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A

industrialização
europeia
Prof. Camila
Geografia
A industrialização
europeia
• Os primeiros países a se industrializar pertencem ao
continente europeu. Atualmente, o parque industrial
europeu é um dos mais importantes do mundo.
• A consolidação da União Europeia, a integração dos
mercados e o estabelecimento da moeda única, o euro,
fortaleceram ainda mais a economia dos países europeus.
• O espaço de economia mais dinâmica da Europa do qual
fazem parte países altamente industrializados, como a
Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Países Baixos
(Holanda), Bélgica e Luxemburgo, conta com importantes
centros tecnológicos e indústrias de ponta (informática,
engenharia genética, aeroespacial, nuclear etc.) ao lado
de indústrias clássicas (siderúrgicas, química,
automobilística, têxtil, alimentícia etc.).
Alemanha
• Até a sua unificação, em 1871, a Alemanha era constituída
por vários Estados autônomos liderados pela Prússia e
pela Áustria. Em 1834, os Estados germânicos haviam
criado um acordo aduaneiro, deixando de lado a Áustria e
fortalecendo a Prússia. Esse acordo criou condições de
desenvolvimento econômico nesses Estados.

• Já por volta de 1869-1870, devido às imensas jazidas de


carvão mineral e de ferro existentes no Vale do Ruhr e a
um sistema de transportes fluvial e ferroviário bem
estruturado, alguns desses Estados desenvolveram
indústrias de siderúrgicas, metalúrgicas e químicas. Ao
lado desses ramo da indústria pesada desenvolveu-se
também a indústria têxtil.
Alemanha
• Em 1871, com a unificação e contando com um grande
desenvolvimento industrial, a Alemanha, assim como os
demais países europeus, lançou-se à expansão
imperialista. A expansão alemã gerou confrontos com a
França e a Inglaterra e levou toda a Europa à Primeira
Guerra Mundial.

• Apesar de derrotada pela Tríplice Entente (França,


Inglaterra e Rússia), a Alemanha reorganizou seu parque
industrial nos moldes anteriores à guerra.

• Novamente os choques de interesse entre as potências


industrializadas se agravaram e em 1939 irrompeu a
Segunda Guerra Mundial, que terminou em 1945 com a
derrota da Alemanha.
Alemanha
• Após a Segunda Guerra, a reorganização da indústria
alemã, bem como toda a sua economia , foi efetuada em
novas bases, visto que o capitalismo alemão passou a
enfrentar uma nova realidade, a saber:
 O centro de comando do sistema capitalista, antes europeu,
deslocou-se para os EUA;
 Na fronteira leste da Alemanha surgiram vários Estados
socialistas liderados pela URSS (União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas), que já era uma grande potência na época;
 A Alemanha fico dividida em duas: República Federal da
Alemanha (capitalista), a oeste, e República Democrática Alemã
(socialista), a leste;
 Considerando a possível pressão que a URSS pudesse exercer
sobre a Europa ocidental, os EUA tomaram várias medidas ,
entre elas a ajuda econômica para a reconstrução da Europa
por meio do Plano Marshall;
Alemanha
 A Alemanha criou, juntamente com outros países
europeus (França, Itália, Países Baixos (Holanda), Bélgica
e Luxemburgo), duas importantes organizações
econômicas que muito contribuíram para o seu
desenvolvimento: a Comunidade Europeia do Carvão e
Aço (Ceca), em 1952, e a Comunidade Econômica
Europeia (CEE), em 1957.

• A Alemanha Ocidental teve seu desenvolvimento


industrial e econômico beneficiado por vários
fatores:
 Ficou a região da Renânia, onde se localizam as jazidas
de carvão e de ferro e as principais instalações
industriais do período anterior à guerra;
 Recebeu forte financiamento de capitais norte-
americanos para a sua reconstrução.
Alemanha
 Ficou isenta de gastos e investimentos na área militar, devido à
proibição por parte das potências vitoriosas da Segunda Guerra.

• Com isso , a Alemanha experimentou na década de 1950,


um intenso e rápido desenvolvimento, realizando o seu
“milagre econômico”. Chegou ao final da década de 1990 na
condição de terceira potência mundial, após o EUA e o
Japão, constituindo um dos polos de poder do mundo atual.

• Em 1990, com a reunificação das Alemanhas, teve início a


privatização de empresas estatais do lado oriental. Diversas
indústrias que funcionavam com tecnologia antiquada e
provocavam altos índices de poluição foram fechadas. Esse
fato aliado à automação da produção, provocou
desemprego.
Fábrica da Bayer, em Munique, na Alemanha.
Alemanha
• Dez anos após a queda do Muro de Berlim, que abriu o
processo de reunificação, a Alemanha ainda contava com
mais de 4 milhões de pessoas desempregadas. No
entanto, a economia alemã vem aos poucos conseguindo
realizar a integração entre as “duas Alemanhas”.

