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Arte pré-histórica

Cultura material. Fabricação. Simbolismo visual.


Arte e antropologia.
Datação

Era Comum (EC) é o período que mede o tempo a partir do ano primeiro


calendário gregoriano (calendário mais popular em uso no mundo atual é
conhecido como Calendário Gregoriano ou Calendário Ocidental, estabelecido
em 1582). É um termo alternativo para Anno Domini, latim para "no ano do
(Nosso) Senhor", também traduzido como a Era Cristã. 

O Calendário Gregoriano é baseado presumindo que Jesus Cristo nasceu no ano


1. Assim, também é possível se referir aos anos antes do nascimento de Jesus
como a.C. e aos anos após o seu nascimento como d.C.
Pré-história

A pré-história não tem limites cronológicos: ainda hoje muitos homens vivem em
uma condição de pré-história, muito semelhante à das longínquas origens da
nossa civilização. Calcula-se geralmente como limite da pré-história e início
da primeira fase histórica a passagem a formas organizadas de vida social em
instalações estáveis, e à produção sistemática dos meios de vida mediante o
cultivo da terra, a criação de animais, a fabricação de utensílios, armas e
ferramentas.
No plano religioso, essa fase coincide, aproximadamente, com a passagem de
uma concepção mágica, de total indistinção do ser humano na realidade
natural, a um conceito anímico, que reconhece a existência de forças
superiores que agem sobre, e determinam, os fenômenos da natureza e a
existência humana.
Associam-se à concepção anímica e à formação de grupos sociais organizados a
ideia da sobrevivência do espírito além da morte e, por conseguinte, o culto
dos mortos. Coincidem com a formação das primeiras estruturas sociais a
divisão do trabalho e a troca dos produtos, derivando daí um progresso mais
rápido das técnicas produtivas e das manifestações artísticas a elas
relacionadas.
In ARGAN, G. C. História da Arte Italiana, vol.1 , p. 21.
“Caçadores-coletores, vivendo em
movimento em pequenos bandos
se espalharam através dos
continentes a partir de 130.000
AEC, chegando por último à
America do Sul. Aqui e ali o hábito
de se assentar prevaleceu. Algum
tempo depois do aquecimento
global ocorrido por volta de
10.000 AEC, vários povos
começaram a criar rebanhos em
lugares como o Saara e a plantar
legumes em lugares como o
Japão. Enquanto isso, no
sudoeste da Ásia, não muito
depois dessa data, o plantio de
lavouras se tornou um meio de
vida, espalhando-se dali para a
Europa. Ele surgiu
independentemente em vários
outros lugares bem depois disso”.
J BELL.
Alguns hominídeos

Homo habilis: c. 2.1 e 1.5 milhões de anos. Inventa ferramentas.


Homo erectus: 1.8 milhões de anos e 300 mil anos. Descoberta do fogo (sai da
Africa para Europa e Asia).

Só encontramos o Homo habilis na Africa. Ele deu lugar ao Homo erectus, com
maior capacidade craniana. Homo erectus saiu da Africa, fabricava biface. Homo
erectus: começo do pensamento simbólico e abstrato.
Arte e abstração estão associados à mudança na organização do cérebro.
Evolução do erectus para o sapiens ocorreu em centenas de gerações.

Hipótese inglesa: espécie homo sapiens originário somente da Africa (Teoria Out of
Africa);
Hipótese chinesa: não havia filiação africana única (Teoria multirregional). Na China
se encontra muitos fósseis de 500 mil, 20 mil anos. Homem de Shan Ding Don.
Biologia & Cultura.
Instrumento biface de pedra do
Acheulense.Palaeolítico (100.000 a
10.000 aC). West Tofts, Norfolk,
England. Altura 13 cm. Museum of
Archeology and Anthropology,
Cambridge, UK
“O treinamento que você
obteve observando os mais
velhos lhe diz como o objeto
precisa ser, mesmo que você
não consiga expressar esse
conhecimento em palavras …
O comportamento dos animais
é transmitido sobretudo
geneticamente, por herança.
Quando o comportamento,
por outro lado, é transmitido
pelo aprendizado, os
pesquisadores o consideram
não como uma questão de
biologia, mas de cultura”.
(BELL, p. 10)
Biface acheulense / acheuliano de
200 000 anos, encontrado em Madrid
(Espanha).

