 Grau III

Quando se observa uma ferida de espessura completa, envolvendo a epiderme, a derme e o


subcutâneo.
 Grau IV

Quando se tem uma lesão significante, onde há destruição ou necrose para os músculos, ossos
e estruturas de suporte ( tendões e cápsula articular).
 Nos graus III e IV podem apresentar-se lesões com trajetos sinuosos. Para proceder

a uma classificação correta das úlceras deve primeiro, ser retirado o tecido
necrosado.
Fatores que levam ao aparecimento das
úlceras de pressão são:
 Pressão prolongada numa determinada região;
 Posicionamentos incorretos e pouco frequentes;
 Fricção/forças de deslizamento
 Higiene deficiente e humidade;
 Roupa enrugada ou com pregas;
 Pessoas magras têm mais facilidade em desenvolver úlceras de pressão
 A localização das úlceras está associada às proeminências ósseas do esqueleto humano e à atitude

postural do doente. São áreas preferenciais para o seu aparecimento:

 região sacro coccígea

 região trocanteriana / crista ilíaca

 região isquiática

 região escapular

 região occipital

 Cotovelos

 Calcâneos

 região maleolar
Risco de
Aparecimento
de Ulcera de
Pressão
(dependendo
da posição):
A pele deve ser observada
diariamente e sujeita a cuidados:
 Manter a pele seca (e limpa);
 Lavar com água morna e sem esfregar/causar fricção;
 Secar a pele, sem friccionar e utilizar toalhas ou outros tecidos suaves e lisos;
 Não utilizar álcool;
 Usar sabões não irritantes e hidratantes;
 Massajar com cremes hidratantes;
 Não massajar sobre as proeminências ósseas ou zonas ruborizadas (os capilares já estão
afetados);
 Quando presentes situações de incontinência, a zona afetada deve ser limpa e seca o mais
rapidamente possível;
 Usar meios de proteção que não danifiquem ou irritem a pele.
Existem vários materiais e dispositivos que podem ser utilizados na prevenção de úlceras de pressão. Muitos
deles também têm o seu uso no tratamento das mesmas. Entre os materiais existentes, são de referir:

Colchões:
 Colchão de água

 Colchão de sílica

 Colchão de silicone

 Colchão hidro-aéreo

 Colchão de pressão alternada

A escolha do colchão deverá considerar a relação custo/benefício, tendo presente que todos eles podem ser
eficazes, mas que a alternância de decúbitos do doente é obrigatória, seja qual for o colchão usado.
Roupa:
 Lençóis moldáveis, sem bordas, lisos
 Roupa de tecidos naturais
 Têxteis de lã de carneiro (“meias”, resguardos)

Suportes:
 Almofadas
 Almofadas e dispositivos especiais para suporte dos pés e cotovelos

Pensos Protetores:
 Placas Hidrocolóides
 Dermoprotetores de gel
 Peliculas Especiais

Basicamente, na prevenção, a característica mais importante dos materiais utilizados é aliviar


e/ou diluir a pressão no corpo, sem causar fricção, estiramento ou “pontos quentes”.
Para tal sã

Recursos Humanos

 Para além da mobilização e


alternância de decúbitos, também
os recursos humanos são
importantes para a prevenção das
ulceras de pressão. Necessário
que recursos humanos sejam
suficientes, quer em número, quer
em competência. Sendo que neste
contexto também é importante
respeitar e cumprir os protocolos e
recomendações estabelecidas.
Recomendações importantes:
 Peso (doentes) até 25 kg podem ser mobilizados por uma pessoas;
 Pesos (doentes) entre 25 e 50 kg devem ser manipulados por duas pessoas;
 Pesos (doentes) de mais de 50 Kg devem ser manipulados por 3 pessoas (mínimo)
ou com ajuda mecânica, ou ambas

 Proteção dos prestadores  Correto Posicionamento


Técnicas de alívio de pressão
Ao efetuar as técnicas de posicionamento dos doentes deve-se respeitar as seguintes
regras:
 Evitar arrastar o doente – levantar!
 Distribuir o peso do doente no colchão, evitando zonas de pressão.
 Colocar o doente em posições “naturais”. (respeitando o alinhamento corporal).
 Não elevar a parte superior da cama mais que 30-35º quando o doente estiver em
posição lateral, de modo a evitar pressão de deslizamento.
 O tempo que um doente pode permanecer em qualquer posição, depende dos meios
e materiais usados, posição e estado geral.