• A integração europeia abriu novos mercados e


perspectivas dentro do bloco econômico europeu para a
liderança alemã, que conta com grandes empresas como
a Daimler-Benz, Volkswagen, Siemens, Allianz, entre
outras.
Fábrica da Volkswagen, em Wolfsburg, na Alemanha.
Alemanha
• Por outro lado, com a globalização da economia,
diversas empresas alemãs têm se associado a empresas
norte-americanas e japonesas, como é o caso da BASF
e da Nixdorf, que se aliaram a Hitashi, e a Siemens, que
se associou à Fujitsu.
Alemanha

• Quanto a localização das principais áreas industriais


alemães, temos:
 Porção oeste: é a mais industrializada do país,
destacando-se a região situada na Renânia do Norte e a
Westfália, no curso inferior do Rio Reno e no Vale do Rio
Ruhr. Isso se deve a fatores como a existência de
tradição industrial, a presença de jazidas de carvão e de
ferro a navegabilidade do Rio Reno, que corta a região e
desemboca no Mar do Norte, nos Países Baixos
(Holanda), próximo ao Porto de Roterdã, o segundo
maior em movimento de cargas. Nessa região aparecem
importantes cidades, como Bonn, Colônia, Dusseldorf,
Essen, Dortmund e outras.
Alemanha
 Porção norte: corresponde à região da Saxônia, onde se
destacam cidades como Hannover, Bremen e Hamburgo.

 Porção centro-sul: apresenta também grandes


concentrações industriais e importantes cidades, como
Frankfurt, Mainz e Mannheim no centro e Stuttgart, Baden
e Munique no sul.

• Segundo a tendência mundial, ultimamente têm


ocorrido a modernização do parque industrial alemão
e uma relativa dispersão das indústrias, embora estas
ainda se encontrem fortemente concentradas na
região da Renânia.
Fábrica da BMW, em Munique, na Alemanha.
Alemanha

• Cidades industriais médias e pequenas espalham-se


pelo país, sediando setores tecnológicos de ponta, como
por exemplo Stuttgart, onde se situa a maior empresa
transnacional alemã – a Daimler-Benz, que fabrica os
automóveis da Mercedes-Benz –; Frankfurt (indústria
naval); Munique, centro de indústrias químicas, como a
Bayer, e automobilística como a BMW.
Reino Unido
• A primeira indústria a se desenvolver na Inglaterra foi a têxtil,
na segunda metade do século XVIII, sendo que os primeiros
teares eram produzidos artesanalmente.
• Porém, com o decorrer do tempo e à medida que outros
inventos eram criados (máquinas novas e mais modernas),
tornaram-se necessárias fontes de energia mais potentes, bem
como uma maior produção de ferro e aço. Isso estimulou a
produção de ferro e do carvão e o próprio desenvolvimento da
siderurgia, da metalurgia e dos demais ramos industriais.
• Assim a Inglaterra (e posteriormente as demais nações
desenvolvidas), possuidora de carvão, capital e tecnologia, foi
desenvolvendo gradativamente as indústrias de base e, como
consequência, passou a ter o domínio sobre esse tipo de
indústria, além de já ter sobre as de bens de consumo (têxtil,
alimentícia etc.).
Reino Unido
• Na condição de maior potência industrial e imperial, a
Inglaterra passou a importar principalmente de suas
colônias de clima temperado alimentos e matérias-
primas que seriam transformadas industrialmente para
abastecer os mercados interno e mundial.

• Durante mais de um século, a Inglaterra dominou com


exclusividade a produção industrial mundial, organizada
no sentido de viabilizar a maior concentração de
capitais. Essa concentração e acumulação de capitais
permitiram ao capitalismo inglês criar trustes e cartéis e
estabelecer monopólios e oligopólios.
Reino Unido
• O acirramento das disputas pelos mercados
consumidores e pelos domínios coloniais entre as
principais potências europeias acabou contribuindo
para a eclosão das duas guerras mundiais do século XX.
Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu o
enfraquecimento econômico e industrial da Inglaterra e
a consequente perda de sua hegemonia mundial em
favor dos EUA, a nova potência mundial emergente.

• A Inglaterra foi também superada pelos países que


apresentaram um grande desenvolvimento tecnológico,
industrial e econômico da década de 1960, como Japão
e Alemanha, e mais recentemente pela França e pela
Itália.
Reino Unido
• As indústrias inglesas se instalaram inicialmente no
centro do país, próximas às jazidas de carvão de
Yorkshire, Lancashire, Midlands etc., áreas industriais
tradicionais, atualmente em decadência.

• Já na Segunda Revolução industrial, elas passaram a


ser instaladas perto de portos como Liverpool, Glasgow
e Londres.

