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TRATADOS INTERNACIONAIS

Prof. Paulo Henrique Faria Nunes


phfnunes@gmail.com
direitointernacional.moodlecloud.com
https://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=27956 https://agbook.com.br/book/232208--Lei_de_Migracao
1 ELEMENTOS GERAIS
■ Definição: art. 2.1.a da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados
(CVDT, 1969 – cf. Decreto 7.030/2009).
¿Qual o principal problema na definição da CVDT (1969)?
■ Sujeitos aptos a celebrar tratados: Estados; Organizações Internacionais;
sujeitos sui generis (ex.: Vaticano, CICV).
■ Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre Estados e Organizações
Internacionais ou entre Organizações Internacionais (1986).
■ a capacidade para celebrar tratados é decorrente de um desses elementos: a)
soberania; b) delegação formal (caso das OI); c) reconhecimento (situação dos
sujeitos sui generis).
■ Jus cogens (art. 53 da CVDT).
■ Estrutura do tratado: preâmbulo; parte dispositiva; anexo(s).
■ Terminologia.
1 ELEMENTOS GERAIS
■ Existe algum critério normativo que determine qual ou quais termos os
negociadores devem empregar na denominação de um tratado? Busque pelo
menos oito termos empregados na nomenclatura dos tratados e seus sentidos
usuais.
■ Qual a diferença entre Estado negociador, contratante, parte e terceiro.
■ Existe hierarquia entre tratados e costumes internacionais? Por quê?
■ Classificação (critérios): a) nº de participantes; b) execução no tempo; c)
execução no espaço; d) procedimento; e) natureza normativa; f) possibilidade de
adesão.
■ Competência negocial: a) originária (chefes de Estado e/ou de governo – v.
art. 84, VIII, da CF); b) derivada (plenipotenciários; carta de plenos poderes).
Obs.: dispensa de apresentação de plenos poderes.
1 ELEMENTOS GERAIS

Extraído de NUNES, Paulo Henrique Faria. Direito internacional público: introdução crítica. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2019.
2 ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DO TRATADO
■ Adoção (art. 9 da CVDT): ato formal de aprovação da redação definitiva de
um tratado; adota-se um tratado por consenso ou maioria de votos (quando
negociado em uma conferência internacional).
■Autenticação (art. 10 da CVDT): ato que conclui formalmente a negociação e
confere autenticidade ao texto adotado. Autentica-se um tratado por meio da
assinatura do representante de cada negociador.
■ Essa assinatura já gera compromisso para o Estado?
■ Sob quais circunstâncias, autentica-se um tratado por “redução a termo” ou
“ata”?
■ Segundo o art. 13 da Constituição, o português é o idioma oficial do Brasil. O
Presidente da República pode assinar tratados em língua estrangeira e remetê-los
ao Congresso Nacional para apreciação e eventual aprovação?
■ Qual a diferença entre texto autêntico e oficial? Em caso de divergência entre a
versão autêntica e a oficial, qual deve prevalecer? Por quê?
CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO (2003) – ART. 47
 
  Transfer of criminal proceedings 
States Parties shall consider the possibility of transferring to one another proceedings for the
Texto Autêntico prosecution of an offence established in accordance with this Convention in cases where such
transfer is considered to be in the interests of the proper administration of justice, in particular
in cases where several jurisdictions are involved, with a view to concentrating the prosecution.

 
  Transferência de processos penais
 
Os Estados Partes deverão considerar a possibilidade de transferirem mutuamente os processos
Texto Oficial relativos a uma infracção estabelecida em conformidade com a presente Convenção, nos casos
em que essa transferência seja considerada necessária no interesse da boa administração da
(Portugal) justiça e, em especial, quando estejam envolvidas várias jurisdições, a fim de centralizar a
instrução dos processos.

 
  Enfraquecimento de ações penais 
  Os Estados Partes considerarão a possibilidade de enfraquecer ações penais para o
Texto Oficial indiciamento por um delito qualificado de acordo com a presente Convenção quando se estime
(Brasil) que essa remissão redundará em benefício da devida administração da justiça, em particular
nos casos nos quais intervenham várias jurisdições, com vistas a concentrar as atuações do
processo (Decreto 5.687/2006).
3 TRATADOS: EXPRESSÃO DO
CONSENTIMENTO
■Assinatura (art. 12 da CVDT).
■Troca de Notas ou Troca de Correspondências (art. 13, CVDT): método negocial;
emprego preponderante em tratados bilaterais; não há um encontro formal de
autoridades que realizam a adoção e a autenticação do texto do tratado.
■ Ratificação (art. 14, CVDT): Com a ratificação, um signatário “estabelece no
plano internacional o seu consentimento em obrigar-se por um tratado” (art. 2.1.b
da CVDT).
■ Ratificação Interna: Sistema Brasileiro (CF/88: art. 84, VII, VIII; art. 49, I)
■ Ratificação Internacional: Concluída a ratificação pelo Congresso Nacional, cabe
ao Presidente da República fazer a ratificação internacional e a posterior
promulgação do tratado. A promulgação é realizada mediante decreto
presidencial. A ratificação internacional obriga o Brasil perante os demais Estados
partes; porém, a aplicação interna do tratado só ocorrerá após a sua promulgação.
■ v. fluxograma na página seguinte e estudar bibliografia, legislação e CVDT.
3 TRATADOS: EXPRESSÃO DO
CONSENTIMENTO