Re-posicionar a cada 2 horas


Alimentação
Indivíduos portadores de doença ou deficiência ou em situação de acamados precisam de
uma alimentação adequada, com valor energético acima do basal. O aporte dos nutrientes
necessários deverá ser, tanto quanto possível, garantido através de produtos naturais e uma
alimentação com confeção e apresentação “normais”, devendo o recurso a produtos
farmacêuticos (suplementos alimentares) ser restrito aos casos em que existe indicação
estrita para tal. A título de exemplo, recorda-se que:
 As Proteínas são fundamentais para a regeneração tecidular e estimulam a função
imunitária.
 A Arginina aumenta a irrigação na área da ferida e facilita a regeneração do tecido.
 As vitaminas, principalmente a Vitamina C, ajudam na anulação dos radicais livres obtendo-
se uma melhor síntese de colagéneos.
 O Zinco facilita a mitose, com consequente aceleração do processo cicatricial.
Envelhecimento
 O envelhecimento é um processo de degradação progressiva e diferencial, que afeta

todos os seres vivos e tem culminância na morte do organismo.

Fase de
Fase de
senescência ou
crescimento e Fase reprodutivo
envelhecimento
desenvolvimento
fisiológico
 O envelhecimento é um fenómeno biopsicossocial,

manifestando-se de várias formas, passando pelo


envelhecimento físico, psicológico e social. Isto irá
afetar o funcionamento humano em diferentes áreas e
contextos, repercutindo-se nas atividades diárias,
nas relações interpessoais, na autonomia, na
saúde física e mental, entre outros.

 O envelhecimento, para além dos aspetos


relacionados com alterações biológicas e
psicológicas, é um processo determinado pela
cultura e contexto social, pelo que é entendido
como uma alteração de atitudes e mentalidades
que resulta das interações que se vão estabelecendo
entre os diversos grupos etários e as suas condições
de vida.
O envelhecimento demográfico da população é um
acontecimento global e também um dos maiores triunfos e
desafios da humanidade. A maior durabilidade da vida
humana é uma conquista formidável, mas as
consequências para as nações governos e indivíduos,
constituem um motivo de preocupação presente um pouco
por todo o mundo.
 Nas sociedades desenvolvidas o crescimento do tempo de
vida decorreu de uma melhoria do acesso aos cuidados
de saúde, de uma substancial evolução do conhecimento
médico, das técnicas de diagnóstico e do desenvolvimento
da indústria farmacêutica, acrescentando-se ainda o
desenvolvimento económico e social, cujos impactos
benéficos na saúde das populações são já factos
adquiridos. No entanto, esse envelhecimento acarreta
alterações políticas, económicas, financeiras e sociais
para fazer face às necessidades desta nova população.
 As alterações registadas na pirâmide etária da
população residente em Portugal refletem,
perfeitamente a dinâmica observada desde o início
do século, ou seja, a tendência para um duplo
envelhecimento da população (INE, 2010). Regista-
se uma significativa queda da fecundidade (com
estreitamento da base) e um evidente aumento da
esperança de vida (alargamento do topo), que se
traduz entre 2001 e 2008 numa redução do peso
relativo da população jovem de 15,9% para 15,3% e
num aumento do peso relativo da população idosa
(65 e mais anos) de 16,5% para 17,5%
respetivamente.
Progressos na
medicina

Decréscimo
da taxa de Envelheciment
natalidade
Alteração do o da
tipo de população
doenças
acelerado

