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PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

E CAPACITAÇÃO - DER/2008

TÓPICOS DE PROJETO DE
PAVIMENTOS ASFÁLTICOS E
DE CIMENTO PORTLAND

Lucas Bach Adada 1


Contexto do Projeto de Pavimentação em
relação aos demais projetos

Geométrico
Terraplenagem
PAVIMENTAÇÃO
Drenagem e O.A.C.
Obras de Arte Especial
FASE DE PROJETO Obras Complementares
Desapropriação
Ambiental
Orçamento

Tópicos de projeto de pavimentos 2


asfáltico e de cimento Portland
Projeto de um Pavimento

PROJETAR um pavimento (infra-estrutura viária)


significa determinar a combinação de materiais,
espessuras e posição das camadas constituintes
que seja a mais econômica, dentre todas as
alternativas viáveis que atendam aos requisitos
funcionais especificados.

Tópicos de projeto de 3
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Fatores que Devem ser Levados em
Conta,para um Projeto Completo e Eficaz

Tópicos de projeto de pavimentos 4


asfáltico e de cimento Portland
Análise Econômica
CI Custos no ciclo de vida
de um pavimento

CR

CCi

Tempo
PP CC CR( PP)
CCV=CI+∑ i
+
i=1
( 1+ r) ( 1+ r) i−1 PP−1

CI = Custo Inicial ou de construção do pavimento novo;


CCi = Custo de conservação no ano “i”;
CR(PP)= Custo de restauração, ao final do período de projeto (PP);
r = Taxa de oportunidade do capital (%ao ano).
Tópicos de projeto de 5
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Projeto de um Pavimento
O projeto de um pavimento compreende,
portanto, os seguintes componentes:

•Dimensionamento estrutural: onde a seção do


pavimento é proporcionada de modo a que seja capaz de
resistir aos efeitos deteriorantes das cargas do tráfego;

•Projeto de Drenagem: onde os dispositivos necessários à


retirada de água livre de infiltração ou percolação são
especificados e dimensionados;

•Especificação de materiais de construção: incluindo


processos construtivos e procedimentos para o controle
tecnológico e de qualidade.

Tópicos de projeto de 6
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Definições, tipos e camadas
constitutivas de um pavimento
PAVIMENTO = SISTEMA

CARGAS DO INTEMPÉRIES
TRÁFEGO

Revestimento Infiltração de águas

Base

Subbase
Subleito (solo de fundação)

Tópicos de projetode 7
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Definições, tipos e camadas
constitutivas de um pavimento
“É uma estrutura construída após a
terraplenagem, destinada, econômica
e simultaneamente, em seu conjunto, a:

Resistir e distribuir ao subleito os


PAVIMENTO
Segundo a NBR- esforços verticais produzidos;

7207/82 Da Melhorar as condições de


ABNT rolamento
quanto à comodidade e segurança;e
Resistir aos esforços horizontais
que
nela atuam,
superfície
tornado
de rolamento”
mais durável a

Tópicos de projeto de 8
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Definições, tipos e camadas
constitutivas de um pavimento

PAVIMENTO É A •Constituída por uma


SUPERESTRUTURA ESTRUTURA EM CAMADAS
DE RODOVIAS, de espessuras finitas; e
AEROPORTOS,
PÁTIOS E VIAS •Assentes sobre o SUBLEITO
URBANAS (semi-espaço infinito)

Tópicos de projeto de 9
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Definições, tipos e camadas
constitutivas de um pavimento
(1)Resistir os esforços das CARGAS
TRÁFEGO;

(2) Transmitir ao SUBLEITO tensões


COM AS compatíveis com sua CAPACIDADE
FUNÇÕES DE SUPORTE; e
DE:
(3) Permitir o tráfego SEGURO
CONFORTÁVEL e ECONÔMICO DE
VEÍCULOS (ao transporte de
passageiros e de bens de produção).

Tópicos de projeto de 10
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Definições, tipos e camadas
constitutivas de um pavimento

AGENTES •EXTERNOS = Cargas do Tráfego


responsáveis +
pela Intempéries
degradação
dos •INTERNOS = Concepção e/ou projeto
Pavimentos inadequado + má execução

Tópicos de projeto de 11
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Definições, tipos e camadas
constitutivas de um pavimento

CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

•Flexíveis
Mais •Rígidos;e
comum •Semi-Rígidos.

