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A Crosta é formada de rochas, que são constituídas de minerais e mineralóides (vidro vulcânico,
carvão e outros de origem orgânica). A constituição da superfície terrestre, assim como a do
universo (sol, estrelas, planetas, etc), fazem parte os 103 elementos químicos conhecidos na
natureza até o presente. Entre estes, os mais importantes e que contribuem com uma percentagem
mais elevada na constituição da superfície terrestre são:
Elemento %
Oxigénio 46.8
Silício 27.3
Alumínio 8.7
Ferro 5.1
Cálcio 3.6
Sódio 2.6
Potássio 2.6
Magnésio 2.1
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Somando as quantidades percentuais destes oito elementos, se observa que eles contribuem com 98.8%
na constituição da superficie terrestre e o resto de elementos contribuem somente com 1.2%.
Tanto os elementos que se forma em estado livre, assim como os que se formam corpos compostos, se
denominam minerais.
Se bem que seja difícil formular uma definição sucinta do termo mineral , geralmente a
definição que se segue é geralmente aceite:
O termo de ocorrência natural distingue substâncias formadas a partir de processos naturais daquelas
formadas em laboratório; os laboratórios industriais e de pesquisa produzem rotineiramente equivalentes
de substâncias de ocorrência natural, incluindo gemas como a esmeralda, o rubi e o diamante. Estas
substâncias produzidas em laboratório levam o nome das suas equivalentes naturais, simplesmente são
apelidadas de sintéticas . Muitos dos estudos sobre minerais fazem-se em minerais sintéticos, dada a sua
pureza química.
A definição diz ainda que o mineral é um sólido homogéneo . Quer dizer que consiste duma substância
sólida simples que não pode ser subdividida por processos físicos e mecânicos nos seus componentes
químicos. A determinação da homogeneidade depende da escala. Uma determinada substância pode
parecer homogénea a olho-nu, mas ao microscópio ela pode ser constituída por vários componentes.
A afirmação de que um mineral tem uma composição química bem definida implica que ela pode ser expressa
por uma fórmula química simples. Por exemplo, a fórmula química do quartzo expressa-se por SiO2, uma vez
que o quartzo só contém os elementos silício e oxigénio. Assim o quartzo é considerado uma substância pura.
Outros minerais contudo não têm uma fórmula tão simples. Por exemplo, a dolomite – CaMg(CO3)2 – nem
sempre é um carbonato puro de Ca-Mg. Ele contém muitas vezes Fe e Mn a substituir átomos de Mg.
Um arranjo atómico altamente ordenado indica uma rede interna de átomos arranjados segundo um
padrão geométrico. Sendo isto um critério de cristalinidade, os minerais são substâncias cristalinas .
Os minerais, com poucas excepções, têm um arranjo interno ordenado característico dos sólidos
cristalinos.
A afirmação de que as propriedades físicas são bem definidas ou variam dentro de certos
limites, resulta do facto de as referidas propriedades serem uma consequência da composição
química e do arranjo atómico interno.
MINERALÓIDE: Possui todas as características dos minerais, porém não têm estrutura interna ordenada
(amorfo).
ROCHA: É um agregado natural, formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da Crosta
Terrestre e, é nitidamente individualizada (podendo ser representadas em mapas geológicos). Nelas os
minerais se agregam obedecendo leis físicas, químicas ou físico-químicas, dependendo das condições em que
se forma esta ou aquela rocha.
MINERALOGIA é a ciência geológica que estuda os minerais, isto é, estuda o material que compõe as
rochas da crosta terrestre, e que se, enquadram como matéria-prima indispensável para o desenvolvimento de
uma nação. É um campo de estudo integrado, relacionado intimamente, de um lado com a Geologia e de
outro lado com a Física e Química.
Os elementos químicos naturais formam mais de 2.000 diferentes combinações químicas, denominadas
minerais, que constituem o reino mineral.
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Mineral essencial: o mineral caracteriza um tipo de rocha, como por exemplo, o granito que é
constituído pelo quartzo, micas e feldspatos;
Minerais secundários: aparecem na rocha depois de sua formação, ou seja, são formados da
alteração de outros minerais.
Magmáticos: são resultantes da cristalização do magma e constituem as rochas ígneas ou magmáticas. Nota-se n
fase cristalina resultante a presença de vários minerais com composições e propriedades diferentes. Exemplo:
rochas (basaltos, gabro, granito, etc) e depósitos minerais (magnetita, etc).
Metamórficos: originam-se principalmente pela ação da temperatura, pressão litostática e pressão das fases
voláteis sobre rochas magmáticas, sedimentares e também sobre outras rochas metamórficas. Exemplo: granada,
andaluzita, cianita, etc.
Minerais sublimados: são aqueles formados diretamente da cristalização de um vapor, como também da
interação entre vapores e destes com as rochas dos condutos por onde passam.
Minerais pneumatolíticos: são formados pela reação dos constituintes voláteis oriundos da cristalização
magmática, desgaseificação do interiorterrestre ou de reações metamórficas sobre as rochas adjacentes. Exemplo:
topázio, berilo, turmalina, etc.
O hábito dum cristal ou a maneira como os cristais crescem juntos para originar agregados é de ajuda
considerável à identificação dos minerais. Como o hábito depende, entre outras coisas, do ambiente em que o
mineral se forma, este pode ter vários hábitos.
c) Séctil: mineral que pode ser cortado com uma faca – galena;
e) Flexível: mineral que pode ser dobrado, mas que não retoma a sua forma original quando a pressão é retirada –
talco;
f) Elástico: mineral que pode ser dobrado, e que retoma a sua forma original quando a pressão é retirada – mica;
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Densidade
A densidade é um número que expressa a razão entre o peso duma substância e o peso de igual
volume de água a 4°C. Assim, um mineral de densidade 2 é duas vezes mais pesado que a água.
Basicamente a cor dos minerais resulta da absorção selectiva de certos comprimentos de onda
da luz branca pelos átomos da sua estrutura. A luz transmitida ou reflectida representa a parte que
não é absorvida pela estrutura.
A risca ou traço é a cor que o mineral apresenta quando reduzido a pó. Se bem que a cor dum
mineral possa variar, a cor do seu pó é sempre o mesmo. A risca é determinada esfregando o
mineral numa placa de porcelana não vidrada, que tem dureza 7. Por isso este método não pode ser
usado para minerais mais duros que 7.
O brilho é a maneira como um mineral reflecte a luz. É uma propriedade “superficial” do mineral, por isso deve ser
determinada numa superfície fresca, não oxidada. O brilho é independente da cor, e pode ser caracterizada do seguinte
modo:
d) Ceroso: brilho que lembra uma superfície coberta de óleo ou cera– quartzo maciço;
Transparente - Quando vemos objetos com nitidez através dos minerais: diamante etc.
Translúcido - Quando só deixa passar a luz, não permitindo a observação de objetos através dele:
opala, calcedônia etc.
Opacos - Quando não se deixa atr.avessar pela luz: galeria, magnetita etc
Chama-se substâncias isomórficas (do Grego isos = igual + morphos = forma) aquelas que,
tendo uma composição química totalmente diferente, têm a mesma estrutura cristalina. É
o que se passa com a uraninite (UO2) e a fluorite (CaF2). Ambas têm uma rede cúbica, em
que os átomos de U e Ca ocupam os mesmos lugares e ambos estão ligados a 8 átomos de O.