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EUA
Segunda metade do
século XIX
- Guerra de Secessão
(1861-1865)
- Imperialismo norte
americano
O mundo em ebulição no início do século XIX
Guerras Napoleônicas
na Europa;
EUA : Declaração de
Guerra contra a
Inglaterra em 1812;
Congresso de Viena e
a onda conservadora
(1815)
Encerrados os conflitos na Europa e após a prisão
de Napoleão, uma onda conservadora varreu o
continente e reinos como Áustria, Rússia e Prússia
se colocaram como verdadeiros guardiões do
mundo, impedindo, a partir de intervenções
militares, quaisquer focos de manifestações liberais
que pudessem lembrar a Revolução Francesa e as
justificativas de domínio usadas por Napoleão.
A Doutrina Monroe (1823)
Ao assumir a presidência, James Monroe optou por
exercer uma postura diplomática mais neutra, de não
envolvimento em assuntos estrangeiros. Denominada
Doutrina Monroe, tal política foi anunciada no ano de
1823: em troca da não-intervenção dos europeus na
América, o presidente prometia a não-interferência dos
Estados Unidos nas questões exclusivamente européias.
Ao mesmo tempo, colocava-se como juiz e guardião de
todas as questões que pudessem envolver a América
como um todo, tanto na parte central como no cone sul
do continente.
Expansão Territorial
Os pilares da expansão
Os Estados Unidos expandiram seus territórios de três
maneiras:
Compra: Flórida, da Espanha, em 1821; Louisiana, da
França, em 1803; e Alasca, da Rússia, em 1867.
Diplomacia: Óregon, por meio de negociações com a
Inglaterra, em 1846.
Guerra Mexicano-Americana (1846-1848): o estopim foi a
anexação do Texas, que se tornou independente sem a
aceitação do México. Após a vitória na guerra, foram
anexados também Califórnia, Nevada, Arizona, Utah, Novo
México e Colorado.
Louisiana
O declínio das forças francesas fez Napoleão
Bonaparte priorizar os combates na Europa em
detrimento do sonho de expansão do império para o
outro lado do Atlântico. Os franceses, necessitando
de dinheiro e com tropas enfraquecidas, ofereceram
a Louisiana para os norte-americanos por um preço
de 15 milhões de dólares.
Flórida
Aproveitando-se da situação, o governo Madison, em
1813, enviou tropas para a Flórida. No ano seguinte, a
mesma Espanha teve que enfrentar diversas manifestações
de independência e revoltas liberais em suas posses
coloniais na América e foi obrigada a deixar o território
da Flórida em segundo plano. Essa situação fez com que
houvesse uma diminuição na jurisdição e na presença de
funcionários espanhóis na região, o que serviu de pretexto
para que Madison, alegando a ameaça dos indígenas da
Flórida aos territórios norte-americanos que se situavam
nas proximidades, consolidasse a invasão do território.
Com receio de
possível guerra, os
espanhóis cederam à
pressão e, pelo
Tratado Adams-Onís
de 1819, a Flórida
passou para os
Estados Unidos por
uma soma de cinco
milhões de dólares.
O genocídio dos indígenas
O que fazer com os nativos americanos, uma vez
que eram vistos como obstáculos à conquista de
territórios e aos interesses de pequenos e grandes
proprietários? Os chamados selvagens resistiam
como podiam, inclusive com emprego da violência,
ao avanço dos “brancos” sobre seus territórios.
Em 1839, outras tantas nações indígenas (como a
choctaw, a creek e a chickasaw) foram levadas à força
para o Oeste com aprovação do governo federal. Essa
remoção abriu cerca de cem milhões de acres de
terras férteis para a agricultura dos brancos. Ao
mesmo tempo, condenou milhares de nativos à morte,
na viagem ou já nas reservas (onde não se adaptavam
bem e estavam sujeitos à desnutrição e doenças),
varrendo-os da história americana. As tribos
resistentes foram combatidas e várias dizimadas.
Destino manifesto
A compra dos territórios franceses da Louisiana e a
aquisição da Flórida tinham sido apenas os
primeiros passos nos avanços territoriais. Posturas
e concepções presentes nos movimentos religiosos,
como a idéia de que existem povos escolhidos e
abençoados por Deus, passariam a povoar o
imaginário coletivo da nação que se acreditava
eleita para um destino glorioso. A fé nas
instituições livres e democráticas também se
intensificava.
A partir disso, desenvolveu-se a idéia de “destino
manifesto”: seria uma missão espalhar a concepção
de sociedade norte-americana para as regiões vistas
como carentes e necessitadas de ajuda.
Guerra de Secessão (1861-1865)
As diferenças entre o norte e o sul