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3ª Edição

Resistência dos Materiais

Francisco Borges
Resistência dos Materiais

francisco.borges@docente.un
icv.edu.cv
tel: 3226562
3ª Edição

Introdução Teoria da Elasticidade


 A adequabilidade de uma estrutura pode depender das
tensões originadas em vários elementos ou ligações pelas
cargas aplicadas bem como das deformações nelas provocadas
por essas cargas. Nem sempre é possível determinar os
esforços nos elementos estruturais aplicando exclusivamente
os princípios da estática
Resistência dos Materiais

 Considerando as estruturas deformáveis e analisando as


deformações nos seus elementos é possível calcular forças que
são estaticamente indeterminadas

 A análise da deformação na estrutura pode também ser útil na


determinação das tensões.
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Introdução Teoria da Elasticidade

Mudança de geometria de um corpo, sujeito à acção de cargas


aplicadas → implica:

 Movimento de corpo rígido

 Mudança de forma e dimensões do corpo


Resistência dos Materiais

Estruturas civis, o movimento de corpo rígido pode ser


eliminado mediante a introdução adequada de vínculos.
(pequenas deformações, como aquelas que geralmente
ocorrem na engenharia estrutural).
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Introdução Teoria da Elasticidade

Campo de deslocamento
 Quando solicitações externas atuam sobre um corpo
deformável, este sofre mudança de forma e dimensões,
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a)Configuração indeformada b) Configuração deformada


Figura 2.1: Campo de Deslocamentos
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Introdução Teoria da Elasticidade

Campo de deslocamento

Coordenadas qualquer ponto P, (x, y, z).


d
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Componentes, nas direcções de eixos ortogonais u(x, y, z), v(x, y,


z) e w(x, y, z)
Coordenadas de P’:
P’= [x + u(x, y, z), y + v(x, y, z), z + w(x, y, z)]
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Introdução Teoria da Elasticidade

Componentes de Deformação
Embora o campo de deslocamentos seja suficiente para descrever
todas as características de mudança de geometria de um corpo,
é necessário que se estabeleça uma relação direta entre estas
mudanças geométricas e as cargas aplicadas → distribuição de
tensões
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Figura 2.2: Paralelepípedo Retangular Infinitesimal


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Introdução Teoria da Elasticidade

Formas de se quantificar o movimento relativo entre pontos


adjacentes de um corpo.
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 Deformação linear específica (alongamento ou encurtamento


relativo)

 Deformação angular (distorção angular)


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Introdução Teoria da Elasticidade

Deformação Linear Específica


Seja o paralelepípedo retangular infinitesimal → na configuração
geométrica indeformada em cujas faces agem apenas tensões
normais como resultado do carregamento.
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Figura 2.3: Paralelepípedo Retangular sob Deformação Linear


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Introdução Teoria da Elasticidade

Define-se, como medida de deformação característica do


material, tal variação segundo três deformações unitárias.
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dx dy dz


x  ; y  ; z 
dx dy dz
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Introdução Teoria da Elasticidade

Deformação Cisalhante ou Distorção


Deformação causada pelas tensões cisalhantes τxy → solicitação
surgem mudanças na orientação relativa entre as faces sólido
infinitesimal.
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Figura 2.4: Paralelepípedo Retangular sob Deformação Cisalhante


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Introdução Teoria da Elasticidade


Deformação Cisalhante ou Distorção
Deformação de cisalhamento
ou distorção
 xy    

Deformações especificas
transversais:  yz   zy
Resistência dos Materiais

1
 xy   yx   xy
2

x  xy  xz 
 
Tensor de deformações    yx  y  yz 
 zx  zy  z 
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Introdução Teoria da Elasticidade

Materiais
Hipóteses fundamentais
 Contínuos
 Homogéneos
 Isotrópicos
Propriedades – Elasticidade
Resistência dos Materiais

Perfeitamente
Elástico  Recuperação da forma inicial após
Material Elástico a descarga das acções:    Elástico
Parcealmente
Elástico  Apresenta deformação residual após
a descarga das acções:    Elástico   Plastico
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Introdução Teoria da Elasticidade

