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Após a independência
A saída da população colona e as características ex
cludentes do sistema educacional colonial
implicaram uma cesura no trabalho científico a
quando da independência moçambicana. Ademais
os conteúdos e a escassez da antropologia
portuguesa na colónia não legaram uma linha de
actuação disciplinar. No país esta entronca na
agenda do processo inicial de formação nacional e
sua articulação com as dinâmicas, na África Austral,
em especial as geradas nos conflitos com a Rodésia
e a África do Sul (Emerson2013).
Então exigiu-se às ciências sociais o empenhamento político,
investigando modalidades de reprodução da exploração
internacional e formando técnicos desenvolvimentistas,
aspirando à socialização da produção, Vingou um ambiente
adverso à antropologia, que se manteve nos 1980s. Assente
num marxismoconciso, para o qual contribuíram a influência
de First e a docência oriunda da Europa comunista
Oscilando entre notar a sua marca na metodologia e análises
praticadase a acusação de cumplicidade, qual saber utilitário
serviçal das administraçõescoloniais e neocoloniais, mácula
afirmada até aos seus primórdios Não seimpõe peneirar essas
críticas mas frisar o quão frutíferas algumas foram e o estéril
radicalismo de outras.
ANTROPOLOGIA EM MOÇAMBIQUE.