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HUMANIDADE E FUTURO

INSTITUTO SUPERIOR
POLITÉCNICO JEAN PIAGET
BENGUELA
INTRODUÇÃO
Até agora, a ciência ocupou-se do estudo do
presente (olhando para ele) e do passado
(recordando-o).
Nas últimas décadas, porém, nasceu a
consciência de que a ciência se deve ocupar
também do futuro (percebendo-o e
preparando-o), o que tem conduzido,
sobretudo no Ocidente, ao florescimento dos
chamados estudos prospectivos.
INTRODUÇÃO
É este o contexto do enquadramento da disciplina de
“A Humanidade e o Futuro”.
Esta disciplina é, assim, guiada por um fio-condutor
em duas vertentes:
a) A primeira delas é reflectir sobre os grandes temas
em que se acredita vir a jogar-se o futuro da
humanidade, nomeadamente as novas tecnologias,
a ecologia, a ética, os direitos humanos, o
espírito criativo (poético) do homem e a
Globalização, uma reflexão sobre estes fenómenos
do presente, no sentido de deles aduzir o futuro.
INTRODUÇÃO
b) Estes fenómenos (segunda vertente) relevam no
entanto de uma tentativa de mudança de paradigma
nos modos de entender o mundo, o homem e a
ciência, procurando superar o paradigma físico-
matemático (o fim do programa de Francis Bacon)
em favor de uma inteligência da complexidade
(Edgar Morin).
Seria eventualmente mais apropriado falar de uma
tentativa de conciliar ambos.
A disciplina de “A Humanidade e o Futuro” é,
portanto, de pendor fundamentalmente filosófico.
OBJECTIVOS DA DISCIPLINA
• Promover uma reflexão e um debate consistente
sobre as relações históricas, sociais, culturais na
base dos fenómenos e transformações actuais,
gerando ou aprofundando a consciência de que a
história é fundamentalmente produto das decisões e
acções do homem;
• Desencadear uma reflexão filosófica sobre as
principais questões contemporâneas como as novas
tecnologias, a ecologia, a ética, os direitos humanos,
a Globalização, etc., procurando sempre o valor
prático desta reflexão para a vida;
OBJECTIVOS DA DISCIPLINA
• Promover a busca de autonomia racional
dissociada do conhecimento do senso comum;
• Perceber a urgência da responsabilidade de
todos na preservação da nossa casa comum, o
mundo, e na construção de uma cultura que
promova a vida decente e a paz entre os
povos, já que o futuro da humanidade (e da
nação) depende da nossa acção de hoje.
MÉTODOS
• Utilizaremos diferentes estratégias para efectivação dos
objectivos propostos:
• Método Expositivo (mais propriamente uma orientação
crítica impregnada de maiêutica socrática)
• Método construtivista
• Método de Trabalhos independentes
• Método de Trabalhos em grupos;
• Estratégias diferenciadas de leitura e produção textual
• Pesquisa bibliográfica;
• Debates;
• Entre outros
AVALIAÇÃO
• O sistema de avaliação será de acordo
com o regulamento académico do Instituto
Superior Politécnico Jean Piaget de
Benguela.
• A avaliação contínua prevê várias
modalidades, desde a realização de
provas parcelares e/ou trabalhos em
grupo.
CONTEÚDOS
1- INTRODUÇÃO AO ESTADO ACTUAL DO MUNDO
1.1. COSMOLOGIA
a) Duas grandes ideias que influenciaram nossa concepção do universo
b) Conquistas cientificas num domínio mais geral
c) O cosmos: concepções e hipóteses
d) Influência dos planetas sobre o homem. o signo do zodíaco.
2. Globalização
2.1. Pode o passado ajudar a ler o presente e a perspectivar o futuro?
2.2. O que se entende por herdeiros do sistema cartesiano?
3. Ciência e futuro: porque e como estudar o futuro? Princípios da prospectiva
4. O fim do programa de Francis Bacon
5. A inteligência da complexidade
6. O futuro dos direitos humanos
7. Abordagem de temas vários em que se acredita vir a jogar papel importante no
futuro
TEMAS PRIORITÁRIOS