Melhores
condições de
vida
As principais alterações fisiológicas do
envelhecimento são:
 Diminuição da atividade cerebral – conduz diminuição de reflexos e sensibilidade, diminui a
capacidade intelectual com alterações na atenção.
 Diminuição da estatura – devido à compressão das vértebras e o achatamento dos discos
vertebrais ocorre a perda de 1 cm por década a partir dos 40 anos de idade.
 Perda de equilíbrio - devido às mudanças motoras (alterações da coluna vertebral e
joelhos) perda de massa óssea e muscular.
 Diminuição da função cardiorrespiratória - frequência cardíaca diminui e diminui também o
volume de sangue que o coração bombeia. Os pulmões também diminuem de tamanho e
peso o que diminui a sua capacidade de troca de oxigênio pelo que há também uma maior
predisposição de indivíduos idosos ao acúmulo de secreções.
 Alterações gastrointestinais – diminuição das papilas gustativas; Perda de peças dentárias;
Diminuição de movimentos peristálticos; menor produção de insulina; Intestino esvazia
mais lentamente.
 Diminuição da massa muscular, óssea e hídrica – imobilidade, quedas, fraturas e
desidratação.
 Cabelos e unhas frágeis – os cabelos ficam mais finos devido à diminuição da atividade
dos folículos pilosos que com o tempo não substituem os pelos com eficiência. As unhas
ficam quebradiças e espessas devido à diminuição de acesso vascular.
 Alteração na pele – perde a capacidade de humidade, não retém líquido ficando seca e
escamosa, com pouca elasticidade. Mais frágil e com maior probabilidade de lesões, bem
como apresenta maior dificuldade de cicatrização.
 Alteração na visão – diminuição da acuidade visual, diminuição do campo visual periférico,
diminuição da adaptação clara/escuro, diminuição da noção de profundidade e diminuição
da identificação de cores.
 Alterações na audição – diminuição na perceção e discriminação de sons da fala e
ambiente.
 Alterações do paladar – diminuição da sensação degustativa, diminuição do interesse pela
comida e diminuição na perceção de odores.
 Alterações no tato – diminuição da sensibilidade da palma das mãos e na sola dos pés e
diminuição da perceção de estímulos nocivos.
A nível psicológicos tem que ocorrer
uma adaptação:

Transformações físicas;

Deterioração física - perda de


autonomia

Redefinição de papéis;

Aproximação da morte
Envelhecimento e o
Programa Nacional
para a Saúde das
Pessoas Idosas
 Segundo a OMS O envelhecimento ativo é o processo de otimização das

oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a


qualidade de vida à medida que as pessoas que envelhecem.

 A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas,

culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo


ou de fazer parte da força de trabalho.
O programa Nacional para a saúde das
pessoas idosos promove as seguintes
atitudes:

Envelhecer com saúde, Atitude preventiva e promotora


autonomia e independência, o da saúde e autonomia; estilos
mais tempo possível; de vida saudáveis;

Reduzir as incapacidades –
atitude de recuperação global
e adequadas às necessidades
individuais e familiares.
 https://www.dgs.pt/documentos-e-
publicacoes/programa-nacional-
para-a-saude-das-pessoas-
idosas.aspx
Principais alterações psicológicas do
envelhecimento:
 Declínio na manifestação da afetividade, dos interesses, das ações, das emoções e dos desejos;

 Prejuízo da memória de fixação, como, por exemplo, esquecer nomes de pessoas, coisas, ou mesmo
onde colocou determinados objetos;

 Acentuação das características da personalidade. Traços do tipo, por exemplo: rigidez, egocentrismo,
desconfiança, irritabilidade, avareza, dogmatismo, autoritarismo, que tenham existido na juventude,
tendem a exacerbar-se;

 Dificuldade na assimilação ou mesmo aversão a ideias, coisas e situações novas;

 Apego maior aos valores já conhecidos e convencionados, aos costumes e às normas já instituídas;

 Depressão/ alteração de humor;


Atuação em
Geriatria
Expressar-se
sexualmente
Mover-se Eliminação

Sono e
Comunicar
repouso
Alterações do
envelhecimento
nas AVD’s Trabalhar e
Manter a
temperatu
divertir-se ra
corporal

Higiene e
Respirar
vestir-se
Manter
Comer e
ambient
Beber
e seguro
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da
pessoa idosa:

a) Controlo da dor e outros


sintomas
 A forma como experienciamos
a dor física é muito individual.
Uma dor resultante da mesma
causa pode ser sentida, por
cada pessoa, de forma diferente.
Sentimos dor porque da parte do
corpo afetada são enviados
sinais para áreas específicas do
cérebro.

