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VISAGISMO

As pessoas têm se preocupado cada vez mais com sua aparência e por isso,
tratamentos estéticos são cada vez mais procurados, principalmente na área
odontológica. Se antes, as pessoas se preocupavam somente em ter todos os
dentes na boca, hoje, elas buscam um sorriso bonito e harmônico.
Nesse contexto, o visagismo odontológico vem ganhando cada vez mais espaço,
pois ele visa ajudar aos pacientes a conquistarem um sorriso bonito, e de forma
mais natural possível.
O visagismo é baseado na premissa de que pessoa é única e tem sua própria
beleza por isso, deve ressaltá-la. É uma arte que busca criar uma imagem
pessoal baseada na personalidade de cada indivíduo, seja com um corte de
cabelo, maquiagem e tudo que envolve a estética.
Este conceito foi criado pelo cabeleireiro e maquiador francês Fernand Aubry e já
existe há mais de 60 anos, apesar de ter chegado no Brasil apenas em 2002.
Mas, como o visagismo é aplicado na odontologia?
A odontologia mudou muito seu conceito nos últimos anos. Se, antes ela era vista apenas como uma ciência da saúde, hoje é considerada
uma arte, pois os profissionais modernos conseguem transformar sorrisos em verdadeiras obras de arte.
E com uso do conceito de visagismo, os tratamentos odontológicos estéticos
estão cada vez mais precisos.
O conceito de visagismo é bastante novo no Brasil e vem sendo aplicado
especialmente na odontologia estética. Ele possibilita que o dentista realize
tratamentos com harmonia entre os traços faciais e o sorriso, levando em conta
ainda, a personalidade do paciente.
Para chegar a estes resultados, o profissional vai primeiro conversar com o
paciente para discutir os objetivos do tratamento que ele deseja fazer. Logo após,
é feito todo um planejamento digital, no qual são simuladas todas as etapas do
tratamento e as decisões são tomadas em conjunto com o paciente.
Quais os benefícios do visagismo odontológico?
Quem foi o pioneiro do visagismo aplicado à odontologia?
Um tratamento odontológico estético que não leva em conta os traços faciais do
paciente, pode proporcionar resultados artificiais. Vamos ao exemplo de um
tratamento com facetas de porcelana: imagine que você procure o dentista para
colocar as facetas em todos os dentes.
Então, você imagina que vai ficar com o sorriso igual ao de artistas famosas. Mas
não é assim, pois seus traços são diferentes dos dela, portanto o dentista deve
redesenhar seu sorriso de forma personalizada, para que fique perfeitamente
harmonizado com seu rosto.

Assim, os resultados são muito melhores, pois você vai ficar com um sorriso bonito e
natural. Além disso, o visagismo procura corrigir as imperfeições do paciente e ainda,
ressaltar seus pontos fortes.
O responsável por implantar a filosofia do visagismo odontológico no Brasil, foi o
Dr. Bráulio Paolucci, que estudou os conceitos da técnica e a adaptou para ser
aplicada na odontologia.
De maneira brilhante, Dr. Bráulio Paolucci inter-relaciona conceitos clássicos e
modernos da Psicologia, Antropologia e Artes Visuais, integrando-os ao design do
sorriso do paciente. Ele trabalhou de forma que conseguisse envolver o paciente
no processo por meio de uma conversa aberta sobre os significados dos traços
que compõem seu sorriso.
CONCEITOS
O visagismo permite que o profissional tenha uma previsibilidade maior sobre o
resultado final do tratamento, pois possibilita que o paciente participe do
planejamento de seu sorriso.
8.VISAGISMO

A beleza é produto da percepção humana através de seus vários sentidos (visual,


olfativo, tátil, auditivo e gustativo). Pode ser percebida de maneira emocional ou
racional
Por milênios, artistas, filósofos, biólogos, antropólogos, neurocientistas e outros
profissionais procuraram descrever o que seria o padrão de beleza, segundo suas
convicções
Esta obra se fundamenta ao conceito clássico do belo, por ser este de caráter
universal e ainda por considerar que às reabilitações orais estéticas não cabem
modismos e diferenças culturais como orientação, pois nesses casos, o que é
belo hoje pode não ser considerado amanhã e não é de bom- senso ficar
trocando trabalhos odontológicos de tempos em tempos para estar de acordo
com padrões fugazes
O conceito clássico de beleza tem sua origem na Grécia
antiga, a partir de debates filosóficos e considerações
matemáticas
O visagismo é uma arte que visa aperfeiçoar a beleza natural das pessoas. Na
odontologia, ele busca alinhar um sorriso bonito aos traços faciais dos pacientes.
Para Platão, beleza é medida, simetria e virtude em todo mundo.