Lei Constitutiva
O Teste ou Ensaio de Tração: Tração Uniaxial

O ensaio de tracção pode ser classificado como um ensaio


mecânico de utilização universal. É usado tanto para
determinar as propriedades mecânicas essenciais ao projecto.
Resistência dos Materiais

 Relacionar tensões normais e deformações lineares;


 Determinar as propriedades dos materiais (produto acabado);
 Controlo de qualidade dos mesmos.
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Introdução Teoria da Elasticidade

O Teste ou Ensaio de Tração: Tração Uniaxial


As dimensões do provete, encontram-se normalizados por
instituições especializadas de cada país e descritas em normas,
como sejam, por exemplo, as NP (Portugal), as ABNT (Brasil), as
DIN (Alemanha), as BS (Inglaterra) ou as ASTM (EUA).
l0 – comprimento de
l0
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r A0
referência
D d lc – comprimento da zona
a lc
calibrada
lt
lt – comprimento total
b
l0 a

Figura 2.5: Especificações Corpo de prova ensaio de tração


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Introdução Teoria da Elasticidade

O Teste ou Ensaio de Tração: Tração Uniaxial


Resistência dos Materiais

Figura 2.6: Máquina é utilizada para provetes a tracção.


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Introdução Teoria da Elasticidade

O Teste ou Ensaio de Tração: Tração Uniaxial


O ensaio consiste em aplicar ao CP uma carga P axial de tração
que aumenta lenta e gradualmente (carga “estática”),
medindo-se a carga P, a variação do comprimento L e do
diâmetro D do CP até a rutura do CP.
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 x 0 0  P / A 0 0 
  0 0 0   0 0 0
   
 0 0 0   0 0 0 

Figura 2.7: Corpo de prova de um ensaio de tração


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Introdução Teoria da Elasticidade

O Teste ou Ensaio de Tração: Tração Uniaxial → Deformações


causadas pela tracção aplicada ao CP.
Resistência dos Materiais

 x causa  x , y , z
 y causa  x , y , z
 z causa  x , y , z
Figura 2.8: Deformações no ensaio de tracção
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Introdução Teoria da Elasticidade

Tensão nominal Elástico Plástico


Plasticidade Plasticidade
Tensão,  uniforme não-uniforme
F

A0
Instabilidade plástica
Tensão de rotura 
R
Extensão nominal
Tensão limite de elasticidade e Fractura
l l  l0
e 
l0 l0 tan-1 E
Resistência dos Materiais

Extensão, e
Tensão limite de l0 ee er ef
F
elasticidade
e le
l0
Tensão de rotura (tensão A0
nominal no ponto de Af
carga máxima)
lf
Fmax
R 
A0 Figura 2.9: Curva tensão-extensão nominal
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Introdução Teoria da Elasticidade


Diagrama de Tensão – Deformação em um ensaio de Tracção
Resistência dos Materiais

Figura 2.10: Curva tensão-extensão nominal (Curva real)


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Introdução Teoria da Elasticidade


Fases de comportamento do material


 O - Origem Regime Linear
 
Regime Elástico  P - Limite Proporcionalidade Elástico
 E - Limite de Elasticidade 

P  k ou
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 R - Capacidade máxima (ruina)   E


Regime Plástico 
 P - Rutura (Colapso)
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Introdução Teoria da Elasticidade

Leis constitutivas de alguns materiais


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Material Frágil Material dúctil sem patamar Material dúctil com patamar
de escoamento de escoamento

Figura 2.11: Exemplos de diagramas do ensaio de tração em


materiais de comportamento linear
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Introdução Teoria da Elasticidade