40
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da
pessoa idosa:

Dor Aguda Dor Crónica

A dor aguda surge de repente e pode ser provocada


por um ferimento ou infeção. Este tipo de dor geralmente
alivia à medida que a parte do corpo afetada se cura. A
dor crónica é persistente no tempo e pode ser
provocada por uma doença de longa duração
subjacente, tal como a artrite. Este tipo de dor pode ser
contínuo ou intermitente.

41
Acompanhamento do idoso nas atividades
diárias, promovendo a autonomia /
independência da pessoa idosa:

 No idoso, a dor crónica interfere


especialmente na vida diária e na
qualidade de vida: afeta as
atividades de vida diária,
acompanha-se muitas vezes de
depressão e ansiedade, de
perturbação do sono, de
compromisso da função cognitiva e
origina dificuldades de natureza
física.

42
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da
pessoa idosa:
Reconhecer a dor:
Para além das queixas verbais, é necessário reconhecer a dor de outra forma, já que o
idoso pode não ter capacidade de as verbalizar. Contudo, é possível avaliar se alguém
está a sentir dor através da observação dos sinais não-verbais. Os sinais não-verbais
podem incluir:

• Expressões faciais; • Comportamento social retraído;


• Gestos que indicam sofrimento; • Letargia ou aumento do sono;
• Resguardar uma parte do corpo ou ter • Sono perturbado ou agitado;
relutância em movimentar-se; • Diminuição do apetite (e diminuição da
• Gemidos de dor ao movimentar-se; ingestão nutricional);
• Movimentos limitados ou lentos; • Aumento da confusão;
• Aumento da frequência cardíaca, • Raiva, agressividade,
pressão arterial ou sudorese; irritabilidade ou agitação
• Inquietação;
• Choro ou sofrimento;
• Aumento ou diminuição das vocalizações
43
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:

Avaliação da dor
• Não existe uma forma simples de medir a dor de uma pessoa, tal
como existe, por exemplo, para medir a tensão arterial ou a
acuidade visual. Desta forma, o autorrelato da pessoa é a medida
mais confiável de dor. Os idosos podem ser solicitados a classificar
a sua dor numa escala de zero a dez, sendo zero nenhuma dor e
dez a pior dor que já sentiram; podem ser solicitados a descrever a
natureza da sua dor, por exemplo se é aguda ou crónica. Os
instrumentos para a avaliação observacional estão disponíveis para
registar e pontuar os sinais de dor de uma pessoa com Demência
que não consegue comunicar verbalmente. 

44
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
Controlar a dor
Após identificar-se que a pessoa está a experienciar dor, deverá ser
observada por um médico, que irá determinar qual o melhor tratamento.
Podendo ser indicado o tratamento farmacológico (fármacos) e/ou não-
farmacológico. Os tratamentos não farmacológicos podem ser utilizados,
isoladamente ou em combinação com um medicamento, para ajudar a
aliviar a dor. Estes podem incluir:
• Massagem;
• Aplicação de compressas frias ou quentes;
• Exercícios suaves e alongamentos;
• Fisioterapia;
• Acupunctura;
• Medidas de Relaxamento
 
45
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
Controlar a dor
• Para a dor crónica, em particular, é
muito importante que o controlo
permanente da dor faça parte do plano
de cuidados à pessoa. A dor deve ser
avaliada regularmente, o tratamento
deve ser adaptado para o que
funciona melhor na pessoa e as
terapêuticas devem ser ajustadas
sempre que for necessário. 

46
Acompanhamento do idoso nas atividades
diárias, promovendo a autonomia / independência
da pessoa idosa:

Existem vários sintomas igualmente preocupantes que devem ser


minimizados, para que o doente possa viver o mais
confortavelmente possível:
 Fraqueza: para o doente poder recuperar energias é necessário
aumentar a ingestão diária de calorias e proteínas.
 Perda de apetite: sirva as refeições do doente quando ele tiver
fome, mesmo que não seja dentro do horário “normal”. um pouco
de exercício (como um pequeno passeio a pé) estimula o apetite.
Varie as refeições e sirva-as de forma apelativa; utilize temperos
como sumo de limão, menta, manjerico e outras especiarias para
conferir aos alimentos sabores e cheiros estimulantes. As suas
atenções e reparos devem limitar-se àquilo que o doente
conseguiu comer e não no que deixou no prato.

