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Cultura|
conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes
etc. que distinguem um grupo social.
Civilização | culturas que resultam de agricultura suficiente para produzir um
excedente de alimento, levando a uma divisão de trabalho que permite a
divisão de atividades e então a construção de cidades (opostas a cidades
agrícolas). Há poucas culturas hoje que não são civilizadas nesse sentido,
pela simples razão de que a economia é global. Transformações para a
civilização ocorrem em períodos diferentes.
Cultura é a totalidade de conhecimento, crenças, arte e costumes
compartilhados por um grupo humano. Civilização é o desenvolvimento
organizado de uma ou mais culturas em um centro urbano (do
latim civis, cidadão).
Objeto ritual t (Cong), ca. 2400 B.C. China.
Cultura Liangzhu (ca. 3200–2000 a.C.) Jade,
25.4 cm; 7 cm)
Máscaras com olhos redondos e
bocas decoram as quinas.
Enigmáticos em sua função e
significado, o cong, feito de
material precioso, provavelmente
significava riqueza e status social.
Num túmulo encontrado em
Sidun, província de Jiangsu,
numerosos cong permanecem
num círculo em torno do morto,
sugerindo que eles também
serviam um propósito religioso ou
ritual. “Suas quatro faces
mascaradas, iguais entre si,
contemplam o mundo nas quatro
direções, que são de importância
central para as doutrinas chinesas
conhecidas posteriormente como
feng shui”.
Cong de jade, Cultura Liangzhu (c. 3300-2200 B.C.) Zhejiang Provincial Institute of Archaeology, Hangzhou
Discos Bi da dinastia Han Ocidental. Discos bi foram associados aos céus enquanto os congs com a
terra. Discos Bi são encontrados com imagens celestes e tererenas sugerindo que o formato
circular do disco possui significado simbólico:
Representação de divinidade
antropomorfa felinizada de
pé, vista de frente, com os
braços abertos, sustentando
en cada mão. Mãos e pés
terminam em garras.
Fragmento de tecido, 400–300 a.C. Cultura Chavin, Peru
Algodão, pigmentos de ferro, 14.6 x 31.1cm. Metropolitan Museum of Art.
Arte de tecer nos Andes
Por volta de 3300 a.C. a escrita teria sido inventada na Mesopotamia, talvez na
cidade de Uruk, onde muitas tábuas de argila foram encontradas.
Desenvolvimento não foi fenômeno isolado, ocorreu durante período de
profundas transformações na política, economia e arte representacional.
Durante o período Uruk do quarto milênio a.C. ,as primeiras cidades
mesopotâmicas foram estabelecidas, os primeiros reis coroados, e uma série
de bens – de vasos cerâmicos a tecidos - foram produzidos em oficinas.
A escrita foi inicialmente usada como meio de registro de informação econômica.
Essa tábua documenta a distribuição de grãos por um grande templo, apesar
da ausência de verbos nos primeiros textos tornarem difícil interpretar com
certeza.
Recentes pesquisas arqueológicas indicam que a origem e a expansão da escrita
pode ser mais complexa do que anteriormente pensado, Complexos sistemas
de estado com escrita proto-cuneiforme sobre argila e madeira pode ter
existido na Siria e Turquia tão cedo quanto em meados no 4 milênio a.C. Se as
excavações nessa área forem confirmadas, a escrita encontrada em Uruk
constituiria somente uma única fase no desenvolvimento inicial da escrita.
Tábua V do Épico de Gilgamesh, 2003-
1595 BCE. From Mesopotamia, Iraq.
Museu Sulaymaniyah, Iraque.
Cópia do Vaso Warka no Museu Pergamon em
Berlim, encontrado no complexo do templo da
deusa Inanna nas ruínas da antiga cidade de Uruk
(atual Al Muthanna), um dos primeiros trabalhos
de escultura narrativa em relevo que sobrevive.
c. 3200–3000 aC.
Arte da civilização suméria conhecida pelas escavações (primeira metade do séc XX)
das cidades de Uruk (norte da moderna Bagdá) e Ur. Arte suméria é a base sobre a
qual se desenvolveu a arte dos assírios e babilônios. Depois de 2000 aC, a Suméria
entrou em declínio e foi absorvida pela Babilônia e pela Assíria.
Habitualmente rotulados de 'berço da civilização', estreitaram as ideias dos
historiadores sobre o que constituiria uma sociedade de grande porte. Muitos dos
conhecidos hábitos mentais do Ocidente derivam deles: a concepção de cidade
como forma construída, como expressão e organização da vida comunitária sob
poder estatal e religioso, com a contraposição entre reis e sacerdotes (politico &
espiritual); o conceito de literatura, e talvez até mesmo a semana de sete dias.
