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Ensino

&
Didática
21
03
R. Boczko
11 Professor Aposentado IAG
Professor Aposentado IAG -- USP
USP
Ensino  Aprendizado

2
Ensino

Informações

É a Transmissão
de informações
3
Aprendizado
Informações

 Recebimento
 Compreensão
 Arquivamento
 Utilização.
4
Ensino

Aprendizado

Binômio
Ensino & Aprendizado
5
Papel
do
Professor

6
O que era o Professor?
Eu sou o Dono
do
Conhecimento!
Professor

Aluno

O Professor era quem


trazia a informação em
primeira mão para o Aluno.
7
A visão do Professor hoje
Eu sou o Canal
do
Conhecimento!

Ki kara
xato!
Já vi tudo
iço.

O Professor continua achando


que é quem traz a informação
em primeira mão para o Aluno.
8
O Professor e o Aluno
ideais hoje
Professor

 Curiosidade
 Empenho
 Pesquisa
 Respeito

 Formação
 Conhecimento
 Atualização
 Comunicação
 Respeito Aluno 9
Didática

10
Diferença entre
Ensino e Didática
• Ensino É a Transmissão de informações

Informações

• Didática É Como transmitir as informações


11
Material Didático
utilizável no ensino

Antigo

Tradicional

Moderno 12
E quando não se
dispõe de material
didático conveniente?

13
O que é a boa
didática?

A boa didática consiste em bem


ensinar fazendo uso eficiente
do material didático
disponível.
Linhas pedagógicas

15
Linha Tradicional
 Centrada no professor

 Privilegia a transmissão do conteúdo


A casa é verde
A casa é vermelha

 Usa a repetição de exercícios  


A casa é branca
A casa é ....

 Uso da memorização  

 Exige comportamento mais rígido

 Avalia a quantidade de conhecimentos adquiridos


 Visa preparação dos alunos para o exame final
16
Linha Construtivista

 Crê na interação entre o aluno e o meio ambiente 

 As pessoas aprendem melhor espontaneamente 

 Contrução do conhecimento através da organização

dos dados recebidos

 O professor não é a figura central

 O professor é um auxiliar do processo de formação 


17
Erros na Linha
Construtivista 
Elaborada por quem não conhece o Ensino

Incentivada por Governos que não querem que


os Alunos aprendam, pois se eles forem cultos
nunca mais votam nos governantes que temos

Linha aceita e aplicada por Professores que não


querem ter muito trabalho nem para preparar as
aulas e nem para corrigir as provas

Adorada por Alunos que não querem se


esforçar nos estudos
18
Linha Montessoriana 

 Propõe incentivar o desenvolvimento do senso de

responsabilidade através do aprendizado

 Respeito à personalidade de cada aluno 

 O Professor é um guia para sugerir as autocorreções 

 Privilegia as atividades motoras e sensoriais 


Escola é lugar
primordialmente
 Usa muitos jogos e atividades lúdicas  para se estudar e
não só para brincar
19
Linha Waldorf

 Divide os alunos por idade e não por série  

 O mesmo Professor acompanha os alunos por

diversos anos 

 Incentiva o desenvolvimento da capacidade motora

 Incentiva a participação ativa da família no processo

educacional 
20
Linha Renovada

 Mistura diferentes linhas  

 Valorizar a criança como ser livre, ativo e social 


 O professor é um facilitador do processo de aprendizado

 O interesse pelo conhecimento deve partir do aluno 

 O aluno escolhe como e quando deseja estudar 

21
Diferenças
entre didática
antiga e nova

Bom Ruim

22
Didática antiga e nova ...
Didática antiga Didática nova

Características
Prioriza o ensino Prioriza a orientação
do aprendizado

Da classe
Alunos indiferenciados Alunos diferenciados

Da aula
• Sessão de estudos
• Dar e tomar lição
com experiências
• Orientação coletiva
variadas 23
... Didática antiga e nova ...
Didática antiga Didática nova

