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Rótulos ecológicos e

qualidade ambiental e o
turismo
Estamos perante uma sociedade cujos consumidores se revelam cada vez
mais informados e exigentes e, relativamente à procura de produtos e
serviços turísticos não existe exceção. Assim, tendo em conta este
cenário, a satisfação e supressão das suas expectativas deverá ser
crescentemente encarada pelos industriais do sector, como um dos
fatores críticos de sucesso.

A Certificação Ambiental e a atribuição de rótulos ecológicos, também


denominados “Ecolabelling”, parecem revelar-se interessantes
instrumentos de competitividade e de diferenciação no seio do mercado
turístico. Podem também resultar num precioso apoio ao consumidor,
conduzindo-o a escolhas de produtos e serviços menos nocivos para
o ambiente. (…)
No que diz respeito aos rótulos ecológicos no âmbito do turismo, foi
criado e revisto pelo Regulamento (CE) um sistema comunitário de
atribuição dos rótulos ecológicos que é um instrumento de natureza
voluntária de reconhecimento de qualidade ambiental visando a
conceção, produção, promoção, comercialização e utilização de
produtos com um impacto ambiental reduzido providenciando aos
consumidores melhor informação sobre a qualidade ambiental dos
produtos. (…)

A atribuição de rótulos ecológicos implica o cumprimento de um


conjunto de critérios normativos, consagrados nas Decisões da Comissão
nº 2003/287/CE, de 14 Abril de 2003, para os serviços de alojamento e
nº 2005/338/CE, de 14 de Abril de 2005, para os parques de campismo.
Vantagens da Certificação Ambiental
  Otimização dos processos tecnológicos das empresas;
 Diminuição dos consumos específicos de energia, matérias-primas e recursos
naturais.
 Minimização do impacte ambiental das atividades da empresa;
 Melhoria da imagem perante a opinião pública;
 Acesso a determinados mercados e concursos em que a certificação ambiental
é obrigatória;
 Melhoria da posição competitiva face aos concorrentes não certificados;
 Melhoria da organização interna;
 Aumento da motivação e envolvimento dos colaboradores internos;
 Redução de riscos e redução de auditorias por parte de outras entidades.
Dificuldades

 Cumprimento dos requisitos legais (base de qualquer Sistema de Gestão


Ambiental);

 Sensibilização/formação interna para a necessidade de alterar hábitos (desde


a gestão de topo às bases da organização);

 Questões que não dependem das próprias empresas: formalização e


celeridade dos licenciamentos.
Programas de
Certificação e Rótulos
Ecológicos
Ecolabel – Rótulo Ecológico Europeu

Esta certificação voluntária foi implementada em 1992 na União europeia com o


objectivo de ajudar os consumidores a escolher produtos mais ecológicos, mais
respeitadores do ambiente e de alta qualidade. A gestão é feita pelo Comité
do Rótulo Ecológico da União Europeia (CREUE). Cobre o grupo de alojamentos
turísticos segundo critérios apertados de:
 Gestão sustentável da água;
 Gestão sustentável da energia;
 Utilização de recursos renováveis;
 Utilização de produtos químicos não tóxicos;
 Informação aos clientes e comunicação ambiental.
Green Globe 21 (GG21) 

Tem como base a Agenda 21 e os princípios de desenvolvimento sustentável


acordados na Convenção das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento
(Rio de Janeiro, 1992).

A GG21 certifica empresas e comunidades tendo em conta um nível standard


global. Existem actualmente quatro Green Globe 21 standards: Um para as
empresas, outro para as comunidades, outro específico para a área do
Ecoturismo Internacional e ainda um para avaliar o design & construção. 
Tenta estimular a obtenção de benefícios ambientais, nomeadamente:

 Redução da emissão de gases com efeito de estufa;


 Energia, eficiência, conservação;
 Gestão do consumo de água potável;
 Proteção dos ecossistemas;
 Desenvolvimento das comunidades, aspetos sociais e culturais;
 Gestão e planeamento do uso do solo; 
 Qualidade do ar interior, controlo do ruído e efluentes;
 Redução, reutilização e reciclagem de Resíduos.
Certificação Eco-Hotel

Este sistema de certificação ambiental baseia-se nos referenciais ISO 14001 e


EMAS. O modelo elimina alguma da burocracia associada aos sistemas de
gestão ambiental tradicionais, e permite o acesso e manuseamento por parte de
profissionais pouco familiarizados com as características das certificações
Industriais.

