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MATERIAIS DE

CONSTRUÇÃO II
AULA # 9
TEMA: Metais.

Propriedades.
 Classificação.

 Metais ferrosos.
Propriedades físicas dos metais

Cor
A maior parte dos metais apresenta a cor branca mais ou menos pura.
Porém, existem outros metais que têm cor característica, como por
exemplo o ouro e o cobre. A cor dos metais é também alterada pela
modificação que a sua superfície sofre pela presença dos agentes
atmosféricos, que, por vezes, provocam a sua oxidação superficial.
Brilho
De uma maneira geral, todos os metais são susceptíveis de receber
polimento, tornando-se a sua superfície brilhante, reflectindo a luz e as
imagens dos objectos.
Tal como na cor, o brilho pode ser também alterado pela acção dos
agentes atmosféricos, tornando os metais baços, fazendo-lhes perder o
brilho por completo. Contudo, nem só os agentes atmosféricos podem
causar esses efeitos, casos como as de acções químicas e térmicas podem
motivar iguais alterações tomando-os baços (caso de ciclos de
aquecimento e arrefecimento mesmo em aço inoxidável).
Densidade
A densidade de um metal consiste na relação entre o peso da unidade de
volume desse metal e o peso de igual volume de um outro corpo tomado
como termo de comparação. O corpo que se toma para comparação é
água destilada, à temperatura de 4,1ºC e à pressão normal. Os pesos
específicos, ou densidades relativas, dos metais mais usuais, por ordem
crescente são o alumínio, o antimónio, o zinco, o estanho, o ferro, o
níquel, o cobre, o bismuto, a prata, o chumbo, o mercúrio, o ouro e a
platina.
Sensibilidade

A humidade exerce acção oxidante sobre a maioria dos metais,


mas num grau muito variável. É a inimiga natural dos metais. Os
aços comuns reagem com o meio ambiente, formando uma
camada superficial de óxido de ferro.

Essa camada é extremamente porosa e permite a contínua


oxidação do aço, produzindo a corrosão, popularmente conhecida
como "ferrugem". Sobre muitos outros metais a oxidação é
superficial, cobrindo-os de uma ténue camada de óxido, como
acontece com o cobre, o chumbo e o zinco. Os metais preciosos
como o ouro, a prata e a platina mantém-se inalteráveis, enquanto
o níquel pouco se altera.
Durabilidade
Os metais utilizados na construção podem estar sujeitos a uma
grande variedade de potenciais situações de corrosão incluindo:
abastecimento doméstico de água, águas residuais, águas pluviais,
atmosferas internas e externas, contacto com outros materiais de
construção e exposição a vapores corrosivos..

Propriedades eléctricas e magnéticas


Estas propriedades dão uma indicação do comportamento dos
materiais sob o efeito de correntes eléctricas e campos
magnéticos. Uma das propriedades mais importantes é a
condutividade eléctrica, sendo os materiais classificados em
condutores, isoladores e semicondutores. Esta consiste na maior
ou menor facilidade que os metais oferecem à passagem da
corrente eléctrica ou à propagação de calor.
De uma maneira geral, todos os metais são bons condutores
eléctricos.
Propriedades térmicas
A resistência ao calor é uma propriedade que dá uma indicação da
capacidade que um material tem de manter as suas características
estáveis quando a temperatura varia. Dentro das propriedades
térmicas mais importantes a tomar em consideração, além da
resistência ao calor, temos a condutibilidade e emissividade térmicas
e a dilatação. As modificações dimensionais térmicas podem criar
tensões no interior dos materiais, designadas por tensões térmicas,
que podem conduzir à fractura. De uma maneira geral, todos os
metais são bons condutores de calor, ficando ordenados por ordem
decrescente da seguinte maneira: prata, cobre, ouro, zinco, estanho,
ferro, chumbo, platina e bismuto.