•Flexíveis ou pavimentos asfálticos;


Segundo •Rígidos ou pavimentos de concreto;e
Huang •Pavimentos Compostos ou “overlays”.

Tópicos de projeto de pavimentos 12


asfáltico e de cimento Portland
SEÇÃO TRANSVERSAL
Pavimentos Flexíveis Pavimentos Rígidos

12 Base do Acostamento
2 Terreno Natural 13 Declividade Transversal do Pavimento
3 Contenção Lateral 14 Subleito ou Superfície de Regularização
4 Material selecionado ou Reforço 15 Solo de Fundação (Subleito)
do Subleito 16 Estrutura do Pavimento
5 Superfície do acostamento 17 Declividade do Acostamento
6 Subbase 18 Faixas de Tráfego
7 Base 19 Acostamento
8 Revestimento 20 Plataforma da Rodovia
9 Placa de Concreto 21 Plataforma de Terraplenagem
10 Talude ou Saia de Subbase
11 Talude de corte

Tópicos de projeto de 13
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Pavimentos Flexíveis

São aqueles em que as deformações, até


um certo limite, não levam ao
rompimento. São dimensionados
normalmente a compressão e a tração na
flexão, provocada pelo aparecimento das
bacias de deformação sob as rodas de
veículos, que levam a estrutura a
deformações permanentes, e ao
rompimento por fadiga.

Tópicos de projeto de 14
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Estrutura dos Pavimentos Flexíveis
FLEXÍVEIS

REVESTIMENTO

BASE

SUB-BASE

REFORÇO DO SUBLEITO

SUBLEITO
Tópicos de projeto de 15
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Camadas constitutivas de um
Pavimento Flexível

•Camada destinada a resistir diretamente


as ações do tráfego

•Impermeabilizar o pavimento
Revestimento
conforto
•Melhorar as condições de rolamento
segurança
•Transmitir de forma atenuada, as ações
do tráfego às camadas inferiores.

Tópicos de projeto de 16
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Camadas constitutivas de um
Pavimento Flexível
Pedra
Alvenaria poliédrica
•Por Madeira
Calçamento
Paralelepípedos Betume
Cimento
Cerâmica
Revestimentos Borracha
Flexíveis
Tratamentos superficiais
•Por betuminosos
penetração Macadames
•Betuminosos betuminosos

Na usina
•Por mistura
Na estrada

Tópicos de projeto de 17
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Camadas constitutivas de um
Pavimento Flexível
Revestimentos Flexíveis Betuminosos por Mistura
Pré-misturado de graduação tipo macadame;
Pré-misturado de graduação tipo aberta;
Na usina Pré-misturado de graduação tipo densa;
Areia-Betume; e
Concreto betuminoso (“sheet asphalt”)

Road-Mix de graduação tipo macadame


Road-Mix de graduação tipo aberta
Na estrada Road-Mix de graduação tipo densa; e
Areia-Betume

Tópicos de projeto de pavimentos 18


asfáltico e de cimento Portland
Camadas constitutivas de um
Pavimento Flexível
• Camada destinada a resistir às ações dos
Base veículos e a transmití-las, de forma
conveniente, ao subleito

• Camada complementar à base, com as


mesmas funções desta e executada
Subbase quando, por razões de ordem
econômica,for conveniente reduzir a
espessura da base

Tópicos de projeto de 19
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Camadas constitutivas de um
Pavimento Flexível
•Materiais
•Por correção•Naturais
•Solo-brita
granulométrica
GRANULARES •Brita corrida
•Brita graduada

•Macadame hidráulico
BASES E •Macadame seco
SUB-BASES •Solo cimento
FLEXIVEIS •Com cimento •Solo melhorado com
E cimento
SEMI-RIGIDAS
ESTABILIZADAS •Solo cal
•Com cal •Solo melhorado com cal

•Solo betume
•Com betume •Bases betuminosas
diversas
Tópicos de projeto de 20
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Camadas constitutivas de um
Pavimento Flexível

•Camada necessária, no caso de pavimentos muito


Reforço do espessos, executada com o objetivo de reduzir a
Subleito
espessura da própria subbase.

•Camada de espessura variável (cortes ou aterros


menores ou iguais a 20cm);
Regularização
do Subleito
•Executada para preparar e receber o pavimento.