Santo Agostinho considerava beleza como um atributo divino, como a bondade e


a verdade.

James Joyce acreditava que o belo se manifestava de acordo com três


requisitos: integridade, harmonia e resplendor,

de maneira geral, para os filósofos, o belo está relacionado a uma verdade ou


uma essência individual ou, ainda, autenticidade e está pautado nas regras de
harmonia e estética.
Grandes artistas do renascimento usaram esse conceito de beleza grega para
cria obras que despertavam grande interesse ao cérebro observador.

Leonardo da Vinci foi um dos grandes estudiosos do conceito e o aplicou em


muitas de suas obras como numa de suas principais, o homem vitruviano.

Michelângelo também o utilizou para criar uma de suas obras primas, Davi, que
até hoje é tido como uma das principais manifestações da beleza masculina.
Segundo o conceito grego de beleza, o belo se mostra também através de
harmonia e proporção entre as partes, como simetria entre lado direito e
esquerdo, além de partes que se relacionam através da razão áurea.
Há uma fórmula matemática para decifrar rostos perfeitos esclarecida por
Pitágoras desde a Grécia antiga. Para ele, a proporção da largura da boca para a
largura do nariz deveria ser 1/1,680
Segundo Pitágoras a mesma deveria se aplicar entre a proporção da largura da
face para a largura da boca.

para Pitágoras diversas partes da face se relacionam entre si através do número


áureo, o que torna o conjunto altamente equilibrado e agradável ao olhar
Atualmente o debate profundo sobre beleza tem perdido espaço para o enfoque
em um dos seus aspectos fundamentais, a estética. A palavra estética tem sua
origem no grego ( aisthesis = princípios da observação).

Sabemos que a apreciação e admiração humana pelo belo é uma característica


inata proveniente de uma parte da nossa mente chamada cérebro ancestral

Somos programados pela natureza para identificar e desejar coisas belas de


maneira inconsciente e independente da nossa vontade ou capacidade cognitiva.
. E como demonstrado por diversos estudos, nosso cérebro, principal órgão de
percepção visual, é capaz de fazer uma leitura rápida de um objeto e calcular
inconscientemente suas dimensões, as proporções entre suas partes e a
harmonia entre seus elementos

Esse órgão tem em sua plataforma ancestral certa programação para identificar
quando a matemática do conjunto é interessante ou não e dessa forma desejar ou
refutar o objeto de maneira inconsciente

A essa matemática ou conjunto de regras de harmonia visual, chama-se estética.


Portanto, um objeto será estético quando estiver, em sua constituição visual, de
acordo com esse conjunto de regras e leis matemáticas, e despertará no cérebro
do observador grande interesse
No entanto, a beleza vai além disso, como disse Hegel: “a beleza, como
substância da imaginação e da percepção, não pode ser uma ciência exata

. Estética, portanto, é um dos elementos da beleza, pois estar matematicamente


bem proporcionado gera bem-estar e desejo ao cérebro observador

Porém, isso não basta para ser considerado belo, pois outros elementos, como
autenticidade, conteúdo e integridade devem fazer parte dessa composição para
irradiar beleza
No entanto, além da estética os demais elementos expressados na imagem
devem ser levados em consideração na criação ou adequação da imagem
pessoal, inclusive na do sorriso.

A palavra visagisme surgiu na França originária do termo visage que significa


rosto, mas apesar disso ainda não havia um conceito bem definido sobre essa
arte até que o artista plástico Philip Hallawell, em 2003, lançou seu livro
Visagismo, Harmonia e Estética, em que estabelecia o que seria a criação ou
adequação da imagem pessoal segundo características pessoais autênticas.
O Visagismo espera fazer a ponte entre o que o consumidor quer ou espera do
tratamento e a tradução dessa vontade num desenho de sorriso que a expresse
visualmente através das formas e linhas adequadas.

permite ao profissional conhecer melhor seus pacientes no âmbito psicológico,


com suas particularidades, necessidades e desejos, e poder orientá-los quanto às
possibilidades de expressão visual em seus casos e então definir juntamente com
eles o que será criado em termos de desenho de sorriso.
Dessa maneira os pacientes passam a coautores do trabalho, o que certamente
diminuirá as insatisfações finais tanto de profissionais quanto de pacientes