Acheulense (de Saint-Acheul,


Amiens, França) foi uma cultura
do Paleolítico Inferior
caracterizado por uso de
utensílio do tipo biface de pedra.
Em contrapartida a Bell, alguns
arqueólogos sugerem que o
tamanho e a forma do machado
de mão estavam determinados
no cérebro dos primeiros Homo
assim como a habilidade para
fazer um tipo particular de ninho
está determinado nos cérebros
de pássaros.
Venus de Berekhat Ram (230-700.000
aC). Encontrada no norte de Israel.
“Para realizar esse trabalho – se é
que se trata realmente de uma
forma bastante remota de entalhe
figurativo -, seria necessário que o
autor tivesse na mente uma
imagem clara de algum dos corpos
vivos que ele conhecia. Seria
necessário transferir essa imagem,
com a ajuda de alguma
ferramenta, para o corpo de uma
pedra. Além disso, ele precisaria
de algum incentivo para fazer essa
extraordinária asserção: ‘que isso
se torne aquilo’” (J Bell).
Aristóteles afirma existir três grandes grupos de ciências, entre elas,
a da fabricação ou produção:

a) Ciências teoréticas, caracterizadas pela investigação dos princípios e causas de


seres ou coisas que existem na natureza independente da vontade e da ação
humana, por isso dependendo da teoria para poder ser conhecida;
b) Ciências práticas (ou da práxis), aquelas cujo princípio ou causa é o homem e cuja
finalidade se estende ao próprio homem. São as ciências nos quais agente, ação e
finalidade da ação são inseparáveis; referem-se à práxis como algo propriamente
humano. Trata-se de atividade que não produz algo diferente do agente, cuja
causa é a vontade daquele que age, sempre dentro da liberdade de escolha e
reflexão racional e cuja finalidade está contida no agente. Ex: a política e a ética;
(c) Ciências produtivas (ou poieticas), se referem a um tipo particular de ação
humana, ou seja: a ação fabricadora. Etimologicamente, chama-se essa ação de
poíesis, que difere da práxis porque nela o agente, a ação e o produção da ação
são termos separados, ou como diria Aristóteles, a produção da ação está fora
dela, na obra, no artefato, num objeto ou numa ação dirigida à outro, como no
caso do médico que imprime uma ação tendo em vista curar o paciente ou de um
poeta que produz um poema com vistas no leitor, etc.
Caverna de Blombos, África meridional. 75 mil aC

Descoberta em
2002, uma das
mais antigas artes
da Africa sub
saariana. Pedra
com signos
geométricos
abstratos.

