Sei sulla pagina 1di 349

NR-10 Complementar

Gerencia de Parceiros,
Segurança e Meio Ambiente
Apresentação

Francisco Tiago Fonseca Oliveira

Formação: Eng.º Eletricista - UFPA


Esp. em Sist. Mínero-Metalúrgicos –UFOP
Esp. Mineração em Ferro – LTU - Suécia
Empresa: Celpa
Cargo: Executivo de Atendimento Corporativo
NR – 10 Complementar

Unidade I
Organização no Sistema Elétrico de Potência
ANEEL

Aspectos Organizacionais EPE


ONS

CCEE
Aspectos sobre a operação dos
Sistemas Elétricos
Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro – PROJETO RESEB -
1994-2004

A reforma foi alicerçada em uma série de ações simultâneas e na


desverticalização do setor – transparência dos agentes:

GERAÇÃO - Concessão ou autorização por usina;


DISTRIBUIÇÃO - Concessão por município, equilíbrio econômico-
financeiro assegurado;
TRANSMISÃO - Acesso livre para todos os agentes, serviço público
regulado;
COMERCIALIZAÇÃO – Autorização para estabelecimento;

ESTABELECIMENTO DE ORGÃO REGULADOR ENTRE OS AGENTES


– ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – Extinguiu DNAEE.
Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro – PROJETO RESEB -
1994-2004

• Constituição do Operador do Sistema Elétrico Independente – ONS.


Operador Nacional do Sistema. Extinguiu GCOI e CCON;

• Estabelecimento de Ambiente Transparente de Comercialização – MAE,


hoje CCEE, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Extinguiu
coordenação ELB;

• Determinação Constitucional - MME – Ministério das Minas e Energia –


Poder Concedente;

• Mudança no Enfoque de Planejamento - MERCADO RESOLVE –


RACIONAMENTO – CRIAÇÃO DA EPE – Empresa de Pesquisa Energético
– Extinto o GCPS desde 1998.
ESTRUTURA DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

RELAÇÕES TÉCNICAS

ONS Distribuidoras

CONTROLE Cons. Livres

CONTRATOS - MEDIDO Comercializadoras

CCEE
RELAÇÕES COMERCIAIS
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
NR 10
PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS

Organizar o trabalho

PLANEJAR “ é pensar antes, durante e depois de agir “

ORGANIZAR “ pensar antes de iniciar a tarefa “


Programação dos Serviços

Programar é definir etapas ou procedimentos ordenados para


execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o
método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais
quanto materiais, ferramentas e equipamentos, além de Equipamentos de
Proteção Coletiva, considerando as interferências possíveis do meio
ambiente com o trabalho.
   Planejamento dos Serviços:

Planejar é pensar antes, durante e depois de agir. Envolve


raciocínio (a razão) e, portanto, pode-se entender que o planejamento é
um cálculo (racional) que precede (antes) e preside (durante e depois) a
ação. É um cálculo sistemático que articula a situação imediata e o
futuro, apoiado por teorias e métodos.
Métodos de Trabalho

Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a


escolha do método de trabalho a ser adotado pela equipe de
trabalho é de fundamental importância para que se evite a
ocorrência de acidentes.
A natureza do serviço a ser executado exige que o método de trabalho
a ser adotado tenha as seguintes características:

•Procedimentos padronizados e descritos;


•Controle efetivo dos riscos;
•Firme comportamento ético;
•Todos os envolvidos possuam treinamento especifico para execução
da atividade.
PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES

Norma Regulamentadora – NR10, e com a publicação da Portaria Nº


598 em 07/12/2004 que alterou a redação desta Norma,  as empresas
passaram a ter a obrigação de manter um - PRONTUÁRIO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
ELÉTRICAS
PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES

Procedimento e instruções técnicas


• Documentação das inspeções e medições Sistema de descarga
atmosférica;
• Especificações de equipamentos e ferramentas;
• Documentação das autorizações;
• Realização de testes de isolação elétrica;
• Certificações dos equipamentos;
• Relatórios técnicos das inspeções.
Mais:
a) Descrição dos procedimentos de emergência;
b) Certificações dos equipamentos de segurança.
Apresentação do prontuário da empresa

· Laudo do Sistema de Proteção de Descarga Atmosféricas é o relatório


das inspeções e medições do sistema de aterramento elétrico e do
sistema de pára-raios, segundo a norma NBR 5419 – Instalação elétrica
de baixa tensão;

· Relatório Técnico de Inspeções (subitem 10.2.4. alínea “g”), por sua


vez, pode ser subdividido em: Laudo Técnico das Instalações Elétricas e
o Diagnóstico dos Requisitos Norma Regulamentadora-10;
Regulamentadora-10
Relatório Técnico de Inspeções
(subitem 10.2.4. Alínea “g”),

  Laudo Técnico das Instalações Elétricas - é o relatório emitido após as


inspeções e ensaios nas instalações elétricas, atestando sua
conformidade com as normas técnicas vigentes Associação Brasileira
de Normas Técnicas;

•  Diagnóstico Norma - é o relatório da auditoria do sistema de gestão de


segurança elétrica da empresa, que verifica o grau de implementação
de todos os requisitos da Norma Regulamentadora-10, conforme
enunciado do subitem 10.2.4. alínea quando se refere ao: "relatório
atualizado com às recomendações, cronogramas de adequações
contemplando as alíneas "a" a "f" ".
Condições Impeditivas para o Serviço
Intervenções em Inexistência total
instalações ou parcial
elétricas de prontuário
Principais condições impeditivas

Falta de Análise Deficiência de EPIs e ou EPCs


Preliminar Risco
Pessoais
Fisico e Mentais Ambientais

Outras condições impeditivas

Instalações elétricas
desenergizadas
e energizadas
Não caracterização das
instalações elétricas – desenergizadas
e energizadas
•Trabalhos envolvendo alta tensão sem as condicões específicas;

•Ausência e Ineficiência de dispositivos de proteção contra incêndio e


explosão;

Ausência e insuficiência de sinalização de segurança.


PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Procedimento de Trabalho é o nome que se dá ao documento
que relata todas as fases de execução de uma atividade
ou um processo com todos os detalhes tendo como
premissa fundamental o controle efetivo dos riscos na
execução das tarefas.

As técnicas de trabalho em “Instalações elétricas


energizadas” e “desenergizadas”, são realidades de
manutenção e de construção onde os trabalhadores
atuam diretamente, ou “em proximidade” dos
equipamentos e condutores energizados.
O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com
a aplicação de um procedimento de trabalho.

O planejamento está ligado a iniciativa, conhecimento técnico e análise de


situação. O procedimento relata a aplicação da disciplina e da ordem, assim como
da constante preocupação com o atendimento aos padrões de execução
estabelecidos.
TÉCNICAS DE TRABALHO
SOB TENSÃO
As Técnicas de Trabalho em instalações elétricas energizadas
foram desenvolvidas em função das dificuldades de
desligamento em alguns circuitos importantes e hoje em dia
mais ainda em função do faturamento das empresas que
depende da disponibilidade das instalações.
Basicamente existem 3 métodos de trabalho sob tensão.

Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas


ao Contato.

Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas


ao Potencial.

Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas


a Distância.
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

Os equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com


a instalação elétrica, só podem ser utilizados, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas.

Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento


elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo com as regulamentações
existentes ou recomendações dos fabricantes.
REALIZAÇÃO DE TESTES

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados


com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão,
devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório
periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os
procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente .
Ferramentas
•Cuidados especiais;

•Inspeção e testes;

•Manutenção e acondicionamento;

•Finalidades.
CUIDADOS PRELIMINARES

Os equipamentos e ferramentas devem ser previamente inspecionados.

Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho, não devem ser


usados sem a aprovação prévia dos setores competentes.

Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e


ferramentas aprovadas e adequados aos serviços a executar.
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

Os equipamentos e ferramentas serão especificados com base na analise de


riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento.

Os riscos devem ser analisados: físicos; mecânicos; ergonômicos;


acidentes; químicos e biológicos.
Controle de Riscos

Todos os equipamentos e ferramentas de trabalho utilizados deverão garantir


e atender os requisitos para aplicabilidade em atividades no sistema elétricos
de potencia:

♦ Ser ergonomicamente projetado;

♦ Ser dielétricamente isolado;

♦ Possuir características de resistência mecânicas

♦ Adequadas a sua aplicação;

♦ Prever outras característica quando necessários.


ENSAIOS DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Todas os equipamentos de proteção individual e coletiva, ferramentas


de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme normas
de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando os
seguintes quesitos: rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação
das condições de ergonomia.
Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental
garantindo assim rastreabilidade, alem de registrar a data de validade dos
testes de forma indelével nos equipamentos e ferramentas aprovados.

Os equipamentos e ferramentas que por meio de tecnologia


apropriada e certificada não possam ser recuperados devem ser
inutilizados de forma a impedir seu uso.
Sistemas de Proteção Coletiva
Sistema de Proteção Coletiva

Em todos os serviços executados em


instalações elétricas devem ser
previstos e adotados,
prioritariamente, medidas de proteção
coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem
desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos
trabalhadores.
Estudos dos sistemas

As medidas de proteção,
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC),
Definição como: dispositivo, sistema,
ou meio, fixo ou móvel, de abrangência
coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e população.
Desenergização

As medidas de proteção coletiva


compreendem, prioritariamente, a
desenergização elétrica conforme
estabelece a Norma
Regulamentadora-10 e, na sua
impossibilidade, o emprego de
tensão de segurança.
Medidas prevencionistas

Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem


10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção
coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos,
barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de
alimentação, bloqueio do religamento automático e manual.
Proteções Coletivas

Isolação das partes vivas

Interposição ou separação das partes energizadas,


mediante a aplicação de materiais eletricamente isolantes,
de forma a impedir o contato com as partes energizadas.

Sendo a isolação somente retirada com ferramenta


apropriada ou destruição da isolação.
Proteções Coletivas
Barreira

É um dispositivo que impede todo e qualquer contato com as


partes energizadas. Não devem ser removidas sem o uso de
chaves ou ferramentas ou, alternativamente, sem que as partes
protegidas sejam previamente desligadas.

A Barreira, associada à “regra do dedo”,


dedo visa a impedir que as
partes energizadas sejam acessadas pelos dedos, o que equivale a
dizer que as barreiras não devem apresentar aberturas que
permitam a inserção de corpo sólido com diâmetro superior a 12
mm.
Proteções Coletivas

Invólucro
Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes
energizadas com o ambiente, destinado a impedir qualquer contato
com as partes internas energizadas (quadros, caixas, gabinetes,
painéis e outros).

Obstáculos
Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o
contato por ação deliberada (correntes, fitas, cones e outros).
Proteções Coletivas

Sinalização

Procedimento de segurança do trabalho que promove a identificação


(indicação, informação, avisos, ...), as orientações (instruções de
bloqueios, de direção, ...) e advertências (proibição e impedimentos)
nos ambientes de trabalho, devendo ser aplicada para situações
envolvendo os serviços e instalações elétricas.

Utilizada em conjunto com o obstáculo, como nas atividades do


sistema elétrico de potência.

Sistemas luminosos, sonoros ou visuais.


Seccionamento automático de alimentação

Proteção contra choques por contatos indiretos, que consiste em


provocar o seccionamento de um circuito de forma automática pela
ação de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis e outros).

Proteção para impedir que na ocorrência de falta (contato) entre


parte energizada e massa ou parte energizada e condutor de proteção
se originem tensões entre massas e terra, superiores ao limite
denominado máxima tensão de contato permissível com duração
superior a tempos predeterminados.
Sistema de Proteção

A instalação de um sistema de proteção dos equipamentos do


Sistema Elétrico de Potência, tem a finalidade de detectar os defeitos
e isolá-los o mais rápido possível.

Um sistema de proteção deverá sempre estar coberto por outro


sistema de apoio que compõe a chamada proteção de retaguarda.

Os sistemas de proteção elétricos exigem dispositivos de proteção


com altíssimo grau de confiabilidade e precisão chamado relé de
proteção.
proteção
Relé de Proteção

Finalidade, proteger um determinado circuito ou equipamento elétrico


contra condições anormais (defeitos) de operação.

Em caso de anormalidade onde o valor limite destas grandezas (pré-


ajustadas no relé) é ultrapassado, o relé opera, e envia um comando
de desligamento. Desligando o circuito, ocorrendo a interrupção
automática da fonte de energia.

A imediata operação do relé irá evitar, ou pelo menos minimizar,


grandes danos às pessoas e ao sistema elétrico.

Os relés podem ser classificados: instantâneo ou temporizado.