Tópicos de projeto de 21
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Pavimentos Rígidos ou de Concreto
de Cimento Portland
São aqueles pouco deformáveis, constituídos
principalmente de concreto de cimento Portland,
rompem por tração na flexão, quando sujeitos a
deformações.

BASE E REVESTIMENTO Placa Revestimento


de Concreto Base
SUB-BASE PAVIMENTO
RÍGIDO
REFORÇO DO SUBLEITO
Evitar o
Subbase bombeamento
SUBLEITO
do subleito

Tópicos de projeto de 22
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Pavimentos Rígidos ou de Concreto
de Cimento Portland

• Concreto de cimento
REVESTIMENTOS • Macadame Cimentado
• RÍGIDOS
Paralelepípedos Rejuntados
com cimento

• Concretos Magros
SUBBASES • C.C.R.
• Granulares

Tópicos de projeto de 23
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Pavimentos Semi-Rígidos
Caracterizam-se por uma base cimentada
quimicamente, como por exemplo, por uma camada
de solo cimento revestida por uma camada asfáltica.

REVESTIMENTO
BASE CIMENTADA

SUB-BASE GRANULAR

REFORÇO DO SUBLEITO

SUBLEITO
Tópicos de projeto de 24
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Pavimentos Invertidos (semi-rígido)
Caracterizam-se por serem constituídos de
revestimento, base granular não tratada de brita
graduada simples e sub-base de material granular
tratado com cimento.

REVESTIMENTO
BASE GRANULAR

SUB-BASE CIMENTADA

REFORÇO DO SUBLEITO

SUBLEITO

Tópicos de projeto de 25
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Comparação entre os Tipos de
Estruturas de Pavimentos
FLEXÍVEIS RÍGIDOS SEMI-RÍGIDOS INVERTIDOS

REVESTIMENTO BASE E REVESTIMENTO REVESTIMENTO REVESTIMENTO


BASE CIMENTADA BASE GRANULAR
BASE SUB-BASE

SUB-BASE SUB-BASE GRANULAR SUB-BASE CIMENTADA


REFORÇO DO SUBLEITO

REFORÇO DO SUBLEITO REFORÇO DO SUBLEITO


SUBLEITO REFORÇO DO SUBLEITO

SUBLEITO SUBLEITO
SUBLEITO

Tópicos de projeto de 26
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise das Tensões, deformações e
deslocamentos nos Pavimentos Flexíveis
Carga por eixo
Raio circular de contato

Pressão do pneu

Camada asfáltica h1
σt ; εt

Base
h2

Subbase
h3
σv ; ε v

Subleito

Tópicos de projeto de 27
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)

Autores: W.J.
Design of Flexible Turnbull,
Pavements Considering C.R. Foster e
Mixed R.G. Ahlvim
Loads and Traffic Volume (U.S.A.C.E.)
PAVIMENTO
FLEXÍVEL
Método
DNER
66/96

Conclusões obtidas na pista


Experimentos da AASHTO.

Tópicos de projeto de 28
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
•Coeficientes de Equivalência
estrutural (k) obtidos na Pista
Experimental da AASHTO.

•Subleito
•Materiais constituintes
•CBR
EMBASAMENTO do pavimento, ou
(ensaio
DO MÉTODO preconizado
•Corpos de prova
pelo DNER)
indeformados

•Número Equivalente (N) de


Operações da USACE

Tópicos de projeto de 29
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)

•Valem as especificações gerais,


recomendando-se que G.C. ≥ 100%

QUANTO AOS
MATERIAIS DO •e ≤ 2%
SUBLEITO

•CBR ≥ 2%

Tópicos de projeto de 30
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
•CBRRS > CBRSL
a)Materiais para
reforço do subleito •e ≤ 1% (sobrecarga
de 10 lbs)
QUANTO
AOS
MATERIAIS •CBR ≥ 20%
EMPREGADOS
NO b)Materiais para •IG = 0
PAVIMENTO sub-base
•e ≤ 1% (sobrecarga
(Idem às do de 10 lbs)
subleito
acrescidas de) •CBR ≥ 80%
c) Materiais para •e ≤ 0,5% (sobrecarga
base de 10 lbs)
•LL ≤ 25%
•IP ≤ 6%
Tópicos de projeto de 31
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
d)Observações: LL > 25% e/ou
IP>6% o material pode ser
Empregado em BASE (satisfeitas as
demais condições) e desde que o
E.A. > 30.
QUANTO
AOS
MATERIAIS
EMPREGADOS
NO Faixas: A e D
PAVIMENTO
e)Granulometria dos (tabela de
(Idem às do
subleito Materiais para granulometria)
acrescidas de) base granular Faixas: E e F
N ≤5.106 e
CBRBG ≥ 60%
Tópicos de projeto de 32
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
GRANULOMETRIA (% em peso passando)

