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FÉ E RAZÃO

... Fé e a Razão constituem como que as


duas asas pelas quais o espírito humano se
eleva para a contemplação da verdade.
... Quanto mais o homem
conhece a realidade e o
mundo, tanto mais conhece a
si mesmo na sua unicidade,
ao mesmo tempo que nele se
torna cada vez mais
premente a questão do
sentido das coisas e da sua
própria existência.
Variados são os recursos que o homem possui
para progredir no conhecimento da verdade,
tornando assim cada vez mais humana a sua
existência. De entre eles sobressai a filosofia,
cujo contributo específico é colocar a questão
do sentido da vida e esboçar a resposta:
constitui, pois, uma das tarefas mais nobres da
humanidade. 
A Igreja, por sua vez, não pode deixar de
apreciar o esforço da razão na
consecução de objetivos que tornem cada
vez mais digna a existência pessoal. Na
verdade, ela vê, na filosofia, o caminho
para conhecer verdades fundamentais
relativas à existência do homem. Ao
mesmo tempo, considera a filosofia uma
ajuda indispensável para aprofundar a
compreensão da fé e comunicar a verdade
do Evangelho a quantos não a conhecem
ainda.
Credenciada pelo facto de ser depositária da revelação
de Jesus Cristo, a Igreja deseja reafirmar a necessidade
da reflexão sobre a verdade...[ ]... e dirigir-me também
aos teólogos e filósofos a quem compete o dever de
investigar os diversos aspectos da verdade, e ainda a
quantos andam à procura duma resposta, para
comunicar algumas reflexões sobre o caminho que
conduz à verdadeira sabedoria, [ ]
...a constituição 
Dei Verbum do Vaticano II
continuou aquele
caminho plurissecular
de compreensão da fé,
refletindo sobre a
Revelação à luz da
doutrina bíblica e de toda
a tradição patrística. 
A filosofia e as ciências situam-se na
ordem da razão natural, enquanto a fé,
iluminada e guiada pelo Espírito,
reconhece na mensagem da salvação a «
plenitude de graça e de verdade »
(cf. Jo 1, 14) que Deus quis revelar na
história, de maneira definitiva, por meio
do seu Filho Jesus Cristo (cf. 1 Jo 5,
9; Jo 5, 31-32).
A verdade que Deus confiou ao
homem a respeito de Si mesmo
e da sua vida insere-se,
portanto, no tempo e na
história.
Em auxílio da razão, que procura a
compreensão do mistério, vêm também os
sinais presentes na Revelação. Estes
servem para conduzir mais longe a busca
da verdade e permitir que a mente possa
autonomamente investigar inclusive
dentro do mistério. De qualquer modo, se,
por um lado, esses sinais dão maior força
à razão, porque lhe permitem pesquisar
dentro do mistério com os seus próprios
meios, de que ela justamente se sente
ciosa, por outro lado, impelem-na a
transcender a sua realidade de sinais para
apreender o significado ulterior de que
eles são portadores. Portanto, já há neles
uma verdade escondida, para a qual
encaminham a mente e da qual esta não
pode prescindir sem destruir o próprio
sinal que lhe foi proposto.
Feliz o homem que é constante na
sabedoria, e que discorre com a sua
inteligência; que repassa no seu coração
os caminhos da sabedoria, e que penetra
no conhecimento dos seus segredos; vai
atrás dela como quem lhe segue o rasto,
e permanece nos seus caminhos; olha
pelas suas janelas, e escuta às suas
portas;
Não há motivo
para existir
concorrência
entre a razão e a
fé: uma implica a
outra, e cada qual
tem o seu espaço
próprio de
realização. 
...a razão é valorizada, mas não superexaltada. O que ela
alcança pode ser verdade, mas só adquire pleno significado se
o seu conteúdo for situado num horizonte mais amplo, o da fé:
« O Senhor é quem dirige os passos do homem; como poderá
o homem compreender o seu próprio destino? » (Prov 20, 24).
A fé, segundo o Antigo Testamento, liberta a razão, na medida
em que lhe permite alcançar coerentemente o seu objeto de
conhecimento e situá-lo naquela ordem suprema onde tudo
adquire sentido. Em resumo, pela razão o homem alcança a
verdade, porque, iluminado pela fé, descobre o sentido
profundo de tudo e, particularmente, da própria existência.
Justamente, pois, o autor sagrado coloca o início do
verdadeiro conhecimento no temor de Deus: « O temor do
Senhor é o princípio da sabedoria » (Prov 1, 7; cf. Sir 1, 14).
... à luz da revelação cristã, o que anteriormente
indicava uma doutrina genérica sobre a divindade,
passou a assumir um significado totalmente novo, ou
seja, a reflexão que o crente realiza para exprimir
a verdadeira doutrina acerca de Deus. Este
pensamento cristão novo, que estava a desenvolver-
se, servia-se da filosofia, mas ao mesmo tempo tendia
a distinguir-se nitidamente dela. A história revela que
o próprio pensamento platónico, quando foi assumido
pela teologia, sofreu profundas transformações,
especialmente em conceitos como a imortalidade da
alma, a divinização do homem e a origem do mal.
Santo Inácio de Antioquia

Nascimento: ca. 35 em Antioquia.