Diagrama de Tensão – Deformação em um ensaio de Tracção


 Material frágil (concreto, vidro): A ruptura (ponto R) se dá para
valores Ɛx < 5 %;
 Material dúctil sem patamar de escoamento definido (aços
especiais com alto teor de carbono). A ruptura (ponto R) se dá
para valores Ɛx >> 5 % e o material não apresenta patamar de
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escoamento, onde há aumento de deformação com a tensão


aproximadamente constante.
 Material dúctil com escoamento definido (aços comuns, com
baixo teor de carbono). A ruptura (ponto R) se dá para valores Ɛx
>> 5 % e o material apresenta patamar de escoamento (trecho
entre os pontos 3 e 4), onde há aumento de deformação com a
tensão aproximadamente constante.
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Introdução Teoria da Elasticidade


Diagrama de Tensão – Deformação em um ensaio de Tracção
Ensaio de tracção de um provete circular de cobre puro (recozido e
tratado mecanicamente)
Resistência dos Materiais

Figura 2.12: Exemplos CP ensaio de tração


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Introdução Teoria da Elasticidade


Deformação elástica vs. Deformação plástica
 No domínio elástico a configuração inicial do corpo é
completamente recuperada quando as solicitações exteriores
deixam de actuar - a deformação elástica depende
exclusivamente dos estados de tensão inicial e final.
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Figura 2.12: Comportamento elástico


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Introdução Teoria da Elasticidade

Deformação elástica vs. Deformação plástica


No domínio plástico, ou seja, quando as extensões aplicadas no
corpo ultrapassam as que determinam o limite de validade das
leis de Hooke, surgem alterações comportamentais dos
materiais, de tal modo que a deformação deixa de ser um
processo reversível e as características mecânicas e
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geométricas do corpo passam a depender do modo como o


carregamento foi aplicado.

Figura 2.12: Comportamento plástico


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Introdução Teoria da Elasticidade

Conceitos
Dependendo do material, da temperatura, do estado de tensão e
da taxa de aplicação da carga. (classificadas fracturas: dúcteis,
frágeis ou misto dos dois tipos).
Mecanismo de formação de uma fractura dúctil do tipo ‘taça e cone’
Resistência dos Materiais

Aspecto de uma fractura Frágil

Aspecto de uma fractura dúctil


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Introdução Teoria da Elasticidade


 Dúctil Apresenta apreciável deformação antes de atingir a
rotura: Exemplo Aço macio e o Alumínio
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Figura 2.13: Diagrama de Tensão de dois materiais típicos


Dúcteis
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Introdução Teoria da Elasticidade


 Frágil – A rotura é procedida de uma deformação reduzida:
Exemplo Ferro fundido, betaõ aço duro , vidro

Provete de matérial
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frágil após rotura

Figura 2.14: Diagrama de Tensão de dois materiais típicos


Frágil
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Introdução Teoria da Elasticidade

Regime Linear Elástico:   E (E  modulo elásticidade)


Hipóteses:
Barra de secção constante e “P” aplicada normal à secção
Princípio do corte  Cálculo dos esforços (N)
Princípio de Saint-Vennat  Cálculo das tensões( )
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Princípio de Navier-Bernoulli  Cálculo das deformações ( )

Esforço axial na secção N(z)

Tração (+)
N (z ) 
compressão (-)
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Introdução Teoria da Elasticidade

Tensão Normal na secção (z) - σ (z)


P N
N (z )   ( z )  
A(z) A(z)

Deformação de uma barra de comprimento “L” - ∆L ou ԑ


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Alongamento  L (+)
Deformação (L)  L = LFinal  LInicial
Encurtamento  L (-)

L
Extensão (adimensional)   
L
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Introdução Teoria da Elasticidade

Relação tensão vs. Deformação – Lei Hooke

l
  E ;   ;  
l
N
A  N l l
  E  l  N
A l EA

 Material em regime linear elástico (troço OP)


Válida para  Barra de secção transversal constante (A = const.)
Resistência dos Materiais

 Esforço axial constante na barra (N(z) = const.)