Tipos I II
A B C D E F
Peneiras
2” 100 100
1” 75-90 100 100 100 100
3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100
NO4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100

NO10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100


NO40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
NO200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25

Tópicos de projeto de 33
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)

OBSERVAÇÕES:

A fração que passa na peneira no200 deve ser inferior a


2/3 da fração que passa na peneira no40.

(b)A fração graúda deve apresentar um desgaste Los


Angeles ≤ 50; Aceitando-se valores de desgaste maior,
desde que haja EXPERIÊNCIA NO USO DO MATERIAL.

(c) Para materiais LATERÍTICOS, as “Experiências Gerais”


fixarão valores para expansão índices de consistência,
granulometria e durabilidade da fração graúda.

Tópicos de projeto de 34
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO:

A fixação da espessura mínima a adotar para os REVESTIMENTOS


BETUMINOSOS é um dos pontos ainda em aberto na ENGENHARIA
RODOVIARIA, quer se trate de proteger a camada de base dos
esforços impostos pelo tráfego, quer se trate de evitar a ruptura do
próprio revestimento por esforços repetidos de tração na flexão. As
espessuras a seguir recomendadas, visam, especialmente, proteger
as BASES de comportamento puramente granular e são ditadas pelo
que tem observado.

Tópicos de projeto de 35
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
N ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO
BETUMINOSO
N≤106 Tratamentos Superficiais Betuminosos

106<N≤5x106 Revestimentos Betuminosos com 5,0cm


de espessura
5x106 <N≤ 107 Concreto Betuminoso com 7,5cm de
espessura
107<N≤5x107 Concreto Betuminoso com 10,0cm de
espessura
N> 5x107 Concreto Betuminoso com 12,5cm de
espessura

OBS.: No caso de adoção de tratamentos superficiais, as bases granulares devem


possuir alguma coesão, pelo menos aparentes,seja devido à capilaridade ou a
entrosamento de partículas.

Tópicos de projeto de 36
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
PROCESSO DE DIMENSIONAMENTO DOS PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS

1) Em função do número de operações do eixo de 8,2t e do I.S.C. ou C.B.R.


(fig. 43) determina-se a espessura do pavimento em centímetros e em
termos de material granular (k=1) ou pelo uso das equações:
H=77,67. N0,0482 . ISC-0,598 ou H=9,02+(0,23logN+0,05) [(7011/CBR)-
234,33]1/2

2)Com a utilização da figura 44(ou equações acima) e figura 43,


determinar Hm, Hn e H2O e R pela tabela de espessura mínima de
revestimento betuminoso.
3) Observar que na fig. 44, Hm por exemplo, designa a espessura total do
pavimento necessário para proteger um material com CBR ou IS = CBR
ou IS = m e assim sucessivamente para os demais materiais e CBR’s e
IS’s(n e 20)
4) Designa-se hn a espessura da camada do pavimento com CBR ou IS = n.

Tópicos de projeto de 37
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)-Ábaco
de Dimensionamento (Fig.43)

Tópicos de projeto de pavimentos 38


asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)
5) OBSERVAÇÕES:

a) Mesmo que o CBR ou IS da sub-base seja superior a 20, a espessura do


pavimento, necessário para protegê-la é determinada como se fosse 20 e,
por esta razão, usam-se sempre os símbolos,H20 e h20 para designar as
espessuras de pavimento em termos de material granular e a espessura de
sub-base respectivamente.
b) No caso de ocorrência de materiais no subleito com CBR ou IS inferior a 2,
é sempre preferível fazer a substituição, na espessura de,pelo menos, 1m,
por material com CBR ou IS superior a 2.
c) A espessura de camadas granulares mínima é de 10cm (preferencialmente
12cm).
d) Supõe-se, sempre que há uma drenagem superficial adequada e que há
lençol de água subterrâneo e que foi rebaixado a, pelo menos, 1,50m em
relação ao greide de regularização.
e) Os símbolos B e R designam, respectivamente, as espessuras efetivas de
base e de revestimento.
f) Se para um determinado “N” requerer tratamento superficial betuminoso,
utilizar no dimensionamento R=0 (zero).