Do professor
• O que sabe • Dirigente do aprendizado
• Transmissor de conhecimentos • Orientador de atividades
• Autoritarismo • Democracia

Da matéria
• É o fim em si • Meio p/ o
• Programa a ser cumprido desenvolvimento do
aluno
• Conteúdo que permite
a assimilação por parte
do aluno 24
... Didática antiga e nova
Didática antiga Didática nova

Do método
• Formal • Ativo
• Ensinar é transmitir • Ensinar é ajudar o
• Processo lógico aluno a aprender
• Processo psicológico

Do aluno
• Objeto da ação do professor • Centro de atenção
• Receptor passivo • Participante ativo
• Aquele que não sabe • Pessoa em desenvolvimento
25
Qualquer que seja
a didática ...

26
Objetivo fundamental
da didática

Aprendizado 27
Já que o objetivo é o
Aprendizado, então,
precisa mesmo haver
Ensino?

28
Colecionando
conhecimentos

Conhecimentos

29
Ensinar ou deixar aprender?

Conhecimentos

Ensinar ?

Descobrir ? 30
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Aprendizado mais
 • Aprendizado mais 
volátil sedimentado

31
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Aprendizado mais • Aprendizado mais


volátil sedimentado
• Aprendizado mais
 • Aprendizado muito 
rápido demorado

32
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Aprendizado mais • Aprendizado mais


volátil sedimentado
• Aprendizado mais • Aprendizado muito
rápido demorado
• O Aluno SÓ aprende o
 • O Aluno aprende 
que o Professor sabe TUDO o que pode

33
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Aprendizado mais • Aprendizado mais


volátil sedimentado
• Aprendizado mais • Aprendizado muito
rápido demorado
• O Aluno SÓ aprende o • O Aluno aprende
que o Professor sabe TUDO o que pode
• O Aluno pode
 • O Aluno SÓ aprende o
aprender TUDO o que o que é capaz
o Professor sabe
34
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Não exige
 • Exige grandes 
investimentos muito investimentos em
elevados ($) laboratórios ($$$$)
$$$$

35
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Não exige • Exige grandes


investimentos muito investimentos em
elevados laboratórios
• Critérios de avaliação
 • Critérios de avaliação 
são mais simples são mais complexos

36
Vantagens e Desvantagens
Ensinar Tudo Deixar Descobrir

• Não exige • Exige grandes


investimentos muito investimentos em
elevados laboratórios
• Critérios de avaliação • Critérios de avaliação
são mais simples são mais complexos
• Formação do
 • Exige “orientador” 
Professor é mais com formação mais
simples complexa
• Exige Licenciatura • Exige Bacharelado
37
Quanto Ensinar
e
Quanto deixar Descobrir?

Ensinar Descobrir

38
A Favor do Ensinar Tudo
“Pude ver mais longe por estar sobre
ombros muito altos.”
I. Newton

39
Descobrindo o mundo

Zezinho (1900)
Agora, acho que
Sr. José (2000) vou descobrir
a porque os corpos
c flutuam.
a2 = b2 + c2
b

Zé (1925)

Sr. José

Descobri tudo sozinho!


Nunca ninguém me
ensinou nada!
40
? Qual foi a contribuição do
diligente senhor José à
evolução dos
Conhecimentos da humanidade

conhecimentos da
humanidade?

Sr. José

41
Contribuição
a
do sr. José c

Humanidade
a2 = b2 + c2
b

Humanidade
Piágoras Zé

1925
- 600 - 300 +1 1900 2000

Humanidade
Humanidade
Zezinho

A!
Humanidade

Arquimedes NH
NE UM Sr. José 42
Quanto Ensinar
e
quanto deixar descobrir ?

Ensinar Conhecimento Descobrir


tudo a ser adquirido tudo 43
Tudo o
que for
possível
Tudo o
que for
Quanto
ensinar?
necessário
Acompanhar
o
aprendizado
Fim do
ensino

Descobrir
por si
mesmo

Deve-se ensinar o
suficiente para que o Aluno
possa descobrir o resto por si só. 44
Precisamos de Professores?