Só se saberá o que fazer quando o ser humano por trás daquela boca a ser
tratada for capaz de dizer quem ele é e o que espera do tratamento
Visagismo estabelecido nos livros mencionados acima é a arte de criar
uma imagem pessoal customizada, que expressa a personalidade e o
estilo de vida, com harmonia e estética
é constituída de duas fases:

na primeira, o profissional, por meio de uma consultoria, ajuda o cliente a decidir


o que deseja expressar através de sua imagem e,

na segunda, utiliza sua técnica, sensibilidade e domínio dos elementos que


compõem a linguagem visual para transformar a intenção numa imagem com
harmonia e estética.
No livro O homem e seus Símbolos, Carl Jung mostra que há certos símbolos que
sempre foram utilizados com o mesmo significado em todas as culturas e em
todos os tempos

Os símbolos mais simples são os formatos


geométricos que, inclusive, podem ser
utilizados como símbolos ao estruturar a
composição de um quadro.
e toda imagem contém um símbolo arquetípico na sua estrutura, seja
intencionalmente ou não. Isso se aplica a todas as imagens criadas pelo homem:
pinturas, fotografias, arquitetura e imagem pessoal
Aplica-se, também, às imagens naturais, como o rosto. Os formatos do rosto, das feições
e dos dentes são todos símbolos arquetípicos, com significados predeterminados.

Como o cérebro processa os símbolos arquetípicos e como entende seus


significados ainda não era bem compreendido
Carl Jung teorizou que os símbolos faziam parte do subconsciente e do
inconsciente coletivo. Mas isso não explicava como o cérebro os reconhece.
O trabalho de Joseph LeDoux6, neurobiólogo e especialista em cognição, na
Universidade de Nova YoK, eUA, descobriu que a formação de emoções não
envolve o córtex.

Isso significa que são compreendidos emocionalmente e não racionalmente. O


símbolo arquetípico, portanto, age sobre o emocional da pessoa. É um processo
que não envolve o racional.
Quando estimulados esses
sistemas geram elementos químicos
e hormônios que produzem reações
físicas e, em seguida, as emoções
são formadas, ao mesmo tempo em
que memórias relacionadas à
emoção são recuperadas.
A maneira como se trata a imagem pessoal no Ocidente é muito diferente de
como é tratada por tribos de indígenas, índios americanos e africanos, e isso é
reflexo dos sistemas básicos em que cada cultura é estruturada.
A individualidade é valorizada,........ porque cada membro da tribo tem uma
função e uma posição nessa hierarquia e é importante que sejam facilmente
identificada, sua função e sua posição

‘Por isso, os estilos de cabelos, maquiagens, pinturas no corpo e vestimentas são


altamente individualizados
Podemos dizer que o conceito de Visagismo é parte fundamental de suas culturas

Portanto, embora o termo seja novo, a ideia de personalizar ou customizar a


imagem pessoal é algo muito antigo.
A boca e os olhos são as duas áreas que mais transmitem informações sobre
uma pessoa.

A boca é o ponto focal do olhar e, imediatamente, pela captação dos formatos e


das linhas dos lábios e dos dentes, estabelecem as condições das interações
humanas, antes que haja comunicação verbal.
A boca tem diversas funções. há a da alimentação e a da fala. Os lábios têm
conotações sensuais9 e os dentes são associados às presas, elementos de
ataque e defesa

A configuração da boca e dos dentes, especialmente da bateria anterossuperior,


indica a capacidade de exercer essas funções e afeta a autoconfiança
Para alguém se sentir confiante, a dentição precisa ser alinhada, íntegra, sem
falhas e sem grandes desgastes.

Dentes pequenos e sem proeminência prejudicam a capacidade de se impor, e os


dentes amarelados e manchados são vistos como indícios de falta de saúde e de
vigor
. Nos trabalhos de Visagismo - Philip hallawell, realizados ao longo dos últimos
oito anos, constatou-se que uma pessoa não sustenta uma imagem que a
destaca, se tiver problemas sérios nos dentes, porque não se sente segura para
lidar com a exposição a que está sujeita e por que o que os dentes expressam
entram em conflito com aquilo que o resto da imagem transmite
. É muito importante, no entanto, estar atento às mudanças na expressão que os
procedimentos provocam. É mais importante preservar as características do
temperamento do paciente do que promover ganhos estéticos.