CHAVE FUSÍVEL
(3)
(3)

Dispositivo destinado para a


proteção de trechos de rede ou
(4)
equipamentos contra eventuais
(4)
sobrecorrentes e para
manobras de interrupção
energizadas ou isolação de
ramais ou equipamentos.
(5)
(5)
RELIGADOR
AUTOMÁTICO

Equipamento de proteção e
manobra utilizado para
eliminar interrupções no
sistema de distribuição de
energia elétrica, devido às
condições transitórias de
sobre-corrente.
COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO
(Religador Automático, Seccionalizador Automático e Elos
Fusíveis).

Coordenados entre si para uma determinada condição de defeito, o


elemento de proteção que está mais próximo da zona defeituosa opera
antes que os outros.

3 contagens
3 contagens
Aterramento Elétrico Temporário

Tipos: Primário e secundário


Finalidade: Curto-circuitar as fases
com o terra/neutro.

Ligação elétrica intencional e de baixa


impedância com a terra/neutro, executada
no intervalo de tempo necessário à intervenção em um
equipamento e/ou instalação desenergizada.
Aterramento Elétrico Temporário
Segurança Pessoal

Fornecer segurança do trabalho ao pessoal envolvido (pela


limitação da corrente que pode circular no corpo humano) em
caso de energização acidental, descarga atmosférica, tensão
estática e tensão induzida capacitiva e/ou eletromagnética.

 Tensão Estática;
 Tensão Induzida;
 Tensões Induzidas Capacitivas;
 Tensões Induzidas Eletromagnéticas.
Aterramento Elétrico Temporário

Características
 conduzir a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo
necessário à atuação do sistema de proteção;
 suportar os esforços mecânicos criados pelas correntes de curto-
circuito;
 garantir um baixo valor de resistência ôhmica para a terra;

Obs: Não devem ser reutilizados conjuntos de aterramento que


foram submetidos a corrente de curto-circuito sem que antes
passem pelos ensaios laboratoriais.
CONFIGURAÇÕES TÍPICAS PARA INSTALAÇÃO DO(S)
CONJUNTO(S) DE ATERRAMENTO.
Equipamentos Manuais

Detector de tensão;
Detector de ausência de tensão;
Dispositivo de Abertura em Carga - DAC;
Ohmímetro;
Rádio VHF/UHF e rádio-
comunicação;
Sequencímetro;
Volt-amperímetro;
Outros.
Conscientização para o uso do

Aterramento Temporário
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

Equipamento que visa garantir a integridade física


dos trabalhadores em redes elétricas, quando de
um energizamento acidental, evitando que a
corrente elétrica circule por seu corpo, o que
causaria conseqüências
perigosas e indesejáveis.
A respeito do choque elétrico, do percurso da
corrente elétrica pelo corpo humano e seus
efeitos, o trabalhador necessita adotar um
sistema de proteção quando em seus trabalhos
em circuitos elétricos considerados desligados,
que é o ATERRAMENTO DAS FASES.

“É indispensável em circuito elétrico


desenergizados, o uso de equipamento para
aterramento temporário.”
TENSÕES INDUZIDAS ELETROMAGNÉTICAS

Tensões induzidas capacitivas e às tensões


estáticas, feito o aterramento, ainda existirá
uma tensão induzida.

Fatores determinantes:

- distância entre as linhas;


- corrente de carga das linhas energizadas;
- comprimento do trecho onde há
paralelismo ou cruzamento;
- existência ou não de transposição de linhas.
DESCARGA ELÉTRICA ATMOSFÉRICA

Os aterramentos devem
fornecer proteção suficiente
contra descargas
elétricas
atmosféricas que
possam atingir o
trecho do sistema em
manutenção.
VAZAMENTO DE CORRENTE ELÉTRICA
PELA CHAVE FUSÍVEL

Vazamentos de corrente elétrica através de trincas e


rachaduras de porcelanas de chaves fusíveis, corpos
estranhos e jumpers improvisados, tem sido causas de
acidentes, principalmente em regiões poluídas e em
épocas de chuvas.
ENERGIA EMPRESTADA

Ligações clandestinas

que são criadas por


consumidores
que não querendo ficar sem
fornecimento
de energia elétrica,
acabam complicando a
vida dos trabalhadores de rede
das Concessionárias de Energia.
MANOBRA EQUIVOCADA

Acidentes ocorrem por equívocos


cometidos durante a manobra de
circuitos elétricos:
• Desconhecimento do eletricista;
• Falta de diagrama do circuito;
• Falha na comunicação;
• Pressa, fatores pessoais, entre outros.
CONCLUSÃO

Podemos afirmar que vários acidentes graves ou fatais, de origem elétrica


poderiam ter sido evitados com o aterramento da rede, e que a REGRA
FUNDAMENTAL trata da obrigatoriedade do teste e aterramento do circuito.

TRABALHAR COM A REDE ATERRADA É A ÚNICA FORMA DE SE


EVITAR OS INCIDENTES/ACIDENTES, CASO OCORRA
ENERGIZAMENTO ACIDENTAL.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES E

EQUIPAMENTOS

25/04/20 67
A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade
de construção, manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência.

Para atender os requisitos de segurança preconizados pela Norma Regulamentadora -


10 é imperioso o cumprimento das condições que se seguem:

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS


 
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d)instalação de aterramento temporário com eqüipotencialização dos condutores
dos circuitos;
e)proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; e
f)instalação da sinalização de impedimento de reenergização
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Desenergização

A desenergização é um conjunto de ações coordenadas,


seqüenciadas e controladas. Somente serão consideradas
desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho,
mediante os procedimentos apropriados e obedecida a seqüência a
seguir:
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Seccionamento

Verificar se efetivamente foi promovido o seccionamento do


trecho onde haverá intervenção nas instalações electrical em
atendimento ao planejado.

O seccionamento deverá garantir que não existem fontes de


tensão alimentando circuitos ou equipamentos sob intervenção
na área de trabalho que possam colocar em risco a segurança
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente nas
intervenções.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Impedimento da reenergização

Deverá ser assegurado de que houve aplicação de


travamentos mecânicos, cadeados e/ou dispositivos
auxiliares suficientes para garantir que não haverá
possibilidade de reenergizacão.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Constatação da ausência de tensão.

Verificar a ausência de tensão com dispositivos


previamente testados, podendo ser realizada por contato ou
por aproximação e de acordo com procedimento
específicos.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Instalação de aterramento temporário, tantos quantos forem


necessários, com equipotencialização dos condutores dos circuitos.

Nesta etapa deverá ser observado que este procedimento está


sendo realizado em uma instalação apenas desligada, o que
pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de ocorrência de
arcos.
É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários
implantados de forma a garantir a retirada de todas as unidades
antes de reenergização.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Proteção dos elementos energizados existentes na zona


controlada.

Na impossibilidade da desenergização de algum circuito ou


equipamento, situado na zona controlada, para que não
possam ser acidentalmente tocados, deverá ser
providenciado a isolação conveniente, através de: mantas,
calhas, capuz de material isolante entre outros, de forma a
proteger os trabalhadores envolvidos nas intervenções.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Aplicar todas as medidas de sinalização adequada através de


cartões, bandeirolas entre outros.

Somente após atendidas as etapas anteriores, as instalações


elétricas poderão ser consideradas liberadas para os
serviços.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O estado de instalação desenergizada deverá ser


mantido até a autorização para reenergização.
LIBERAÇÃO PARA A OPERAÇÃO

A reenergização deverá respeitar a sequência abaixo:

1. Remoção de todo o ferramental e utensílios para fora da


zona controlada, a fim de permitir a liberação da
instalação.

2. Identificação e retirada da zona controlada de todos os


trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização.
LIBERAÇÃO PARA A OPERAÇÃO

A retirada do aterramento elétrico temporário, da


equipotencialização e das proteções adicionais;

É importante observar que este procedimento se inicia


numa instalação desenergizada, mas termina em
instalações elétricas apenas desligadas, o que obriga a
adoção de técnicas, equipamentos e procedimento
próprio para instalações elétricas energizadas.
LIBERAÇÃO PARA A OPERAÇÃO

1. Retirada da sinalização de impedimento de reenergização.

2. Retirada das placas e avisos de impedimento de


reenergização.
LIBERAÇÃO PARA A OPERAÇÃO

Destravamento e religamento dos dispositivos de


seccionamento.

Retirar os elementos de bloqueio, travamento ou mesmo a


recolocação de elementos condutores que foram retirados para
garantir o não religamento e, finalmente, a reenergização das
instalações elétricas, restabelecendo a condição de
funcionamento das instalações.
SITUAÇÕES ESPECIFICAS

As medidas constantes nos itens anteriormente apresentados


podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas,
em função das peculiaridades de cada situação, por
profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja
mantido o mesmo nível de segurança originalmente
preconizado.
IMPOSSIBILIDADE DE DESENERGIZAÇÃO

Na execução de serviços em que as medidas de


desenergização não sejam possíveis, caracterizando que as
instalações elétricas estão apenas desligadas, deverão ser
adotadas as técnicas de trabalho em circuitos energizados
vigentes na Empresa.
POSSIBILIDADE DE ENERGIZAÇÃO

Os serviços a serem executados em instalações


elétricas desligadas, mas com possibilidade de
energização, por qualquer meio ou razão, devem
atender ao que estabelece às técnicas de linha
energizada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as informações aqui apresentadas são apenas


orientativas, devendo ser complementadas com os
normativos internos de cada empresa, da ANEEL, do
ONS entre outras.
A liberação de Instalações e Equipamentos para serviços, operação e uso
aplica-se basicamente a:
• Manutenção preventiva;
• Manutenção Corretiva;
• Manutenção Emergencial;
• Manutenção de Urgência;
Outros.
•Manobras de chaves fusíveis;
•Manobras de chaves faca unipolares;
•"By-pass" de Banco de Reguladores de Tensão ;
•"By-pass" de Religador e/ou de Seccionalizador ;
• Bloqueio da Proteção de Terra/Neutro do Disjuntor/
• Relé Ground Sensor(G.S);
•Bloqueio de Religamento Automático de Alimentador, Bloqueio de
Religador, Bloqueio de Seccionalizador e/ou Chave Repetidora para
uma Operação;
•Isolação de Banco de Capacitores;
•Neutralização do Banco de Reguladores de Tensão.
•Neutralização do Banco de Reguladores de Tensão;
•Chaves a Óleo automatizadas (PTRs) com Chave Faca;
•Chaves automatizadas á Gás (PTRs) sem Chave Faca.
Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas
em áreas internas.

Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas


em trabalhos noturnos.

Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas


em ambientes subterrâneos (espaço confinado).
Unidade II - Riscos Típicos do SEP
RISCOS TIPICOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA E SUA
PREVENÇÃO

 Proximidade e contatos com partes energizadas;


 Indução;
 Descarga atmosférica;
 Estática;
 Campo elétrico e magnético;
 Comunicação, identificação e sinalização;
 Trabalho em altura, maquina e equipamentos especiais;
Proximidade e contato com partes energizadas

 Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e


executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.

 As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou


examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço
suficiente para trabalho seguro.
 Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos
elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser
aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.

 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado, obedecido


o disposto no subitem 10.2.8.3

 As partes das instalações elétricas,


elétricas não cobertas por material isolante,
na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos
causais, devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma
segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
 As instalações elétricas,
elétricas quando a natureza do risco exigir, e sempre
que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção
complementar através de controle a distância, manual e/ou
automático.

 As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto


com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser
projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem,
isolamento e aterramento.

 Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (Fase-fase e


fase-terra), utilização correta dos EPCs e EPIs (Ao contato, ao
potencial e a distância).
•Zona de Risco

•Zona Controlada

• Zona livre
 Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não
segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só
é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e
instrumentos apropriados de trabalho.

 Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não


segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o
nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados.
Faixa de tensão Rr - Raio de Rc - Raio de delimitação
Nominal delimitação entre zona entre zona controlada e
da instalação elétrica de risco e controlada livre em metros
KV em metros
<1 0,20 0,70
≥1 e <3 0,22 1,22
≥3 e <6 0,25 1,25
≥6 e <10 0,35 1,35
≥10 e <15 0,38 1,38
≥15 e <20 0,40 1,40
≥20 e <30 0,56 1,56
≥30 e <36 0,58 1,58
≥36 e <45 0,63 1,63
≥45 e <60 0,83 1,83
≥60 e <70 0,90 1,90
≥70 e <110 1,00 2,00
≥110 e <132 1,10 3,10
≥132 e <150 1,20 3,20
≥150 e <220 1,60 3,60
≥220 e <275 1,80 3,80
≥275 e <380 2,50 4,50
≥380 e <480 3,20 5,20
≥480 e <700 5,20 7,20
Indução (magnética, eletrostática e eletromagnética)

 Um corpo carregado com certa carga elétrica, próximo a outro corpo,


induz (provoca) aparecimento, nesse outro corpo, de uma carga
igual (Diferença de Potencial) e de sinal contrário (positivo x
negativo).