Ensinar o suficiente
para que o Aluno
possa descobrir o
resto por si só.

SIM!

45
Problema

ente!
cresc
46
Absorção da Quantidade
de conhecimentos pelo
Homem
Conheci-
mentos

Conheci- Conheci-
mentos mentos

Há muito tempo...
Há algum tempo... Hoje... 47
Universalismo ou Especialização
Saber quase Nada Saber quase Tudo
sobre quase Tudo. sobre quase Nada.

B C
A
D
J H E
I
F X
G

48
Como adquirir mais
conhecimentos?
Quantidade

Duração
da Vida

Conhecimentos
disponíveis
Passado Futuro
• Aumentar o período de vida humana ?!
• Melhorar a eficiência dos métodos de
Ensino & Aprendizado 49
Curso Adequado
 Escolha criteriosa das disciplinas
– Adequar o Pessoal Profissional ao curso e ...
– Não adequar o curso ao Pessoal Disponível

 Dosagem correta entre o


– Ensino da Teoria 
– Aplicação Prática

 Dosagem equilibrada do
?
– Quanto Ensinar
– Quanto deixar Descobrir

 Método eficiente de avaliação


50
O que é o Ensino de Ciências?
É a atividade que
objetiva passar ao
Público Alvo os
conceitos científicos
de forma
Einstein diz que,
num relógio
compreensível e
correndo, o tempo agradável.
passa mais devagar.

51
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo

As estações do ano dependem


Verão fundamentalmente da
Inverno
inclinação do eixo de rotação
da Terra com relação ao seu
plano orbital

52
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia

53
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos

Pr
is
m
a
Você sabe do
No Laboratório que é feita
uma estrela?

Gás Hidrogênio Hidrogênio!


54
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência

Ben
ao R vindo
eino
Ciên da
cia

55
O que se espera do Ensino de Ciências?
Satélite
geoestacionário
1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo
2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no nosso cotidiano

Torre de Sonda
comunicação interplanetária

56
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no cotidiano
6. Desmistificar os assuntos científicos

Para espantar o dragão


que come o Sol no
eclipse, basta assustá-
lo com barulho.

57
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no cotidiano
6. Desmistificar os assuntos científicos
7. Fazer o público acreditar na Ciência
O mundo não vai
acabar por causa
do eclipse!

58
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no cotidiano
6. Desmistificar os assuntos científicos
7. Fazer o público acreditar na Ciência
8. Enriquecer a cultura do público alvo

Astronomia
59
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no cotidiano
6. Desmistificar os assuntos científicos
Como se sabe
7. Fazer o público acreditar na Ciência a temperatura
central do
8. Enriquecer a cultura do público leigo Sol?
9. Sentir as dificuldades do Público Alvo com a Ciência

60
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no cotidiano
6. Desmistificar os assuntos científicos
É verdade que o
7. Fazer
Sol vaiomorrer?
público acreditar na Ciência
E nós?
8. Enriquecer a cultura do público leigo
9. Sentir as dificuldades do público leigo com a Ciência
10. Conhecer as esperanças e os medos do Público Alvo

61
O que se espera do Ensino de Ciências?

1. Transmitir informações científicas corretas para o leigo


2. Mostrar a beleza da Ciência; em especial da Astronomia
Física Matemática
3. Intrigar o público com assuntos científicos
4. Estimular os jovens a ingressarem na Ciência
5. Mostrar a necessidade da Ciência no cotidiano
Astronomia
História Geografia
6. Desmistificar os assuntos científicos
7. Fazer o público acreditar na Ciência
8. Enriquecer a cultura do público leigo
Química Biologia
9. Sentir as dificuldades do público leigo com a Ciência
10. Conhecer as esperanças e os medos do público
11. Mostrar a interdisciplinaridade dos assuntos científicos.
62
Interdisciplinaridades

63
Definição

Interdisciplinaridade é algo comum a diversas


disciplinas.

