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FENÔMENOS DE TRANSPORTE

FENÔMENOS DE TRANSPORTE

MÓDULO B –
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
MÓDULO B – TRANSFERÊNCIA DE CALOR

- Motivação
- Modos de transferência de calor, conceito: condução, convecção
e radiação
- Condução de calor unidimensional e estado estacionário
- Convecção
- Radiação
- Condução 3D
- Transferência de calor transiente
FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Radiação Térmica
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
• Exemplo: sólido com Ts >

Tviz localizado no vácuo;


• No vácuo, não há
condução ou convecção;
• Apesar disso, o sistema
atingirá o equilíbrio;
• Emissão de radiação
sólido->vizinhança e vice-
versa; no entanto, por Ts >,
a taxa líquida sai do sólido
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Radiação Térmica

A radiação térmica é um fenômeno ondulatório semelhante às


ondas de rádio, radiações luminosas, raio-X, raios-, etc, diferindo apenas
no comprimento de onda ( L).
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Radiação Térmica
  Corpo Negro é um corpo que emite e
absorve, a qualquer temperatura, a
máxima quantidade possível de radiação
em qualquer comprimento de onda.

  Corpo Cinzento é o corpo cuja energia


emitida ou absorvida é uma fração da
energia emitida ou absorvida por um
corpo negro.

Ec
Emissividade é a relação entre o poder de
emissão de um corpo real e o poder de ε
emissão de um corpo negro. En
onde, Ec = poder de emissão de um corpo cinzento
E n = poder de emissão de um corpo negro
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Radiação Térmica
LEI DE STEFAN-BOLTZMANN
 
A quantidade total de energia emitida por unidade de área de um
corpo negro e na unidade de tempo, ou seja, o seu poder de emissão
(En), é proporcional a quarta potência da temperatura absoluta.

σ = 4,88 x 10-8 kcal/h.m².K (constante de Stefan-Boltzmann)


T = temperatura absoluta (em graus Kelvin)
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Troca de Radiação entre Corpos Negros

• Grandes vizinhanças podem ser tratadas como superfícies


negras hipotéticas;
• Superfícies reais, tais como aquelas carbonizadas ou
cobertas com revestimento de alta emissividade, também
tem comportamento semelhante ao corpo negro;
• Nem sempre poderemos assumir esse comportamento,
muitas vezes a aproximação não será boa;
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Radiação Térmica

O fluxo de calor transferido por radiação entre duas superfícies a


diferentes temperaturas é (para superfícies negras hipotéticas):
 


q1   . A1. T14  T24 
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Radiação Térmica
FATOR FORMA
  A fração da radiação distribuída difusamente que deixa a superfície Ai
e alcança a superfície Aj é denominada de fator forma para radiação Fij.
O primeiro índice indica a superfície que emite e o segundo a que
recebe radiação.

Ex: F12  fração da radiação que sai da superfície 1 e atinge a superfície 2

OBS: também existe F11 = fração da radiação que sai da superfície 1 e atinge
a própria superfície 1
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Fator de Forma
• Relações do fator de forma:

1ª  A1F12 = A2F21
a área da sup. 1 x o fator de forma da sup. 12 = a área da
sup. 2 x o fator de forma da sup. 2 1;

2ª  a somatória de todos os fatores de forma partindo da


mesma superfície são 1  F11 + F12 = 1
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Fator de Forma
• Ex: a cavidade entre duas esferas:

- Vemos aqui que toda radiação que


sai de 1, atinge a superfície 2  F12
=1
- O mesmo não pode ser dito da
esfera externa; parte vai para a
superfície dela mesmo
- De acordo com as relações:
F11 + F12 = 1  F11 = 0

F12. A1 = F21. A2  F21 = (A1/A2)


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• Superfícies negras paralelas e de grandes dimensões :
F12  1
• Superfícies cinzentas grandes e paralelas:
1
F12 
1 1
 1
ε 1 ε 2
• Superfície cinzenta (1) muito menor que superfície
cinzenta (2): F12 = ε1 Lembrando!
Ec
ε 
En
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A cavidade com duas superfícies
• Como visto no exemplo das esferas, modo mais fácil de
entender o fenômeno da radiação  uma cavidade onde
as duas superfícies trocam radiação apenas entre elas;