 Os trabalhos com linha transversais e/ou paralelas, utilizará o sistema


de aterramento temporário tantos quantos necessários.
Descargas Atmosféricas

Raio, com alta tensão e corrente, ocorrida por diferença de potencial


entre duas cargas elétricas opostas, tendendo ao equilibrio eletrico.

Efeitos:
1. danos pessoais;

2. danos materiais;

3. interrupção do fornecimento de energia;

4. provoca atrasos na conclusão dos serviços;

5. perda de arrecadação;

6. imagem da empresa.
Medidas de Prevenção
Descargas Atmosféricas

 Utilização de aterramento temporario;


 Aterramento funcional
 Para-raio (equipamento).
Estática

 É um fenômeno de que consiste no acumulo de energia.

 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular


eletricidade estática devem dispor de proteção específica e
dispositivos de descarga elétrica.

 Proteção específica e dispositivo de descarga.


Campo Elétrico e Magnético

 (Inserir o conceitos fisicos)

 Obs: Não existe estudos conclusivos sobre os efeitos nocivos dos campos
elétrico e magnético ao ser humano.
Comunicação e Identificação

Comunicação é uma parte importante do controle do risco;

Sinalização, destinada à advertência e à identificação:

a) identificação do equipamento e circuitos elétricos;


b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) identificação de equipamento ou circuito impedido.
e) delimitações e sinalização de áreas para execução de serviços;
f) delimitação e sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de
veículos e de movimentação de cargas;
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
Trabalho em Alturas, Maquinas e Equipamentos Especiais

 É obrigatório o uso do Cinturão Tipo Paráquedista, com talabarte de


segurança, associado método de trabalho, que permita a associação ao
dispositivo trava queda, com altura superior a 2 metros.

 O transporte do material para cima ou para baixo, deverá ser feito


preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou
de forma mais adequada.

 Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente


nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer
estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.

 As Ferramentas somente ser transportadas em sacolas especiais.


Maquinas e Equipamentos

 As máquinas e equipamentos destinadas ao içamento de pessoas


para execução de serviços, deverão ser dotados de dispositivos de
partida e parada multiplos e outros que se fizerem necessários para a
prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de
acionamento acidental.

 As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia


elétrica devem ser aterrados.
Análise Preliminar de Riscos - APR
Objetivo

Orientar os participantes quanto à aplicação da técnica de Análise de


Riscos, como ferramenta para prevenção de incidentes/acidentes e
controle das perdas, para preservar a saúde, a integridade física dos
trabalhadores e zelar pela manutenção do patrimônio da empresa, em
cumprimento ao subitem 10.2.1 da Norma Regulamentadora -10 da
Portaria 3214/78.
Introdução à Avaliação de Riscos

•O manuseio de materiais e as atividades que envolvem situações de


riscos exigem o estabelecimento de um programa de gerenciamento a
fim de garantir padrões mínimos de segurança para os trabalhadores, a
comunidade e o meio ambiente.

•A responsabilidade pela prevenção de acidentes é de todos, mantendo


sistemas de avaliação e gerenciamento dos riscos de forma a reduzir as
probabilidades de acidentes e minimizar as suas conseqüências.
Evolução Histórica

• Na Alemanha (segunda guerra mundial) a análise de riscos foi utilizada


para melhorar o desempenho dos foguetes.
• A análise de riscos é uma técnica utilizada pelo programa de segurança
padrão militar exigido pelo departamento de defesa dos EUA desde 1984.
•Até o início da década de 70 a questão de Segurança na Indústria era
tratada unicamente no âmbito das empresas, sem maiores interferências
externas (Governo, público).
• Nesta época a produção teve uma ênfase exagerada e o que era
valorizado era o “fazer a qualquer custo”, as ações heróicas, sem que os
empresários se dessem conta dos riscos que estavam correndo, e é
justamente nesta época que os acidentes de grande repercussão
começam a acontecer no mundo.
Dentre estes acidentes são ressaltados os seguintes:

• Refinaria de Duque de Caxias;

• Flixborough;

•Seveso;

•Cubatão;

•Cidade México;
• Bhopal;
• Chernobyl;
• Piper Alpha;
Acidentes
Anos Doenças Total de Óbitos
Típico Trajeto Acidentes

1970 1.199672 14.502 5.937 1.220.111 2.232


1971 1.308335 18.138 4.050 1.330.523 2.587
1972 1.479318 23.389 2.016 1.504.723 2.854
1973 1.602517 28.395 1.749 1.632.696 3.173
1974 1.756649 38.273 1.839 1.796.761 3.833
1975 1.869689 44.307 2.191 1.916187 4.011
1976 1.692833 48.394 2.598 1.743.825 3.900
1977 1.562957 48.780 3.013 1.614.750 4.445
1978 1.479934 48.511 5.016 1.551.501 4.342
1979 1.388525 52.279 3.823 1.444.627 4.673
1980 1.404531 55.967 3.713 1.464.211 4.824
1981 1.215539 51.722 3.204 1.270.465 4.808
1982 1.117832 57.874 2.766 1.178.472 4.496
1983 943.110 56.989 3.016 1.003.115 4.214
1984 901.238 57.054 3.233 961.575 4.508
1985 1.010340 63.515 4.006 1.077.861 4.384
1986 1.129152 72.693 6.014 1.207.859 4.578
1987 1.065912 64.830 6.382 1.137.124 5.738
1988 926.354 60.202 5.025 991.581 4.616
1989 825.081 58.524 4.838 888.443 4.554
1990 632.012 56.343 5.217 693.572 5.355
1991 579.362 46.679 6.281 632.322 4.527
1992 490.916 33.299 8.299 532.514 3.516
1993 374.167 22.709 15.417 388.304 3.110
1994 350.210 28.791 15.270 424.137 3.129
1995 374.700 34.696 20.646 395.455 3.967
1996 325.870 37.271 34.889 421.343 4.488
1997 347.482 36.114 36.648 414.341 3.469
1998 347.738 36.195 30.489 378.349 4.144
1999 319.617 36.716 22.032 378.365 3.923
2000 287.500 37.362 19.134 343.998 3.094

Média 1.010.903 45.236 9.626 1.065.765 4.183


I- Gerenciamento de Riscos

•Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar, uma mudança no


conceito de Segurança do Trabalho, tanto no aspecto de prevenção
como no aspecto da ação.

• Segurança do Trabalho visa a prevenção de acidentes. A ênfase nas


taxas de acidentes era visto como elemento diferenciador entre as
empresas. Os acidentes com alto potencial de perdas eram “esquecidos”
e não analisados em busca das causas básicas.

•No caso da ação, a mudança é na forma de atuação gerencial;

•A responsabilidade pela Segurança do trabalho é de todos os


envolvidos na atividade, de forma direta ou indireta.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE
ANÁLISE DE RISCOS
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE
ANÁLISE DE RISCOS

1. OBJETIVO

Estabelecer diretrizes e procedimentos para elaboração da análise


de riscos e medidas de segurança, visando a não comprometer a
integridade física e mental dos trabalhadores no desenvolvimento
das atividades operacionais e das pessoas que a rodeiam, bem como
zelar pelo patrimônio da Empresa e Particulares.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
 
Aplica-se a todas as atividades operacionais, inclusive as que já
possuam Pop’s.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

3. REFERÊNCIAS
  Diagramas Unifilares
Passo a Passo ( Pop´s )
Prontuário de Instalação Elétrica
Código de Transito
Normas Regulamentadoras (Nrs)
 
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
 
Para os fins deste procedimento, considerou-se:
 
4.1 OS TERMOS DA OBRA, SERVIÇO

Serviço de engenharia, Execução Direta, Execução Indireta,


Contratante e Contratado.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

4.2- FISCALIZAÇÃO - Atividade exercida pela CELPA ou preposto


legalmente habilitado que designar, para acompanhamento efetivo e
sistemático dos trabalhos de construção, montagem e manutenção de todo
ou de partes do empreendimento, verificando o cumprimento do projeto,
especificações técnicas, prazos, bem como atendimento ao plano de
segurança pré-estabelecido e as Análises de Riscos das atividades das
obras e/ou serviços.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

4.3-INTERVENIENTES-São intervenientes na elaboração de Análise


de Riscos:
- Superintendente
- Gerentes
- Engenheiro de Obras
- Tecnólogos / Técnicos
- Encarregados
- Operacionais
- Setor de Projetos
- Setor de Segurança do Trabalho
- Setor de Programação e Controle de Empreendimentos
- Setor de Contratações
- Setor Administrativo
- Fornecedores Contratados
- Setores de Execução Direta
 
4.4- AR - Análise de Riscos.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

4.5- RISCO - Uma ou mais condições de uma variável, com o potencial


necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como
lesões a pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda de material
em processo, ou redução da capacidade de desempenho de uma função
pré-determinada. Havendo um risco, persistem as possibilidades de
efeitos diversos.
 
 
5- DIRETRIZES - Após a formação da Equipe de Analise de Risco,
serviço ou empreendimento contratados e/ou execução direta, deverão
ser tomadas às providências para a elaboração da AR, fundamentada nas
seguintes considerações:
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

5.1- Analisar quanto aos aspectos de Segurança do Trabalho, os métodos e


processos executivos e propor medidas de segurança, visando à prevenção
dos acidentes no desenvolvimento das atividades das obras e/ou serviços.
 
5.2- A sistematização da AR deverá ser elaborada através de ações, visando
contemplar os itens relacionados no roteiro proposto por este procedimento.
 
5.3- A AR deverá ser elaborada antes do início das atividades de risco
detectado no plano de segurança da obra e/ou serviço, baseado no estudo do
projeto e nas condições executivas avaliadas no campo independente do
porte da obra.
 
5.4- A AR efetuada no início da obra deverá ser reavaliada antes do seu início
efetivo. Caso haja alguma atividade não prevista inicialmente e/ou que tenha
havido alterações no método executivo, deverá ser motivo de revisão da AR
adequando as atuais condições.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

5.5- Para complementar e facilitar o entendimento da AR, sempre que


possível, deverão ser elaborados croquis e/ou desenhos ilustrativos
ressaltando as medidas de segurança a serem adotadas.
 
5.6- Após a conclusão da AR, a mesma deverá ser divulgada e reanalisada
por todos envolvidos na supervisão e execução das atividades.
 
5.7- Durante a execução das atividades das obras e/ou serviços, deverão
ser utilizados procedimentos para acompanhamento e/ou verificação das
medidas de segurança, tais como:
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

- As recomendações contempladas na AR
- Croqui e/ou desenho ilustrativo
- SIS – Solicitação de Interrupção do Sistema
- PIE (Pedido para Impedimento de Equipamento), quando necessário.
- CHEK – LIST
- Diagrama Unifilar
- Condições de Área de Trabalho
- Pop’s existentes
- outras quantas tiverem interferência para risco à atividade
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

6 - ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA
 
6.1 - GERENTE DO ÓRGÃO EXECUTANTE
 
Define a equipe habilitada ou capacitada de gerenciamento da obra
ou serviço e solicita as providências para a elaboração da AR. .
 
6.2 - EQUIPE DE GERENCIAMENTO DA OBRA CONTRATADA
 
Convoca os responsáveis capacitados pela execução da obra ou
serviços, por parte da contratada, por ocasião do início, orientando quanto ao
procedimento da elaboração da AR e posteriormente interpreta
conjuntamente com os envolvidos na execução, as recomendações contidas
na AR.
 
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

6.3- EQUIPE DE GERENCIAMENTO DA OBRA DE EXECUÇÃO DIRETA


 
Elabora a AR com participação dos encarregados executantes
capacitados e quando necessário solicita o apoio do setor de segurança do
trabalho.Após a aprovação da AR, o Engenheiro e/ou Técnico da Obra ou
serviço deverá orientar e interpretar juntamente com os envolvidos na
execução, as recomendações contidas na AR.
 
  6.4- FORNECEDOR CONTRATADO
 
Atender a solicitação da fiscalização da obra, elaborar a AR e
submeter à aprovação da fiscalização antes do início efetivo da atividade da
obra e/ou serviço.
Após a aprovação da AR, o contratado deverá orientar e interpretar
juntamente com os envolvidos na execução, as recomendações contidas na
AR.
PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCOS

6.5- SETOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO


 
Quando solicitado pelo órgão executante da obra, fornece
subsídios para a elaboração da AR e acompanha os andamentos das
mesmas, sugerindo as providências necessárias.
 
 
6.6- RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA OBRA OU SERVIÇO
 
Participar juntamente com os integrantes da obra, na elaboração e
interpretação da AR.
Executar e fazer cumprir todas as recomendações contidas na AR.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Procedimento de Trabalho é o nome que se dá ao documento que


relata todas as fases de execução de uma atividade ou um processo
com todos os detalhes tendo como premissa fundamental o controle
efetivo dos riscos na execução das tarefas.