Principio da sobreposição dos Efeitos

 Hipótese das pequenas deformações


Admitindo:
 Material a trabalhar em regime linear elástico
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Introdução Teoria da Elasticidade

Deformações de Elementos sob Carregamento Axial


Limite de proporcionalidade do material,
podemos aplicar a Lei de Hooke:   E
 P  P
  E      
E AE L AE
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PL
  alongamento  
AE

Nota: Se a barra estiver solicitada noutros pontos, ou constituída de vários troços de


diferentes secções transversais, e possivelmente de diferentes materiais, o alongamento
total da barra será dado por:
PL
  i i

i Ai Ei
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Introdução Teoria da Elasticidade

Exemplo: Um cilindro sólido de 50 mm de diâmetro e 900 mm de


comprimento acham-se sujeito à uma força axial de tração de
120 kN. Uma parte deste cilindro de comprimento L1 é de aço e
a outra parte unida ao aço é de alumínio e tem comprimento
L2. Dados: Eaço = 2 . 104 kN/cm2, EAl = 0,7 . 104 kN/cm2
a) Determinar os comprimentos L1 e L2 de modo que os dois
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materiais apresentem o mesmo alongamento;


b) Qual o alongamento total do cilindro.
Resposta:
 L1 = 66,5 cm
 L2 =23,33 cm
 ∆L = 0,04 cm
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Introdução Teoria da Elasticidade

Exemplo: Uma barra de aço tem seção transversal de 10 cm2 e


está solicitada pelas forças axiais indicadas. Determinar as
tensões desenvolvidas nos diversos trechos da barra.
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Resposta:
 trecho 1 : 10 kN /cm2
 trecho 2 : 7 kN/cm2
 trecho 3 : 9 kN/cm2
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Introdução Teoria da Elasticidade

Estruturas estaticamente indeterminadas


 Para essas estruturas, denominadas, estruturas estaticamente
indeterminadas, as forças e a reações só poderão ser calculadas
se as deformações forem levadas em conta.

Figura 2.14 Barra estaticamente


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indeterminada
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Introdução Teoria da Elasticidade

Equações estáticas:
Ra  Rb  P
 O deslocamento (para baixo) do ponto A, devido ao
encurtamento do trecho CD, submetido à carga P, é dado por,
Fig. 2.14a.  p  PL / EA
Resistência dos Materiais

 Em seguida, analisa-se o efeito da reação Ra deslocando do


ponto A, ilustrado na Figura 2.14c.
 R  RaL / EA
 Ora, como a extremidade A da barra é fixa, o deslocamento
final (δ), neste ponto, resultante da ação simultânea das forças
P e Ra, é nulo. Logo, R  P  0  R  P
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Introdução Teoria da Elasticidade

Exemplo: Uma barra constituída de dois trechos é rigidamente


presa nas extremidades. Determinar as reações R1 e R2 quando
se aplica uma força P. Dados: E = 21.000 kN/cm2; AAB = 5cm2; ABC
= 7,5cm2; P = 60 kN
Resistência dos Materiais
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Introdução Teoria da Elasticidade

Tensões iniciais e Tensões Térmicas

 Quando uma estrutura é estaticamente determinada, a


variação uniforme da temperatura em todo seu comprimento
não acarreta nenhuma tensão, pois a estrutura é capaz de se
expandir ou se contrair livremente.
Resistência dos Materiais

 Por outro lado, a variação de temperatura em estruturas fixas,


estaticamente indeterminadas, produz tensões em seus
elementos, denominadas tensões térmicas
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Introdução Teoria da Elasticidade

Exemplo:
Na barra da Figura 2.15b, a
variação uniforme de
temperatura sobre toda a
barra causará o
alongamento:

   T L
Resistência dos Materiais

α = coeficiente de dilatação
térmica
L = comprimento
ΔT = variação de temperatura (ºC)

Figura 2.15. Barra fixa nas extremidades, submetida a aumento


de temperatura
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Introdução Teoria da Elasticidade

Exemplo
Uma barra prismática, rigidamente presa nas extremidades é
submetida a um aumento de temperatura de 20ºC, ao mesmo
tempo em que recebe uma carga P=30 kN. Determinar as
reações de apoio. Dados: A= 1,5 cm2; E=20.000 kN/cm2;
α=11,7×10-6 ºC-1; ΔT= +20ºC.
Resistência dos Materiais
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Introdução Teoria da Elasticidade

Exemplo: A barra rígida AB é articulada em A, suspensa em B por


um fio e apóia-se em C em um suporte de ferro. São dados:
comprimento do fio: 1,7m; área da seção transversal do fio:
5cm2; módulo de elasticidade do fio E=21.000 kN/cm2;
comprimento do suporte: 2m; área do suporte: 15cm2; módulo
de elasticidade do suporte E=10.000 kN/cm2. Determinar as
Resistência dos Materiais

forças no fio, no suporte e na articulação.