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa,


Enciclopédia Britânica do Brasil.

64
Definição
“...a interdisciplinaridade é um método de
pesquisa e de ensino suscetível de fazer com
que duas ou mais disciplinas interajam entre si.

Esta interação pode ir desde a simples


 comunicação das idéias
até a integração mútua
 dos conceitos,
 da epistemologia,
 da terminologia,
 da metodologia,
 dos procedimentos,
 dos dados e
 da organização da pesquisa.” 65
Definição

“A interdisciplinaridade torna possível a


complementaridade
dos métodos,
dos conceitos,
das estruturas e
dos axiomas
sobre os quais se fundam as diversas práticas
científicas.”

66
Tipos
de
Interdisciplinaridades

67
Criando ou reciclando
palavras
O termo Interdisciplinar não possui sentido
epistemológico único e estável:
é um NEOLOGISMO
[ palavra nova (criada) ou
antiga (com sentido modificado)
direcionada para nomear uma nova entidade ]

 Multidisciplinaridade
 Pluridisciplinaridade
 Interdisciplinaridade
 Transdisciplinaridade 68
MULTIDISCIPLINARIDADE
 Gama de disciplinas que propomos simultaneamente,
mas sem fazer aparecer as relações que podem
existir entre elas.

 Sistemas de um só nível e de objetivos múltiplos

 Nenhuma cooperação entre elas.

69
MULTIDISCIPLINARIDADE
 

Física Matemática Química

70
PLURIDISCIPLINARIDADE
 Justaposição de diversas disciplinas situadas
geralmente no mesmo nível hierárquico e agrupadas de
modo a fazer aparecer as relações existentes entre
elas.

 Sistemas de um só nível e de objetivos múltiplos

 Cooperação, mas sem ordenação.

71
PLURIDISCIPLINARIDADE
 

Física Matemática Química

72
INTERDISCIPLINARIDADE
 Axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e
definida no nível hierárquico imediatamente superior, o
que introduz a noção de finalidade.

 Sistemas de dois níveis e de objetivos múltiplos

 Coordenação procedendo do nível superior

Axiomática
Que tem caráter de
axioma, ou seja, de
ser evidente 73
INTERDISCIPLINARIDADE
Astronomia

 

Física Matemática Química

74
TRANSDISCIPLINARIDADE
 Coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas
do sistema de ensino inovado, sobre a base de uma
axiomática geral.

 Sistemas de níveis e objetivos múltiplos

 Coordenação com vistas


a uma finalidade comum
dos sistemas.

75
TRANSDISCIPLINARIDADE
Astronomia

 
Física Biologia

Estatística Matemática Química

? ? ? ?

76
Qual a importância
do ensino de
ciências?

77
Frase pseudo-científica
“Júpiter,
mil e trezentas vezes maior do que a Terra,
é um dos oito planetas
do Sistema Solar.”

Plu

Plu
S Mer Ter
o
l Vên Mar

Ura Net

Sat
Júp

Em ordem de distância e em escala de tamanho


78
Frase de pouco valor científico
“Júpiter,
mil e trezentas vezes maior do que a Terra,
é um dos oito planetas
do Sistema Solar.”
Essa frase,
amiúde citada, mesmo em livros didáticos,
apesar de
parecer correta, e poder mesmo estar correta,
está eivada
 de imprecisões,
 de má informação e
 de conclusões temerárias.
79
Frase
científica

Para que ela pudesse ter valor científico, sua


redação deveria ser algo do tipo:

“Júpiter, cerca de mil e trezentas


vezes mais volumoso do que
a Terra, é um dos oito planetas
conhecidos do Sistema Solar.”
80
Comparar as duas frases
“Júpiter, “Júpiter,
... cerca de
mil e trezentas vezes mil e trezentas vezes
maior mais volumoso
do que a Terra, do que a Terra,
é um dos oito planetas é um dos oito planetas
... conhecidos
do Sistema Solar.” do Sistema Solar.”

sar
e n
p

ido
o ib
Pr
81
Vícios graves
Os mais tolerantes diriam que ambas
as frases dizem a mesma
coisa.