As técnicas de trabalho em “Instalações elétricas energizadas” e


“desenergizadas”, são realidades de manutenção e de construção onde
os trabalhadores atuam diretamente, ou “em proximidade” dos
equipamentos e condutores energizados.

O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser


confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

O planejamento está ligado a iniciativa, conhecimento técnico e análise


de situação. O procedimento relata a aplicação da disciplina e da
ordem, assim como da constante preocupação com o atendimento aos
padrões de execução estabelecidos.
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO

Antes de iniciar trabalhos em instalações elétricas energizadas,


o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do
serviço, devem realizar uma análise preliminar de risco,
risco estudar
e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de
forma a atender os princípios básicos e as melhores técnicas de
segurança do trabalho em eletricidade aplicáveis ao serviço.
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Equipamento de Proteção Individual – EPI,
Para que ???

Quais são os nossos Equipamento de Proteção Natural -


EPN ???
Estamos sempre devidamente protegidos?
E o Homem ????
Equipamento de Proteção Individual - EPI

É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado


pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Quanto ao EPI cabe ao empregador:


a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao empregado somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) orientar e treinar o empregado sobre o uso adequado, guarda
e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
e,
g) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE
qualquer irregularidade observada.
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Quanto ao EPI cabe ao empregado:

a) usar, utilizando-o apenas para a


finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para uso;
e,
d) cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado.
Proteção da Cabeça
Capacete de segurança tipo aba frontal (jóquei)

Capacete de segurança tipo aba total

Capacete de segurança tipo aba frontal com protetor facial


Proteção dos Olhos e Face
Capuz de
Óculos de segurança
segurança tipo
(lente incolor)
balaclava

Óculos de Máscara de solda


segurança (lente de segurança
com tonalidade 2)
Proteção Auditiva

Protetor auditivo tipo concha

Protetor auditivo tipo inserção


(plug)
Proteção Respiratória
Respirador de proteção semi-facial filtrante (descartável);

Respirador de proteção semi-facial (com filtro);

Respirador de adução de ar (máscara autônoma).


Proteção dos Membros Superiores

Luva de Segurança Isolante de Borracha

TIPO CONTATO TARJA


Classe 00 500V Bege
Classe 0 1000V Vermelha
Classe I 7,5 kV Branca
Classe II 17 kV Amarela
Classe III 26,5 kV Verde

Classe IV 36 kV Laranja
Proteção dos Membros Superiores

Luva de segurança de cobertura (para proteção da luva isolante de


borracha);
Luva de segurança em vaqueta com dorso de lona;
Luva de segurança em vaqueta.
Proteção dos Membros Superiores
Luva de proteção tipo condutiva

Luva de segurança em borracha nitrílica

Luva de Segurança em PVC (HEXANOL)


Proteção dos Membros Superiores

Manga de segurança isolante de borracha


Avental / Jaleco / Capa
Proteção dos Membros Inferiores

Calçado de segurança tipo botina de couro;


Calçado de segurança tipo bota de couro (cano médio – coturno);
Calçado de segurança tipo bota de couro (cano longo -
rodoviário).
Proteção dos Membros Inferiores

Calça para operadores


Perneira de moto serra.

Calçado de segurança tipo


condutivo (coturno).

Calçado de segurança tipo bota


de borracha (cano longo);
Conjunto de Segurança

Blusão e calça em tecido


Blusão e calça em tecido
impermeável impermeável.
Vestimentas de Segurança

Vestimenta de proteção Vestimenta de segurança tipo


tipo apicultor condutiva.
Vestimentas de Segurança

Vestimenta de
Vestimenta de segurança tipo segurança tipo colete
colete refletivo salva-vidas
(aquático).
Proteção contra quedas com diferença de nível

Cinturão tipo pára-quedista


Proteção contra quedas com diferença de nível

Talabarte de segurança (tipo regulável).


Proteção contra quedas com diferença de nível

Dispositivo trava queda


Proteção para a pele

Creme contra insetos, creme protetor solar e creme protetor labial.


Posturas e Vestuários de
Trabalho
A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe
livremente e que pode ser variada ao longo do tempo, sem prejuízo
para sua segurança e saúde.
Todo esforço de manutenção postural leva a uma
tensão muscular estática (isométrica) que pode ser
nociva à saúde.

Postura, questão de atitude e outros.


AA

PP
OO
Vantagens: flexibilidade, mobilidade, alternância de
SS
apoio nas pernas,“liberdade”.
II
ÇÇ
Desvantagens (em pé imóvel):
ÃÃ
tendência à acumulação do sangue nas pernas,
oo
sensações dolorosas nos pés, joelhos, quadris
e outros.
EE
MM



AA Vantagens: A postura sentada permite melhor controle dos
movimentos pelo que o esforço de equilíbrio é reduzido,
PO
PO baixa solicitação da musculatura, menor consumo de
SS energia.
II
ÇÇ
ÃÃ Desvantagens: imobilidade postural, sedentarismo, vícios
oo posturais.

Sentada
Sentada
POSTURAS INADEQUADAS
Evitar esforço excessivo no transporte, carga, descarga, montagem,
manuseio de materiais e equipamentos.
Ritmo e a cadência

Distinção entre o ritmo e a cadência.

A cadência tem um aspecto quantitativo, o ritmo qualitativo.

A cadência refere-se à velocidade dos movimentos que se repetem em


uma dada unidade de tempo.

O ritmo é a maneira como as cadências são ajustadas ou arranjadas.


A Norma Regulamentadora - 17

Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores.

Aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de


materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
A Norma Regulamentadora -17

As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às


características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.
Vestuários
de Trabalho
Vestuários de Trabalho

Maior proteção do trabalhador contra


USUÁRIO BENEFÍCIO intensidade do calor provocado pelo
arco elétrico.
Vestimenta/Vestuário estão sujeitas a Regulamentação

Material aprovado por testes realizados em


laboratórios segundo normas internacionais.
Normas:

•Mundiais - ISO.
•Regionais - EN, Mercosul
•Nacionais - ABNT, DIN, JIS.
•Regionais Nacionais
•Órgãos - NFPA.
•Empresariais - Fichas técnicas.
Tipos de Tecidos Naturais e Sintéticos

Naturais Artificiais
Animal: Vegetal: Mineral: Sintética: Químico:

lã algodão amianto poliéster rayon


seda paiva vidro poliamidas viscose
alpaca linho acrílicas acetato
camelo juta triacetato
cashemir rami
lhama cânhamo
mohair sisal
coelho piaçava
cabra côco
TECIDO NATURAL

• VANTAGENS:
VANTAGENS

 Não geram eletricidade estática;


 Hidrofilidade (troca de líquidos);
 Conforto.

• DESVANTAGENS:
DESVANTAGENS
 Não resistem a produtos químicos.
 Sua durabilidade é menor em relação
aos sintéticos.
 Amarrotam mais que os sintéticos.
TECIDO SINTÉTICO

VANTAGENS

 Resistentes a produtos químicos;


 Praticidade de utilização (índice de amarrotamento).
 Durabilidade.

DESVANTAGENS

 Mais ásperos que os naturais;


 Baixa hidrofilidade (troca de líquidos).

Nota: Estas propriedades existem desde que a porcentagem de fibras


sintéticas sejam acima de 40%.
Atividades no Sistema Elétrico de Potência

Roupas Profissionais e ou Condições Específicas

As vestimentas devem receber adequação à atividade profissional


(subitem 10.2.9.2 – Norma Regulamentadora 10) quanto:

•Condutibilidade, Inflamabilidade e Influências eletromagnéticas;


Vestimenta de trabalho é, no caso em análise, entendida como mais um
equipamento de proteção, destinada à proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra os diversos riscos elétricos e, especialmente,
protegê-los dos seus efeitos:

Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato – as vestimentas


não deverão possuir elementos condutivos.

Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arco elétricoe


seus flashs, que podem provocar a ignição das roupas.

Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados


por campos eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de
risco; em certas circunstâncias as roupas deverão ser condutivas.
Vestuários de Trabalho

Aspectos determinantes para cálculo do grau de risco:


risco

• Distância;
• Tensão Nominal;
• Correntes de Curto Circuito;
• Tempo de atuação do sistema de proteção;
• Cálculo do grau de risco: método NFPA 70E e IEEE 1584.
Fase de testes nos tecidos

Ensaio realizado com arco


voltaico de 600 Amperes por
3 segundos.
TECIDO CHAMUSCADO MAS NÃO OCORREU
PROPAGAÇÃO DAS CHAMAS
Tecidos sem tratamento
retardador de chamas
Ensaio de Fogo com explosão de
transformador 100kVA

Novo Uniforme
Conclusão

 Equilíbrio térmico do tecido;


 Não há necessidade de tratamento posterior (durante a vida do
uniforme) para manter características protetivas.
 Não há perda de massa (tratamento suplementares que são
perdidos durante as lavagens) diminuindo a proteção contra arco
voltaico.
 Não tem odor característico.
Proteção permanente quanto á arco elétrico.
Estabilidade dimensional do tecido devido ser uma fibra
termoplástica.
SEGURANÇA DE VEÍCULOS, PESSOAS,
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
O HOMEM E O VEÍCULO

 Em 1893,
1893 na cidade de São Paulo,
que na época contava com 200.000
habitantes, o povo parava para ver,
assustado e encantado, o primeiro
automóvel movido a vapor com caldeira.

 Em 1897,
1897 no Rio de Janeiro, ocorreu
o primeiro registro de acidente com
veículo, onde Olavo Bilac, aprendendo a
dirigir, veio a colidir com uma árvore.
O HOMEM E O VEÍCULO

 Em 1904,
1904 criou-se o exame para
motorista. Sendo a primeira carta de
habilitação entregue a Menotti Falchi,
proprietário da fábrica de chocolates Falchi .

 Em 1904,
1904 São Paulo já tinha 83
veículos.
O HOMEM DIRIGE VEÍCULO POR:

 NECESSIDADE
 PROFISSÃO
 ESPORTE
 LAZER
O VEÍCULO NA NOSSA VIDA

 POLUIÇÃO DO AR;
 POLUIÇÃO DA ÁGUA
 POLUIÇÃO DA TERRA;
 POLUIÇÃO SONORA.
O VEÍCULO COMO FERRAMENTA DE TRABALHO

NO SISTEMA ELÉTRICO DE
POTENCIA, O VEÍCULO É
UMA DAS PRINCIPAIS
FERRAMENTAS DE
TRABALHO, SENDO EM
ALGUMAS SITUAÇÕES
DE TRABALHO A MAIS
IMPORTANTE.
COMUNICAÇÃO VIA CELULAR E RÁDIO

A comunicação via celular e rádio VHF/UHF e outros, ficarão a


cargo dos que estão na condição de passageiro ou quando o
motorista parar e estacionar o veículo, segundo as normas de
trânsito vigentes no país.
FATORES QUE DETERMINAM O ACIDENTE DE TRÂNSITO

 homem;
 meio ambiente;
 veículo.
DEVERES DO CONDUTOR

 Conhecimento
 
 Habilidade

 Atitude
DICAS DE TRÂNSITO 
QUEM TEM A PREFERÊNCIA ?!
Direção Segura 

Direção Segura "é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações
incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias),
que encontramos nas vias de trânsito”.
Por que praticar a direção segura ?

 Apenas 6% dos acidentes de trânsito têm como causa os


problemas da via;

 30% dos acidentes têm origem em problemas mecânicos;


 A maioria dos acidentes (64%) têm como causa, problemas com
o motorista.
Problemas com o Motorista

Dirigir sob efeito de substâncias químicas;


 Trafegar em velocidade inadequada;
 Inexperiência e falta de conhecimento;
 Falta de atenção e observação.
Elementos da direção segura

CONHECIMENTO
ATENÇÃO
PREVISÃO
DECISÃO
HABILIDADE
CONDIÇÕES ADVERSAS

LUZ CLIMA ESTRADA

ACIDENTE

TRÂNSITO MOTORISTA
VEÍCULO
Condições Adversas – Motorista

Talvez seja essa a condição adversa mais perigosa, mas é também a


mais fácil de ser evitada, pois trata-se do estado em que o motorista
se encontra física e mentalmente no momento em que irá fazer uso
do veículo em trânsito.

São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do


motorista (doenças físicas, problemas emocionais) e podem ser
momentâneas ou passageiras, mas também definitivas (problemas
físicos, corrigidos e adaptados ao uso do veículo).
Lembre-se: Dirigir quando sentir-se sem condições físicas ou emocionais,
põe em risco não só a sua vida, mas a de todos os usuários do trânsito.
Existem muitas condições adversas do motorista, sendo as mais comuns:

•Físicas
• fadiga;
• dirigir alcoolizado;
• sono;
• visão ou audição deficiente;
• perturbações físicas (dores ou doenças).