• A HUMANIDADE DO FUTURO E AS
NOVAS TECNOLOGIAS
• O SÉCULO ECOLÓGICO
• O HOMEM DO FUTURO: UM SER SEM
VALORES?
• DIREITOS HUMANOS
• FUTURO DA HUMANIDADE: LUZES E
SOMBRAS
BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Principal

• AUTORES VÁRIOS, As chaves do Século XXI, Instituto Piaget, Lisboa, 2000.


• BINDÉ J. (Coord.), Rumo às sociedades do conhecimento; Relatório mundial da UNESCO, Instituto Piaget, 2007.
• MORIN E. e LE MOIGNE J.-L., Inteligência da Complexidade; Epistemologia e pragmática, Instituto Piaget,
Lisboa, 2007.
• MORIN E., O desafio do Século XXI; Religar os conhecimentos, Instituo Piaget, Lisboa, 1999.
• MORIN E., Os sete saberes para a educação do futuro, Instituto Piaget, Lisboa, 2002.
• Bibliografia auxiliar
• BARTOLI H., Repensar o desenvolvimento, Instituo Piaget, Lisboa, 2003.
• BAUGMUNT B., Globalização; As consequências humanas, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1999.
• BINDÉ J., Para onde vão os valores?, Instituto Piaget, 2006.
• CARRAÇA J., Entre a ciência e a consciência, Campos e Letras-Editores, S. Paulo, 2002.
• DE KERCKOVE D., A pele da cultura, Relógio D´Água, Lisboa, 1995.
• ENGELHARD P. (1996), O Homem mundial. Poderão as sociedades humanas sobreviver? Instituto Piaget,
Lisboa.
• GIDDENS A., O mundo na era da Globalização, Trad. de Saul Barata, Editorial Presença, Rio de Janeiro, 2000.
• HABERMAS J., Técnica e ciência como «Ideologia», Edições 70, Biblioteca de Filosofia Contemporânea, Lisboa,
1968.
BIBLIOGRAFIA
• HEGARTHY A. e LEONARD S., Direitos do Homem; Uma agenda para o Século XXI, Instituto Piaget,
Lisboa, 2003.
• JACQUARD A. e KAHN A., O futuro não está escrito, Instituto Piaget, Lisboa, 2004.
• MARCUSE H., El Hombre unidimensional, Editorial Ariel, Barcelona, 1999.
• MARTIN P.-H. e SCHUMANN H., A armadilha da Globalização; o assalto à democracia e ao bem-estar
social, Terramar, Lisboa, 199
• MORIN E., La méthode, vol. V: L’humanité de l’humanité; l’identité humaine, Éditions du Seuil, Paris, 2001.
• MORIN E., As grandes questões do nosso tempo, Edições Ciência Aberta, Lisboa, 2002.
• MORIN E., Reformar o pensamento, Instituto Piaget, Lisboa, 2002.
• MORIN E., Terra-Pátria, 2ª ed., Instituto Piaget, Lisboa, 2001.
• POPPER K. e CONDRY J., Televisão; Um perigo para a democracia, Ed. Gradiva, Lisboa, 2013.
• PRIGOGINE I., La fin des certitudes, Éd. Odile Jacob, Paris, 1999.
• ROJAS E., O Homem Light; Uma vida sem valores, Trad. Portuguesa de Padre Virgílio Neves, Gráfica de
Coimbra Lda, s/d.
• SERRES M., Hominescência, Instituto Piaget, Lisboa, 2005.
• SERRES M., O incandescente, Instituto Piaget, Lisboa, 2005.
• SMART B., A pós-modernidade, Publicações Europa-América, Lisboa, 1992.
• TOURRAINE A., O novo paradigma, Instituto Piaget, Lisboa, 2005.