Capacidade de
abstrair e
simbolizar?
Simbolização

Precisamos reconhecer que um produto como este tem um pé no invisível. Seu


autor tinha uma mente. Num espaço invisível, objetos vistos e sentidos no
mundo exterior foram organizados em categorias, como “mulher” ou
“homem”, que podem ser aplicadas a outras classes de objetos, como
pedras. Tais categorias comportam significados e valores que estimulam os
indivíduos a certos tipos de comportamento. Notavelmente, a tornar visível
aquilo que aponta para a existência de pensamentos invisíveis: ou seja,
símbolos.
Simbolizar significa aproximar objetos e idéias. O símbolo surge como
estruturação das relações do homem com o mundo. O problema é saber
como se origina a estruturação simbólica.
Gravações em cascas de ovo de avestruz em Diepkloof, Africa do Sul (60.000 aC).Coleção de 270 fragmentos
que demonstra não somente a gravação de padrões geométricos (linhas cruzadas em ângulos retos ou
oblíquos), mas foi sugerido que pela repetição desse motivo, os primeiros humanos estavam tentando
comunicar algo. Talvez eles estivessem tentando expressar a identidade de um indivíduo ou de um grupo.
La Ferrassie. (60.000 aC.) Caverna Neanderthal, situada no sudoeste da França.
El Castillo (39.000 aC). Espanha. Ainda não se sabe se foi pintado por Neanderthal ou Homo
sapiens. Neanderthal existia na Europa antes de 40.000 mas eles começaram a se extinguir
quando o Homo sapiens migrou para a Europa da Africa.
Sulawesi (37.900 aC). Indonesia.
Caverna de Altamira. C. 17.000 a.C.
Caverna de Altamira. C. 17.000 a.C. Lascaux (ca. 15.000 a.C.)

Uma revolução ocorreu na criação da arte no período Paleolítico superior na


Europa. Começando por volta de 40.000 aC., registro arqueológico mostra
que humanos anatomicamente modernos efetivamente substituíram
Neandertals e permaneceram os únicos humanídeos ao longo da Europa
continental. Ao mesmo tempo, e diretamente ligado a esse desenvolvimento,
a primeira arte era criada. Essas primeiras conquistas criativas se dividem em
duas categorias: (1) pinturas e gravuras encontradas em cavernas em paredes
e tetos, conhecidas como arte ‘parietal’. Supõe-se que essas cavernas não
serviam de abrigo, mas eram visitadas com o objetivo de abrigar cerimônias;
(2) arte ‘mobiliária’, inclui pequenos objetos esculpidos portáteis, tipicamente
encontrados enterrados em locais habitados.

Nas cavernas pintadas, na França e Espanha, testemunhamos as primeiras


evidências da capacidade humana de interpretar e dar significado ao entorno.
Através dessa primeiras conquistas na representação e abstração, nós vemos
um novo domínio do ambiente a uma conquista revolucionária no
desenvolvimento intelectual da humanidade.
Chauvet, c. 32000 aC
Caverna de Chauvet (ca. 30.000 aC.)

Caverna de Chauvet descoberta no vale de Ardèche (no sul da França) em


dezembro de 1994 por três exploradores de caverna. Caverna tem
aproximadamente 400 metros de extensão com vastas câmaras. O chão da
caverna tem vários resquicios arqueológicos e paleontológicos, como caveiras
de ursos, de ibex e de dois lobos. Também possui inúmeros esboços nas
paredes e pegadas no chão.
As duas maiores partes da caverna forma usadas de diferentes modos pelos
artistas. Na primeira parte, a maioria das imagens é vermelha, com poucas
imagens pretas ou gravadas. Na segunda parte, os animais são na maior parte
pretos, com menos figuras vermelhas e gravadas. Concentrações de imagens
ocorrem em alguns lugares. As imagens mais espetaculares são o painel de
cavalos e o painel de leões e Rinocerontes.
Caverna de Chauvet (ca. 30.000 aC.)