Extraído de NUNES, Paulo Henrique Faria. Direito internacional público: introdução crítica. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2019.
3 TRATADOS: EXPRESSÃO DO
CONSENTIMENTO
■ Um tratado pode produzir efeitos imediatamente após a assinatura? Explique.
■ “A aprovação de um tratado pelo Congresso Nacional é requisito indispensável
à sua validade no Brasil”. Essa afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique.
■ Descreva o processo de aprovação e incorporação de um tratado no Brasil
desde o encaminhamento ao Congresso Nacional (CN) até a sua promulgação.
■ Qual o quorum mínimo necessário à aprovação de um tratado no CN?
■ Descreva o processo de negociação de um tratado por troca de notas.
■ Explique a diferença entre vigência internacional e vigência interna.
■ Explique o que são reservas? Quem tem competência para apresentá-las e
qual o momento adequado?
■ Explique o que é depositário.
■ Um terceiro Estado venha participar de um tratado previamente negociado por
outros países? Caso ele adira ao tratado, ser-lhe-á facultado formular reservas?
De que modo pode-se efetivar a adesão a um tratado?
4 O TRATADO EM VIGOR
■ Registro e publicidade (art. 102 da Carta das Nações Unidas; art. 80 da CVDT).
■ Denúncia (art. 56 da CVDT): declaração formal por meio da qual uma parte de
um tratado notifica formalmente às demais que se desobriga do cumprimento do
que fora pactuado.
A quem compete denunciar tratados em nome do Brasil? Caso o Congresso
Nacional tenha aprovado um tratado, ele poderá ser denunciado sem autorização
parlamentar? Qual a relevância da ADI 1625 para o estudo da denúncia dos
tratados no Brasil http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1675413)
■ Emenda (art. 39-41 da CVDT).
■Suspensão e Extinção (art. 54-64 da CVDT).
■ Explique a diferença entre as teorias monista e dualista a respeito da relação
entre o Direito Internacional e o Direito Interno e suas respectivas divisões.
■ Uma vez promulgado, a que tipo de ato normativo interno um tratado poderá
ser equiparado no Brasil?
5 VALIDADE E APLICABILIDADE DOS TRATADOS
NA ORDEM DOMÉSTICA
5.1 Teorias sobre a Relação entre o Direito Internacional e o Direito Interno
A) Monista – As normas internacionais e domésticas podem coexistir em uma
mesmo ambiente normativo, Não obstante, em caso de conflito [...]
a.1) com primazia do Direito Internacional (monismo internacionalista)
[...] prevalecem as normas internacionais.
a.2) com primazia do Direto Interno (monismo nacionalista)
[...] prevalecem as normas domésticas.
a.3) mista/moderada.
[...] ora prevalecem as internacionais, ora as domésticas.
B) Dualista – As normas internacionais não coexistem em uma mesma ordem
jurídica. Para que um tratado seja aplicado na ordem doméstica, ele deve ser
convertido em [...].
b.1) dualismo radical ([...] lei)
b.2) dualismo moderado ([...] algum tipo de ato normativo interno, mesmo que não seja lei
stricto sensu)
5 VALIDADE E APLICABILIDADE DOS TRATADOS
NA ORDEM DOMÉSTICA
5 VALIDADE E APLICABILIDADE DOS TRATADOS
NA ORDEM DOMÉSTICA
5.2 Validade dos Tratados no Sistema Jurídico Brasileiro
■ Regra geral (CF/88: art. 47; art. 102, III, b; art. 105, III, a)
■ Exceções:
a) Materiais (rol exemplificativo): a.1) matéria tributária (art. 98 do Código
Tributário Nacional – Lei 5.172/1966); a.2) matéria previdenciária (art. 85-A da Lei
8.212/1991); a.3) transporte internacional (art. 178 da CF/88).
b) Materiais e/ou Formais - Direitos Humanos: b.1) normas supralegais; b.2)
equiparação às emendas constitucionais (§ 3.º do art. 5.º da CF/88).
Obs.: Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (§ 4.º do art. 5.º da CF/88)
Extraído de NUNES, Paulo Henrique Faria. Direito internacional público: introdução crítica. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2019.
PAULO HENRIQUE FARIA NUNES
Bacharel em Direito (Universidade Federal de Goiás – UFG), mestre em Geografia (UFG),
doutor em Ciências Políticas e Sociais (Université de Liège, Bélgica). Advogado/geógrafo
(consultoria internacional, ambiental e cível), professor e pesquisador (PUC Goiás e
Universidade Salgado de Oliveira), palestrante e membro de corpo editorial
(avaliador/parecerista). Autor, dentre outros trabalhos, dos livros “Lei de Migração: novo
marco jurídico relativo ao fluxo transnacional de pessoas” (2. ed. – Edição do Autor, 2018), “A
institucionalização da Pan-Amazônia” (Prismas, 2018 – obra vencedora do Prêmio Manuel
Gomes Guerreiro concedido pela Universidade do Algarve (Portugal) em 2020), “Direito
internacional público: introdução crítica” (2. ed. – Juruá, 2019), “Integração sul-americana”
(Edição do autor, 2011), “O pensamento político de Thomas Hobbes” (Simplíssimo, 2010),
“Meio ambiente & mineração: o desenvolvimento sustentável” (Juruá, 2006). Também é
coautor de “Integração na América Latina em perspectiva interdisciplinar” (Prismas, 2017) e
“Direito internacional do trabalho: o estado da arte sobre a aplicação das convenções
internacionais da OIT no Brasil” (LTr, 2016).

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