Disponível na livraria do Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela.


A GLOBALIZAÇÃO
• A globalização define a integração das actividades produtivas
e comerciais num sistema de mercado global, no contexto da
multiplicidade de relações e interconexões entre os Estados
e as sociedades que formam o sistema mundial.
• Hoje, as nações perderam a sua autoria e parte do seu
poder. A natureza das relações de força mudou e as
interdependências económicas repercutem-se nas relações
internacionais.
• Mas as perguntas que se levantam agora são: Porquê
Globalização? Para quem? Como? Em proveito de quem?
•  
A GLOBALIZAÇÃO
• A Globalização pressupõe:

a abertura e liberdade dos mercados financeiros


a transnacionaliação das estratégias das firmas oligopolistas,
a difusão da tecnologia e dos conhecimentos do mundo inteiro
a transformação dos comportamentos de consumo no sentido de
uma uniformização e de um alargamento das escolhas
a transportação das capacidades reguladoras das sociedades
nacionais num sistema político e económico global
a diminuição do papel dos governos nacionais na definição das
regras da regulação macroeconómica.
 
A GLOBALIZAÇÃO
• A Globalização abrange a totalidade da vida social e
manifesta-se na maior parte dos sectores da vida
económica, pelo menos nos países desenvolvidos.
• Diz respeito também ao movimento dos povos, das
aldeias e dos bens e serviços entre as nações.
• Da mesma forma que as empresas mais potentes
têm o poder de controlar a economia do país que as
acolhe e mesmo o seu futuro, a multinacionalização
provoca, por vezes, fortes reacções nacionalistas
contra os investimentos estrangeiros.
A GLOBALIZAÇÃO
• A perda de sua identidade nacional é outra faceta do
fenómeno Globalização.
• Contudo, a internacionalização das economias faz
hoje parte dos modos e costumes, sendo
frequentemente apontada como um factor
incontornável do progresso económico.
• O Estado regional torna-se assim numa unidade não
natural, o que desencadeia disfunções na organização
das actividades humanas, num mundo que, ainda
assim, não é totalmente desprovido de fronteiras.
A GLOBALIZAÇÃO
• Os Estados Unidos dão o tom da Globalização.
• O processo actual da Globalização levanta
simultaneamente os problemas do poderio militar e
da arma económica. Suscita claramente a questão da
hegemonia americana e a sua capacidade de subsistir
no tempo.
• Interessante é dar-se igualmente conta que a
internacionalização do mercado dos bens e capitais
não é fenómeno totalmente novo; consideremos, por
exemplo, o tempo da colonização
A GLOBALIZAÇÃO
• É que embora hoje o processo de colonização já não
seja aceitável, os factores de dependência para com as
regras impostas pelo FMI e pelos Estados desenvolvidos
aos países em desenvolvimento não deixam de ter
algumas características comparáveis …
• Até ao final do século XX, devido ao próprio processo de
globalização, deixa mesmo de ser útil gerir o domínio
político dos Estados endividados: basta impor-lhes
condições económicas suficientes para que a sua
margem de manobra não se revele maior do que a dos
países colonizados.
A GLOBALIZAÇÃO
• A produção de direitos de propriedade industrial
ligados à tecnologia (patentes e licenças)
encontra-se em forte crescimento. Tendo passado
de 9 milhões de dólares em 1980 para 72 milhões
de dólares em 2002. Isto significa 0,6% do PIB do
Reino Unido, 0,2% dos Estados Unidos e 0,1% do
Japão. Os países em desenvolvimento pagam em
contrapartida mais de 12 mil milhões de dólares
em direitos aos países desenvolvidos.
A GLOBALIZAÇÃO
• A tecnologia é a nova ferramenta das economias
dinâmicas e competitivas. É ela que cria os
empregos, os mercados e selecciona uma mão - de –
obra qualificada.
• O desemprego estrutural deve-se principalmente à
globalização das tecnologias económicas em
trabalho, ao endividamento elevado e ao aumento
da concorrência muito forte. O desenvolvimento
económico actual é portador de exclusão e de
desigualdades.
A cultura global e as dimensões sociais e éticas da Globalização