Na Odontologia estética é sempre aconselhável questionar se os ganhos estéticos acarretam perdas no senso
de identidade ou qualidades de personalidade
O Visagismo - Philip hallawell permite que se avalie todas essas questões e que
se estabeleça uma direção clara para os procedimentos, promovendo ganhos
estéticos, ao mesmo tempo em que se cria um sorriso que expressa o melhor da
personalidade

O objetivo do visagismo é o estudo da linguagem visual, mais especificamente dos símbolos arquetípicos mais
básicos (linhas, formas e cores), o seu processo de interpretação pelo cérebro humano e a possibilidade de seu
uso consciente para gerar imagens com significado
Na Odontologia seu uso seria na criação estrutural de desenhos de sorriso com
expressão própria, de percepção inconsciente e involuntária que deveria estar de
acordo com a identidade, vontade de expressão e necessidades pessoais do
paciente
O caminho cerebral da percepção visual
Seres humanos são principalmente visuais no processo de percepção do
ambiente, assim como lobos são olfativos e baleias auditivas, e o processo de
percepção visual está intimamente ligado a uma interpretação emocional
automática
Ao se deparar com uma imagem, o olho humano capta sinais sensoriais na retina
e os envia a uma área ancestral do cérebro chamada tálamo32

No tálamo esses sinais são traduzidos para a linguagem cerebral


O tálamo, então, envia mensagens para duas estruturas cerebrais, para o córtex
cerebral, onde se processa um raciocínio acerca do que é visto e para uma
estrutura primitiva localizada acima do tronco cerebral e logo abaixo do anel
límbico, a amígdala

Essa seria responsável por disparar uma sensação ou emoção sobre aquilo que
se vê
Estudos mais recentes de como o cérebro processa imagens, realizados pela
equipe de neurocientistas, do Centro de Ciência Neural da Universidade de Nova
York, liderados por pesquisador36-40, indicam que há um caminho mais curto
entre o tálamo e a amígdala, do que aquele caminho percorrido pelo impulso do
tálamo ao córtex cerebral (parte pensante), indicando que o processamento de
emoções acerca do que se vê ocorre mais rápido do que o raciocínio sobre o que
se vê
Com isso a natureza nos programou para agirmos rapidamente segundo a
sensação que sentimos diante de uma imagem. Isso nos permitiria sobreviver em
situações críticas, como a deparação com um perigo eminente

Estes estudos sugerem que imagens são processadas na amígdala como


imagens primordiais ou arquétipos visuais e estes conduziriam a uma reação
emocional condicionada de acordo com seu significado próprio
Desta maneira entende-se que estes símbolos agiriam como mensagens
subliminares que agem sobre nós sem que estejamos conscientes delas. Isso se
aplica à estrutura de todas as imagens, sejam fotografias, gravuras, pinturas,
imagens pessoais, sorrisos ou espaços tridimensionais
Esse fato também indica um caminho para a compreensão da maneira como a
imagem pessoal exerce influências emocionais, psicológicas e comportamentais
nas pessoas.

Imagens pessoais mal cuidadas podem agir negativamente sobre a


autopercepção e autoestima das pessoas, podendo levar a/ou facilitar um estado
depressivo, exatamente por despertarem sensações e/ou emoções negativas
É através desse processo de percepção visual condicionado por arquétipos
visuais (os mais básicos seriam os geométricos compostos por linhas, formas e
cores) que sentimos algo a respeito de uma pessoa pelo simples fato de observá-
la
O suíço Carl Jung foi um dos . O “pai” da Psicologia analítica
grandes nomes da pisquiatria do encontrou o elo entre a razão
século 20 ocidental e o misticismo e
simbolismo das culturas orientais
primitivas

Entre suas principais ideias algumas são relevantes ao visagismo, entre


elas seu conceito de inconsciente coletivo, o simbolismo dos arquétipos,
assim como suas definições sobre persona
Para Jung, o inconsciente seria composto por duas camadas

uma pessoal e outra coletiva,


sendo o inconsciente pessoal composto por conteúdos individuais exclusivos,
adquiridos pela vivência de cada um em sua interação com o ambiente cultural,
educacional e suas experiências de vida cotidiana

Já o componente coletivo seria a camada mais profunda da psiquê compartilhada por todos os seres humanos,
onde estariam os arquétipos ou imagens primordiais, condicionadores de traços comportamentais pré-
programados (ou instintos) relacionados a situações de sobrevivência e reprodução
Jung desenvolveu profunda pesquisa sobre diversas culturas e civilizações e
percebeu que a interpretação de determinados símbolos era comum a várias
dessas culturas que existiram em tempos e locais distintos e não tiveram
nenhuma relação entre si.