Respostas:
 Força no fio: 50kN
 Força no suporte: 25kN
 Força na articulação: 25kN
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Introdução Teoria da Elasticidade

Deformação Generalizada  dz  dz  dz  1   z 


dz
  z  dz / dz
 dy  dy  dz  1   y 
dy
  y  dy / dy
 dx  dx  dz  1   x 
dx
  x  dx / dx
Resistência dos Materiais

Ele. Área A  A0  1   x   1   y   A0  1   x   y 
A  A0
A    x  y 
A0

Ele. Volume V  V0  1   x  1   y   1  V  1
z 0 x  y  z 
V  V0
V    x  y  z 
V0
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Introdução Teoria da Elasticidade

Lei de Hooke Generalizada


Resistência dos Materiais

Válidos:
 Material Isotrópico
 Lei constitutiva do material = tipo linear
 Domínio das pequenas deformações
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Deformação Generalizada
Tensões Normais:

  x1   x / E x
x Mod. Elasticidade Longitudinal
  y1   z1  K 1 x1

E x  E y  E z  E
Resistência dos Materiais

  y2   y / E y 
y  
  x2   z2  K 2 y2 Coeficiente Poisson

  x3   z / E z K 1  K 2  K 2  
z
  y3   z3  K 3 z3
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Introdução Teoria da Elasticidade

Principio sobreposição dos efeitos


Tensões Normais:

x  y  z 
x     
1
x
2
x
3
x    
E E E 
y
Resistência dos Materiais

 x  z 
 x   x y     
1
y
2
y
3
y    
E E E 

z  x  y 
z     
1
z
2
z
3
z    
E E E 
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Introdução Teoria da Elasticidade

Principio sobreposição dos efeitos


Tensões tangenciais
Resistência dos Materiais

 Lei de Hooke Generalizada para Materiais Isotrópicos


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Introdução Teoria da Elasticidade

Variações de Área e de Volume de um sólido


Área:
  1
𝜀 𝐴 ≅ 𝜀 𝑥 +𝜀 𝑦 = [ 𝜎 𝑥 +𝜎 𝑦 − 𝜈 ( 𝜎 𝑥 +𝜎 𝑦 + 2 𝜎 𝑧 ) ]
𝐸
 1
¿ [ ( 1 −𝜈 ) ( 𝜎 𝑥 +𝜎 𝑦 ) +2 𝜎 𝑧 ]
𝐸
Volume:
Resistência dos Materiais

  1
𝜀 𝑉 ≅ 𝜀 𝑥 + 𝜀 𝑦 +𝜀 𝑧= [ 𝜎 𝑥 + 𝜎 𝑦 +𝜎 𝑧 −2 𝜈 ( 𝜎 𝑥 + 𝜎 𝑦 +𝜎 𝑧 ) ]
𝐸
  1 −2 𝜈
𝜀 𝑉 ≅ 𝜀 𝑥 + 𝜀 𝑦 +𝜀 𝑧= ( 𝜎 𝑥 +𝜎 𝑦 +𝜎 𝑧 )
𝐸
  3 ( 1− 2 𝜈 )   𝜎 𝑥 + 𝜎 𝑦 +𝜎 𝑧
𝜀 𝑉 ≅ 𝜀 𝑥 + 𝜀 𝑦 +𝜀 𝑧= 𝜎𝑚 𝜎 𝑚 =
3
𝐸
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Introdução Teoria da Elasticidade