• Atualmente a região metropolitana de Londres e a de


Birmingham são os principais centros industriais,
polarizando cidades menores que abrigam modernas
indústrias como a automobilística, a mecânica de
precisão, a eletrônica, a aeronáutica etc.
França
• A França só iniciou sua industrialização de forma
sistemática a partir de 1848. Esse atraso industrial deveu-
se a alguns obstáculos e problemas, tais como a
Revolução Francesa de 1789, a tradição de pequenas
industrias, dificultando a acumulação de grandes capitais,
e a demora em iniciar a exploração de carvão mineral.

• Com o aproveitamento das jazidas de ferro e de carvão do


nordeste e do norte do país, a siderurgia e a metalurgia
tiveram grande desenvolvimento. A exemplo da
Inglaterra, a França também organizou um importante
império colonial para se abastecer de matérias-primas e
ampliar seu mercado consumidor.
França
• Após a Segunda Guerra Mundial, vários fatores
pressionaram no sentido de acelerar o crescimento e a
modernização da indústria francesa. Os principais foram:
• A concorrência da indústria alemã;
• O aumento populacional resultante do crescimento interno e do
retorno de grandes contingentes populacionais das ex-colônias
pressionando o mercado de trabalho;
• A ajuda financeira dos EUA (Plano Marshall);
• O crescimento industrial francês foi acompanhado pela
modernização do setor energético, desde a indústria
carbonífera e a implantação de hidrelétricas nos Alpes até
a construção de usinas nucleares. Uma das características
dessa nova fase foi o desenvolvimento de setores
altamente sofisticados, com a incorporação de
tecnologias bastante avançadas.
França
• Atualmente o parque industrial francês distribui-se por
quatro áreas principais:
• Região norte: trata-se de uma região carbonífera de grande
diversificação industrial, onde se destacam os ramos
siderúrgicos, metalúrgico, químico, têxtil e outros. Os principais
centros industriais são Amiens, Lille, Dunquerque e Reims.

• Região nordeste: é uma região de extração mineral (carvão e


minério de ferro) onde se desenvolvem a siderurgia e a indústria
química. Área mais importante quanto a produtos derivados de
carvão e de ferro, tem como principais centros Nancy, Lorena e
Estrasburgo.

• Região de Lyon: destaca-se pelas indústrias de bens de


produção, química, mecânica de precisão.

• Região parisiense: continua a ser a mais importante região


industrial da França, com indústrias diversificadas e modernas.
Encontra-se aí quase todos os ramos industriais, do têxtil ao
Itália
• A exemplo da Alemanha, a Itália só conheceu o
desenvolvimento industrial em 1870, após sua unificação
política. Mesmo assim, a industrialização do país foi
prejudicada e até retardada em relação aos outros países
europeus, em virtude da pobreza em jazidas de carvão e
ferro.
• Antes da Segunda Guerra Mundial a Itália já possuía os
setores têxtil e alimentício bastante evoluídos, mas as
indústrias de base (siderurgia, metalurgia etc.) ainda
estavam pouco desenvolvidas.
• Com o término da guerra, o desenvolvimento industrial
italiano sofreu grande incremento, em grande parte
devido à entrada de capitais estadunidenses (Plano
Marshall) e à ampliação do mercado consumidor.
Itália
• Nas últimas décadas, contando com ajuda de capital
externo, forte participação do Estado e avanço
tecnológico, a Itália promoveu grande modernização e
diversificação no seu parque industrial.

• País marcado por grandes contrastes geoeconômicos


entre o norte (rico e industrial) e o sul (pobre e
agrícola), a Itália apresenta seu parque industrial
concentrado no norte do país, onde se destacam Turim,
Milão, Gênova, Bolonha, Verona e Veneza. Na porção
central (Roma e proximidades) destacam-se os ramos
têxtil, mecânico e químico).
Reservas de petróleo - Europa (Milhões de barris/ano)

Romênia

Itália

Dinamarca

Reino Unido

Noruega

Rússia

0 200 400 600 800 1000 1200

Reservas de Gás Natural - Europa (Trilhões de metros cúbicos/ano)

Polônia

Romênia

Reino Unido

Ucrânia

Países Baixos

Noruega

Rússia

0 5 10 15 20 25 30 35
Reservas de Carvão Mineral - Europa (Milhões de toneladas)

Reino Unido

Espanha

República Tcheca

Hungria

Bulgária

Grécia

Polônia

Turquia

Ucrânia

Alemanha

Russia

0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000


A Rússia e a Comunidade
dos Estados Independentes
A análise do passado histórico mostra que, em
comparação com os países europeus ocidentais, a
Rússia sempre foi marcada por considerável atraso
social, político e econômico, decorrente, entre
outras, das seguintes causas:

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