47
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:

 Náuseas e vómitos: o doente deve ingerir líquidos uma


hora antes ou depois da refeição para não se sentir muito
cheio; comer alimentos ricos em hidratos de carbono (como
tostas ou torradas), especialmente logo de manhã. ; deve
comer sempre devagar, mastigando bem a comida;
promover o descanso após as refeições para facilitar a
digestão. Se o próprio cheiro da confeção dos alimentos
incomodar o doente, mantenha-o fora do espaço de
confeção dos alimentos e opte por servir refeições frias
compostas por sandes, saladas, sobremesas ou fruta.

48
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:

 Diarreia –deve comer várias refeições ao longo do dia,


em vez das habituais três principais; evitar alimentos
gordos e fritos; eliminar temporariamente da sua dieta os
produtos lacticínios; beber muitos líquidos para repor
rapidamente aqueles que perdeu.

49
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa
idosa:
 Prisão de ventre – deve seguir uma dieta rica em fibras (cereais,
arroz e massas integrais, fruta e vegetais frescos), beber muitos
líquidos e fazer algum tipo de exercício regular; se o doente tiver
dificuldades em engolir, deve cozer ou passar a fruta e os
vegetais.

50
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

b) A relação com o idoso (estratégias de


comunicação)
 O ser humano é dotado de cinco sentidos
(visão, audição, tato, olfato e paladar) que lhe
permite receber a informação sobre o seu meio
ambiente. O processo de senescência e certas
doenças crónicas alteram o funcionamento
dos órgãos que servem para a comunicação e
afetam a necessidade de comunicar.

 Deste modo, cabe à Equipa Multidisciplinar


utilizar como principal instrumento de
recolha de dados, a observação, ou seja, ver
de forma atenta e cuidada todos os aspetos
envolventes do Idoso, de forma a prevenir ou
detetar alterações, promovendo a saúde e o
bem-estar

51
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

 Uma atitude essencial é evitar e


vencer os preconceitos. Os
valores, crenças e necessidades
pessoais afetam a forma como nos
relacionamos com os outros.

 Todos conhecemos pessoas com as


quais nos identificamos, bem como
outras cuja forma de ver o mundo e
estar na vida não nos agrada.
Pessoas diferentes geram empatias
diferentes, o que é natural e não
deve constituir um problema.

52
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

 Contudo, devemos estar


conscientes de que essas
preferências interferem com o
nosso desempenho profissional
e que, por isso, devemos esforçar-
nos por controlá-las, impedindo
que prejudiquem a qualidade do
serviço que prestamos.

 Acima de tudo, não podemos


confundir simpatias pessoais -
ou falta delas - com
preconceitos.
53
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

 É preciso acabar com estereótipos, que levam a que


não se respeite cada pessoa e a sua circunstância.
Temos de promover mudanças de comportamentos e
atitudes face ao envelhecimento; ele tem de ser aceite
como um fenómeno natural, que faz parte do ciclo da
vida.

54
Acompanhamento do idoso nas atividades
diárias, promovendo a autonomia /
independência da pessoa idosa:
Atitudes incorretas:

 Gerontofobia: medo de tudo o que relaciona com o envelhecimento e a velhice


 “Agismo”: todas as formas discriminatórias com base na idade
 Infantilização: cuidar do Idoso como se este fosse uma criança, tratamento por “tu”,
simplificação demasiada das atividades sociais ou recreativas e pela organização de
programas de atividades que não respondem às necessidades dos Idosos ou às
suas capacidades de funcionamento

55
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

b) A promoção da autonomia e independência


• Com o passar dos anos o nosso corpo apresenta algumas
alterações relacionadas com a força, a resistência, a flexibilidade,
a coordenação motora e o equilíbrio.

• O processo natural do envelhecimento diminui a função de cada


órgão de nosso corpo (coração, pulmão, rins, cérebro, fígado
etc.). À medida que o tempo passa, cada órgão vai, pouco a pouco,
quase sem percebermos, perdendo um pouco de função. A este
processo chamamos de perda da capacidade funcional ou
capacidade de funcionamento.