  
Variações de Área e de Volume de um sólido
  3 ( 1− 2 𝜈 )
𝜀 𝑉 ≅ 𝜀 𝑥 + 𝜀 𝑦 +𝜀 𝑧= 𝜎𝑚
𝐸
Resistência dos Materiais

Conclusões:

Para um elemento submetida uma pressão uniforme, a dilatação é negativa, pelo que
para qualquer material de engenharia conclui-se que,
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Introdução Teoria da Elasticidade


  
Variações de Área e de Volume de um sólido
  3 ( 1− 2 𝜈 )
𝜀 𝑉 ≅ 𝜀 𝑥 + 𝜀 𝑦 +𝜀 𝑧= 𝜎𝑚
𝐸
Resistência dos Materiais

Conclusões:
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Introdução Teoria da Elasticidade

Peças constituídas por mais do que um material


Problema:
 Secção não isotrópica
 Distribuição de tensões normais não é uniforme
 Problema hiperestático
Hipóteses:
Resistência dos Materiais

 Barra constituída por dois materiais


 Secção constante ao longo da barra
 Materiais perfeitamente solidários entre si
 Materiais em regime elástico – linear (σmáx ≤ σE)
Valido:
 Hipótese de Navier - Bernoulli
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Introdução Teoria da Elasticidade

Equações válidas:
 Equilibrio  Fy  0  N1  N1  P  N  N1  N1  N
N1l N2l
 Compatibilidade de deformação  l1  l2  
AE AE
Esforços Tensões
 
Resistência dos Materiais

A1E1 N1 E1
N1  A E  A E N  1  A  A E  A E N
1 1 2 2 1 1 1 2 2
 
N2  A E  N2 E2
2 2
N 2   N
 A1E1  A2E2  A2 A1E1  A2E2
Deformações
N1l N2l
l1   l2 
A1E1 A2E2
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Introdução Teoria da Elasticidade

Conceito de Homogeneização da secção

E2  Coeficiente de Homogeneização
Admitindo: m =
E1  m  1  E 2  E1
Resistência dos Materiais

Esforços Tensões Deformação


 A1  N
N1  A  mA N  1  A  mA
l1  l2
1 2 1 2
 
N2  m A2 N  2  mN
 A1  mA2  A1  mA2
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Introdução Teoria da Elasticidade

Conceito de Homogeneização da secção

Material 1, E1
A1  A1  mA2
Resistência dos Materiais

se E2  E1
Secção Real E2 Secção Homogeneizada
m=
E1 (Valida a teoria peças lineares)
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Introdução Teoria da Elasticidade

Secção Homogeneizada
Resistência dos Materiais

Esforços Tensões Deformação


 A1  N
N1  A N  1  A
  Nl N1l N1l
l1   
1 1
 
N2  m A2 N  2  mN E1 A1 E1 A1 E2 A2
 A1  A1
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Energias de deformação elástica


Corpo sólido solicitado uniaxialmente

O trabalho interno armazenado em um corpo deformável


Resistência dos Materiais

como energia elástica de deformação ou energia de


deformação elástica, é o produto da força média que
actua sobre o corpo enquanto ocorre a deformação,
multiplicada pela distância na qual ela age → Elemento de
volume infinitesimal dx, dy, dz submetido à um esforço
normal σx:
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Energias de deformação elástica


A densidade de energia de deformação Uo é interpretada
graficamente como sendo a área sob a linha inclinada do
diagrama tensão- deformação.
Resistência dos Materiais
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Energias de deformação elástica


Trabalho de Deformação Especifico
Propriedades do material (Unidade de volumes) ↔ Densidade
da energia de deformação.