Não!
A primeira frase carece de valor científico:
ela foi proferida de maneira

arrogante,

 inculta e

 imprevidente. 82
Terra

Arrogante,
pois incute a ideia de Júpiter
que sabemos
exatamente o quanto
Júpiter é maior do que
a Terra.

Não sabemos!
DJúp  11,19 DTerra

O bom cientista conhece suas limitações cognitivas


e procura cercar-se de cuidados que
não o levem a ser considerado leviano em suas
declarações.
83
Inculta,
já que
“um planeta ser maior que outro”
pode ser entendido de diversas formas:
 maior em raio, r
 maior em área ou A
 maior em volume, V
e em cada um dos casos o valor numérico da
comparação será diferente.
Palavras mágicas!
Júpiter, por exemplo, é só
...cerca de...
11 vezes maior do que a ...aproximadamente...
...mais ou menos...

Terra... em raio, ...por volta de...

e não 1.300 vezes, como


citado na frase! No entanto,
é verdade que Júpiter é cerca
de 1.300 vezes maior que a
Terra... em volume! 84
Palavras mágicas!

...cerca de...
...aproximadamente...
...mais ou menos...
...por volta de...

85
Imprevidente,
pois oficializa que o Sistema Solar
tem, e terá sempre,
só 8 planetas,
excluindo a possibilidade de um outro planeta,
talvez até maior do que Júpiter,
vir a ser descoberto no futuro.

Plu

Plu
S Mer Ter
o
l Vên Mar

Ura Net

Sat
Júp
?
Em ordem de distância e em escala de tamanho
86
Exemplo de imprevidência

87
Qual o significado da existência de
tantos erros em uma única frase
pretensamente científica?
Significa a falta de cuidados na
formação científica de nossos
cidadãos.

 Algumas imprecisões aqui,


 alguns erros lá,
 alguns desleixos acolá e...

... pronto:
está lançada uma demasiadamente
frágil base de sustentação dos conceitos
científicos.
88
Se a base escolar não é forte e correta,
a edificação da Cultura de um povo está
ameaçada:
 aparece a propagação de erros, 5

 conceitos são esquecidos,


Edifício
da Cult
u ra  dados são inconvenientemente
Escola

 proferidos e
 manipulados,
 resultados errados são encontrados e,
 como um subproduto danoso,

ataca-se e põe-se em dúvida
a credibilidade de cientistas sérios. 89
Para evitar, ou pelo menos minimizar,
os erros grosseiros da falta
de conhecimentos científicos,
é necessário investir prodigamente

 no ensino e

 na divulgação
da Ciência.

Investimento
O investimento deve se dar

 tanto no campo humano


 quanto no financeiro.
90
Ciência
versus
Ficção Científica

91
Distinção entre Ciência e
Ficção Científica
Ficção
Ciência
Possíveis “verdades”
Apenas “verdades”

Matéria

Energia

Anti-matéria 20.000
Léguas
Submarinas
?!? 92
Vantagens e aramadilhas na
Ficção Científica

Campo da Campo da
Ciência
( “verdades”! )
? Ficção
( “verdades”? )

Dificuldades em separar os
limites das duas abordagens 93
Qual a melhor
didática?

94
Melhor Método Didático

95
A Melhor “Dica” de Didática
Ensine como Você gostaria
de ser ensinado se estivesse
no lugar de seus Alunos.

Sr. Você

Você
96
Falta de didática

Como NÃO ensinar!