• Também na cultura dos povos e indivíduos, a


Globalização deixa as suas marcas. Assiste-se à
mundialização dos modos de vida e do consumo
dos agentes económicos privilegiados e à
implantação progressiva dos modos de vida
dominantes, fundados na diferenciação e nos
efeitos de demonstração, imitação e evicção. A
própria cultura é agora um consumo. Há quem
afirme mesmo que o capitalismo rega sempre a
teologia do consumo.
• É aqui que cabe aquilo que alguma análise da Globalização
classifica como “efeitos de exibição” de “uma minoria
afortunada” que “potenciam as frustrações da baixa
sociedade” (J.-P.Raffarin, citado por Fontanel, p.176).
• Nesta conformidade, uma das propostas do PNUD (1999)
consiste na protecção da diversidade cultural (p. 116).
Ante o desfasamento importante existente entre as
promessas teóricas e ideológicas do sistema liberal e o
saldo concreto dos seus resultados (económicos e sociais,
mas também culturais), fazem-se apelos. Um dos apelos
direcciona-se para a salvaguarda das identidades culturais.
• No entanto, quem irá decidir dessas transformações,
quando são os países desenvolvidos que menos
interesse têm nelas e conservam o poder mundial
sobre aquilo que lhes é essencial?
• É comumente afirmado entre os analistas da
Globalização que a mundialização (também da
cultura) destrói progressivamente os valores
nacionais… Favorece a convergência dos modos de
consumo, das culturas e dos gostos, sem referencia a
uma qualquer vontade popular (p.118).
• A falta de solidariedade pode ser apontada como uma outra
incidência cultural na vida dos grupos e dos indivíduos no
mundo globalizado.
• O individualismo é visto neste contexto como tendo como
desfecho conflitos individuais e o recurso à injustiça, dentre
outros (p.175). Sem a existência de alternativas, a tendência
para formação de guetos disseminar-se-á, a pobreza crónica
passará a inscrever-se na normalidade e a descoberta do
outro, nomeadamente através das viagens, ficará limitada às
sociedades mais próximas (p.175). Neste sentido, assiste-se à
fragmentação das comunidades e à descoberta de outras
solidariedades, numa dialéctica camuflada de rejeição (p.175).
Pode o passado ajudar a ler o presente e a
antecipar o futuro?
Ou seja, tem alguma importância fazer atenção à história,
para melhorar o desempenho da espécie humana? –
Augusto Cury, uma das figuras eminentemente epistémica
e pragmática do nosso tempo, em seu livro “Holocausto
nunca mais” recorda como o passado deve funcionar não
apenas como retrovisor da história, mas também como
espelho para o futuro da nossa espécie” (pag.13), ou seja,
“a história é a lupa para se enxergar o futuro e corrigir
suas rotas” (ibidem, 60). As razões estão à vista:
Pode o passado ajudar a ler o presente e a antecipar o futuro?

1- O Homo sapiens é a única espécie que pensa


e tem consciência que pensa no meio de mais
de dez milhões de espécies. Somos uma espécie
viável? Sim e não. Não, se continuarmos tendo
uma educação cartesiana, que valoriza apenas
as funções cognitivas como memória, raciocínio,
pensamento lógico e competências técnicas.
Pode o passado ajudar a ler o presente e a antecipar o futuro?