Contexto: perseguição

Inácio foi bispo de Antioquia da Síria


entre 68 e 100 ou 107, discípulo do
apóstolo João, ... Santo Inácio foi detido
pelas autoridades e transportado para
Roma, onde foi condenado à ... Os
cristãos se vêm confrontados com uma
corrente de pensamento chamada
docetismo> doutrina existente nos
séculos II e III que negava a existência
de um corpo material a Jesus Cristo,
que seria apenas espírito.
Santo Inácio foi preso na mesma perseguição
que martirizou São Clemente de Roma (†97) e
São Simeão, que sucedeu São Tiago Menor
como bispo de Jerusalém no ano 107. Santo
Inácio foi levado preso a Roma, conduzido por
um grupo de soldados. Durante a viagem
escreveu sete cartas aos cristãos da região da
Grécia e Turquia de hoje: coríntios, efésios,
magnésios, tralianos, romanos, filadélfios,
esmirnenses; e uma carta a São Policarpo de
Esmirna [Padres Apostólicos]. Suas cartas
revelam um homem enérgico e empreendedor,
pronto a lutar e morrer pela fé. Era também
jurista e administrador emérito; ao mesmo
tempo teólogo e místico. Com São Policarpo e
Santo Irineu, é um dos representantes diretos
da geração dos Apóstolos.
Santo Irineu de Lyon

Ireneu ou Irineu de Lyon ou


Lião, em grego Εἰρηναῖος
[pacífico] transliterado
[Eirenaios], em latim Irenaeus,
foi um bispo grego, teólogo e
escritor que nasceu, segundo
se crê, na província romana da
Ásia Menor Proconsular – a
parte mais ocidental da actual
Turquia – provavelmente
Esmirna.
Nascimento: 130 d.C Esmirna
Contexto:

...a Igreja Cristã ainda não havia alcançado a


força e estabilidade que iria obter nos séculos
seguintes.  Foi uma época de incertezas para
o movimento cristão ainda recente,
constantemente ameaçado por perseguições
e heresias; uma época em que a Igreja,
pressionada pelos desafios lançados tanto
por seus críticos pagãos como por seus
dissidentes cristãos e pseudocristãos, sentiu-
se mais e mais compelida a explicitar a sua fé
em termos claros e convincentes.
 O traço peculiar dos escritos de Irineu é a sua natureza
explicitamente bíblica.  Ele é acima de tudo um teólogo
bíblico, no sentido de que para ele a tradição bíblica era a
única fonte da fé e o verdadeiro fundamento da teologia. 
Tendo rejeitado a noção de que o conteúdo da revelação
era simplesmente uma nova e melhor filosofia, Irineu,
mais do que qualquer dos seus predecessores, esforçou-
se para fornecer uma síntese de toda a Escritura,
cobrindo todas as principais áreas da teologia cristã.
Santo Agostinho

Agostinho de Hipona, conhecido universalmente


como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes
teólogos e filósofos nos primeiros séculos do
cristianismo, cujas obras foram muito influentes no
desenvolvimento do cristianismo e filosofia
ocidental. Ele era o bispo de Hipona, uma cidade na
província romana da África.

Nascimento: 354 d.C


A ele se deveu a criação de uma filosofia que,
pela primeira vez, deu suporte racional ao
cristianismo. Com o pensamento de Santo
Agostinho, a crença ganhou substância
doutrinária para orientar a educação, numa
época em que a cultura helenística (baseada
no pensamento grego) havia entrado em
decadência e a nova religião conquistava
cada vez mais seguidores, mesmo se
fundamentando quase que exclusivamente na
fé e na difusão espontânea.
Santo Tomás de Aquino

Tomás de Aquino, em italiano Tommaso


d'Aquino, foi um frade católico da Ordem
dos Pregadores italiano cujas obras
tiveram enorme influência na teologia e na
filosofia, principalmente na tradição
conhecida como Escolástica, e que, por
isso, é conhecido como "Doctor
Angelicus", "Doctor Communis" e "Doctor
Universalis“

Nascimento: 28 de janeiro de 1225,


É chamado de tomismo o conjunto de
doutrinas teológicas e filosóficas
de São Tomás de Aquino. ...
A teologia é considerada uma ciência
suprema, fundada na revelação divina,
e a filosofia, sua auxiliar. Cabe à
filosofia demonstrar a natureza e a
existência divina em plena harmonia
com a razão.
5 vias que levam a Deus

1) Movimento;
2) Causalidade;
3) Possível e necessário;
4) Graus de perfeição;
5) Finalidade.