Esta certificação, para além de hotéis, aplica-se também a restaurantes,


albergues, parques de campismo e outros tipos de alojamentos.
Eco-Certification Step

O STEP (Sustainable Tourism Ecocertification Program) é um programa de


certificação que foi desenvolvido por uma Organização sem fins lucrativos
(Sustainable Travel International) com base nos Critérios Globais de Turismo
Sustentável (Global Sustainable Tourism Criteria – GSTC).
Uma das principais vantagens é a sua aplicabilidade a qualquer empresa do
sector turístico, independentemente das suas características.
A Certificação STEP inclui ainda uma modalidade de Certificação específica para
Hotéis de Luxo (Luxury Eco Certification Standard – LECS). Esta tem em
consideração as necessidades específicas e desafios das empresas que operam no
mercado dos hotéis de luxo.
Programa Chave-Verde

 O programa “Chave Verde” é um programa de educação ambiental de âmbito


internacional e acolhe estruturas turísticas com uma visão sustentável
procurando incentivar a mudança de comportamentos ao nível da gestão e da
utilização dos recursos turísticos de cada região, como um caminho para o seu
desenvolvimento.
 Esta iniciativa da responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental
foi lançada em Portugal, pela Associação Bandeira Azul da Europa,
constituindo-se assim como um “Eco-Label” independente. Todos os anos a
ABAE reconhece as unidades hoteleiras com práticas de gestão ambiental de
sucesso, em prole de um Turismo Sustentável.
Certificação LEED- Leadership in Energy
and Environmental Design

O LEED é um sistema de certificação ambiental de edifícios desenvolvido pelo


United States Green Building Council (USGBC) que fornece um conjunto de
orientações para promover a construção sustentável. Desde o seu lançamento em
1994 tem vindo a crescer englobando actualmente cerca de 14.000 projectos em
30 países do mundo.
Certificação Biosphere
A Certificação Biosphere é um sistema de certificação privado, voluntário e
independente tendo o atractivo de não só estabelecer requisitos de qualidade,
como por exemplo os exigidos pela ISSO 9001, ou sobre o meio ambiente, como é
o caso da ISSO 14001, EMAS, etc. Mas também tem em conta outros requisitos
de qualidade e do meio ambiente, incluindo requisitos de sustentabilidade, como
a responsabilidade social, a conservação do património cultural, a satisfação e
expectativa dos turistas sobre o destino, e o aumento da qualidade de vida da
população local, etc.
Apcer 3001 – TER – Turismo no Espaço Rural
 De forma a responder a um conjunto de questões específicas, no âmbito da
actividade de Turismo no Espaço Rural, para as quais não se encontra a
resposta nos referenciais normativos actuais, a APCER disponibiliza a
especificação APCER 3001-TER. A certificação segundo a APCER 3001-Turismo
no Espaço Rural evidencia um serviço de qualidade a todos os clientes,
operadores turísticos, agências de viagens e a outras partes interessadas.
 Esta especificação de requisitos de serviço define um modelo de qualificação
para o Turismo no Espaço Rural, tendo por base a ISO 9001:2000, bem como
outros referenciais normativos, adaptados ao TER, nas modalidades de cariz
familiar – Turismo de Habitação, Agro-Turismo, Turismo Rural e Casas de
Campo. Não estão incluídos Hotéis Rurais, Turismo de Aldeia e Parques de
Campismo Rurais.
Green Tourism Business Scheme
(GTBS)
Consiste num sistema de certificação ambiental, criado inicialmente para as
empresas de turismo escocesas. É um dos programas de certificação de “turismo
verde” mais bem sucedido do mundo. Engloba questões como:
 Custo-eficácia do negócio,
 Gestão ambiental, resíduos, transportes,
 Parâmetros de responsabilidade social e biodiversidade.

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