Mentais
• estados emocionais (tristezas ou alegrias) ;
• preocupações;
• medo, insegurança, inabilidade.
CONDIÇÕES ADVERSAS

Esta condição refere-se à intensidade da luz


LUZ
natural ou artificial que em determinado
momento, pode interferir em nossa
capacidade de ver algo, ou de sermos vistos.

CLIMA
Está ligada as condições
atmosféricas, como, frio, calor,
vento, chuva, granizo e neblina.
ESTRADA
O motorista defensivo deverá
se adequar a todo tipo de
pavimentação, sinalização
deficiente e características
regionais.

TRÂNSITO
O motorista deverá se adequar ao
tipo de trânsito, como:
• Nas cidades
• Nas estradas
• Nas áreas rurais
• Períodos de alto fluxo, férias e na
hora de “rush”.
VEÍCULO

Todo motorista defensivo deve


manter o seu veículo em
condições de reagir
eficientemente a todos os
comandos.

MOTORISTA
 FADIGA
O condutor deve estar em plenas  EMBRIAGUÊS
condições físicas, mentais e
 SONOLÊNCIA
psicológicas para dirigir. Condições
que podem afetar o comportamento  DÉFICITIS VISUAIS
de um motorista :  AUDITIVOS
 MAL ESTAR
TIPOS DE COLISÃO

• Colisão com o veículo da frente;


• Colisão com o veículo de trás;
• Colisão frontal;
• Colisão na ultrapassagem.
COLISÃO COM VEÍCULO DA

MAS ISSO ACONTECE QUANDO?


•Quando os motoristas estão distraídos;
•Quando o veículo de trás não mantêm a distância de segurança do
veículo da frente;
•Quando o veículo de trás está em alta velocidade.
COMO O MOTORISTA PREVENTIVO AGE?

• Fica atento a tudo no trânsito;


• Sempre mantém a distância correta de segurança;
• Quanto maior velocidade, maior a distância entre os veículos.
COLISÃO COM VEÍCULO DA FRENTE

DISTÂNCIA DE REAÇÃO DISTÂNCIA DE FREAGEM


É AQ UELA PERC ORR IDA É AQ UELA QUE O VEÍC ULO
PELO VEÍC ULO DESDE QU E O PERC ORR E DEPOIS D E
PERIGO É VIST O ATÉ QU E AC ION ADO O MEC AN ISMO D E
O M OTOR ISTA TOM E AT IT UD E. FR EIO, AT É PA RA R.
|
| ? |
-------------- |
|
| ! |
| |
| |
| |
| |
| |
| |
| |
| |
|
DISTÂNCIA DE PARADA DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO
É AQ UELA QUE O VEÍC ULO É A D ISTÂN CIA ENT RE O
PERC ORR E DESD E QUE O NO SSO VEÍC UL O E O QUE
PERIGO SEGUE A NOSSA FR EN TE.
É VISTO A TÉ PAR AR .

| | | | |
| | | | |
| | | | | |
| | | | | |
| | | | | |
| | | | | |
• Distância de Seguimento • Distância de Reação

• Distância de Parada • Distância de Freagem

freagem
COLISÃO COM

DE TRÁS

Quando essa colisão pode acontecer?

• Quando o motorista da frente freia de repente e não é respeitada a


distância de segurança pelo motorista de trás;
• Não sinaliza sua intenção com antecedência;
• Quando o motorista de trás não está atento ao fluxo de tráfego, etc..
COLISÃO COM

DE TRÁS

COMO O MOTORISTA PREVENTIVO AGE?

•Sinalize - Acione levemente o freio antes de parar, alertando o outro


motorista, antes de frear totalmente;

•Pare suavemente - Sempre que possível evite freadas bruscas;

•Evite - Que outros veículos trafeguem muito próximo do seu. Facilite a


ultrapassagem.
COLISÃO FRONTAL

Quando essa colisão pode acontecer?

• Motoristas que ignoram leis de trânsito e regras de Direção Preventiva.


• Ingestão de bebidas alcoólicas e drogas, excesso de velocidade, dormir
no volante, problemas mecânicos ou distração do motoristas, etc.

A colisão frontal é a mais perigosa


COLISÃO FRONTAL

Fique atento:

• Esteja atento ao fluxo de veículo contrário, logo a frente.


• Redobrar a atenção nas curvas.
• Reduza a velocidade tão logo perceba que outro veículo esteja na
sua faixa.
• Alertar o outro motorista com os faróis.
COLISÃO NA ULTRAPASSAGEM

Quando essa colisão pode acontecer?


Como o motorista
defensivo age ?
1
ULTRAPASSAGEM
Essa manobra se torna 2
1.
1. FIQUE
FIQUE ATR
AT RÁ
ÁS
S
perigosa, em virtude de um dos 3 2.
2. OLHE
OLHE À
À FRENTE
FRENTE
veículos ocupar a pista da 4 3.
3. OLHE
OLHE A
AT
TRRÁ
ÁS
S

contramão, podendo ocasionar 5 4.


4. SIN
SINAL
AL À
À ESQUERD
ESQUERDAA
5.
5. V
VÁÁ PA
P AR
RAAA
A ESQUERD
ESQUERDA
colisão frontal ou lateral, além 6
6.
6. A
ACE LERE
CELERE
A

de derrapagem ou saída da 7
7.
7. BU
BUZINE
ZINE

pista. 8 8.
8. SIN
SINAL
AL À
À DIREIT
DIREIT A
A

9 9.
9. V
VÁÁ PA
P AR
RAAA
A DIREIT
DIREIT A
A

10 10.
10. REDU
REDUZA
ZA A
AMMA
ARCH
RCHAA
UMA COLISÃO A 20 KM/H, O SEU CORPO É
ARREMESSADO CONTRA O VOLANTE E/OU
PARA-BRISAS, COM UMA FORÇA DE 6 VEZES
O SEU PESO?
E X: UMA PE SSOA COM UM PESO DE 60 KG F,
A UMA VELOCIDADE DE
20 KM/H, É ARREMES SADA COM
OBSTÁCULO UMA FO RÇA DE 360 KG F.
RÍGIDO

360 kgf

20

SEM CINTO DE
SEGURANÇA

IMAGINEM SE A VELOCIDADE 20 KM/H = 60 KGF 6 = 360 KGF


FOR DE 80 KM/H, COM 40 KM/H = 60 KGF 12 = 720 KGF
O MESMO PESO DE 60 KG,
60 KM/H = 60 KGF 18 = 1080 KGF
O SEU CORPO É ARREMESSADO
COM UMA FORÇA DE 1.440 KGF. 80 KM/H = 60 KGF 24 = 1440 KGF
LEGISLAÇÃO

CRIME
CRIME

1996
1996



Crime
Crime éé aa conduta
conduta humana
humana que
que lesa
lesa
ou expõe a perigo um bem
ou expõe a perigo um bem jurídico jurídico
(ser
(ser humano,
humano, propriedade,
propriedade, moral)
moral)
protegido pela lei penal.
protegido pela lei penal.
 Compõe-se de uma ação ou omissão
 Compõe-se de uma ação ou omissão
típica,
típica, antijurídica,
antijurídica, resultado
resultado de
de dolo
dolo
ou culpa.
ou culpa.
LEGISLAÇÃO PENAL

Crime Culposo
Culposo

Ocorre quando o agente o cometeu por qualquer razão


independente de sua vontade, isto é, não tinha a INTENÇÃO de
alcançar esse resultado.

É o crime praticado “Sem Querer”.


LEGISLAÇÃO PENAL

Crime Doloso

OCORRE QUANDO EXISTE A INTENÇÃO,


A VONTADE DE PRATICAR O CRIME.

É O CRIME PRATICADO “POR QUERER”.


QUERER
LEGISLAÇÃO PENAL

O CRIME CULPOSO PODE OCORRER POR:

 Imprudência – trafegar em velocidade inadequada.


 Imperícia – falta de conhecimento e habilidade.
 Negligência – falta de atenção e falha de observação.
Transporte de pessoas e volumes.
Dicas:

 Distribuição adequada e imobilização das cargas;


 Proibição formal e fiscalização rigorosa para evitar que as
pessoas subam ou desçam de veículos em movimento ou
viagem sobre as carrocerias;
 Responsabilidade do condutor pelo bom estado do veículo;
 O transporte de ferramentas e equipamentos deverá ser feito
em compartimento separado dos passageiros por uma
barreira física (grade, rede, tampão, etc.).
Movimentação de cargas

A Norma Regulamentadora – 11 (Transporte, Movimentação,


armazenagem e manuseio de Materiais) regulamenta a segurança
para operação de Elevadores, Guindastes, transportadores
industriais e Máquinas Transportadoras.

Dicas de segurança
a) A movimentação de cargas deve ser feita com o máximo de
cuidado e atenção, devendo para isso planejar o itinerário, o
dimensionamento de pessoas, máquinas e acessórios
necessários;

b) O transporte de peças longas deverá ser feito na horizontal,


por no mínimo 2 pessoas, e uma terceira pessoa para orientar as
que estiverem transportando.
Movimentação de cargas

c) O transporte de peças pesadas, tais como transformadores ou disjuntores,


deverá ser previamente planejado e executado com equipamento adequado;

d) A carga e descarga de tambores com óleo deve ser feita com equipamento
guindauto e dispositivos apropriados e adequados, atendendo as normas
ambientais vigentes;

e) O deslocamento de tambores dentro da subestação deverá ser feito sobre


superfícies planas e, quando a superfície for irregular, devem ser utilizadas
pranchas;

f) Quando do transporte e movimentação de disjuntor, transformador de


potencial, transformador de corrente e pára-raios, especial atenção deve ser dada
ao seu travamento, suas embalagens e a altura máxima disponível para sua
movimentação;

g) Quando de transporte de cargas perigosas efetuar de acordo com a legislação


vigente e por profissional devidamente capacitado, habilitado e autorizado.
Equipamentos Operacionais

Broca guincho;
Cesta aérea;
Guindauto.
Inspeção Operativa

INSPEÇÃO E VERIFICAÇÃO ANTES DA UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO


 Pneus e rodas:
 condições dos aros;
 condições dos pneus;
 estepe.
 
Ferramentas e equipamentos do veículo:
 chave de roda;
 macaco;
 extintor de incêndio;
 triângulo de sinalização;
 cintos de segurança.
Inspeção Operativa de Veículos.

Sistema elétrico: Carroceria:


luzes de freio; funcionamento das portas e fechaduras;
faróis; retrovisores;
lanternas; avarias.
pisca;
buzina;
bateria;
limpador de pára-brisa;
luz de marcha à ré.
Inspeção Operativa de veículos.
 
Sistema de freios e embreagens:
testar funcionamento de freios (pé e mão);
drenar o reservatório de ar (freio pneumático);
nível de óleo do freio;
posicionamento da embreagem;
folga dos pedais.

 Veículos com equipamentos hidráulicos:


funcionamento dos equipamentos hidráulicos.
Embarcações
Observações de ordem operacional

Verificar diariamente:
 Se os equipamentos de navegação estão funcionando;
 Se os equipamentos de radiocomunicações estão operando;
 Se a sua embarcação está dotada com os equipamentos de salvatagem;
 Se o material de combate a incêndio está em bom estado e dentro da
validade;
 Se os artefatos pirotécnicos estão dentro da validade;
 Se a sua embarcação possui as publicações e cartas náuticas das
regiões;
 O funcionamento da bomba de porão e o seu dispositivo automático de
acionamento;
Tanque de combustível vazando;
 Hélice defeituosa e com vibração;
 Rebite solto e/ou furo no casco;
 Falhas no motor.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Procedimento padronizado
destinado a orientar, alertar e
advertir as pessoas sobre os
riscos ou condições de perigo
existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados
ou ainda aplicados para
identificação dos circuitos ou
partes.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Os materiais de sinalização
constituem-se de cone,
fita, grade, sinalizador
luminoso,
corda, bandeirola, bandeira,
placa e outros.
CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA SINALIZAÇÃO

 Estar bem situada;

 Ser de fácil interpretação;

 Obedecer a uma padronização;

 Não deve ser dispersiva;

 Visível a certa distância.