Propriedades acústicas
A facilidade de propagação de sons num meio depende em grau
elevado da sua densidade. Ora, os metais são materiais densos, em
geral, pelo que são bons condutores de ondas acústicas, seja por
ondulação pura ou percussão.
Propriedades químicas

As propriedades químicas de um material são muito importantes,


particularmente no que diz respeito à sua capacidade de resistência à
corrosão (que não apenas a derivada da presença do oxigénio). Esta
corrosão não é mais do que a reacção entre o material e o ambiente
químico em que está mergulhado e pode resultar em perda de
material ou deterioração, além de modificar outras propriedades, tais
como a resistência ao desgaste e à fadiga.

Os agentes químicos são sobretudo os ácidos que atacam os metais.


O ácido clorídrico ataca o ferro e o zinco a frio, enquanto o ácido
sulfúrico é decomposto por estes. O ácido azótico ataca a maioria dos
metais excepto o ouro e a platina. Apenas a água-régia (mistura de
certas proporções dos ácidos azótico e clorídrico) dissolve aqueles
metais preciosos passando-os ao estado de cloretos.
Os metais dividem-se em dois grandes grupos, mais precisamente
em:

1) Metais ferrosos;
2) Metais não-ferrosos.

Do primeiro grupo fazem parte os ferros e os aços, enquanto que


o segundo é formado pelos restantes metais, como o cobre, o
zinco, o alumínio e o chumbo, entre outros. Da união de metais
entre si, ou destes com outros elementos, obtêm-se as ligas.

Também elas podendo ser ferrosas ou não ferrosas, consoante a


presença ou não de metais ferrosos nas suas composições.
Entre os metais não ferrosos, os que mais se utilizam isolados e
em ligas são:

• Cobre e ligas de cobre;


• Zinco e ligas de zinco;
• Níquel e ligas de níquel;
• Alumínio e ligas de alumínio;
• Magnésio e ligas de magnésio;
• Titânio e ligas de titânio.

Os metais conhecidos sob as designações de ferros e aços são


produzidos a partir de minérios onde o elemento químico “ferro”
se encontra combinado especialmente com oxigénio.
Metais: são substâncias com propriedades metálicas, constituídas
por elemento metálico.
Os metais encontram – se na natureza combinados com outros
elementos metálicos e não metálicos.
O processo de separação dos materiais dos metais do estado
combinado para o estado separado é o processo metalúrgico, que
se designa por processo siderúrgico no caso do ferro.
O processo metalúrgico decorre sempre a alta temperatura
(1650ºC para o processo siderúrgico) e os equipamentos onde ele
decorre deve resistir a essas temperaturas (revestimentos
refractários).

Por outro lado, o processo metalúrgico envolve sempre a


formação de materiais no estado de fusão: metal líquido+ escórias.
Estes atacam o refractário (solubilização e alterações químicas). O
refractário removido pelo ataque é incorporado no metal líquido e
na escória, modificando as suas composições.
O processo metalúrgico recorre sempre a materiais de
escorificação, de redução e a uma fonte de energia (combustível
ou electricidade). O resultado final é a presença de materiais e
elementos indesejados (impurezas), que influenciam as
propriedades finais dos materiais. Os teores em impurezas têm de
ser limitadas a valores tecnicamente aceitáveis.
A maioria das vezes, a obtenção de metais puros poder revelar-se
uma tarefa tecnicamente impossível ou economicamente
impraticável. Daí que só excepcionalmente se encontra no
mercado materiais metálicos puros. Outras vezes, aos metais
puros são adicionados outros elementos, metálicos ou não
metálicos, de modo a conseguirem-se outras propriedades que os
metais por si não possuem .