Tomás de Aquino usa como o exemplo o arqueiro: a


flecha só parte em direção ao alvo porque existe o
arqueiro que mira e dispara, isto é, porque há uma
inteligência guiando a flecha. O "arqueiro" do universo,
por assim dizer, é Deus
Séc XVI: João Calvino

Martinho Lutero
Séc XX

Karl Rhaner (1904-1984)

Karl Josef Erich Rahner


foi um sacerdote católico
jesuíta de origem
germânica e um dos mais
influentes teólogos do
século XX. Para muitos
especialistas, sua teologia
marca a entrada da Igreja
Católica na modernidade.
Após suas obras iniciais, Rahner não fez mais uma
filosofia autônoma, e sim enunciados teológicos
sobre muitos temas filosoficamente importantes
(liberdade, responsabilidade, culpa e outras, e
naturalmente também sobre a questão do
conhecimento de Deus e as outras questões
metafísicas fundamentais), que certamente contêm
um trabalho em termos do pensamento filosófico —
como Tomás de Aquino e muitos outros teólogos,
cuja “filosofia” só pode ser depreendida de seu
trabalho teológico.
Joseph Aloisius Ratzinger (1927)
...teólogo e papa alemão, foi uma
das figuras eclesiais mais
notáveis do século XX e
continua a ser nesse início de
milênio, com uma forte
incidência sobre a vida da Igreja.
Destacou-se com uma teologia
que busca dialogar com a
atualidade, na dinâmica “fé e
razão”, abordando temas
fundamentais para a concepção
e vida da Igreja, com perspectiva
cristocêntrica: o núcleo
principal do pensamento
ratzingeriano é constituído por
Cristo, pois nele reside o
sentido último de toda realidade.
Em Ratzinger, vida e pensamento formam o
teólogo que é, “com uma destacada força de
irradiação clássica e uma inteligência lúcida e
analítica, ligada a uma forte capacidade de
síntese”.2 Portanto, analisar vida e pensamento
nada mais é do que compreender a íntima
unidade entre as diferentes atividades de
Ratzinger: como professor e pastor, em suas
dimensões acadêmica e eclesial. O núcleo
central da teologia de Ratzinger é Cristo,
presente na Escritura e na Liturgia, e sua
relação com a Igreja. Neste eixo teológico giram
os demais temas da vasta reflexão ratzingeriana.
CONCEITOS DA
TEOLOGIA
O termo "teologia" aparece em Platão, mas o conceito já
existia nos pré-socráticos. Platão o aplica aos mitos
 interpretando-os à luz crítica da filosofia considerando seu
valor para a educação política. Nessa passagem do mito ao
logos, trata-se de descobrir a verdade oculta nos mitos.
Aristóteles, por sua vez, chama de "teólogos" os criadores
dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que narraram os feitos
dos deuses e heróis, suas origens, suas virtudes e também
seus vícios e erros), e de "teologia" o estudo metafísico do 
ente em seu ser (considerando a metafísica ou "filosofia
primeira", a mais elevada de todas as ciências).
A incorporação do termo "teologia" pelo 
cristianismo teve lugar na Idade Média,
entre os séculos IV e V, com o
significado de conhecimento e saber
cristão acerca de Deus.[5]
TEOLOGIA HOJE:
PERSPECTIVAS,
PRINCÍPIOS
E CRITÉRIOS
- Comunhão da Igreja: O sensus fidelium não
significa simplesmente a opinião da maioria em um
determinado tempo ou cultura, nem é apenas uma
afirmação secundária em relação com o que vem
primeiro ensinado pelo Magistério. O sensus fidelium é
o sensus fidei do povo de Deus na sua totalidade,
obediente à Palavra de Deus e guiado nos caminhos da
fé por seus pastores. Assim, o sensus fidelium é o
sentido da fé que está profundamente enraizada no
povo de Deus, que recebe, compreende e vive a
Palavra de Deus na Igreja.
Para os teólogos, o sensus fidelium é de
grande importância. Não é apenas um objeto
de atenção e de respeito, é também base
e locus para o seu trabalho. Por um lado, os
teólogos dependem do sensus fidelium, pois
a fé que eles exploram e explicam vive no
povo de Deus. É claro, portanto, que os
teólogos mesmos devem participar da vida da
Igreja para terem verdadeira consciência
dela. 
Um dos serviços mais valiosos que os teólogos
prestam um ao outro é o do mútuo
questionamento e correção, como, por exemplo,
pela prática medieval da disputatio e pela prática
atual de submeter uns dos outros os próprios
escritos, de modo que as ideias e métodos possam
ser progressivamente aprimorados e aperfeiçoados;
e, geralmente, esse processo ocorre de forma
saudável na própria comunidade teológica.
A teologia tem uma competência específica e
uma responsabilidade a esse respeito. Através de
um diálogo constante com as correntes sociais,
religiosas e culturais do tempo, e com abertura a
outras ciências que, utilizando seus próprios
métodos, examinam esses desenvolvimentos, a
teologia pode ajudar os fiéis e o Magistério a ver
a importância das evoluções, acontecimentos e
tendências da história humana, e a discernir e
interpretar as formas através das quais o Espírito
possa estar falando para a Igreja e para o mundo.
Os “sinais dos tempos” podem ser descritos
como esses acontecimentos ou fenômenos na
história humana que, em certo sentido, em
razão de seu impacto ou alcance, definem o
rosto de um período e dão expressão a
particulares exigências ou aspirações da
humanidade daquele tempo. 
O que vemos atualmente..

Como ler os sinais dos


tempos hoje?

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