• Além desse desgaste natural de cada órgão, o próprio progresso


nos tratamentos de saúde tem contribuído para o aumento no
número de pessoas idosas incapacitadas.
56
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

• A relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e


envelhecimento têm sido cada vez mais discutidos e analisada
cientificamente.

57
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

Para que o envelhecimento seja o mais saudável possível é


necessário que se incentivem certas tarefas que ajudem o idoso a
manter-se ativo.

Exercício Físico:
• O que se destaca como objetivo principal da atividade física na
terceira idade, é o retardamento do processo inevitável do
envelhecimento através da manutenção de um estado
suficientemente saudável que possibilite a normalização da vida
dos idosos e os afaste dos fatores de risco comuns na terceira
idade.

58
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

• O idoso médio passa 10 ou


mais anos a sofrer de um grau
crescente de deficiência física
e apresenta um declínio na
capacidade de viver
independente, pelo que a
atividade física regular tem
uma forte influência sobre as
capacidades funcionais,
qualidade de vida e saúde
mental do cidadão idoso
beneficiando de um aumento
de 6 a 10 anos na expectativa
de vida ajustada à qualidade
de vida.
59
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

Socializar:
• A socialização é dos fatores mais importantes durante toda uma
vida e a terceira idade não é diferente. Muitos idosos acabam por
experienciar a solidão em fim de vida isso pode levar a problemas
mais sério. A socialização ajuda a manter o cérebro ativo e sem
ela outras doenças, como a demência ou a depressão, podem
aparecer. Para combater a solidão é importante manter o idoso
ativo, podendo ser em grupos de atividades ou até mesmo simples
idas ao café.

60
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

Deixar que o idoso faça as suas tarefas:


• Certas tarefas, como tomar banho, pentear-se ou vestir-se podem
tornar-se mais demoradas e até difíceis. Por esta razão, muitos
cuidadores têm a necessidade de ajudar em demasia o idoso. É
fundamental que esta ajuda seja apenas em questões de
segurança, para que a pessoa não deixe de fazer as suas tarefas
normais.
 
• É também natural que, depois de algum tempo sem realizar uma
dada tarefa, o idoso se mostre receoso de a voltar a fazer.
Mostrar e dar-lhe confiança é a melhor forma de as executarem
novamente. É também essencial manter uma rotina que os
incentive a mexerem-se, caminhando pelas divisões, por exemplo.
 

61
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

Comer bem e saudável:


Uma alimentação saudável é essencial para afastar problemas de
saúde, e manter a autonomia e a qualidade de vida e também
regular os idosos deixarem de ingerir os nutrientes que necessitam.

62
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

Exercitar o cérebro
• O cérebro é dos órgãos que mais precisa de
exercício. Tal como foi dito acima, a solidão
pode levar a doenças psicológicas como a
depressão e a demência. Mas nem tudo se
resolve com socialização, o cérebro precisa
de outros estímulos para não perder
capacidades. Voltar a estudar pode ser uma
boa opção, deve incentivar-se à leitura, à
escrita e ao cálculo de forma a manter certas
funções do cérebro, como a lógica.
• É através dos estímulos cerebrais que se
consegue a autonomia dos idosos. Desta forma
conseguem tomar decisões por eles próprios
durante muito mais tempo.

63
Acompanhamento do idoso nas atividades diárias,
promovendo a autonomia / independência da pessoa idosa

E por último… considerar o que os idosos querem


• Se o objetivo é dar autonomia e independência aos idosos, então é
imperativo que se tenha em conta os desejos deles. Sempre
com a segurança do mesmo em mente, deve deixar-se que o
idoso tome a sua decisão e funcionar a partir daí.