Ligas metálicas. Liga: são substância com propriedades


metálicas, constituídas por dois ou mais elementos, em que pelo
menos um é metálico. Diz-se binário, ternário, quaternário, …, se
o número de componentes for 2, 3, 4,…
A grande diferença das ligas reside na natureza do elemento principal:
ligas ferrosas e não - ferrosas. Nas primeiras predomina o ferro (Fe) e
nas segunda outro elemento metálico que não é o ferro.
As ligas ferrosas mais importantes envolvem os aços e os ferros fundidos.
Nos aços e nos ferros fundidos, os componentes principais são o Fe e C.
A distinção entre eles assenta no teor em carbono: entre 0,005 - 2,08%
nos aços e 2,4-4% nos ferros fundidos. Os ferros fundidos contêm ainda
entre 1 e 3% de silício.
A maior parte do ferro necessário para fabricar o aço é extraído dos
minérios de ferro em alto-forno (AF). Nestes, o coque (carbono) actua
como combustível de aquecimento e como gerador de CO (monóxido de
carbono) que reduz o ferro dos óxidos de ferro, segundo as reacções:

No próprio minério, no coque (fonte de carbono), nos materiais de


escarificação e no próprio refractário de revestimento do AF.
O Aço

Como derivado/familiar do ferro, o aço é, simplificadamente, um


resultado de uma alteração (para menos) da percentagem em
carbono no primeiro. Dai que a sua história e origem se misture e
acompanhe a deste. As vantagens na utilização de sistemas
construtivos em aço vão muito além da linguagem estética. A
redução do tempo de construção, a racionalização no uso de
materiais e da mão-de-obra, além do aumento da produtividade,
são factores chave para o sucesso de qualquer empreendimento. A
multiplicidade da construção metálica possibilita a utilização do
aço em obras como: edifícios de escritórios e de apartamentos,
residências uni e multifamiliares, pontes, passadiços, viadutos,
grandes superfícies comerciais (como “shopping centers” e
hipermercados), lojas, postos de gasolina, aeroportos, terminais
rodoviários e ferroviários, ginásios desportivos, torres de
transmissão, etc.
O aço é produzido, basicamente, a partir de minério de ferro, carvão e
cal. A fabricação do aço pode ser dividida em quatro etapas: preparação
da carga, redução, refino e laminação.

1. Preparação da carga
•Grande parte do minério de ferro (finos) é aglomerada utilizando-se cal
e finos de coque.
•O produto resultante é chamado de sinter.
•O carvão é processado na coqueria e transforma-se em coque.

2. Redução
•Essas matérias-primas, agora preparadas, são carregadas no alto forno.
•Oxigênio aquecido a uma temperatura de 1000ºC é soprado pela parte
de baixo do alto forno.
•O carvão, em contato com o oxigênio, produz calor que funde a carga
metálica e dá início ao processo de redução do minério de ferro em um
metal líquido: o ferro-gusa.
•O gusa é uma liga de ferro e carbono com um teor de carbono muito
elevado.
3. Refino
•Os conversores a oxigênio ou elétricos são utilizados para transformar o
gusa líquido ou sólido e a sucata de ferro e aço em aço líquido.
•Nessa etapa parte do carbono contido no gusa é removido juntamente
com impurezas.
•A maior parte do aço líquido é solidificada em equipamentos de
lingotamento contínuo para produzir semi-acabados, lingotes e blocos.

4. Laminação
•Os semi-acabados, lingotes e blocos são processados por equipamentos
chamados laminadores e transformados em uma grande variedade de
produtos siderúrgicos, cuja nomenclatura depende de sua forma e/ou
composição química
Fabrico do aço
A escória é descarregada em água e origina um sólido granular, usado
como aditivo do cimento Portland. As cimenteiras utilizam-nas para
fabricar tipos especiais de cimento:
A principal limitação imposta às escórias usadas em cimentos é o seu:
TipoIII – CEMIII (cimento de escórias), que apresenta:

Existem vários processos de elaboração do aço:

• Conversor Bessemer ou Thomas,


•Conversor LD (Linz - Donavitz) ou de injecção de oxigénio
• Forno de arco eléctrico
• Fusão em forno de indução
• Conversor Bessemer ou Thomas

Fonte: http://pt.slideshare.net/Juancagarciauru/processo-de-obteno-de-ao-e-ferro-fundido
•Conversor LD (Linz - Donavitz) ou de injecção de oxigénio
•Forno de arco eléctrico
•Fusão em forno de indução
A maior parte da produção mundial dos aços não - ligados e
fracamente ligados é realizada pelos dois primeiros processos. Os
aços produzidos pelos processos Thomas e Bessemer recebem as
designações de aços Thomas e aços Bessemer.