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Bandeirola de Sinalização Pequena/Média/Grande

XpTe

XpTe
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Bandeirola de Sinalização
Liberado Bandeirola de Sinalização com
Botões de Pressão e Ilhoses

XpTe

XpTe
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Bandeira de Sinalização
com Mastro de Madeira Fita de Sinalização

XpTe
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Fita de Sinalização Zebrada Fita de Sinalização– forma de “X”


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Balizador Cônico Fita de Sinalização -


Amarelo Limão
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Cone de Sinalização Grade Metálica Dobrável


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinalizador
Eletrônico a Led Sinalizador Strobo
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Placa: Perigo de Morte –


Sinalização giratória em Alta Tensão
veículos
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Placa: Equipamento
Placa: Não Operar – “Trabalhos” Energizado
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Placa: Trabalhos com Placa: Partida Automática


Instalações Energizadas
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Placa: Perigo – Não Fume, Não Placa: Uso Obrigatório


Acenda Fogo, Desligue o Celular
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Placa: Atenção – Para Banco de


Capacitores e Cabos a Óleo
Placa: Atenção – Gases
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Placa: Perigo – Não Suba Placa: Perigo – Não Entre -


Alta Tensão
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A sinalização de segurança deve atender entre


outras as situações a seguir:
Identificação de circuitos elétricos.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Travamentos e bloqueios de dispositivos e


sistemas de manobra e comandos.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Restrições e impedimentos de acesso


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Delimitações de áreas
(sugestão)
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinalização de impedimento de energização


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Identificação de equipamento ou circuito impedido

ATENÇÃO ! ATENÇÃO!
NÃO OPERE NÃO OPERE
ESTA CHAVE ESTA CHAVE
Esta etiqueta
somente poderá ser
retirada e o Equipamento
equipamento Desligado para
manobrado com Manutenção
autorização do
Vide Verso
Centro de Operação
do Sistema - COS
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Identificação de equipamento com circuito“bloqueado”

CUIDADO! CUIDADO!
SERVIÇOS EM SERVIÇOS EM
LINHA VIVA LINHA VIVA
Esta etiqueta somente 1º Antes de religar,
poderá ser retirada e estabelecer
o religamento contato com o Centro
desbloqueado com de Operações - CO
autorização do Centro 2º Não retire o
de Operação - CO bloqueio do
religamento sem
ordem do Centro de
Operações - CO
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Claviculário
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO E ISOLAMENTO DE ÁREA DE
TRABALHO

As empresas determinarão as quantidades de cones para cada


tipo de veículo utilizado.
SUGESTÃO
SUGESTÃO
ANÁLISE DE INCIDENTES/ACIDENTES
ANALISE DE INCIDENTES / ACIDENTES

FINALIDADE
Identificar as causas imediatas, básicas ou falta de controle
desses eventos através de análise sistêmica, propor medidas
preventivas e/ou corretivas.
CONCEITOS BÁSICOS

Condições abaixo do padrão;


 Incidente (quase-acidente);
 Acidente;
 Acidente (Com base na Lei 8213/91 – Art. 19 e 20);
 Acidente com danos materiais;
 Acidente com veículo;
 Acidente com Equipamentos/Ferramentas;
 Acidente com Danos à Propriedade;
 Acidente com Danos ao Meio Ambiente;
 Acidente com a População.
CONCEITOS BÁSICOS
 
 Acidente de Trajeto;
 Acidente com Lesão;
 Lesão sem Afastamento;
 Lesão com Afastamento;
 Causa Imediata;
 Causa Básica;
 Falta de Controle.
Metodologia Arvore das Causas

Grupo de Investigação e Análise de Acidentes

 Profissional de Segurança do Trabalho (de acordo com sua área de


atuação);
 Membro da CIPA e por ela designado para esta atribuição;
 Trabalhador conhecedor das atividades da área onde ocorreu o
evento;
 Qualquer outro convidado especialista, representante sindical,
trabalhador ou não, com formação e/ou conhecimento técnico
específico, que o grupo considerar necessário para melhor elucidar as
causas do evento objeto de estudo.
Metodologia Árvore das Causas

Investigação e análise do evento

Conjunto de ações que conduzem ao entendimento do


evento, a identificação dos fatores relevantes para sua
ocorrência e favorecem na tomada de decisão.
Avaliação da descrição do evento

Considerando a descrição do evento, o Grupo de Investigação e Análise


de Acidentes deve iniciar seu estudo com o objetivo de identificar as
causas que contribuíram efetivamente para a ocorrência do evento.

Levantamento dos fatos


 visita no local onde o evento ocorreu;
 logo após sua ocorrência ou da identificação do potencial;
 busca de informações, entrevistas e análise dos vestígios e/ou outras
evidências que possam elucidar o fato;
 Não devem ser consideradas as informações subjetivas, tais como,
julgamentos e suposições;
 Somente os fatos reais, devem ser considerados.
Elaboração da árvore das Causas

A árvore das causas tem início estabelecido pelo fato de maior relevância
(dano pessoal ou impessoal ou condição de risco iminente). A partir desse
fato (último acontecimento), sempre no sentido da direita para esquerda,
determina-se a inter-relação lógica entre os fatos causadores e
conseqüentes.

Uma árvore pode ser considerada completa se contemplar as seguintes


informações:
 Apresentar somente os fatos relevantes que contribuíram diretamente
para a ocorrência do evento;
 Evidenciar as interferências dos fatores externos (eventuais/não
habituais/não padronizados) nos procedimentos de trabalho;
Elaboração da árvore das Causas

 Identificar as causas imediatas e básicas que desencadearam ao


evento;
 Indicar as oportunidades de melhoria (controle e/ou eliminação dos
riscos) relacionadas ao material, equipamento/ferramenta, método de
trabalho, capacitação do empregado ou a adequação do posto de
trabalho.
 

Sequência lógica da Árvore de Causas.

PERGUNTA CHAVE RESPOSTA LIGAÇÃO LÓGICA

Qual a causa do A? É o fato B 1-      Fato B é causa imediata de A.

B, foi necessário para Sim 2-      Fato B, foi necessário para


que A ocorresse? existir A.

B, por si só, foi suficiente Sim 3.1- Fato B foi necessário e


para que A ocorresse? suficiente para existir A.

Não 3.1- Fato B foi necessário mas


não suficiente, portanto deve
haver outro(s) fato(s)
causador(es) de A.
Tipos de ligação da Árvore de Causas.

Encadeamento: B A
Quando um acontecimento (A)
tem uma única causa imediata (B).
A
Disjunção

Quando diversos acontecimentos (A, B, C,...)
tem uma única causa imediata ().
B

Conjunção B
Quando um acontecimento (A) tem várias
A
causas imediatas (B,C,...).
C
Simbologia da Árvore de Causas.

No contexto do evento, o fato representa:


•Prática habitual, ocorre com freqüência e é considerada como
segura;
•Existe consenso e pode ser considerado como regra;
•Existe Normativo (reconhecido pela empresa).

No contexto do evento, o fato representa:


•Não existe hábito, ocorrência pouco freqüente e não é
considerada como segura;
•Não possui referência que pode ser considerada como regra;
•Não existe Normativo.
Simbologia da Árvore de Causas.

Representa a ligação existente e o sentido cronológico


entre os fatos causa e causador.

Representa o encadeamento de fatos não desejáveis/


eventuais/ não controlados ou imprevistos, que interferiram
negativamente no procedimento de trabalho.
Ligação que indica a seqüência de fatos causadores do
evento.
O procedimento de trabalho deve impedir tal interferência.

Representa que o fato padronizado (ou regra) está


impedindo a interferência do fato não desejável.
Ligação pouco freqüente, principalmente na de
encadeamento.
O procedimento de trabalho deve prever tal interferência.
Simbologia da Árvore de Causas.

Representa que o fato padronizado (ou regra) está


impedindo a interferência do fato não desejável.
Ligação pouco freqüente, principalmente na de
encadeamento.
O procedimento de trabalho deve prever tal
interferência.

Representa que o fato padronizado (ou regra) está numa


seqüência que impede interferências não desejáveis.
Ligação freqüente, principalmente na de encadeamento.
O procedimento de trabalho deve prever interferências.
Busca das prevenções

De acordo com os critérios, consiste em procurar a(s)


prevenção(ões) capaz(es) de eliminar cada fato que deu origem a
uma seqüência de fatos não desejados.

É um momento onde cada um dos participantes, deve unir


experiência, técnica, bom senso e criatividade para que alcancem o
maior número possível de prevenções.
Escolha das Prevenções

Deve-se escolher as ações que podem servir como sugestão ao gerente


da área envolvida.

As sugestões devem ser analisada considerando o seguinte critério:


•Conformidade com a legislação;
•Gestão do(s) Risco(s);
•Custo: Deve ser considerando o aspecto custo/benefício;
•Prazo;
•Aumento da carga de trabalho;
•Generalização;
•Estabilidade do processo.
RESPONSABILIDADE CIVIL
E CRIMINAL NO ACIDENTE
DO TRABALHO
•Quem tem o poder, tem o dever correspondente.
•Quem cria o risco, tem o dever de evitar o dano.
•Não sou eu que quero, é a norma que exige.
•Quem cria o perigo, ainda que não tenha culpa, tem o dever de
eliminá-lo.
Responsabilidade Civil

Se assim é, para quem cria o perigo, mesmo que não tenha culpa,
com muito maior razão haverá de ser responsabilizado quem cria
ou mantém em locais de trabalho, exposição de pessoas,
movimentos, máquinas, irradiação ou escoamento, algo que seja
fonte de perigo.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ASPECTOS DE SEGURANÇA E
SAÚDE DO TRABALHADOR.

Capítulo II – dos Direitos Sociais


Art.6: São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade, à infância e à
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art.7: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem a melhoria da sua condição social.
XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de Normas de
Saúde, Higiene e Segurança.
XXVIII – Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa.
Responsabilidade Civil

RESPONSABILIDADE

OBRIGAÇÃO DE PRESTAR CONTAS DE SEUS ATOS, OU DE OUTREM.


A VIDA É BASEADA EM REGRAS DE COMPORTAMENTO, QUE ESTABELECEM
LIMITES PARA O EXERCÍCIO DA VONTADE DE CADA INDIVÍDUO, VISANDO
EVITAR QUE UM INVADA O DIREITO DO OUTRO.

ESSAS REGRAS SÃO AS LEIS:


OS ATOS PRATICADOS POR EMPREGADOS OU EMPREGADORES NAS
RELAÇÕES DE TRABALHO E DURANTE A REALIZAÇÃO DE QUALQUER
TAREFA PODEM GERAR RESPONSABILIDADES CIVIS E CRIMINAIS, JÁ QUE
AS LEIS SÃO AMPLAMENTE APLICADAS NO EXERCÍCIO DO TRABALHO.
Responsabilidade Civil

A VONTADE

A VONTADE DO INDIVÍDUO SE MANIFESTA ATRAVÉS DE SEUS


ATOS, QUE PODEM SER LÍCITOS OU ILÍCITOS

LÍCITOS
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE CONFORME A LEI.

ILÍCITOS
MANIFESTAÇÃO OU OMISSÃO DE VONTADE QUE SE OPÕE A LEI, QUE
POSSAM VIOLAR DIREITO OU CAUSAR PREJUÍZO A OUTREM, PODENDO
GERAR RESPONSABILIDADE CIVIL OU PENAL OU AMBAS,
CONCOMITANTEMENTE.
Responsabilidade Civil

O DOLOSO
É o ato praticado com o desejo de produzir o dano, é planejado.

O CULPOSO
É aquele que se pratica sem desejar o dano, ele ocorre
involuntariamente.

O ATO ILÍCITO CULPOSO


É o que mais ocorre nas Empresas, pois são atos praticados
diariamente por negligência, imprudência ou imperícia, que provocam
danos, gerando as responsabilidades.
Responsabilidade Civil

C I TO
IL Í
O

PODE SER POR AÇÃO OU OMISSÃO, VOLUNTÁRIO


OU INVOLUNTÁRIO.

VOLUNTÁRIO = DOLOSO

INVOLUNTÁRIO = CULPOSO
Responsabilidade Civil

O QUE SE ENTENDE POR ATO ILÍCITO?

O Ato Ilícito é todo ato contrário a Lei, isto é, que se caracteriza pela
inobservância de normas legais, há portanto, dois tipos de Acidentes
do Trabalho.

 uma ocasionado pelo Risco Normal da Atividade Laborativa;


 outro decorrente de uma ato ilícito.

Assim, O ATO ILÍCITO pode ser DOLOSO OU CULPOSO.


Responsabilidade Civil

Como se define o Dolo? E Culpa ?


QUAIS AS MODALIDADES DE CULPA?

Diz-se que há DOLO quando a AÇÃO ou OMISSÃO que


gerou o ATO ILÍCITO foi de forma VOLUNTÁRIA INTENCIONAL,
quer-se o Dano Final.

Não se conhece em termos, casos em que a empresa de


forma voluntária ou intencional desejou que um acidente de trabalho
viesse ocorrer, o que normalmente ocorre não é DOLO e sim
CULPA.
Responsabilidade Civil

Diz-se que há CULPA quando a AÇÃO ou OMISSÃO que gerou o


ATO ILÍCITO foi involuntário, não se deseja o resultado final, mas o O
DANO OCORRE. É UM ATO ILÍCITO CULPOSO.