97
Falta de Didática
 Sentar e “ler” a aula

98
Falta de Didática
 Sentar e “ler” a aula
 Sub-avaliar o Aluno

99
Falta de Didática
 Sentar e “ler” a aula
 Sub-avaliar o Aluno
 Superestimar o Aluno

100
Falta de Didática
 Sentar e “ler” a aula Você é o
pingo do
 Sub-avaliar o Aluno R

 Superestimar o Aluno
 Menosprezar o Aluno
 Mas, o R
não tem
pingo...

101
Falta de Didática
Onde está
 Sentar e “ler” a aula a aula de
hoje?

 Sub-avaliar o Aluno
 Superestimar o Aluno
 Menosprezar o Aluno
 Não preparar aula

102
Falta de Didática
Salas
 Sentar e “ler” a aula de aula

 Sub-avaliar o Aluno
 Superestimar o Aluno
 Menosprezar o Aluno
 Não preparar aula
 Chegar sistematicamente atrasado

103
Falta de Didática
 Sentar e “ler” a aula
 Sub-avaliar o Aluno
 Superestimar o Aluno Relógio moderno

 Menosprezar o Aluno
Ampulheta
 Não preparar aula com areia
fosforescente
 Chegar sistematicamente atrasado
 Não se atualizar
104
Problemas
atuais no
ensino
Não há
problema
nenhum...

Sua
Excelência

105
Problemas atuais do ensino
• Ensino desligado da realidade cotidiana
– Para que serve isso que estou estudando? log x

• Antipatia preconcebida de disciplina(s)


– Mitos sobre a(s) disciplina(s)
• Matemática é complicada 1+1 = ?

• Química é “decoreba” de fórmulas CO + CaSiO  SiO + CaCO


2 3 3 3

• Português é decorar regras e exceções


• Inércia dos atuais sistemas educativos Regras Exceções

– Currículos inadequados
2+2=5

– Professores mal preparados


– Professores são mal remunerados
$ 106
Saber

Ciclo do saber
107
Bacharelado ou
Licenciatura ?
Licenciatura Bacharelado
• Para dar aulas,
principalmente • Para fazer:
nos ensinos: – Pesquisas
– Fundamental – Trabalhar na indústria
– Médio – Lecionar em
Universidades
(preparando professores!)
108
Ensino
Fundamental e Médio

Ciclo do Saber
Licenciado Ensino
Superior

Saber

Temp
o
Bacharel

109
Ciclo do (Des)Saber
Currículo inadequado
Aluno desmotivado
Carência social
Ensino
Fundamental e médio

Currículo
Ensino
Licenciado não
Superior
adequado
Desmotivado Geralmente é um
Mal remunerado bacharel que dá
Mal preparado Bacharel
aulas no ensino
superior, inclusive
$ para licenciatura!
110
Algumas sugestões para
melhorar o Ensino
Adequar Currículo
Motivar Aluno
Cursos de Assistir o Aluno
Atualização
Ensino
Fundamental e médio

Ensino Adequar o
Licenciado Superior currículo

• Preparar melhor o Professor


• Remunerá-lo condignamente Didática
• Motivá-lo para o
ensino Bacharel
superior
111
Quem deve quebrar esse
ciclo vicioso?
Ensino
Fundamental e Médio

Ensino
Licenciado Superior

Formaçã
o
de
Professo
res

112
• Professor Situação atual
– Finge que ensina. do Ensino
•Aluno
–Finge que estuda.
•Escola
–Finge que acredita nos dois. Escola

•Administração
–Diz que, para a escola ser perfeita, só
falta eliminar os alunos e os professores.
• Governo Povo
instruído
– Deseja que tudo fique como está.
– Se se educasse o povo, poucos Governante
governantes atuais seriam reeleitos. fajuto 113
Os melhores
professores para os
Stephen Hawking
Alunos Einstein

Lente

Newton
Professores e especialistas de renome
devem ser incentivados, e bem pagos, Snell
para prepararem, condignamente,
nossos universitários para que
adquiram uma formação
condizente com o que se espera de
futuros cientistas e
Sócrates professores de Ciências. Arquimedes114
Não pode haver mesquinhez para a
implementação de programas de incentivo à
educação, cultura e pesquisa , caso contrário,
seremos sempre uma nação subdesenvolvida,
andando a reboque de outras.