U 1
 U0    x d x
V 0
Resistência dos Materiais

U  Area ( x  0;  x   1 )

Região pode ser recuperada


( Resultante da energia
p 1 despendida na deformação,
se perde na forma de calor)
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Energias de deformação elástica


Tenacidade: Energia ABSORVIDA por unidade de volume até a
fratura → área total sob a curva tensão-deformação.
Resistência dos Materiais

U 1
 U0    x d x ( x   R )
 Ductibilidade
 Resistencia ultima V 0

 Capacidade de resistir a cargas de impacto


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Energias de deformação elástica


Abaixo do limite de Proporcionalidade:  x  E x 
1 1 E x 2  1 2  e2
U    x d x   E x d x   (Para  1   e )  U 
0 0 2 2E 2E
Resistência dos Materiais

Módulo de Resiliência
do Material

Módulo de Resiliência do Material - Capacidade de uma


estrutura suportar uma carga de impacto sem sofrer
deformações permanentes.
 Resistência do material
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Energias de deformação elástica


Energia de deformação para Carregamento Axial →  x  P / A

 x2 P2
U dV   dV
2E 2EA2

Fazendo dV = A dx
Resistência dos Materiais

L P2
U dx
0 2EA

Barra de secção transversal uniforme


P 2L
U
2 AE
3ª Edição

Energias de deformação elástica


Energia de deformação elástica para tensão de cisalhamento

Considere um elemento de volume infinitesimal dx, dy e dz,


submetido à um esforço cisalhante. A energia de
deformação elástica pode ser colocada da forma:
Resistência dos Materiais

A densidade de energia de deformação


3ª Edição

Energias de deformação elástica


A densidade de energia de deformação elástica de um corpo
solicitado triaxialmente pode ser da seguinte forma:

Substituindo a eq. (4.16) na eq. (4.22), a expressão que


fornece a densidade de energia de deformação é da forma:
Resistência dos Materiais

Integração volumétrica da densidade de energia de


deformação elástica, eq. (4.23):
3ª Edição

Princípio de Saint-Venant
Admitiu-se até agora que, num elemento
carregado axialmente, as tensões normais
estão uniformemente distribuídas em
qualquer secção perpendicular ao eixo do
elemento.

Cargas concentradas resultam em tensões


muito elevadas na vizinhança imediata dos
pontos de aplicação das cargas
Resistência dos Materiais

A uma certa distância do ponto de aplicação


das cargas a distribuição das tensões e das
deformações é quase uniforme.

 min  0,973 ave  min  0,668 ave  min  0,198 ave Princípio de Saint-Venant: A excepção da
 max  1,027 ave  max  1,387 ave  max  2,575 ave vizinhança do ponto de aplicação das cargas ,
pode admitir-se que a distribuição das
tensões é independente do modo de
aplicação das cargas.
3ª Edição

Materiais Elastoplásticos
f Os resultados obtidos nas secções
anteriores tem por base a hipótese
de uma relação tensão deformação
linear, a tensão limite de
proporcionalidade nunca é
excedida→ materiais frágeis, que
Resistência dos Materiais

rompem sem plastificar.

No caso de materiais dúcteis se as


tensões excederem em qualquer
ponto do elemento → deformações
plásticas.
3ª Edição

Materiais Elastoplásticos
f Torna-se possível modelar o
comportamento plástico
considerando um material
elastoplático. Deformações
elásticas e plásticas)
Resistência dos Materiais

As deformações permanentes
resultam de carregamentos
acima da tensão limite de
proporcionalidade
3ª Edição

Tensões Residuais
Se uma estrutura
estaticamente indeterminada
é carregada excessivamente
até causar escoamento do
material, isso gerará tensões
residuais na estrutura quando
o carregamento for removido.
A razão do aparecimento
Resistência dos Materiais

dessas tensões residuais está


na recuperação elástica do
material que ocorre durante o
descarregamento

Diagrama tensão-deformação para um material elastoplástico


3ª Edição

Tensões Residuais
Em determinados casos algumas partes da estrutura ou
elemento estrutural permanecem sob tensão mesmo após a
remoção da carga. Estas tensões, conhecidas por tensões
residuais, permanecem na estrutura após a remoção da
carga se:
Resistência dos Materiais

 Só a algumas partes de um estrutura estáticamente


indeterminada sofrem deformações plásticas;
 Diferentes partes de uma estrutura sofrem diferentes
deformações plásticas.
Tensões residuais resultam também do aquecimento e
arrefecimento das estruturas ou elementos estruturais

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