Um elemento muito importante para caracterizar a culpa é


PREVISIBILIDADE. Então CULPA é a AÇÃO ou OMISSÃO de
alguém que não deseja que o dano ocorra, mas ele vem ocorrer
PELA FALTA DE PREVISÃO daquilo que é PERFEITAMENTE
PREVISÍVEL.
Responsabilidade Civil

CULPA IN ELIGENDO:

Quando provém da FALTA DE CAUTELA ou PROVIDÊNCIA na


escolha de preposto ou pessoa a quem é confiada da execução de um
ato ou serviço.

Caracteriza-se, exemplificadamente, o fato de admitir ou de manter o


preponente a seu serviço, o empregado não legalmente habilitado ou
sem as aptidões requeridas, ou preposto.

Exemplo:
Responsabilidade do Gerente, do Supervisor e/ou instrutor, que
descumprem normas de segurança do trabalho.
Responsabilidade Civil

CULPA IN VIGILANDO

É a que origina da INEXISTÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO por parte do


patrão sobre a atividade de seus empregados ou prepostos.

Exemplo:
Permissão de saída de uma permissão de saída de uma Pick-up ou
caminhão para execução de serviços de transporte que esteja
apresentando defeito no sistema de freio, que por tal causa provoca
violento acidente de trânsito, envolvendo várias vítimas.

RESPONSABILIDADE do chefe do setor e/ou instrutor, por acidente


causado por seu empregado, por falta de verificação e/ou fiscalização da
condição mecânica da viatura no início de suas atividades.
ATO CULPOSO É O PRATICADO POR:

NEGLIGÊNCIA:
- Omissão do dever de diligência ou cautela;
- Falta ou demora em prevenir ou impedir a ocorrência do dano.

IMPRUDÊNCIA:
- Falta de atenção, inobservância de cuidados necessários;
- Não adoção de medidas de precaução e segurança, cujas conseqüências são
previsíveis ao homem médio.

IMPERÍCIA:
- Falta de aptidão especial, e habilitação ou experiência para o exercício de
determinada profissão, função, arte ou ofício.
Responsabilidade Civil

CULPA IN COMITENDO:

É quando o empregado pratica ato positivo (doloso ou culposo), na


forma de Imprudência.

Exemplo: Excesso de velocidade em viatura da empresa em área


urbana e/ou rodovia.
Responsabilidade Civil

CULPA IN OMITENDO:

É a que tem como fonte de abstenção, a NEGLIGÊNCIA.

EXEMPLO:
Responsabilidade decorrente de não proibir o início de uam
atividade de CONSTRUÇÃO E/OU MANUTENÇÃO DA REDE
ELÉTRICA, não existindo EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL para os empregados no local da atividade.
Responsabilidade Civil

Responsabilidade extra-contratual – pressupostos:

1- Ação ou omissão: atitude ativa ou negativa que cause dano a terceiro.

2- Relação de causalidade: nexo entre o ato e o prejuízo ou o dano.


Exemplo: vítima que executa uma solda elétrica sem utilização dos
seus equipamentos de proteção individual;

3- Dolo ou Culpa do agente: só há responsabilidade civil quando o autor


do fato tenha agido culposa ou dolosamente.
Responsabilidade Civil

Pergunta: O simples descumprimento de norma legal como o não


fornecimento, gratuito, de equipamento de proteção individual (EPI), é
motivo para que os responsáveis respondam penalmente?

Resposta: sem dúvida, a omissão de qualquer obrigação prevista em Lei


ou Regulamento, somada à previsibilidade do evento danoso, configura a
culpa e faz com que os agentes respondam pelo resultado, no caso, pelo
ACIDENTE DO TRABALHO, em sua forma culposa.

Quanto aos equipamentos de proteção individual (EPI), não basta o


fornecimento gratuito pela empresa. Ela é responsável por FISCALIZAR
E COMPULSORIAMENTE DETERMINAR QUE OS TRABALHADORES
OS USEM.
Código Civil

O eletricista que faz manutenção precária no equipamento ou faz


“gambiarra”, é aquele que ... Vindo a ocorrer acidente com o outro
aluno no uso do equipamento irregular,
irregular lesando-se ou morrendo,
configura-se a responsabilidade civil da empresa, por ato de seu
preposto.
preposto

O supervisor omisso que permite que o trabalho sem condições


mínimas de segurança seja realizado, e vindo a acontecer o acidente,
é aquele que ...

O responsável do setor que libera um equipamento para utilização sem


verificar as condições de segurança, é aquele que ...
Código Civil Brasileiro - Lei 10.406, 10 de janeiro de 2002.

Artigo 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Artigo 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao


exercê-lo, excede manifestadamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Responsabilidade Civil

Em resumo:
Tudo que ocorrer dentro do risco normal é matéria puramente acidentária.

O que ultrapassa o risco profissional, cai no domínio da


responsabilidade civil.

A Responsabilidade Civil é solidária, pouco importando se existem várias


empresas operando em conjunto de forma terceirizada (empreiteira, sub-
empreiteira, prestadores de serviços), segundo a regra do art. 1.518,
parágrafo único do Código Civil Brasileiro.
Responsabilidade Civil

São solidariamente responsáveis com os autores, os cúmplices, e as


pessoas designadas no art. 1.521. – Este diz: são também responsáveis
pela reparação civil:

 III – o patrão, o amo, ou comitente, por seus empregados, serviçais e


prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião
dele.
Responsabilidade Civil

DANO
QUEM CAUSA DANO A ALGUÉM É
OBRIGADO A REPARÁ-LO
DANO

O DANO é o elemento fundamental para configurar a responsabilidade


civil. Podemos classificar em três tipos: CORPORAL OU PESSOAL,
MATERIAL E IMATERIAL OU CONSECUTIVOS.

CORPORAL – toda e qualquer doença ou DANO CORPORAL sofrido


por pessoa física, inclusive morte ou invalidez.

MATERIAL – qualquer DANO FÍSICO à propriedade tangível (que pode


ser tocada), como a deteriorização ou destruição de objetos, substâncias
ou animais.

IMATERIAL OU CONSECUTIVO – todo e qualquer DANO PECUNIÁRIO


resultante da privação de um direito, DA INTERRUPÇÃO DE UMA
ATIVIDADE OU DA PERDA DE UM BENEFÍCIO.
Responsabilidade Civil

A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT

ART. 157 - CABE AS EMPRESAS

I- Cumprir e fazer cumprir as Normas de Segurança e Medicina do


Trabalho.

II – Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto as


precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais.

III - Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo Órgão Regional
Competente (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE).
Responsabilidade Civil

ART. 932 (CÓDIGO CIVIL - LEI 10.406/02)

O Empregador é responsável, civilmente, pelos atos de seus


empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhe
competir, ou em razão dele.
CABE AOS EMPREGADOS

CLT- ART. 158

I- Observar as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, inclusive


as instruções.

II – Colaborar com a Empresa na aplicação dos dispositivos deste


capítulo.
Constitui ato faltoso do Empregado a recusa injustificada.
Responsabilidade Civil

O art. 186 (Do novo código civil)

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito".

PARAGRAFO ÚNICO – haverá obrigação de reparar O DANO,


independentemente de culpa, nos casos especificados em Lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza RISCO PARA OS DIREITOS DE OUTREM.”
LEI 8.213/91 - ART.156

“O pagamento pela Previdência Social das prestações por acidente


do trabalho não exclui a responsabilidade civil da Empresa ou de Terceiros.
Responsabilidade Civil

Quais as penalidades previstas na legislação para coibir ato faltoso do


empregado?

O ato faltoso não pode ser confundido com FALTA GRAVE. Só se


transforma em falta grave pela reincidência da falta praticada. As
penalidades cabíveis para isso são:

• Advertência, seguida de,


• Suspensão e, só então, de,
• Rescisão contratual.

Deve ser respeitada a gradação e aplicadas as penalidades sempre por


escrito e explicitando as razões. A retirada RECUSA do trabalhador é que
constituirá FALTA GRAVE, incorrendo, então, em ATO DE INDISCIPLINA
e de INSUBORDINAÇÃO, além desídia no desempenho das atividades.
RESPONSABILIDADE CIVIL

A FALTA DE ATENÇÃO

Quanto as Normas de Segurança (circulares, manuais, instruções


normativas, instruções técnicas), podem acarretar penalidades civis e
criminais.

CÓDIGO CIVIL DIZ QUE:

“NINGUÉM SE ESCUSA DE CUMPRIR A LEI, ALEGANDO QUE


NÃO A CONHECE”.
RESPONSABILIDADE CIVIL

Em casos de prejuízos materiais, lesões corporais ou morte


por acidente de trabalho, todo ou qualquer empregado,
independentemente de posição hierárquica, estará sujeito por
responsabilidade civil a reparar os danos, através do pagamento de
indenizações a dependentes, ou ao próprio acidentado diretamente, ou
a empresa, por ação regressiva, se caracterizado a CULPA NO
ACIDENTE.

O mesmo ocorre quanto a RESPONSABILIDADE CRIMINAL,


porém esta se aplica somente a pessoa e não a EMPRESA, resultando
em detenção ou reclusão, de acordo com as circunstâncias em que se
deu o evento.
ATENÇÃO

O dispositivo legal de maior alcance na área de prevenção dos


infortúnios do trabalho é:

CÓDIGO PENAL - ART 132

“EXPOR A VIDA OU A SAÚDE DE OUTREM A PERIGO DIRETO E


IMINENTE ”.

PENA: Detenção de 3 meses a 1 ano.

Este artigo permite a instauração do processo criminal mesmo


sem ocorrer qualquer acidente, bastando que haja situação de grave e
iminente perigo à saúde a vida do trabalhador.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL
I – Se resulta a morte do trabalhador:
Pena – detenção de 1 a 3 anos.
§. 3 – art. 121 – Código Penal.
Aumento da pena de 1/3 se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica
inerente a profissão.
§. 4 – art. 121 – Código Penal.

II – Se resulta lesão corporal de natureza grave ou incapacidade permanente ao


trabalho:
Pena – detenção de 2 meses a 1 ano.
§. 6 – art. 129 – Código Penal.
Aumento da pena de 1/3 se o crime foi resultante de inobservância de regra de
profissão.
§. 7 – art. 129 – Código Penal.
RESUMO

A responsabilidade civil da empresa, por acidente do trabalho, fica


caracterizada desde que exista relação perfeita do evento com uma das
seguintes condições:

1- Descumprimento da Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho.


2- Inexistência de ordens de serviço e instruções de Segurança e Medicina
do Trabalho.
3- Atos de negligência, imprudência ou imperícia, inclusive de prepostos,
chefes, encarregados e empregados.
4- Desobediência às determinações técnicas do Ministério do Trabalho.
5- Condições inseguras reincidentes.
6- Condenação criminal por ato faltoso.
SUGESTÃO
Unidade III – Aspectos Comportamentais
Programa

Diferenças Individuais
Personalidade
Motivação
Auto-estima

Comunicação

Trabalho em Equipe

Liderança
NR10.13 – Responsabilidades...
10.13.1- As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são
solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
10.13.2- É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores
informados sobre os riscos que estão expostos, instruindo-os
quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos
elétricos a serem adotados.
10.13.3- Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho
envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar
medidas preventivas e corretivas.

10.13.4- Cabe aos trabalhadores:


a) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
b) Responsabilizar-se com a empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço
às situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e
a de outras pessoas.
PERCEPÇÃO

REAÇÕES
COMUNICAÇÃO
EMOCIONAIS

Aspectos Comportamentais

SENSIBILIZAÇÃO CULTURA DA
P/ MUDANÇA ORGANIZAÇÃO
As pessoas são iguais?

O que as tornam diferentes umas das outras?

HEREDITÁRIAS (genes)
Suas características
ADQUIRIDAS (meio ambiente: amigos,
família, sociedade)

Características Hereditárias + Adquiridas = PERSONALIDADE


Personalidade / Diferenças Individuais

• Personalidade: conjunto total de características que torna cada


indivíduo único e diferente dos outros.

Estrutura da personalidade segundo Sigmund Freud: “A personalidade é


composta de três grandes sistemas: o ID, o EGO, o SUPEREGO.”

ID Componente biológico

EGO Componente psicológico

SUPEREGO Componente sociológico


AUTO-ESTIMA
É o valor que nos damos!!!
É o gostar de nós mesmos, nos amarmos, nos respeitarmos.

As pessoas podem apresentar:

Auto-estima elevada

Auto-estima estável

Auto-estima baixa

É importante mantermos nossa auto-estima oscilando entre os níveis alto


e estável, pois assim teremos equilíbrio para tomarmos atitude.
EMPATIA
É quando nos colocamos em pensamento e
em sentimento no lugar de outra pessoa.