Tópicos de projeto de 39
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
MÉTODO DO DNER (atual DNIT)

6) Uma vez determinadas as espessuras das camadas Hm, Hn


e H20, pelo gráfico da fig. 43 ou pelas equações; determina-
se R pela tabela apresentada, as Espessuras de base(B), sub-
base (h20) e reforço do subleito (hn), são obtidas pela
resolução sucessiva das seguintes inequações:

R . kR + B. kB ≥H20 ;

R . kR + B. kB + h20. k20 ≥Hn; e

R . kR + B . kB + h20 .k20 + hn. kn ≥Hm

Tópicos de projeto de 40
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
EXERCÍCIOS COM O MÉTODO DO
DNER (atual DNIT)
Para o dimensionamento do pavimento de uma rodovia classe II, com velocidade diretriz de 70km/h foram
realizados
estudos de tráfego e geotécnicos.
Nos estudos de tráfego foram determinados o número de solicitações (operações) do eixo padrão de 8,2 tf para a
AASHTO e para o USACE, respectivamente, iguais a 1,0 x107 e 4 x 107 .

Para os estudos geotécnicos foram sondados e selecionados materiais das Jazidas A e B para possível utilização
como
reforço do subleito. Os ensaios da Jazida A apresentaram ISC = 10% e k REF=0,80, enquanto, o material da Jazida B
apresentou ISC= 13% e k REF=1,00.
Dimensionar o pavimento e desenhar o perfil do pavimento, sabendo-se que:
a) O método de dimensionamento a utilizar é do DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem para
pavimentos flexíveis;

b) A relação entre a espessura de material granular em centímetros (H), número de operações do eixo de 8,2t (N) e o
Índice de Suporte Califórnia (ISC) em valor absoluto são expressos pela relação (obs.: expressão do ábaco):

H=77,67. N0,0482 . ISC-0,598


c) O subleito apresenta ISC=6%;

d) Dispõe-se de materiais granulares para a sub-base e base. O material da sub-base apresenta ISC= 35% e o da base
ISC superior a 80%, sendo que os coeficientes de equivalência estrutural da sub-base e base são iguais a 1 ( um );

e) Utilizar concreto betuminoso como material de revestimento;

f) Caso a espessura da sub-base calculada anteriormente seja maior que 20cm, redimensionar o pavimento
utilizando uma camada de reforço do subleito com o material de uma das jazidas estudadas de maneira a manter as
considerações dos itens anteriores e obter a estrutura de pavimento mais econômica;

g) Admitir que as jazidas tenham o mesmo custo do material e mesma distância de transporte;

h) Arredondar os valores das espessuras efetivas para números múltiplos de 0,5 cm .

Tópicos de projeto de pavimentos 41


asfáltico e de cimento Portland
EXERCÍCIOS COM O MÉTODO DO
DNER (atual DNIT)
SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1:
Dados: N =4×10
USACE ;
7

Utilizar CBUQ como revestimento⇒kr =2,0;CBR =6%;


m

Caso se tenha reforço(h20 > cm) 20 utilizar a jazida B (ISCn=13% e kn=1,0);


ISC20=20%; k20=kB=1,0.
a) Cálculo de R
7
Vai a Tabela de espessuras mínimasde revestimento e com N=4×10 ⇒R=10,0cm
b) Cálculo de Hm
Hm=77,67×(4×107) ×6) ∴Hm=61,85∴Hm
0,0482 −0,598
≅62,0cmc) Cálculo de H20
H 20
=77,67× (4 ×10 ) × (20 ) ∴H−0,598
7 00482
20
=30,1∴H ≅3 , d) Como inicialmente
20 só se
dispõe de sub-base e base⇒hn =0
e) Cálculo da espessura da Base B)
R ×k +B ×k ≥HR B 20∴ × = × ≥10 ∴2 ≥11 , cmf) Cálculo da espessura da Sub-
30,5B
B
Base (h20) R×k +B ×k +h ×k +hR B 20 20 ×n ≥n mk H
∴10×2+10,5×1+h
20
×1+0≥62 ∴h20 ≥31,5cm>20cm
Portanto: Redimensionar utilizando a jazidaB reforço.