Brasil

Gringolândia

115
O que devo
ensinar hoje?

Organização de
uma aula 116
Organização de uma
aula
 TÍTULO
 OBJETIVO
 INTRODUÇÃO HISTÓRICA
 CONTEÚDO
 EXERCÍCIOS
 RESUMO DOS CONCEITOS PRINCIPAIS
 BIBLIOGRAFIA
 ENCAMINHAMENTO PARA A AULA SEGUINTE.
117
Organização de uma aula
Ensino e didática

TÍTULO

OBJETIVOS

 Do assunto em questão
 Do que se espera que o aluno saiba no final da explicação
 Conhecimento dos conceitos
 Aplicação dos conceitos.
118
Organização de uma aula

INTRODUÇÃO HISTÓRICA

 Época do desenvolvimento das idéias do assunto em


pauta
 Local geográfico do desenvolvimento
 Personagens envolvidos
 Contexto social da época e do local
 Simultaneidade com outros fatos e personagens
conhecidos
 Impacto da descoberta do assunto em questão. 119
Organização de uma aula
CONTEÚDO

 Desenvolvimento do assunto
 Apresentação dos conceitos periféricos envolvidos
 Apresentação dos conceitos específicos envolvidos
 Demonstrações usando diferentes maneiras
 Enriquecimento da aula com citações pertinentes
 Exemplos
 Aplicações práticas.
120
Organização de uma aula

EXERCÍCIOS  

 Fixação dos conceitos


 Aplicação das fórmulas ou das regras
 Aplicação dos conceitos.

RESUMO DOS CONCEITOS PRINCIPAIS

121
Organização de uma aula

BIBLIOGRAFIA

 Referência bibliográfica para a preparação da aula


 Bibliografia básica de referências para o Aluno
 Bibliografia para saber mais sobre o assunto.

ENCAMINHAMENTO PARA A AULA SEGUINTE

122
Livr
o
do
Alu
no
Livr
o
Exe
rcíc de
i os Ma
nu al
Pro
fes do
sor

Escolha de livros
didáticos
123
Eliminação e classificação
Critérios Critérios
eliminatórios classificatórios

124
Critérios
eliminatórios

125
CRITÉRIOS ELIMINATÓRIOS
 Abordagem conceitual errada
 O calor aquece um corpo
 A fotossíntese é o oposto da respiração
 Falta de estímulo ao raciocínio pe
ns
ar

 Exercício: O calor aquece um .....


o
id
oib
Pr

 Existência de algum tipo de preconceito


 Cor
 Religião
 Sexo
 Perigo à integridade física do aluno
 Experiências com sangue
 Ácidos ou bases concentrados.
126
Critérios
classificatórios 127
CONTEÚDO E ASPECTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS...
 CONCEITO IMPRECISO

 TEXTOS CRESCENTES EM DIFICULDADES

 LINGUAGEM GRAMATICAL CORRETA

 VOCABULÁRIO CORRETO

 VOCABULÁRIO ESPECÍFICO CORRETO

 ANALOGIAS IMPRÓPRIAS

 ANTROPOCENTRISMO

 RESPEITO AMBIENTAL

 TEXTOS CLAROS

 LIGAR PRINCÍPIOS COM CONHECIMENTOS DO ALUNO

 DIFERENTES ABORDAGENS DO MESMO TÓPICO. 128


...CONTEÚDO E ASPECTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
 INFORMAÇÃO SUFICIENTE PARA EXPLICAR O ASSUNTO
 CONTEÚDO RELEVANTE
 SUGESTÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES
 EXPERIMENTOS DE DIFICULDADES PROGRESSIVAS
 EXPERIÊNCIAS PERIGOSAS SÓ NO MANUAL DO PROFESSOR
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EXPLÍCITOS
 EXECÍCIOS VIÁVEIS COM INSTRUÇÕES FORNECIDAS
 EXECUÇÃO VIÁVEL COM MATERIAIS DISPONÍVEIS
 PROPOSTA DE MATERIAL ALTERNATIVO
 EXPERIMENTOS IMPORTANTES E PERTINENTES
SEM FORNECIMENTO DE PRÉ-RESULTADOS.
129
ASPECTOS PEDAGÓGICO-
METODOLÓGICOS