Dominam imagens de leões, mamutes e rinocerontes, que, do ponto de vista


arqueológico, eram raramente caçados; as imagens então não são simples
representações da vida cotidiana no tempo em que foram feitas.
Junto com ursos, os leões, mamutes e rinocerontes contam com 63% dos animais
identificados, grande percentagem ocomparada com períodos tardios.
Cavalos, bisão, veado, pantera, coruja e outros são representados também.
Uma imagem excepcional da parte de baixo do corpo de uma mulher foi
encontrada associada com a figura do bisão.
Muitas imagens de grandes manchas vermelhas são, de fato, marcas de mão
parciais feitas com a palma da mão.
Datações de radiocarbono mostram que ela foi frequentada em dois períodos
diferentes. A maioria das imagens foi desenhada entre 30.000 e 32.000 BP em
anos radiocarbon. Algumas pessoas voltaram entre 25.000 a 27.000 aC e
deixaram marcas de tocha e carvão no chão. Algumas pegadas pertencentes a
crianças podem datar do segundo período.
Desenho em forma
de escada na gruta
de La Pasiega
(Espanha) com 65
mil anos, atribuida
aos neandertais
Desenho em forma de escada na gruta de La Pasiega e o seu esquema feito pelo arqueólogo francês Henri
Breuil no início do século XX
Impressão de uma mão em negativo na gruta de Maltravieso: estava coberta de pequenos depósitos, pleo que
tece de ter um tratamento digital para podermos ver
Os neandertais e o pensamento abstrato e simbólico

Na revista Science, um estudo de uma equipa de 14 investigadores de cinco países – onde se


inclui o arqueólogo português João Zilhão – apresenta esta sexta-feira provas robustas de que
os neandertais já pintavam grutas, de forma intencional, há cerca de 65 mil anos. Eram
portanto artistas das grutas – uma confirmação que surgiu através da datação (com um
método recente) de pinturas rupestres em três grutas em Espanha. O que isto tem de
extraordinário – e tem muito, razão que levou uma revista científica de prestígio como
a Science a escolher o assunto para a capa – é que os neandertais tinham capacidade de
pensamento abstracto e simbólico. Tal como nós temos.

Primeiro, um pouco de história evolutiva. Os neandertais surgiram há cerca de 400 mil anos.
Apenas viveram na Europa e no Médio Oriente, tendo desaparecido há cerca de 28 mil anos.
O último local onde viveram, indo recuando do resto da Europa, foi em Espanha e Portugal.
Quanto à nossa espécie (Homo sapiens), surgiu em África há cerca de 300 mil (segundo
descobertas recentes) e saímos de lá há mais de 60 mil anos. Fomo-nos espalhando pelo
planeta, passando no início pela Ásia. Às portas da Europa “apenas” chegámos entre há 40
mil a 45 mil anos. Por isso, ao longo de milhares de anos, coexistimos no tempo com os
neandertais e ainda nos chegámos a encontrar, geograficamente falando, na Europa.
https://www.publico.pt/2018/02/23/ciencia/noticia/os-neandertais-foram-os-primeiros-artistas-a-pintar-grutas-1804166
Os neandertais e o pensamento abstrato e simbólico

Mas se a nossa espécie só chegou à Europa há cerca de 45 mil anos, então as pinturas rupestres
com 65 mil anos nunca poderiam ter sido feitas por nós. Precedem a nossa chegada em 20 mil
anos. Os autores dessa arte das grutas só podem ter sido os neandertais, os únicos humanos que
então viviam na Europa. É este o raciocínio da equipa que fundamenta as suas conclusões na
datação de amostras recolhidas em três grutas espanholas. Para tal, os cientistas usaram o novo
método de datação por urânio-tório.

A datação rigorosa das pinturas é aqui uma peça central. Até agora, a atribuição clara da autoria
de certas pinturas rupestres aos neandertais tem esbarrado em datações imprecisas, porque as
técnicas usadas (como a datação por radiocarbono, inventada em meados do século passado e
que permite datar fósseis e outros achados arqueológicos até 50 mil anos) não possibilitavam
mais.
No início dos 90, a datação de radiocarbono com espectrometria de massa por acelerador já veio
permitir atribuir uma idade à matéria orgânica presente nos pigmentos usados em desenhos
negros, explica-se num comunicado de imprensa sobre o trabalho. Ainda assim, havia limitações.
“Os resultados foram parcialmente satisfatórios devido a várias contradições e, além disso, este
método só pode ser aplicado a pinturas negras feitas com carvão, o que impede a sua aplicação
aos motivos traçados com ocre vermelho e ocre negro de manganês e às gravuras”, lê-se.
Os neandertais e o pensamento abstrato e simbólico