Tópicos de projeto de 42
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
EXERCÍCIOS COM O MÉTODO DO
DNER (atual DNIT)
SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1:
g) Hm =6 , cm

h) Cálculo de Hn: Para o pavimento mais econômico utiliza-se jazida B (ISCn=13% e kn=1,0)
Hn = 77,67×( 4×107 )0,0482 × (13−0,598
) ∴Hn ≅3 , cm

i) Cálculo de h20
R×k
R
+B×kB +h20×k 20 ≥ Hn ∴10×2+10,5×1+h20 ×1≥3 ,
∴h20 ≥8,5cm<10cm∴h20 =1 , cm
j) Cálculo da espessura (hn) do reforço
R×k
R +B×k
B
+h20×k 20+h ×k
n n
≥ Hm ∴10×2+10,5×1+10×1+h n ×1≥62
∴hn ≥ 2 , cm
k) Perfil do Parimento: CBUQ
Base de BG
SUb-Base de Material Granular
Reforço do Subleito
com solo estabilizado

Tópicos de projeto de 43
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
Definição:

Pavimentos de Concreto de cimento Portland


ou também denominados de Rígidos são os
constituídos por placas de concreto de
cimento Portland interligados por juntas e
assentes sobre o solo de fundação ou sub-
base intermediária e com rigidez à flexão.

Tópicos de projeto de pavimentos 44


asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland

HISTÓRICO

Tópicos de projeto de 45
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
1º PAVIMENTO DE CONCRETO
COURTHOUSE SQUARE, EM
1893
+ de 100 anos

- Court Avenue
- Main Street
- Columbus Avenne
- Opera Street

Cidade de Bellefontaine - EUA

Construtor: Willian T. G. Snyder

Tópicos de projeto de 46
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland

HISTÓRICO, LOCAIS DE APLICAÇÃO


NO BRASIL,CURITIBA E RMC

Tópicos de projeto de 47
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
Av. Edson Passos - Rio de Janeiro (RJ)

Mais de 1/2
século

Tópicos de projeto de pavimentos 48


asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
Praia de Boa Viagem - Recife (PE)

Mais de 50 anos

Tópicos de projeto de pavimentos 49


asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
Rod. Itaipava-Teresópolis

Mais de
70 anos

Tópicos de projeto de pavimentos 50


asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
Rodovia dos Imigrantes (SP)

25 anos

Tópicos de projeto de pavimentos 51


asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
Marginais Rodovia Castello Branco (SP)

2001

Tópicos de projeto de 52
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland

CANALETA LESTE-OESTE

Lote 2
Rua Fernando Moreira

Tópicos de projeto de pavimentos 53


asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
CANALETA LESTE-OESTE
Lote 4
Av Affonso
Camargo

Tópicos de projeto de 54
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
PAVIMENTO RÍGIDO
COMPANHIA DE CIMENTO ITAMBÉ- CAMPO LARGO

ACESSO A FÁBRICA DA ITAMBÉ

Concreto Simples - 24 cm
1997

Tópicos de projeto de 55
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
COMPARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA ENTRE
PAVIMENTOS EQUIVALENTES

RÍGIDOS FLEXÍVEIS

HF
HR

GRANDE ÁREA
DE DISTRIBUIÇÃO
PEQUENA ÁREA
DE CARGA DE DISTRIBUIÇÃO
DE CARGA

PEQUENA PRESSÃO
NA FUNDAÇÃO DO GRANDE PRESSÃO
PAVIMENTO NA FUNDAÇÃO DO
PAVIMENTO

Tópicos de projeto de 56
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
2ª Parte Pavimentos de concreto de
cimento Portland
TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS:
Os pavimentos de concreto
podem ser classificados em
vários tipos, diferenciando-se
entre si no processo
construtivo, no projeto e
principalmente, na concepção
funcional.
Tópicos de projeto de 57
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Tipos principais de pavimentos rígidos
P.C.S. = Pavimentos de Concreto Simples (S.B.T.)