 INCENTIVAR ATIVIDADES EM COOPERAÇÃO COM COLEGAS

 EVITAR QUESTÕES NÃO RELACIONADAS AO CONTEÚDO

 EVITAR PROPOSTAS ECO-ALARMISTAS

 INCENTIVAR RESPEITO A OPINIÕES DE OUTROS.

130
TEMAS PROPOSTOS NOS
DIFERENTES CAPÍTULOS

 ARTICULAR COM CONHECIMENTOS PRÉVIOS

 FAZER DIFERENTES TIPOS DE ANÁLISE

 EVITAR FRAGMENTOS DE CONHECIMENTO.

131
EXPERIÊNCIAS SÓCIO-CULTURAIS E
SABERES DO ALUNO

• SÓCIO-CULTURAIS PRESENTES E NÃO PEJORATIVAS

• SABER POPULAR DESMISTIFICADO OU CONFIRMADO.

132
ASPECTOS EDITORIAIS E
VISUAIS...
TEXTOS

 ESTRUTURA HIERARQUIZADA
 IMPRESSÃO SEM ERROS
 REVISÃO SEM ERROS.

QUALIDADE VISUAL

 DISTRIBUIÇÃO CONVENIENTE DOS TEXTOS


 DESCANSO VISUAL EM LOCAIS ESPECIAIS.
133
...ASPECTOS EDITORIAIS E
VISUAIS
ILUSTRAÇÕES

 FIGURAS CLARAS E EXPLICATIVAS


 FIG. COERENTES COM O TEXTO
 FIG. PERTINENTE E NECESSÁRIA
 FIG. SEM PROPAGANDA COMERCIAL
 FIG. SEM ESTEREÓTIPOS
 FIG. SEM PRECONCEITOS
 FIG. COM TÍTULO E COM LEGENDA OU CRÉDITO.
134
MANUAL DO PROFESSOR
 EXPLICITA PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 AUXILIA NA FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PROFESSOR

 LINGUAGEM CLARA

 INFORMAÇÕES RELEVANTES

 SUGESTÕES DE ATIVIDADES

 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

 DISCUTE RESULTADOS DO LIVRO DO A LUNO

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 SUGERE LEITURAS COMPLEMENTARES

 SUGESTÕES PARA AVALIAÇÃO.


135
TIPOLOGIA: CARACTERÍSTICAS
GERAIS DA COLEÇÃO
 ESTIMULA O CONHECIMENTO PROGRESSIVO
   CONTEÚDOS MUITO DISTINTOS NOS LIVROS
 ARTICULAÇÕES ENTRE ÁREAS
 ESTIMULO À PESQUISA
 ILUSTRAÇÕES CONVENIENTES PARA O BRASIL
  POSTURA ECO-CATASTRÓFICA
 ESTIMULA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
 RELATIVISMO CIENTÍFICO
  MODISMOS CIENTIFÍCOS
  CIÊNCIA SUPER-VALORIZADA
  NÃO VALORIZA O PROFESSOR.
136
Escolha do Livro Didático

Guia do Livros Didáticos

PNLD
( Programa Nacional do Livro Didático )
MEC 137
O Professor
e
a Sociedade

138
Frase célebre
Quem sabe ... faz!
Quem não sabe
... vai dar aula!

139
Frase Não célebre
( mas verdadeira )

O Professor só será
valorizado quando
souber mostrar :

 seu valor,
 sua competência e
 sua importância! 140
Referências

141
?
142
Fim R. Boczko
143

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