Chamou a esses símbolos de símbolos arquetípicos ou arquétipos


Há dois tipos de arquétipos:

os que se encontram gravados no inconsciente coletivo (camadas mais


profundas da psiquê) e despertam emoções e sensações em todos os seres
humanos da mesma maneira

Estão relacionados aos processos ligados a sobrevivência e reprodução e são


conhecidos como arquétipos coletivos
Há também os arquétipos pessoais, que estariam gravados no inconsciente
pessoal (camadas mais superficiais da psiquê) e seriam fortemente influenciados
por experiências pessoais e influências culturais e ambientais
O objetivo do visagismo será o estudo de arquétipos visuais coletivos ou mais
especificamente o seu uso no universo das artes visuais45-46.

Os arquétipos visuais coletivos fundamentais seriam as linhas e cores primárias

. Essas linhas se organizam de maneira a constituirem formas básicas


A palavra persona tem sua origem na Grécia antiga. O termo era usado para
designar as máscaras usadas pelos atores do antigo teatro grego.

Na teoria jungana representa a maneira como nos apresentamos ao convívio


social. Significa a forma como queremos ser percebidos pelas pessoas com quem
nos comunicamos
Seu objetivo é de facilitar a aceitação social e o convívio em sociedade, de
acordo com os papéis que ela exige.

Um determinado indivíduo pode apresentar várias personas de acordo com o


ambiente em que vive e suas exigências.
No caso de intervenções de imagens mutáveis, como cortes de cabelo, maquiagem, roupas e acessórios,
pode-se reforçá-la de acordo com as necessidades momentâneas individuais pelo uso dos elementos
visuais adequados,

mas em intervenções permanentes, como no caso da Odontologia, deve-se analisar a vontade de


expressão do paciente com cuidado para não evidenciar aspectos que não tenham a ver com sua
identidade, pois com o tempo, aquela nova imagem criada passará a influenciar o indivíduo em seu
comportamento
Para Jung, a psiquê humana é
composta por elementos femininos
e masculinos e proporções
variadas e desiguais.

Ambos os sexos possuem em si


aspectos do sexo oposto
Existe um tipo sexual ativo e inconsciente
oposto àquele manifestado morfologicamente.

Designa-se anima o aspecto feminino da


psiquê masculina e animus o aspecto
masculino da psiquê feminina.
O elemento fundamental da arte visual é
o ponto. Invisível, silencioso, estático,
introvertido, representa o marco zero na
construção de uma imagem sobre um
plano.
A ação de alguma força sobre o ponto em qualquer direção produz a linha

.
Logo, a linha é o resultado da quebra da imobilidade do ponto. É essencialmente dinâmica. É, portanto,
um elemento secundário da pintura. Pode ser dividida em duas categorias: retas e curvas50
O sistema nervoso evoluiu por milhões de anos desde o surgimento das primeiras
células nervosas nos celenterados até chegar à complexidade do cérebro
humano sempre com a lei da gravidade como uma constante; consequentemente,
o significado mais básico (arquetípico) de cada linha se dará de acordo com sua
relação com a lei da gravidade, como se segue
Linha Horizontal

É A linha reta mais simples é a,


resultante da movimentação do ponto
sobre o plano

Representa a superfície sobre a qual


o homem vive e se move.

Sua temperatura é fria e seu


significado arquetípico básico é de
consonância com a gravidade
Por isso sua principal expressão é de estabilidade

Outras expressões associadas:

conformismo,
resistência
,apatia,
monotonia e calma.
Linha vertical

A linha reta vertical é o oposto da


horizontal, por representar o
movimento do ponto contrariamente
à gravidade
Linha vertical

Rompimento, desafio, força, poder.

Sua temperatura é quente.

Intensidade, vigor, atividade,


virilidade, controle, estruturação,
divisão, objetividade, praticidade e
liderança.
Torres gêmeas do World
trade center;

simbolo de força e poderio


americano
Linha inclinadas

representa o meio termo entre as às


linhas retas vertical e horizontal

Temperatura transita entre o frio e o


quente.

