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BONECA WALDORF

Oficina Online
Promoção

Nina Veiga  Docente: Ana Lygia Vieira Schil da Veiga


Atelier de
Educação
Quinto encontro

Gestos que cuidam e fazem o bem


 Epistemologia

 Axiologia

CONCEITUAL  Antropologia

Psicologia
Dupla ênfase O gesto do adulto
psicológica A imitação da criança
Dupla ênfase  As artes-manuais como potência espiritual
artífice  A boneca como dispositivo de imitação
Quarar a alma
Um prólogo

VEIGA, Ana. Uma escrita e a restante vida.


São Paulo: Hífen Editora, no prelo.
Uma
paisagem
nascida de
gestos.
A provocação de
uma memória
afetiva por uma
imagem, por
uma palavra:
"quarar".
A mão da avó
mergulhada no
balde. A mão da
avó gestuando
água sobre os
lençóis
estendidos no
capim crescido
do quintal.
Uma sensação
antiga se
superpõe à
sensação atual
e a estende
sobre várias
épocas ao
mesmo tempo.
O corpo
experimentando a
dinâmica da
imanência em
tempos múltiplos:
quarar a alma.
Objeto
sensório,
transportando
a imaginação.
A memória
implica.
Uma estranha
contradição entre
a sobrevivência e
o nada. Nada
mais? Só
memória?
Quarar, um
hábito ancestral,
praticamente em
desuso, é trazido
para o presente,
proporcionando
uma estranha
alegria.
Uma vez
experimentada
esta alegria, a
qualidade
aparece como
uma propriedade
do objeto que a
possui: o gesto
visto.
Mas,
estranhamente,
tudo se passa
como se esta
qualidade
envolvesse a alma
de um objeto
diferente daquele
- um signo.
Lavar a alma,
experiência sutil,
acontecimento
leve. Como
constituir um
corpo nesta
experimentação
delicada?
Como constituir
um corpo na
elasticidade de
tempos de uma
sensação?
O Tempo, para
tornar-se visível,
vive à cata de
gestos e, mal os
encontra, logo
deles se apodera,
a fim de exibir sua
lanterna mágica.
Que gestos?
Fragmentos de
tempos plurais.
Memória do
corpo. Memórias
em movimentos
fugazes, quase
imperceptíveis.
Pequenas
inquietações
moventes.
A própria
subjetividade
passa por
ressignificação,
gestua entre
tempos, sensações,
memórias.
Gestos:
movimentos de um
corpo que se
desenha e
redesenha sua
forma. O
movimento a
transportar a alma
para outro lugar.
Um lugar, uma
paisagem nascida
de gestos. Uma
estética na
produção de
existência em
corpo-
pensamento.
Na memória, as
afetações dos
tempos. A
imaginação
colocada em
movimento.
Encontros.
As
experimentações
se constituirão em
corpalma, ao
mesmo tempo
realidade e poesia,
num signo que se
revela artistado: o
gesto do quarar.
Qual a qualidade dos gestos
que estamos fazendo hoje e
Uma pergunta
que, no futuro, irão compor as
memórias, o passado,
daqueles que agora são
crianças?
Que gestos são
significativamente saudáveis,
Outra ao produzir estruturas
pergunta perenes, na primeiríssima
infância e, a partir daí,
memórias plenas de afeto?
Uma criança e
a imitação do
gesto do
adulto

Não são as sentenças morais nem os ensinamentos da razão que atuam nesse sentido sobre a crianças, mas apenas
o que os adultos fazem em sua redondeza de maneira visível.
Dois gestos que compõem as
estruturas perenes do self, segundo
Winnicott:
handling – Os gestos de manutenção da vida do
Uma definição bebê. O modo de alimentá-lo, mudar de posição, trocar
sua fralda, dar-lhe banho e demais cuidados essenciais;
winnicottiana
holding – A partir do gesto de segurar o bebê no
colo, dá-se a disposição empática e afetiva para
perceber e atender suas necessidades, que se
concretizam através do handling. A função do holding
leva em conta a sensibilidade da pele do bebê: o toque, a
temperatura, a sensibilidade visual, auditiva etc.. É ela
que protege o bebê de agressões fisiológicas. 
 Gestos, não gestos transitórios,
voluntários e sim, gestos cósmicos,
significativos, isto é, daqueles que não
podem ser diferentes do que são, que
Uma definição não provém de nenhuma arbitrariedade
humana.
steineriana
 (Rudolf Steiner respondendo ao seu
biógrafo sobre os gestos eurítmicos, em
1924).
 HEMBLEN, Johannes. Rudolf Steiner. São Paulo: Antroposófica,
1989.
Uma criança e
a imitação do
gesto
significativo
“Os animais usam seus membros de forma idêntica,
ao menos via de regra – quando há desvios, isso é
Uma
facilmente explicável. Já o [ser humano] os diferencia.
comparação
desnecessária Ele usa suas pernas para colocar-se em equilíbrio,
para uma para caminhar, enquanto os braços e as mãos são
afirmação maravilhosos meios de expressão para sua alma e se
importante tornam os portadores de sua atuação no mundo.”

STEINER, Rudolf. Os três aprendizados da primeira infância e a


configuração do destino (GA 224/1923). São Paulo: Antroposófica, 2017.
Um recorte: Criança
 Marcas
 Dispositivo
 Movimento
 Brincar
 Boneca
 Aquilo o que atua do exterior é
reproduzido interiormente; a
Uma criança reproduz, pela
afirmação imitação, tudo o que a
circunda.
Uma imagem
de origem
esotérica
A antropologia
geral
antroposófica
[...] o eu está ligado a tudo o que o ser
O eu e os humano executa com os membros, [...] O
membros – e eu está ligado a cada movimento feito com
sua ligação
a mão, com cada gesto de pegar, de segurar
com o
espiritual um objeto qualquer.
 STEINER, Rudolf. Os três aprendizados da primeira infância
e a configuração do destino (GA 224/1923). São Paulo:
Antroposófica, 2017.
É preciso assimilar e compreender este paradoxo de o trabalho
corpóreo ser espiritual e o trabalho espiritual ser corpóreo no
[ser humano] e junto ao [humano]. O espírito nos banha
enquanto trabalhamos corporalmente. A matéria em nós está
Um ativa enquanto trabalhamos espiritualmente. [...]
pensamento Ora, imaginem que [uma pessoa] trabalhe demais com seus
sobre o membros, que trabalhe demais corporalmente — qual será a
trabalho consequência disto? Isto o leva a uma afinidade muito grande
artífice com o espírito. O espírito o banha continuamente quando [ela]
trabalha com o corpo. Em consequência, o espírito ganha um
poder muito grande sobre [a pessoa] — o espírito que de fora se
aproxima dele. Tornamo-nos muito espirituais quando
trabalhamos corporalmente em demasia.
RUDOLF, Steiner. O estudo geral do homem - A arte da Educação I. (GA
293/1919). São Paulo: Antroposófica, 2015.
 Experiência
 Pensamento processual
Atitudinal  Observação fenomenológica
Lentificação e presentificação
Todas as atitudes que exercitamos no fazer artífice ampliado,
pode contribuir para a melhor percepção e compreensão da
criança.
Procedimental

Os braços

1 Desvirar 2 Encher 3 Marcar o corpo nos ombros com alfinetes


4 Medir os braços 5 Costurar individualmente
6 Posicionar em relação ao corpo 6 Implantar os braços
Efeito de
sentido:
estimular o
zelo, a
percepção do
cuidado da
pequena
criança
A costura
A parte
estrutural é
finalizada

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