• Para esse caso, temos que quaisquer duas superfícies


cinzas 
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FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Exemplo
Duas placas grandes de metal, separadas de 2" uma da outra, são
aquecidas a 300°C e 100°C, respectivamente. As emissividades são 0,95
e 0,3 respectivamente. Calcular a taxas de transferência de calor por
radiação através do par de placas.
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Radiação Térmica
EFEITO COMBINADO CONDUÇÃO - CONVECÇÃO - RADIAÇÃO
 
Uma parede plana qualquer submetida à uma diferença de
temperatura.
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Exemplo (P.P)
Um duto de ar quente, com diâmetro externo de 22 cm e
temperatura superficial de 93°C, está localizado num grande
compartimento cujas paredes estão a 21°C. O ar no compartimento
está a 27°C e o coeficiente de película é 5 kcal/h.m².°C. Determinar a
quantidade de calor transferida por unidade de tempo, por metro de
tubo, se :
a) o duto é de estanho ( ε= 0,1)
b) o duto é pintado com laca branca (ε = 0,9)

v
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Exemplo
Considere um aquecedor de ar constituído por um tubo semicircular
no qual a superfície plana é mantida a 1000 K e a outra superfície
encontra-se termicamente isolada. O raio do tubo é igual a 20 mm
e ambas as superfícies possuem uma emissividade de 0,8. Se ar
atmosférico escoa através do tubo a 0,01 kg/s e Tar = 400 K, qual é
a taxa na qual o calor deve ser fornecido por unidade de
comprimento, para manter a superfície plana a 1000 K? Qual a
temperatura da superfície isolada?
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Dados extras
h (coef. de película) = 66 W/(m².K)
σ (cte. de Stefan-Boltzmann) = 5,67.10-8 W/(m².K)
5,7.10-8 x4 + 147x - 115313 = 0  x = 696
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Observação : Condução 3D – Diversos sistemas de coordenadas
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Passos para a determinação do equacionamento:
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Cartesianas:
Na direção x:

Em todas as direções (x,y,z) :


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Cilíndricas:
Na direção r:

Em todas as direções (r, z, Φ) :


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Esféricas:
Na direção r:

Em todas as direções (r, θ, Φ) :


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Condução Bidimensional
• Em um sólido com condução de calor bidimensional, duas superfícies isoladas e duas com T
diferentes
• Se a equação das temperaturas;

puder ser resolvida para T(x,y), não é difícil encontrar qx e qy


• Duas opções: métodos analíticos (casos restritos) ou numéricos e gráficos (soluções aproximadas)
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Método da Separação de Variaveis
• Primeira consideração, visando simplificar:

• Aplicando a ideia de separação de variáveis,


buscamos escrever:

• Após substituirmos na eq. da distribuição e


dividirmos por XY:

• Como para isso dar certo ambos os lados tem


de ser igual a uma constante, temos que:
2 EDOs
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Método da Separação de Variaveis
• Após exaustivo arranjo matemático,
chegamos a expressão para a função
θ:

• Resultados representativos são


mostrados na forma de isotermas
para um esboço de placa retangular
----------------------------------------------->
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Equações de Diferenças Finitas
• São muitos frequentes os problemas bidimensionais que envolvem
geometrias e/ou condições de contorno que impedem soluções
analíticas; o jeito é usar uma técnica numérica;
• Uma solução numérica permite determinar a temperatura em pontos
discretos (locais);
• Rede ou malha nodal: vários nós identificados (numerados) variando
em x e y;
• A equação numérica da distribuição de T exige que uma equação
apropriada seja escrita para cada um dos pontos nodais!
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Forma em Diferenças Finitas da Eq.
do Calor
• Podemos escrever:

• Resultando em:
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Equações de Diferenças Finitas


• A formação da equação dos pontos nodais variaria com a forma da
superfície em questão avaliada:

• Leitura recomendada: Cap 4.4, Incropera;

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