Sim, se revolucionarmos a educação mundial, se


passarmos da era da informação, da era do
bombardeamento do córtex cerebral para a era da
educação da emoção e do Eu gestor da mente humana.
Somente essa educação é capaz de ensinar a pensar
antes de reagir, se colocar no lugar do outro,
resiliência, generosidade, consciência crítica, pensar
como humanidade.
Grande parte das escolas na actualidade continua sendo
cartesiana, no máximo dão ênfase aos valores como
ética e cidadania.
Pode o passado ajudar a ler o presente e a antecipar o futuro?

2- Não houve geração que não produzisse


insanidades, não houve povo que não formasse
mentes estúpidas, mas se quisermos apontar as
raias de loucura a que nossa espécie chegou,
falemos dos dias de Adolf Hitler, com o
exterminador holocausto, varrendo judeus,
eslavos, ciganos, homossexuais e outras
minorias.
Pode o passado ajudar a ler o presente e a antecipar o futuro?

3- Na era digital, a juventude perde a


capacidade de perceber o intangível. Perde a
capacidade da abstracção; a história não mais
aguça o paladar do psiquismo nem arrebata o
imaginário de estudantes de direito, economia,
medicina, engenharia, psicologia, computação,
motricidade humana, etc. etc.
Pode o passado ajudar a ler o presente e a antecipar o futuro?

4- A luta cerrada contra a ignorância. Pois ela, a ignorância,


faz com que os gravíssimos erros cometidos pelas sociedades
modernas deixem de ser pedagógicos para prevenir novas
atrocidades no futuro.

5- Prevenir os futuros juristas, economistas, psicólogos,


médicos, engenheiros, sociólogos, políticos, educadores, etc.
a não serem insensíveis à dor do outro diferente, pois seriam
aptos para conviver com as leis, com as estatísticas, com o
raciocínio lógico, cartesiano e sairiam inaptos para o convívio
e transformação da mente humana.
Pode o passado ajudar a ler o presente e a antecipar o futuro?

Estariam habilitados para defender ou acusar


máquinas, mas não mentes complexas.
Discerniriam sons, mas não ideias, e muito
menos sentimentos. É que na expressão de
Blaise Pascal, o coração tem razões que a
própria razão desconhece.
O que se entende por herdeiros do sistema
cartesiano?