Corte h

Planta

4 a 6 metros 4 a 6 metros

Tópicos de projeto de 58
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Tipos principais de pavimentos rígidos
P.C.S. = Pavimentos de Concreto Simples (C.B.T.)

h
Corte Barras de transferência

Planta

4 a 7 metros 4 a 7 metros
Tópicos de projeto de 59
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Tipos principais de pavimentos rígidos
P.C.R. = Pavimentos de Concreto Reforçados com Armadura
Distribuída Contínua (A.D.C.)
5 cm

Barras de transferência

Armadura

Tópicos de projeto de 60
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Tipos principais de pavimentos rígidos
P.C.R. = Pavimentos de Concreto Estruturalmente armados
(P.C.E.A.)

Corte

Planta
Tópicos de projeto de 61
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Tipos principais de pavimentos rígidos
Pavimentos de Concreto Protendido (P.C.P.)

Tópicos de projeto de 62
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Dimensionamento de pavimentos rígidos
DETERMINAÇÃO DE k pelo método da PCA ( Portland
Cement Association) :

Ensaio de placa

Tópicos de projeto de 63
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Dimensionamento de pavimentos rígidos
DETERMINAÇÃO DE k pelo método da PCA ( Portland
Cement Association) :

Ensaios relativamente caros e que demandam


muito tempo

Utilizam-se correlações entre CBR e k

Tópicos de projeto de 64
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Dimensionamento de pavimentos rígidos
CORRELAÇÃO K X CBR

Correlações entre CBR e k :


22
21
20
19
k = 2,0791Ln(CBR) + 0,6138
18 R2 = 0,9971
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7

Ou ainda:
6
5

Valores tabelados pela PCA


4
3
2
1
1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5
k (kgf/cm2/cm)

Tópicos de projeto de 65
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de tensões nos pavimentos de
concreto (rígidos)
ASPECTO SUPERFICIAL DE PAVIMENTO
DE CONCRETO SEM JUNTAS

Fissuras transversais de contração


Planta

Fissuras transversais
Fissura longitudinal devida
ao empenamento restringido adicionais devidas ao
empenamento restringido

Tópicos de projeto de 66
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
TIPOS DE JUNTAS LONGITUDINAIS:

Junta de Articulação ;e

Junta de Construção.

Tópicos de projeto de pavimentos 67


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO DE SEÇÃO
ENFRAQUECIDA SEM BARRA DE LIGAÇÃO:

Selante
0,6

1,2
h/4 + 1,5

OBS: cotas em cm

Tópicos de projeto de 68
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO DE SEÇÃO
ENFRAQUECIDA COM BARRA DE LIGAÇÃO:

0,6 Selante

1,2
h/4 +1,5
h/2

h/2

Barra de
ligação
OBS: cotas em cm
Tópicos de projeto de 69
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO DE ENCAIXE MACHO E
FÊMEA COM BARRAS DE LIGAÇÃO:

0,6 Selante

1,2 0,4h

0,05h
0,1h hh
0,05h

0,4h

Barra de
ligação 0,1h
OBS: cotas em cm

Tópicos de projeto de 70
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO DE ENCAIXE MACHO E
FÊMEA SEM BARRAS DE LIGAÇÃO:

0,6 Selante

1,2
0,4h

0,2h h

0,4h

0,1h
OBS: cotas em cm

Tópicos de projeto de 71
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
BARRAS DE LIGAÇÃO (Juntas Longitudinais):

As barras de ligação são dispostas transversalmente e ao longo da junta


longitudinal e servem para manter unidas as faixas de tráfego principalmente nas
curvas, bem como para assegurar a transferência das cargas na junta longitudinal.
Na figura abaixo mostra-se um exemplo de pavimento com duas faixas de tráfego
com problema de separação das faixas de tráfego.

Tópicos de projeto de pavimentos 72


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
TIPOS DE JUNTAS TRANSVERSAIS:

•Junta de retração;

•Junta de retração com barras de transferência;e

•Juntas de construção.

Tópicos de projeto de pavimentos 73


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO DE SEÇÃO
ENFRAQUECIDA SEM BARRA DE TRANSFERÊNCIA:
Detalhe A

h/4
h

OBS: cotas em cm
Tópicos de projeto de pavimentos 74
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO DE SEÇÃO ENFRAQUECIDA
COM BARRA DE TRANSFERÊNCIA: Detalhe A

h/4 0,5h
h
0,5h

0,5lb 0,5lb
Barra de transferência (com sua metade mais 2 cm pintada
e engraxada)
OBS: cotas em cm
Tópicos de projeto de 75
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA:
São utilizadas ao longo das juntas transversais para transmitir as cargas de uma placa
para outra. As tensões e deflexões nas juntas transversais são muito menores quando
as cargas são transferidas para as duas placas, ao invés de em uma única placa.