Civilização tinha pelos sistemas de registro um interesse de autopreservação
(história). As placas de argila fluvial que recebiam as anotações escritas da
propriedade e da renda, e posteriormente do Gilgamesh, a primeira epopeia
conhecida; também recebiam impressões de cilindros gravados feitos de pedra
sabão e lápis-lazúli, usados como selos de autoridade. Inventores da escrita – a
escrita cuneiforme (c 3200 aC), do torno de ceramista, da roda.
Mesopotâmia
O sul do Irã foi a terra natal de um dos mais influentes fatores nas civilizações da
Eurásia: o florescimento da metalurgia. ´... Com o advento da fundição do
metal, descobriram que elas podiam assumir a forma de objetos produzidos
previamente em argila e pedra, tal como vasilhames e armas, convertendo-se
em algo de inaudito glamour – um símbolo de status para a elite (...) um
atrativo do metal era que artefatos muito complexos podiam ganhar existência
duradoura.
A fusão do cobre com o minério de estanho para produzir a liga muito mais robusta
chamada bronze parece ter surgido no Irã e Iraque por volta de 2800 a. C., e
assumido uma forma bastante diversa na China cerca de um milênio mais tarde.
Em Anyang, ao norte, eram os Shangs, posteriormente considerados a dinastia
precursora dos imperadores da China unida. Eles governavam por meio da
realização de ritos – sem a distinção sacerdote/rei que perturbava o Iraque -, e
os objetos para ajudá-los a fazer isso da maneira apropriada constituíram as
principais formas de produção artística.
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Idade do Bronze. Temporalidades distintas em espaços distintos
As datas para essa categoria histórica, como as do Neolítico / Pedra Polida, variam
de região para região. Mesmo que voltássemos ao sudoeste da Ásia, aplicar a
Idade do Bronze a tudo o que ocorreu entre 28000 e 1000 AC seria passar por
cima de mudança consideráveis.
A partir de c de 2200 AEC as civilizações dessas regiões começaram a regredir.
Depois do megalomaníaco Naram-sin, o império ácade logo expirou, e seus
sucessores - um regime neo-sumério mais conhecido por seu rei, Gudea, e
uma outra dinastia semítica sediada rio acima na Babilônia -, mostraram-se
esteticamente mais conservadores.
Enquanto isso, no Egito, o ‘Antigo Império ruiu, e um século de confusão política
se seguiu antes que novas dinastias começassem a restaurar a estabilidade....
Outro fator que estimulou mudanças foi a nova tecnologia da carruagem puxada a
cavalo, que se difundia pela Europa a partir das estepes em torno dos montes
Urais na Rússia (Creta...).
( Julian Bell).
Estátua de Gudea, ca. 2090 a.C.
Diorito, 44 x 21.5 x 29.5 cm)
Metropolitan Museum of Art
Arte sob o governo de Gudea na Mesopotâmia
A língua suméria tinha uma palavra separada para ‘imagem’ (Alam), evidência de
que os sumérios não estavam satisfeitos com a noção de um mero ‘duplo’, mas
já pensavam em termos de um meio pelo qual a pessoa se reincorporava.
Gudea ordenou que sua imagem falasse à divindade em seu nome. O texto nos diz
que a estátua era para o principal templo do deus Ningirsu em Girsu, onde por
toda a eternidade ela deveria receber presentes /comida e bebida para Gudea.
O diálogo que os vivos dirigem à imagem é espelhado pelo diálogo que a
imagem dirige à divindade, que torna a imagem um meio entre dois mundos
(BELTING, Hans. An Anthropology of Images: picture, medium, body. New Jersey: Princeton University
Press, 2011, p. 104).
Representavam cidadãos que desejavam manter contato visual com uma divindade
protetora (...). Tais fenômenos ressaltam o fato de que uma vasta porção da
arte antiga não se destinava primeiramente à visão dos mortais. Grande parte,
além disso, seria selada na invisibilidade do túmulo. A maioria dos grandes
ídolos da Suméria desapareceu, mas no Egito, uma terra que não se invadia tão
facilmente e na qual esse princípio se aplica ainda mais, o registro arqueológico
é mais rico (BELL).
Cabeça reserva. IV Dinastia (2551-2496 a. C.). Calcário. Museu do Cairo.
Cabeças de substituição encontradas em 1913 em Giza pela expedição da Harvard
University-Museum of Fine Arts, expostas em Harvard Camp, Giza, Cabeças divididas
entre o Egyptian Museum, Cairo, e Museum of Fine Arts, Boston.
Cabeça reserva ou de substituição