René Descartes, o filósofo francês, exaltou


solenemente a matemática e a posicionou como
fonte das ciências. O sistema cartesiano expandiu
os horizontes da física, química, engenharia,
computação.
As consequências estão à vista. Basta com olhar
para os referentes que nos rodeiam nesta sala:
computadores, celulares, iluminação do ambiente,
o sistema de som e a estrutura do edifício. A
tecnologia está pulsando ao nosso redor.
Mas o mesmo sistema lógico-matemático que
nos fez exímios construtores de produtos
sequestrou nossa emoção, prostituiu nossa
sensibilidade, asfixiou a maneira como
encaramos e interpretamos o sofrimento
humano. Tudo se tornou números frios. A dor
humana virou estatística. Lêem-se nos jornais:
• … Cem morreram em ataques terroristas no mês
passado.
• Mil morreram de câncer esta semana.
• Dois mil se suicidaram nesta cidade no último ano.
• Meliantes travaram guerra contra a polícia. Três
agentes da ordem pública perderam a vida, mas
sete dos bandidos não se escaparam do mesmo
destino.
• Milhões estão desempregados no pais. (etc)
Secos números que não nos impactam mais!
Quais foram suas histórias, que crises
atravessaram e que perdas sofreram? Quais os
nomes dos mutilados na Segunda Grande
Guerra? Pela fome, por traumas, rajadas de
balas? Que história eles possuíam? Que lágrimas
choraram? Que medos abarcaram o psiquismo
deles enquanto se aproximavam do último
fôlego da existência?
Portanto, variadíssimas vezes não vemos os outros
pelos olhos deles, mas pelos olhos da matemática.
A matemática adulterou nossa capacidade de
enxergar as angústias e as necessidades dos outros
a partir da perspectiva deles.
Afinal somos filhos do sistema cartesiano. Somos
ávidos para julgar e lentos para acolher. O nosso dia
a dia está cheio de exemplos concretos.
Temas prioritários
• A HUMANIDADE DO FUTURO E AS NOVAS
TECNOLOGIAS
• O SÉCULO ECOLÓGICO
• O HOMEM DO FUTURO: UM SER SEM
VALORES?
• DIREITOS HUMANOS
• FUTURO DA HUMANIDADE: LUZES E SOMBRAS
• BIBLIOGRAFIA
• Bibliografia Principal
• AUTORES VÁRIOS, As chaves do Século XXI, Instituto Piaget, Lisboa,
2000.
• BINDÉ J. (Coord.), Rumo às sociedades do conhecimento; Relatório
mundial da UNESCO, Instituto Piaget, 2007.
• MORIN E. e LE MOIGNE J.-L., Inteligência da Complexidade;
Epistemologia e pragmática, Instituto Piaget, Lisboa, 2007.
• MORIN E., O desafio do Século XXI; Religar os conhecimentos,
Instituo Piaget, Lisboa, 1999.
• MORIN E., Os sete saberes para a educação do futuro, Instituto
Piaget, Lisboa, 2002.
• Bibliografia auxiliar
• BARTOLI H., Repensar o desenvolvimento, Instituo Piaget, Lisboa, 2003.
• BAUGMUNT B., Globalização; As consequências humanas, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1999.
• BINDÉ J., Para onde vão os valores?, Instituto Piaget, 2006.
• CARRAÇA J., Entre a ciência e a consciência, Campos e Letras-Editores, S. Paulo, 2002.
• DE KERCKOVE D., A pele da cultura, Relógio D´Água, Lisboa, 1995.
• ENGELHARD P. (1996), O Homem mundial. Poderão as sociedades humanas sobreviver? Instituto
Piaget, Lisboa.
• GIDDENS A., O mundo na era da Globalização, Trad. de Saul Barata, Editorial Presença, Rio de
Janeiro, 2000.
• HABERMAS J., Técnica e ciência como «Ideologia», Edições 70, Biblioteca de Filosofia
Contemporânea, Lisboa, 1968.
• HEGARTHY A. e LEONARD S., Direitos do Homem; Uma agenda para o Século XXI, Instituto Piaget,
Lisboa, 2003.
• JACQUARD A. e KAHN A., O futuro não está escrito, Instituto Piaget, Lisboa, 2004.
• MARCUSE H., El Hombre unidimensional, Editorial Ariel, Barcelona, 1999.
• MARTIN P.-H. e SCHUMANN H., A armadilha da Globalização; o assalto à democracia e ao bem-
estar social, Terramar, Lisboa, 199
• MORIN E., La méthode, vol. V: L’humanité de l’humanité; l’identité humaine, Éditions du Seuil,
Paris, 2001.
• MORIN E., As grandes questões do nosso tempo, Edições Ciência Aberta, Lisboa, 2002.
• MORIN E., Reformar o pensamento, Instituto Piaget, Lisboa, 2002.
• MORIN E., Terra-Pátria, 2ª ed., Instituto Piaget, Lisboa, 2001.
• POPPER K. e CONDRY J., Televisão; Um perigo para a democracia, Ed. Gradiva, Lisboa, 2013.
• PRIGOGINE I., La fin des certitudes, Éd. Odile Jacob, Paris, 1999.
• ROJAS E., O Homem Light; Uma vida sem valores, Trad. Portuguesa de Padre Virgílio Neves,
Gráfica de Coimbra Lda, s/d.
• SERRES M., Hominescência, Instituto Piaget, Lisboa, 2005.
• SERRES M., O incandescente, Instituto Piaget, Lisboa, 2005.
• SMART B., A pós-modernidade, Publicações Europa-América, Lisboa, 1992.
• TOURRAINE A., O novo paradigma, Instituto Piaget, Lisboa, 2005.
• Disponível na livraria do Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela.

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