64
Cuidados
Domiciliários e
Prevenção de
Acidentes
Controlo da medicação
 Os medicamentos são uma parte integrante da vida de alguns doentes,
principalmente idosos, permitindo manter sob controlo as doenças de que padecem,
ajudando-lhes a viver melhor, sem dores ou desconforto. No entanto, por vezes a
quantidade de medicamentos que um idoso toma é tão elevada que requer uma
organização e administração com cuidados redobrados.
 No médico: o acompanhamento da tomada dos medicamentos por parte de um idoso
começa nas consultas - se possível, deve acompanhar o idoso, para assim saber
qual o seu estado de saúde, que medicamento(s) vai tomar, para quê, qual a dose,
durante quanto tempo, se existem efeitos secundários, interações com outros
medicamentos, se os comprimidos podem ser esmagados ou têm de ser tomados
inteiros, ou qualquer outro questão pertinente.
 Na farmácia: sempre que o idoso for à farmácia deve-se certificar que o farmacêutico
escreve na caixa do medicamento correspondente as indicações do médico no que
toca à dose e à hora da toma. Se possível, o idoso deve ir sempre à mesma farmácia
— será uma excelente forma de criar uma relação com o farmacêutico que, para
além de passar a conhecer o estado de saúde do idoso, pode ajudá-lo sempre que
tiver alguma dúvida.
  Em casa, necessita de ter um sistema de
organização que possa facilmente cumprir de
forma a assegurar a toma correta, à hora certa de
todos os medicamentos que o idoso precisa. Há
quem opte por utilizar as caixas com divisórias
(pequeno-almoço, almoço, jantar, deitar) para
organizar a toma diária dos seus medicamentos.
Em alternativa, pode usar um gráfico (feito à mão
ou no computador) onde lista todos os
medicamentos, para que servem, incluindo uma
pequena descrição (comprimido oval azul,
comprimido redondo amarelo), a hora da toma e
uma caixa para colocar um visto depois de cada
toma. Igualmente prático, este gráfico tem ainda a
vantagem de poder ser guardado, criando-se
assim um precioso historial médico.
 Independentemente do sistema que
utiliza para organizar os
medicamentos do idoso, guarde
sempre todas as caixas desses
mesmos medicamentos.
Adicionalmente, guardar as caixas
também implica guardar o folheto
informativo que é crucial se
necessitar de tirar alguma dúvida
relacionada com efeitos secundários,
interações medicamentosas ou
sobredosagem. Para facilitar o seu
armazenamento, pode espalmá-las e
guardá-las numa caixa ou arquivador
próprio para o efeito.  
 Para ser bem-sucedido, um tratamento requer que
todos os medicamentos sejam tomados à mesma
hora todos os dias. Se optou por organizar os
medicamentos em caixas apropriadas, estes já podem
estar divididos para a hora das diferentes refeições –
mantenha a caixa junto do lugar da mesa onde o
idoso normalmente almoça/janta para evitar o
esquecimento. Programar o telemóvel ou o
despertador para lembrar a hora da toma pode ser
outra opção para assegurar que o idoso não falhe a
toma de nenhum medicamento. Se estiver em casa
com o idoso pode administrar o medicamento, se não,
informe o idoso relativamente à hora do alarme e qual
o medicamento a tomar. Se esse sistema for muito
complicado para o idoso, e caso não esteja em casa,
agende um lembrete no seu telemóvel e ligue para o
idoso nessa hora, dizendo-lhe qual o medicamento
que deve tomar.
 É típico deixarmos de tomar um medicamento
porque nos sentimos melhor ou achamos que
o medicamento pode estar a fazer bem a uma
coisa mas mal a outra – e os idosos não são
diferentes. Assegure que o idoso respeite a
toma diária dos seus medicamentos e evite
tomar decisões como diminuir, aumentar ou
alterar a dosagem de um medicamento sem
antes falar com o médico. Se o idoso toma os
mesmos medicamentos há muito tempo, é
igualmente importante que, periodicamente,
peça ao médico para reanalisar esse
tratamento.
Adaptação domiciliária e
prevenção de acidentes
 Quando se pensa em acidentes domésticos, a preocupação mais frequente é com as
crianças e idosos. Quanto mais avançada for a idade, maior é a propensão de estar
envolvidos em acidentes desse tipo. Com o passar dos anos, os músculos perdem a
elasticidade, os ossos ficam mais frágeis e a calcificação destes fica prejudicada.
 A maior parte dos acidentes com idosos acontece em casa, em seu interior, nas
escadas, no jardim ou pátio. Esses acidentes, mesmo os menos graves, podem
debilitar a saúde do idoso, pois o organismo já não está preparado para
recuperações tão rápidas como as de pessoas de menor idade.
Causas mais frequentes de acidentes:
 Uso incorreto de facas de cozinha, causando ferimentos;