Ora, nos últimos anos começou a aplicar-se à arqueologia o método do urânio-tório, baseado na
desintegração do urânio-234 em tório-230. E, dessa forma, começou-se a desvendar quem foram
os verdadeiros pintores de algumas das grutas paleolíticas. Neste método, os cientistas recolhem
amostras (poucos miligramas) de pequenas crostas de carbonato de cálcio que se foram
acumulando por cima das pinturas, no decurso dos milénios. Nessas crostas mede-se a
desintegração radioactiva do urânio – e isso indica quando se formaram esses depósitos,
fornecendo uma idade mínima para o que está por baixo deles, ou seja, para as pinturas.

Mas se a nossa espécie só chegou à Europa há cerca de 45 mil anos, então as pinturas rupestres
com 65 mil anos nunca poderiam ter sido feitas por nós. Precedem a nossa chegada em 20 mil
anos. Os autores dessa arte das grutas só podem ter sido os neandertais, os únicos humanos que
então viviam na Europa. É este o raciocínio da equipa que fundamenta as suas conclusões na
datação de amostras recolhidas em três grutas espanholas. Para tal, os cientistas usaram o novo
método de datação por urânio-tório.

Especificamente, a equipa aplicou o método do urânio-tório a depósitos de carbonato de cálcio


existentes tanto por baixo como por cima das pinturas rupestres nas três grutas espanholas, o
que permitiu ter uma idade máxima e uma idade mínima para a criação dessas pinturas.
Os neandertais e o pensamento abstrato e simbólico

Liderada pelo Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva (Alemanha) e pela
Universidade de Southampton (Reino Unido), a equipa recolheu 54 amostras de carbonato
de cálcio nas grutas de La Pasiega (Puente Viesgo, Cantábria), Maltravieso (Cáceres,
Extremadura) e Ardales (Málaga, Andaluzia).
E o que pintaram aí? Animais (desenhados a encarnado e negro), bem como (a encarnado)
motivos geométricos, mãos impressas em negativo e a aplicação de pigmentos sobre
estruturas estalagmíticas típicas do interior das grutas. A impressão de mãos em negativo,
ou stencil, colocando a mão na rocha e espalhando a tinta por cima, revela que o processo
foi intencional. Não foi a impressão acidental de uma mão numa rocha.

Ora os resultados das datações indicam que as pinturas mais antigas têm pelo menos cerca
de 65 mil anos – como um desenho em forma de escada na gruta de La Pasiega, uma mão
em stencil na gruta de Maltravieso, ou manchas de pigmentos encarnados nalgumas das
cortinas estalagmíticas da gruta de Ardales. Em termos de antiguidade, estas pinturas
“destronam” as de Chauvet Pont d’Arc, gruta descoberta em França 1994, com cerca de 32
mil anos. E as pinturas em várias grutas na ilha indonésia de Celebes  de 12 mãos em
negativo e dois animais, anunciadas em 2014 como tendo cerca de 40 mil anos, segundo
datações pelo método urânio-tório.
Parque Arqueológico do Vale do Côa (22 000–10 000 a.C.)
https://www.publico.pt/2018/02/23/ciencia/entrevista/vai-obrigarnos-a-reavaliar-mu
itos-dos-signos-das-grutas-paleoliticas-1804077
Parque Arqueológico do Vale do Côa | sítio Ribeira de Piscos 
Bibliografia

• ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana, V.1; Da Antiguidade A Duccio.


São Paulo: Editora Cosac e Naif, 2005.
• BELL, Julian. Uma nova história da arte. São Paulo, Martins Fontes, 2008.
• PROUS, André. Arte pré-histórica do Brasil. Belo Horizonte: C/ Arte, 2007.
• Enciclopédia de Artes Visuais Itaucultural
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo5353/arte-marajoara-
ceramica-marajoara

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