A transmissão de cargas se realiza pelo conjunto de barras distribuídas ao longo da


junta transversal e a deflexão de um lado da junta é igual a do outro lado e se diz que a
eficiência da junta é de 100%, conforme figura abaixo:

Tópicos de projeto de pavimentos 76


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)

2d '
Ε= x 100 ( %)
d+d'

d = deslocamento vertical do lado carregado da junta;e


d’= idem, do lado descarregado da junta

Tópicos de projeto de 77
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
EFICIÊNCIA (EjA) DA JUNTA TRANSVERSAL - Critério da AASHTO:

EjA=(Du/Dl)x100

Du=Deflexão próxima a junta no lado descarregado;e


Dl=Deflexão próxima a junta no lado carregado.

Tópicos de projeto de pavimentos 78


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DA EFICIÊNCIA OU TRANSFERÊNCIA (TC)
DE CARGA:

Transferência de Carga (TC) E ou EjA(%)

Completa 90 - 100

Parcial 21 - 89

Nula 0 - 20

Tópicos de projeto de 79
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA:

O uso de barras de transferência minimiza degraus entre as placas e o bombeamento, os


quais são considerados na determinação da espessura das placas no método de
dimensionamento da PCA.
O dimensionamento das barras de transferência é realizado segundo experiências da PCA
e são em função da espessura da placa, conforme recomendações a seguir:

Bitola, comprimento e espaçamento de


barras de transferência (aço CA-25) (Fonte: PCA)

Espessura da Bitola Comprimento Espaçamento


Placa (cm) (Φ) (mm) (mm)
até 17,0 20 460 300
17,5 a 22,0 25 460 300
22,5 a 30,0 32 460 300
> 30,0 40 460 300
Tópicos de projeto de 80
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA TRANSVERSAL DE CONSTRUÇÃO PLANEJADA DE TOPO COM
BARRA DE TRANSFERÊNCIA:
Detalhe A

h/2

h/2

Barra de transferência

Tópicos de projeto de pavimentos 81


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA TRANSVERSAL DE CONSTRUÇÃO DE EMERGÊNCIA:

Selante
0,6

1,2
0,4h

0,05h
0,1h
h
0,05h
0,4h

Barra de
ligação 2
OBS: cotas em cm

Tópicos de projeto de 82
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA TRANSVERSAL DE EXPANSÃO:
Material compreensível

h/2
h
h/2

Capuz deBarra de transferência


material duro

OBS: cotas em cm

Tópicos de projeto de 83
pavimentos
asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
JUNTA LATERAL DE EXPANSÃO:
Selante
1 a 2,5
1 a 2,5
Estrutura
h

isopor ou similar

OBS: cotas em cm

Tópicos de projeto de pavimentos 84


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
SISTEMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA:

1. DIMINUEM
Tensões e deformações nas placas de
concreto;
Pressões e consolidação na fundação;e
Manutenção.

2. AUMENTAM
Durabilidade;e
Conforto e segurança de rolamento.

Tópicos de projeto de pavimentos 85


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
SISTEMAS ARTIFICIAIS DE MELHORIA DA
EFICIÊNCIA DE JUNTAS:

•Placas curtas;

•Barras de transferência;e

•Sub-base estabilizada com cimento.

Tópicos de projeto de pavimentos 86


asfáltico e de cimento Portland
Análise de juntas nos pavimentos de
concreto (rígidos)
5 Selante

10

FF=5/10=0,5
0,25h
Corpo de apoio

OBS: cotas em mm

Tópicos de projeto de pavimentos 87


asfáltico e de cimento Portland
Análise de métodos de dimensionamento
nos pavimentos de concreto (rígidos)
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RÍGIDOS

Portland Cement Association


PCA 1984

American Association of State Highway


and Transportation Officials
AASHTO 1993
AASHTO (suplemento 1998)

Tópicos de projeto de pavimentos 88


asfáltico e de cimento Portland
Análise de métodos de dimensionamento
nos pavimentos de concreto (rígidos)

FIM!
Muito obrigado pela
paciência!

Tópicos de projeto de pavimentos 89


asfáltico e de cimento Portland

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