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Psicologia e Teatro

Pré-História (aparecimento dos seres humanos na Terra até o


desenvolvimento da escrita, cerca de 3.500 anos a.C.)

• Tempos remotos

• Ser humano imaginou


e contou histórias.

• Expressava sentimentos
• Observação e imitação de
animais
• Encenação da caça para seus
companheiros
• Isso era teatro, mas ainda não
era espetáculo.
• Não existia linguagem como
conhecemos hoje.
Antiguidade (desde a invenção da escrita 4.000 a.C. a 3.500
a.C. até a queda do Império Romano do Ocidente 476 d.C.).

• Sagrado

• Invocar deuses e forças da natureza


para fazer chover, tornar a terra mais
fértil e as caças mais fáceis, ou deixar
os desastres naturais bem longe de
sua comunidade.
Teatro Grego (Atenas, na Grécia, por volta de 550 a.C)

• Festas Dionísicas

• Dionísio era um Deus oposto a Apolo,


enquanto Apolo era o Deus da Razão
(racionalidade), Dionísio era o Deus do Vinho,
das Festas, da Loucura, da Comilança.
Tragédias Gregas

• Temas eram ligados às leis, à morte, ao


medo, à justiça e ao destino.

• Nesse gênero eram contadas histórias


que quase sempre terminavam com a
morte do herói.

• Autores: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.


Comédia Grega
• Do Grego “komoidia” significava um “espetáculo
divertido”.

• Gênero teatral crítico baseado nas sátiras e que


abordava diversos aspectos da sociedade grega de
maneira cômica.

• Visavam o riso do espectador, eram formas


engraçadas de perceber a vida chamadas “Sátiras”.

• Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes.


"Édipo Rei" de Sófocles
Na lenda grega, Édipo, filho de Laio e Jocasta, era o
rei de Tebas, a cidade que fora assolada por uma
peste. Ao consultar o oráculo de Delfos, Édipo
descobriu algo trágico sobre sua vida: ele foi
amaldiçoado pelos deuses.
Ele estava destinado a casar com sua mãe, com
quem teve dois filhos e duas filhas, e a matar seu
pai, o rei que governava a cidade antes de Édipo.
Após saber a verdade, sua mãe-mulher se enforcou
e Édipo, envergonhado de seus atos, perfurou os
próprios olhos.
Elementos do Teatro

• Ator que conte uma história e


alguém que assista, o Público.

• Isso pode acontecer em qualquer


lugar.
Teatro no Brasil
Brasil Colônia (Século XVI).
• O teatro brasileiro surgiu quando
Portugal começou a fazer do
Brasil sua colônia.

• Jesuítas

• Teatro e Literatura

• Catequização dos índios


José Padre Anchieta
• Catequização dos Índios

• Integração entre Portugueses,


Espanhóis e Povos indígenas.

• Autos encenados em português,


Espanhol e Tupi-Guarani

“Auto de São Lourenço”


(Mistério de Jesus)
O Auto de São Lourenço
Obra dividida em cinco atos. No primeiro apresenta-se o martírio de São
Lourenço ao morrer queimado. No segundo ato, São Lourenço, São
Sebastião e o Anjo da Guarda impedem que Guaixará (rei dos diabos) e seus
servos Aimbirê e Saraiva destruam uma aldeia indígena com o vício e o
pecado. No terceiro ato os dois servos do demônio torturam Décio e
Valeriano, responsáveis pela morte de São Lourenço. No quarto ato, o temor
de Deus e o Amor de Deus mandam sua mensagem de que os índios (público-
alvo de José de Anchieta) devem amar e temer a Deus que por eles tudo
sacrificou. O quinto é um jogral de doze crianças na procissão de São
Lourenço. Assim como os outros autos de José de Anchieta, este auto
também tem como objetivo a catequese dos índios e usa elementos indígenas
(foi escrito em tupi e espanhol principalmente) para torná-los católicos.
Romantismo (Século XIX)
• Comédia de costumes
• Gênero do teatro brasileiro.
• O escritor francês Molière é
considerado o criador da comédia
de costumes.
• No Brasil, o principal representante,
e pioneiro do gênero, é Martins
Pena, que caracterizou com bom
humor as graças e desventuras da
sociedade brasileira.
Família Real no Brasil (1808)

• Junto com a família real, vieram para o Brasil cerca de 15 mil


pessoas.

• Neste período aconteceram muitas mudanças na estrutura da nova


capital Brasileira (Rio de Janeiro), como por exemplo a criação de
museus, bibliotecas, novos portos, comércios, jornais, escolas.

• Com a instauração de uma nova vida artística e social na cidade o


teatro começou a fazer parte da cultura dos habitantes do Rio de
Janeiro.
• Caráter nacionalista e liberal é bastante notável

• Primeira obra do "teatro brasileiro"

• A tragédia “Antônio José, ou O poeta e A


Inquisição” escrita por Gonçalves de
Magalhães

• Baseada nos dias finais da vida do


dramaturgo António José da Silva, "o Judeu"

• Levada à cena por João Caetano, em 13 de


março de 1838, no teatro Constitucional
Fluminense
“Manifesto em Prol da Classe Artística”

A peça traz uma crítica contra a maneira como a


sociedade trata a classe teatral, e os primeiros atos se
configuram quase como um manifesto em prol da classe
artística. Essa crítica repleta de emoção e drama é uma
marca muito forte do romantismo.
• 1900 passa a ser Reconhecido
como teatro

• Embora tenha enfrentado as mais


duras crises políticas do país,
conseguiu com muita luta estacar
sua bandeira e marcar sua história.