Gravidade sugere instabilidade


sugerindo máxima expressão da
tendência ao movimento e
dinamismo.
Linha inclinadas

. É relacionada à impulsividade,
ímpeto, criatividade e

extroversãoUm exemplo disso é a


forte sensação de instabilidade
passada pela Torre de Pisa
Eixo inclinado gera no
observador sensação de
instabilidade
Linhas curvas

movimento do ponto sob a


ação de duas forças
simultâneas.
Linhas curvas

Representam a transição
gradual/suave entre dois planos
(um plano horizontal e um plano
vertical) que de forma habitual se
chocariam formando um ângulo
reto.
A relação entre duas linhas retas
varia :

harmonia absoluta representada


por: linhas retas paralelas

até o conflito máximo representado


pelo choque perpendicular.
Três tipos principais de ângulos se
dão a partir do encontro entre duas
linhas retas:

ângulos reto 90°

agudo < 180°

e obtuso. > 180°

O conhecimento de sua expressão visual arquetípica é


importante à equipe restauradora
ângulos reto 90°

composto por linha horizontal e uma vertical se chocando


sobre um plano.

Sua expressão se deverá à força de cada componente,


por exemplo,

O conhecimento de sua expressão visual arquetípica é


importante à equipe restauradora
ângulos reto 90°

expressarão equilíbrio quando o componente


horizontal for do mesmo comprimento do componente
vertical.

O conhecimento de sua expressão visual arquetípica é


importante à equipe restauradora
ângulos reto 90°

expressará principalmente força. Se o componente


vertical for dominante sobre o horizontal
ângulos reto 90°

expressão estabilidade
Quando o domínio ficar por parte do componente
horizontal
agudo < 180°

Expressam dinamismo, agressividade, capacidade


perfurocortante, ação e extroversão.

Sua temperatura é quente


agudo > 180°

Um ângulo obtuso perdendo cada vez força agressiva


penetrante

aumenta expressão de passividade e fraqueza.

É frio, calmo e submisso


Para Kandinsky :

“cada forma tem seu próprio


significado, nenhuma forma não diz
nada”.

“A forma, mesmo quando


abstrata e geométrica tem uma
ressonância interior; Artista plástico russo

introdutor da abstração no campo


das artes visuais.
As formas mais básicas
formadas pelas linhas
apresentadas são:

-quadrado
-círculo
-triângulo equilátero

e a elipse
Formado por linhas retas verticais
e horizontais que se equilibram
nessa estrutura.

temperatura compreende o
quente e o frio em relação
de igualdade.
Expressa equilíbrio, força, resistência,
objetividade, imobilidade e
conservadorismo.

Representa o elemento masculino


da psiquê (animus)
É formado a partir da ação de duas forças
sobre o ponto, de forma que seu movimento
o levará a unir-se novamente ao ponto de
partida.
Expressa maturidade, estabilidade,
passividade, calma e monotonia (repetição
contínua)

O olho humano se desinteressa e


se cansa com a repetição. o círculo
é introvertido, frio.
É sempre formado por ângulos e linhas
inclinadas.

expressa visualmente, dinamismo,


jovialidade, impulso, atividade e
extroversão. .
instabilidade estabilidade dada pela
simbolizando o perigo linha horizontal
Constituída por linhas curvas amplas
expressa suavidade, sensualidade,
romantismo, envolvimento, lirismo e
abstração.

Simboliza o elemento feminino da


psiquê (anima) e também o infinito
Cores

As cores assim como as formas constituem sinais ou


símbolos básicos de comunicação visual.
Cores

Vermelho: relaciona-se à linha vertical, ângulo reto,


retângulo e quadrado (componente vertical).

Amarelo: relaciona-se às linhas inclinadas, ângulo agudo


e ao triângulo.

Azul: relaciona-se às linhas horizontal e curva e ao ângulo


obtuso, assim como ao círculo e quadrado (componente
horizontal).
Morfologia

Observam-se grupos dentários que se desenvolveram em formas específicas de


acordo com sua função

.
Morfologia

Incisivos centrais com formato de


pá se prestam a cortar,
Morfologia
Morfologia LATERAIS

Incisivos laterais terão sua expressão


menos dependente da estrutura e mais
dependente de sua incisal, ângulo
incisodistal,
Morfologia

Caninos: função de
perfuração e dilaceração,
como lança.
Morfologia CANINOS

Reto Curvo Inclinados

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