 Queimaduras devidas à manipulação de produtos inflamáveis e a perda da sensibilidade ao calor;


 Quedas de bancos ou cadeiras;
 Andar sobre pisos molhados, húmidos ou encerados;

 Andar sobre tapetes sem superfície antiderrapantes;


 Andar apenas de meias;

 Usar chinelos ou sapatos muito soltos;


 Mobília instável;
 Gavetas abertas;

 Objetos deixados no caminho, principalmente entre o quarto e casa de banho;


 Má iluminação;
 Escadas com degraus de tamanhos diferentes, ou degraus altos;
 Fios elétricos ou de telefone deixados no chão;
 Soleiras das portas não niveladas com o chão;

 Banheira ou chuveiro sem barras de apoio ou tapete antiderrapante.


Fatores ambientais que afetam
os riscos de quedas no domicilio
 Iluminação - Deficiências de iluminação ou de estrutura (falta de interruptores, por
exemplo) podem facilitar o acidente. Daí que seja fundamental ter em atenção alguns
aspetos preventivos, tais como:
• Promover ausência de clarões intensos ou sombras;
• Existência de interruptores acessíveis à entrada dos quartos;
• Luz de prevenção no quarto de dormir e no hall da casa de banho.
 Chão e Soalhos . A presença de desníveis como degraus ou escadas, bem como pisos
escorregadios ou encerado, é uma das principais causas de quedas e fraturas, pelo
que deverão ser acautelados através de algumas medidas simples e pouco
dispendiosas:
• Colocação de antiderrapantes para criar aderência em tapetes, orlas de carpetes
presas ao chão.
• Carpetes com pelo raso.
• Cera antiderrapante nos soalhos.
• Fios elétricos longe dos sítios de passagem (fios telefónicos, extensões elétricas)
 Escadas- são fonte de inúmeros acidentes, de modo que é essencial dotá-las de
equipamentos que possam prevenir quedas:
 Boa iluminação com interruptores ao cimo e ao fundo da escada.
 Corrimão bilateral bem fixo e afastado da parede.
 Degraus largos e livres de obstáculos, sem tapetes ou passadeiras .
 Adaptação de cadeira de transporte ao corrimão
 Cozinha - Com o avanço da idade, os nossos sentidos e os reflexos vão diminuindo
e, muitas vezes sem darmos por isso, passamos a estar expostos a enormes riscos.
Na cozinha, muitos deles estão relacionados com a confeção dos alimentos e no
manuseamento de utensílios como facas, fogões gás, armários de difícil acesso ou
louças, por exemplo. Recomendam-se aqui algumas medidas que poderão ajudar:
• Artigos arrumados para que não seja necessário esticar-se nem curvar-se para os
alcançar.
• Existência de um escadote seguro de dois ou três degraus.
• Mesa firme e imóvel.
• Cadeiras com aplicação de antiderrapantes nos pés de apoio.
• Utensílios adaptados às limitações do idoso
 Casa de banho - A inexistências de barras apoio junto da sanita ou banheira ou
auxiliares de mobilização (cadeiras de banho rotativas, por exemplo), devem levar o
cuidador a providencia-las logo que possível, tais como:
• Colocação de barras de suporte na banheira, chuveiro e sanita.
• Aplicação de tapetes de borracha antiderrapante na banheira ou chuveiro.
• Cadeira de chuveiro com mangueira de duche manual.
• Elevação do assento da sanita.
• Encerramento das portas de forma a assegurar o acesso em caso de emergência.
 Portas e entradas - Os espaços envolventes, como pátios, jardins ou quintais contem
igualmente armadilhas promotoras de acidentes e devem ser objeto de
reformulações loque que o idoso comece apresentar algum grau de limitação:
•Reparação de fendas no pavimento e/ou buracos no relvado
• Reparação de fendas no pavimento
• Remoção de objetos suscetíveis de fazer tropeçar.
• Caminhos bem iluminados.

 Calçado — Devem usar solas dos sapatos sólidas mas que proporcionem conforto,
antiderrapante, sem atritos: não devem andar com meias ou chinelos largos, é
preferível usar pantufas fechadas.

Potrebbero piacerti anche