Através da empatia praticamos: “fazer aos


outros o que gostaríamos que nos
fizessem!”

SIMPATIA – é ou não é

ANTIPATIA – pode ser ou não

EMPATIA – quer ser ou não


MOTIVAÇÃO

Motivo + Ação,
ou seja...

o motivo (o por quê) que leva a uma ação

Maslow, desenvolveu a teoria das necessidades onde, ele demonstra


que o ser humano tem necessidades diferenciadas, classificadas em
níveis diferentes, e, são essas necessidades,que motivam o homem
a agir de uma ou de outra forma.
MOTIVAÇÃO

Abraham Maslow (1967),psicólogo, chegou à Teoria da Hierarquia das Necessidades


Humanas – Conhecida também como teoria da Motivação de Maslow.

Reflete a preocupação em desenvolver suas


Auto- potencialidades, através de desafios e conquistas.
Realização

O homem sente necessidade de ser reconhecido e


Necessidade
valorizado pelos colegas, reconhecido pelo seu valor.
de Estima

Necessidades O homem sente necessidade de participar de vários


Sociais grupos e ser aceito pelos mesmos.

Necessidade de Segurança Consiste em estar livre do medo do perigo físico, da


privação das necessidades fisiológicas básicas.

Correspondem a manutenção da vida – alimento, roupa,


Necessidades Básicas
abrigo
emoção

fatores físicos interesse

atenção cultura
PERCEPÇÃO

Crenças e valores Defesa psíquica


preconceito

Percepção do
risco
Reações Emocionais

•Experiências emocionais.
•Comportamento emocional.
•Alterações fisiológicas.

Descontrole emocional
• Fadiga.
• Estresse físico.
• Equilíbrio x desequilíbrio.
• Limites do corpo humano.
Efeito C.H.A

Três fatores fundamentais na nossa vida...

C onhecimentos

H abilidades

A titudes

São esses fatores que compõem nossas competência


O que são as Competências
Competências é um conjunto de Conhecimentos/Habilidades e Atitudes
que diferencia cada pessoa.

1. Conhecimento – informação adquirida através de estudos ou pela


experiência que uma pessoa utiliza. “Saber”

2. Habilidade – é a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto


de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela
organização. “Saber fazer”

3. Atitude – comportamento manifesto que envolve habilidade e traços


de personalidade, diretamente relacionado com o querer e a ação.
“Querer fazer / Como Fazer”
Conhecimentos Habilidades Atitudes
Saber matemática Andar de bicicleta Trabalhar em equipe
Conhecer músicas Dançar Ser empático
Falar outro idioma Jogar futebol Ser pró-ativo
Elaborar um Planejamento Montar quebra-cabeça Ser perceptivo
Conhecer Normas técnicas Falar em público Ser comunicativo
Conhecer Informática Conduzir uma equipe

Conhecimentos Habilidades Atitudes


Adquiri-se Desenvolve-se Tem ou não tem
COMUNICAÇÃO
Olá, a reunião
está 3- Mensagem-
1 - Emissor – fonte, primeiro confirmada informação a
componente do sistema ser transmitida

4- Código-conjunto de
sinais (idioma) utilizado
para transmitir a
mensagem

6- Veículo- suporte ou
5- Canal – sensação revestimento que conduz
captada pelos órgãos a mensagem (fio e
sensoriais (som) aparelho telefônico)

2- Receptor – quem
recebe a mensagem Olá, ótimo irei 7- Feedback- resposta do
à reunião. emissor ao receptor sobre
Obrigado!
o recebimento da
mensagem.
Tipos de Comunicação

•Verbal : Oral e Escrita


•Intrapessoal
•Não verbal
•Interpessoal

Na comunicação face a face

55% linguagem corporal


38% tom de voz
7% palavras usadas
Barreiras e Distorções

Barreiras Mecânicas.
Barreiras de Linguagem.
Barreiras Psicológicas.

• Seletividade.
• Egocentrismo.
• Inibição.
• Competitividade.
• Preconceito / estereótipo.

Recursos que facilitam a comunicação

Saber ouvir.
Empatia.
TRABALHAR EM EQUIPE

Significa compartilhar uma direção comum.

As atividades desenvolvidas em conjunto encorajam o grupo, o que


aumenta o desempenho na hora de realizar as atividades, transmitindo
confiança, habilidade e união, características primordiais para sucesso
de cada tarefa.
Trabalho em Equipe
Aprendendo com os gansos!
Quando os gansos selvagens voam em formação "V",
eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que
se estivessem voando sozinhos. (É que à medida
que cada pássaro bate suas asas, é criada uma
"sustentação'' para o pássaro que o segue).
Quando o ganso que está no ápice do "V" fica
cansado, ele (ou ela) passa para trás da formação
e outro ganso voa para a posição de ponta.
Durante o vôo, os gansos da retaguarda grasnam para
encorajar aqueles que vão a frente a manterem
suas velocidades. Os gansos acompanham os
fracos.
Quando um deles fica doente ou ferido ou é abatido, no mínimo outro ganso sai
da formação e segue-o na descida, para ajudá-lo e protegê-lo. Ele permanece na sua
companhia até que ele possa voar novamente ou morra. Então ele vai em busca de uma
outra formação ou se integra ao próprio grupo.
Sendo parte de uma equipe, nós também podemos utilizar adequadamente os
recursos disponíveis, para que o fruto do nosso trabalho ganhe em qualidade. Se tivermos
senso de comunidade como os gansos, saberemos revezar-nos na execução das tarefas
difíceis compartilhando uma direção comum.
Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se que é uma
recompensa, um desafio e um privilégio fazer parte de uma equipe.
Trabalho em Equipe
Entendemos que Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em
geral se reúnem por afinidades. O respeito e os benefícios psicológicos que os
membros encontram, em geral, produzem resultados de aceitáveis a bons. No
entanto este grupo não é uma EQUIPE.
 
Entendemos que Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns
atuando no cumprimento de metas específicas. A formação da equipe deve
considerar as competências individuais necessárias para o desenvolvimento
das atividades e atingimento das metas.

O respeito aos princípios da equipe,


a interação entre seus membros e
especialmente o reconhecimento
da interdependência entre seus
membros no atingimento dos resultados
da equipe, deve favorecer ainda os
resultados das outras equipes e da
organização como um todo.
É isso que torna o trabalho desse
grupo um verdadeiro TRABALHO EM EQUIPE.
Dicas para o trabalho em equipe
    Planeje;
 Seja paciente;
    Aceite as idéias dos outros;
    Valorize os colegas;
    Saiba dividir as tarefas;
    Trabalhe;
   Seja participativo e solidário;
    Dialogue;
   Evite ficar somente com o “pensamento do grupo”;
grupo
    Aproveite o trabalho em equipe.
LIDERANÇA

Líder é o indivíduo que, em dada situação, influencia


por suas idéias e ações o pensamento e atitudes
dos outros membros do grupo.

Existem diferentes estilos de liderança, sendo que o melhor estilo é aquele


que leva em consideração a maturidade da equipe.
“Nada é mais
permanente do que a
mudança”
Heráclito
Unidade IV - Treinamento em Técnicas
de Remoção, Atendimento, Transporte de
Acidentados.
A evolução tecnológica e o aumento contínuo da quantidade de
informações permitiram o aperfeiçoamento das metodologias e técnicas
de resgate e salvamento.

O resgate é fundamental para elevar as probabilidades de


salvamento de um acidentado.
Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas atividades.
Considerações:

• O tempo recomendável para início da aplicação da técnica de reanimação


cardio pulmonar, não deverá ultrapassar os 3 minutos;

• Após 3 minutos de parada cardíaca, inicia a morte de células nervosas e a


probabilidade de recuperação é menor a cada minuto, porém não devemos
deixar de executar a reanimação cardio pulmonar mesmo passado este
tempo;

• A posição da vítima não possibilita, na maioria das vezes, aplicação da


reanimação cardio respiratória, sendo assim necessário colocar a vítima em
decúbito dorsal, preferencialmente no solo, o mais rápido possível;
Considerações

Quando ocorrer o resgate, ter pleno conhecimento dos


elementos utilizados, como cordas, estropos, kits, entre outros;

• O resgate somente deverá ocorrer quando o socorrista estiver


seguro de suas ações;

• Na aplicação do processo de resgate deve-se tomar as precauções


necessárias a fim de evitar o segundo acidente que poderá ser de
gravidade superior ao primeiro.
Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida,
gerando um dano continuado que obriga a uma imediata intervenção.

Emergência de Nível 1
•Leve: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos do
próprio local de trabalho. Não há acionamento de resgate externo.
Ex.: vazamento de pequeno porte inclusive de gás, princípios de
incêndio, entre outros.
Emergência de Nível 2

Médio: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos


próprios da Unidade. Os efeitos não extrapolam os limites físicos da
área da unidade e não afetam os processos de rotina, mas há
necessidade de acionamento de resgate externo.

Ex.: vazamento de médio porte inclusive de gás, incêndios em


compartimentos, entre outros.
Emergência de Nível 3.

• Grave: Hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites


físicos da área da unidade ou exige o acionamento de resgate
externo, com a mobilização de todos os recursos humanos e materiais
disponíveis na unidade, podendo envolver várias áreas funcionais,
sendo necessário o acionamento de recursos externos. (Plano de
Ajuda Mútuo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, entre outros).

Ex.: incêndio e ou explosão de grande porte, incêndio em tanque com


impacto ambiental externo, vazamento de grande porte de óleo e / ou
gás, acidente com múltiplas vítimas, entre outros.
TIPOS DE EMERGÊNCIA

•Acidentes envolvendo vítimas com lesões;


•Choque elétrico;
•Quedas;
•Picadas de animais peçonhentos;
•Incêndios;
TIPOS DE EMERGÊNCIA

•Explosões;
•Vazamento de Gás;
•Contaminação com produtos químicos;
•Transporte rodoviário de produtos perigosos;
•Trânsito;
•Descargas atmosféricas;
•Desastres naturais como inundações, tempestades;
•Entre outros.
Métodos de resgate

Situação emergencial.
Exige atitudes decisivas para o resgate:
•Manter a calma;
•Analisar a gravidade da situação;
•Tomar decisão;
•Agir.

Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas atividades.


Comentários necessários
 

A posição do(s) socorrista(s) para execução do resgate;


•Uso, manutenção e conservação do Kit de resgate;
•Observação da distância de segurança para o resgate.
ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

OBJETIVO

Estabelecer critérios básicos na realização de


resgate de acidentado em postes ou estruturas para
proporcionar melhor segurança e eficácia no atendimento.
RESGATE DE ACIDENTADO

Quando ocorrer emergência por acidente ou mal súbito em


trabalhos no alto de postes ou estruturas é necessário o
conhecimento e o treinamento prévio do método de resgate.
MÉTODO DE RESGATE

Consiste na utilização de técnicas de resgate, utilizadas pelo Corpo


de Bombeiros e técnicas de rapel, adaptadas para os serviços de
energia elétrica, utilizando equipamentos alternativos.
MATERIAIS UTILIZADOS

Corda de resgate, 10mm, 15 metros;


Canivete robusto sem ponta;
Elo olhal 90º (Substituir trava 8 ) ;
Corda 1,50m para prender o elo olhal na estrutura;
Corda 1,20m para colocação sob os braços do acidentado;
Corda 1,60m para colocação abaixo do acidentado.
ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

PROCEDIMENTOS
ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

CORDA A SER AMARRADA NUM PONTO ACIMA DA VÍTIMA.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

FORMA DE UNIR A CORDA DE RESGATE AO ELO.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

PASSAR A CORDA DE RESGATE PELO ELO DO OLHAL.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

FORMA DE UNIR A CORDA DE RESGATE AO ELO.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

CORDA DE RESGATE UNIDA AO ELO.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

ESTE CONJUNTO FICA ACIMA DA VÍTIMA.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

PASSAR A CORDA POR BAIXO DOS BRAÇOS DO ACIDENTADO.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

PASSAR A CORDA POR BAIXO DOS BRAÇOS E NAS


PERNAS DO ACIDENTADO.
ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

ENLAÇAR AS PONTAS DOS ESTROPOS À CORDA DE RESGATE.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

ENLAÇAR AS PONTAS DOS ESTROPOS À CORDA DE RESGATE.


ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

SEGURANDO A CORDA DE RESGATE ACIMA DO ELO OLHAL,


SOLTAR OU CORTAR O TALABARTE DO ACIDENTADO.
ROTEIRO DE RESGATE DE ACIDENTADOS EM
POSTE OU ESTRUTURAS

O ACIDENTADO, AO SER SUSTENTADO PELO CONJUNTO DE


RESGATE, FICA NA POSIÇÃO INCLINADA COM OS PÉS PARA BAIXO.

Potrebbero piacerti anche