Os fornos de arco eléctrico permitem a produção de aços de


grande pureza e alta qualidade, utilizando-se na produção dos
aços fortemente ligados, como os aços inoxidáveis, os aços
refractários e os aços rápidos.

Por fusão em cadinho e em fornos de indução de alta frequência


produzem-se aços de elevada qualidade para aplicações especiais
(aço para rolamentos, aços compropriedades magnéticas ou
ferramentas).
O processo de maior interesse actualmente é o processo LD. A
injecção de oxigénio provoca a oxidação do ferro para FeO, o qual
reage com o carbono diminuindo assim o seu teor no aço: As
restantes impurezas também se oxidam, originando os óxidos
respectivos, diminuindo, assim, o teor destes elementos no aço.

O excesso de oxigénio dissolvido no aço fundido do convertedor


pode durante o arrefecimento, reagir como C, originando
libertação de CO no seio do aço, provocando a segregação do C, P
e S para a periferia e para o centro dos lingotes. O aço resultante
apresenta características mecânicas menos boas e pouco regulares.

O seu preço de venda no mercado é o mais baixo são os aços


efervescentes. Para evitar essa libertação gasosa , adiciona-se ao
aço fundido os chamados agentes de desoxigenação – Al, Si ou
Mn.
Estes elementos reagem com o oxigénio, formando os óxidos
respectivos. O oxigénio disponível para reagir com o carbono
diminui. São os aços calmados. Entre os aços calmados e os
efervescentes existe ainda uma outra categoria de aços aços semi-
calmados.

Existem dois tipos elementares de laminação:

• Laminação a quente: Quebra a estrutura grosseira do lingote,


que se esfriou lentamente, conferindo ao produto uma granulação
mais fina. Entre os produtos laminados a quente encontram-se
perfis estruturais, barras, placas, varões para betão armado e
chapas. As chapas são os produtos laminados em maiores
quantidades, sendo os produtos deste processo de laminação
reconhecidos por serem revestidos por uma película preta;
Laminação a frio: As chapas laminadas a frio recebem uma
passagem final, ou algumas passagens finais, por entre os
cilindros do laminador a uma temperatura inferior à usada na
laminação a quente. Têm um acabamento brilhante, mas o
processo a frio endurece um pouco o aço.

Em consequência as chapas laminadas a frio não são tão


facilmente conformadas quanto as quentes. As chapas mais finas
são produzidas somente a frio, põe dobragem em deformação
permanente.

A laminagem é uma maneira de dar forma ao aço. Existem outras


como a moldagem (os produtos de ferro fundidos são feitos em
moldes), a forjagem (o ferro é aquecido e martelado a forja), a
trefilagem e a estiragem (usa-se no fabrico de arames de alta
resistência para betão pré-esforçado
Tratamentos do Aço (térmicos, mecânicos e químicos)

Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento e


arrefecimento a que são submetidos os aços, sob condições controladas
de temperatura, tempo, atmosfera deve-se evitar dois fenómenos como
a oxidação (que resulta na formação indesejadas da (“casca de óxido”) e
a descarbonatação, que pode provocar a formação de uma camada mais
mole na superfície do metal e velocidade de arrefecimento, com o
objectivo de alterar as suas propriedades ou conferir-lhes características
determinados.
Os principais objectivos dos tratamentos térmicos são os seguintes :
• Remoção de tensões internas (oriundas de arrefecimento
diferencial, trabalho mecânico ou outra causa);
• Aumento ou diminuição da dureza;
• Aumento da resistência mecânica;
• Melhoria da ductilidade;
• Melhoria da trabalhabilidade;
• Melhoria da resistência ao desgaste;
• Melhoria das propriedades de corte;
• Melhoria da resistência à corrosão;
• Melhoria da resistência ao calor;
• Modificação das propriedades eléctricas e magnéticas.
FIM DA AULA

Obrigada

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