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O MODERNISMO

• Ruptura com o passado.


•Molda-se às transformações históricas =>
tendências que adotam a ingenuidade e o
sentimento dos povos primitivos = volta a sua origem.
•Anseio de independência e renovação
profunda, marcando o desgosto e a decepção
do homem com o passado.
Características:
Ruptura convencional

Ruptura com o ideal romântico

Ausência da metrificação

Valorização do

subconsciente Linguagem

ousada
Principais autores:

 Fernando Pessoa

 Mario de Sá-Carneiro

 Almada Negreiros
Primeira geração: ousadia e irreverência
Temos como ponto de partida a Revista Orpheu

Considerada o marco inicial do


Modernismo, por
idealizada Pessoa, Mario de Sá-
Fernando
Carneiro e Almada Negreiros;

Publicada em 1915, com duas


edições, manteve os princípios
do Futurismo de Marinetti;

Surgiu para derrubar a Literatura


convencional, introduzindo um
novo estilo que viria escandalizar
os conservadores;
FERNANDO PESSOA
HETERÔNIMOS
Ortônimo – “Ele mesmo”
Fernando
Pessoa
Heterônimos:
• Alberto Caeiro
•Ricardo Reis
•Álvaro de Campos

“Multipliquei-me
para me sentir, Para
me sentir precisei
sentir tudo,
Transbordei-me, não
fiz senão,
Alberto
Caeiro
Nasceu em 1889 e morreu tuberculoso em 1915, era um homem
simples do campo. Sua estatura era mediana, loiro de olhos azuis,
órfão e estudou pouco, até o primeiro ano.

Textos marcados pela ingenuidade e pela linguagem


simples do campo. Seus versos são livres e falam do
amor à natureza e da simplicidade da vida camponesa.
Alberto Caeiro: Sou um guardador de rebanhos.
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
 
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
Ricardo
Reis
Nasceu em 1887, na
cidade do porto e era
médico. Era baixo,
forte, moreno e um
monarquista
de formação.

 Estilo clássico e erudito.


 Ricardo Reis é extremamente racional.
 Sua linguagem é rebuscada e complexa.
 Usa com muita freqüência a
mitologia clássica, carpe diem.
 Tinha plena consciência da brevidade da vida
e, o que lhe causava sofrimento.
Ricardo Reis: Pura
razão!
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira
do rio. Sossegadamente fitemos o
seu curso e aprendamos Que a
vida passa, e não estamos de mãos
enlaçadas. (Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças
adultas, que a vida Passa e não
fica, nada deixa e nunca
regressa,
Vai para um mar muito longe, para
ao pé do Fado, Mais longe que os
deuses.
Desenlacemos as mãos, porque
não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos,
passamos como o rio.
Ricardo Reis: Pura
razão!
Uns, com os olhos postos no passado,
Veem o que não veem: outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro, veem
O que não pode ver-se.
Por que tão longe ir pôr o que está perto -
Atrás não torna, nem, como
A segurança Orfeu,
nossa? Estevolve
é o dia,
Sua face, Saturno.
Esta é a hora, este o momento, isto
Sua severa fronte reconhece
É quem somos, e é tudo.
Só o lugar do futuro.
Perene flui a interminável hora
Não temos mais
Que nos decertonulos.
confessa que o instante
No mesmo hausto
Em que oEm pensamos certo.morreremos. Colhe
que vivemos,
Não o pensemos, opois,
dia, mas o façamos
porque és ele.
Certo sem pensamento.
Álvaro de
Campos
Nasceu em outubro de 1890, era engenheiro naval,
alto, magro, cabelos lisos e assemelhava-se a um
judeu português.

 Era o poeta do futuro, da


velocidade das
máquinas, do tempo
presente.

 Textos são
contraditórios, ora
marcados por uma
grande energia, ora
revelando a crise dos
valores espirituais e a
Álvaro de Campos: Pura emoção!
Não: não quero nada.
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!


A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!


Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) •
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?


Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da
técnica. Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-
lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Fernando Pessoa -
Ortônimo

Um dos escritores mais complexos da literatura


portuguesa, começou a se destacar a partir de seus
inúmeros artigos sobre as novas tendências europeias.
Sua produções apresentam características diferentes
das de seus heterônimos. Expressa um profundo
sentimento nacionalista e um apego a tradição
portuguesa. Sua produção é dividida em Lírica e Épica.

Fernando Pessoa - MAR


Mensagem PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do


teu sal São lágrimas de
Portugal!
Por te cruzarmos, quantas
mães choraram,
Quantos filhos em vão
rezaram!

Quantas noivas ficaram por


casar Para que fosses
nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a
Poesia épica, na qual fala dos pena Se a alma não é
grandes feitos de Portugal, pequena.
dos reis e da época das
grandes navegações. Quem quere passar além do
O poeta fingidor - Poesia
Lírica
Dispersão - Mário de
Sá-Carneiro

Mario de Sá-C aPorque


Prenrdi-
F e
eu era
E ho je ,
labirinto,
zqupanadrotemedsointgo,rupo de
emeirdoentro de mim (...
) e s c r it o r e
Éco m s a u d a d e s
NãOo srinfetouo
s dmparte
d e ami R. evista
financeira.
reespsapçooqnuseáevnceelrrpo
e
al Nem as linhas
Regresso dentroque
de projeto:
Se me Mas
mim, olhonada
a ummeespelho,
erro- nada!
fala, Não me achoano que
Tenho
projeto.
alma amortalhada,
Sequinha, dentro de
mim. (...)
Eu tenho
Pobre pena de mim,
menino
Buscou compreender u e m esa
S e
ideal...
Q u f tleot xu taon
fisaã?lo
o sentido de sua marcados
(... elo...pumorraustrmo...Api
Um
existência, mas não sentimentos
)Perdi a morte ea
E
encontro acabando rdoefmu
vida inmd!..o
de mund
E na hora foge
se perdendo nele ncao,dnaãopetnalo o
oiusigo-a
Eu
lvivida
Almada Negreiros – artista
eclético Destacou-se por contribuir
para a produção da revista
Orfeu.

Pintor,
coreógraf
o, Eu sou o
artesão, resultado
escritor e

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