• De 1937 a 1945 Estado Novo

• Procura Silenciar o teatro, mas a Ideologia populista, através do Teatro de


Revista, mantém-se ativa. Surgem as Primeiras Companhias estáveis do país,
com nomes como: Procópio Ferreira, Jaime Costa, Dulcina de Moraes, Odilon
Azevedo e Eva Tudor.
• Nova ideologia começava a surgir,
juntamente com um dos maiores
patrimônios do teatro brasileiro: Oswald
de Andrade

• O Rei da Vela (1933), O Homem e o


Cavalo (1934) e A Morta (1937)

• Enfrentando a sufocante ditadura de


Getúlio Vargas.
• Já em 64 com o Golpe Militar, as
dificuldades aumentam para diretores e
atores de teatro. A censura chega
avassaladora, fazendo com que muitos
artistas tenham de abandonar os palcos
e exilar-se em outros países.

• Restava às futuras gerações manterem


vivas as raízes já fixadas, e dar um novo
rumo ao mais novo estilo de teatro que
estaria por surgir.
Teatro Contemporâneo
• Considerado o mais importante dramaturgo
brasileiro, além de jornalista, Nelson Rodrigues
causou polêmica e estranhamento com as
particularidades da peça Vestido de Noiva, em
1943, com caráter Psicológico reconhecida como o
marco inaugural do nosso teatro moderno.

• Chamou a atenção por se passar em três planos


distintos que se cruzam –Subjetividade,
Inconsciente e Memória–, criando uma viagem ao
interior da mente e da alma da personagem.

• www.youtube.com/watch?v=TIlilGGed7Y
“A vida como ela é...
(com reticências e tudo) era um conto que Nelson
Rodrigues escrevia diariamente para Última
Hora, o jornal de Samuel Wainer. Durante dez
anos, (1951 – 1961), Nelson criou quase 2 mil
histórias de Amor, Paixão e Morte em torno de
um tema único e obsessivo — o Adultério.
Elas o tornaram popularíssimo, mas
consolidaram a reputação de “tarado” que os
conservadores já lhe atribuíam por suas peças de
teatro”.
RUY CASTRO
Psicologia e Teatro
“O teatro e a psicologia têm muito em
comum, ambos tratam do mesmo
tema: o comportamento humano.

O teatro imita a vida e a psicologia tem


na vida o seu objeto de estudo”.

Mariana Crochemore
Psicodrama – Moreno

O teatro é utilizado como Recurso por


diversas Abordagens e em várias áreas
de atuação da Psicologia.
• Nasceu do Teatro de Improviso.

• Foi criado por Jacob Levy Moreno


(1889-1974).

• Em 1925 ele fundou o Teatro da


Espontaneidade, no qual, convidava o
público a criar sua própria história,
teatralizando-a de forma espontânea.
• Segundo a FEBRAP (Federação Brasileira
de Psicodrama), o Psicodrama é um
facilitador da manifestação das ideias,
dos conflitos, dos dilemas morais,
impedimentos e possibilidades
de expressão em determinada situação.

• Fundamentado na Teoria do Momento e


no princípio da Espontaneidade, promove
a participação livre de todos e estimula a
criatividade na produção dramática e na
catarse ativa.
• Tal método de ação encena histórias, encarna
personagens internos ou míticos, desenvolve
enredos, cria realidades suplementares.

• No aqui e agora são representadas cenas que


podem retratar lembranças do passado,
situações vividas de maneira incompleta,
conflitos, sonhos, e até, formas de lidar
adequadamente com acontecimentos futuros.

• Ficam evidentes modos singulares de ser,


sentidos sociais e culturais do vivido, que podem
ser transformados.
Técnicas
• Solilóquio

• Inversão de Papéis

• Espelho

• Duplo

• Representação Simbólica

• Estátua
Psicologia Social e Teatro
• A Psicologia Social estuda o
Comportamento Social

• Relação com o Outro

• Grupo no qual se está inserido


Objetivos
• Interação Social

• Interdependência entre os indivíduos

• Encontros Sociais

• Comunicação

• Percepção Social

• Grupos Sociais e Papéis Sociais.


• Conforme Silvia Lane (1981),
Todo Comportamento é Social
e dependerá do grau de
receptividade do grupo no qual
o sujeito está inserido.
• Teatro
Linguagem universal capaz de tocar o
outro e fazer com que pessoas extremamente
diferentes possam se comunicar e se
entender.

• Ator
Comportamento em relação ao
personagem que está interpretando.
Olhar para o Ser Humano
• Empatia, Criatividade, Espontaneidade

• Ação do Pensar, Sentir

• Transformação no ato de fazer histórias

• Mudança

• Identificação com o outro

• Olhar Social

• Criação única e Pessoal


“No teatro essa relação com o outro é crucial para a
execução do trabalho do ator, pois é justamente na
relação com o outro que ele se concretiza. Esse outro
pode se visualizar por duas vertentes, uma sendo o
público, e outra sendo a personagem, pois no processo de
criação, é justamente um outro que se busca”

(Stanislaviski, 2006)
"A finalidade de representar, tanto no princípio
quanto agora, era e é oferecer um espelho à
natureza; mostrar à virtude seus próprios traços, à
infâmia sua própria imagem, e dar à própria época
sua forma e aparência"

HAMLET, Ato III, cena II


Bibliografia
LANE, SILVIA T. MAURER- O que é Psicólogo Social -São Paulo:Global Editora, 1996

STANISLAVSKI, Constaten - A construção da personagem - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,


2006

Bezerra, Antonia Pereira “Verdade na Cena, Verdade na Vida: Boal e Stanislavski” Universidade
Federal da Bahia – UFBA, Salvador/BA, Brasil.

Simões, Edison. A construção da personagem no teatro pelo olhar da psicologia social. Encontro:
Revista de Psicologia, vol. 13, n. 19, 2010.

www.arte.seed.pr.gov.br

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