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HERPES

ZÓSTER
BEATRIZ VITOR MARTINS
INTRODUÇÃO
 Cobreiro é uma doença causada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ);
 Membro da família dos herpesvírus humano tipo 3;
 Qual a infecção inicial?
 O que ocorre na reativação do vírus?

Então o que é o Herpes


Zóster?

É um vírus que resulta da reativação do vírus


da varicela zóster, o vírus que causa a
catapora.
FISIOPATOLOGIA

 O vírus é disseminado na corrente sanguínea e infecta aglomerados de


células nervosas (gânglios) dos nervos espinhais ou cranianos. O vírus
permanece em estado inativo (dormente ou latente) nos gânglios. Quando o
vírus é reativado, ele se desloca através das fibras nervosas até a pele, onde
provoca ulcerações dolorosas semelhantes às da varicela. Esse surto de
ulcerações (herpes zóster) encontra-se quase sempre limitado à área da pele
sobre as fibras nervosas infectadas e somente em um lado do corpo. Esta
faixa de pele, a área abastecida pelas fibras nervosas da região de um único
nervo espinhal, é chamada um dermatoma. Também podem surgir ulcerações
nas proximidades ao dermatoma afetado.
FISIOPATOLOGIA
 Menos de 4% das pessoas têm
mais de um surto.
 Pode se desenvolver em qualquer
idade, comum depois de 50 anos
de idade.
 A razão para a reativação é
desconhecida.
 Várias condições estão associadas
ao aparecimento do herpes zoster,
como baixa imunidade, câncer,
AIDS, trauma local, cirurgias da
coluna e sinusite frontal.
SINTOMAS
 Dores nevrálgicas (nos A lesão elementar é uma vesícula
nervos); sobre a vermelhidão da pele, a
 Parestesias; erupção é unilateral, raramente
ultrapassa a linha mediana e segue o
 Ardor e coceira locais;
trajeto de um nervo. Surge de modo
 Febre; gradual e leva de 2 a 4 dias para se
 Dor de cabeça; estabelecer. Quando não ocorre
infecção secundária, as vesículas se
 Mal-estar. dissecam, formam-se crostas e o
quadro evolui para a cura em duas a 4
semanas.
COMPLICAÇÕES
 Ataxia cerebelar aguda; As regiões mais comprometidas são o
 Trombocitopenia; tórax (53% dos casos) e a coluna
cervical (20% dos casos);
 Infecção bacteriana secundária de
pele;
 Síndrome de Reye (inflamação no
cérebro, associada ao uso de AAS);
 Infecção fetal, durante a gestação,
pode levar à embriopatia, com
síndrome da varicela congênita.
 Varicela disseminada ou varicela
hemorrágica em pessoas com
comprometimento imunológico.

DISTRIBUIÇÃO V2 E V3 DO
DERMÁTOMO TORÁCICO NERVO TRIGÊMEO

DERMÁTOMO LOMBAR

DISTRIBUIÇÃO V1 DO NERVO
TRIGÊMEO
DIAGNÓSTICO

 Dor em uma faixa indefinida de um dos lados do corpo é um indício de herpes


zóster. Se bolhas características aparecem no padrão típico (uma faixa de
pele representando um dermatoma), o diagnóstico é óbvio.
 Raramente, os médicos obtêm uma amostra das bolhas para serem
analisadas ou para fazer uma biópsia para confirmar o diagnóstico.
 Nos pacientes com herpes-zóster disseminado e/ou recidivante, é
aconselhável fazer sorologia para HIV, além de pesquisar neoplasias malignas
(câncer).
 Os vírus podem ser diferenciados por meio de cultura ou PCR. A detecção de
antígenos, a partir de uma amostra de biópsia, pode ser útil.
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
 Ensaio imunoenzimático (ELISA);
 Aglutinação pelo látex (AL);
 Imunofluorescência indireta (IFI), embora a reação em cadeia da polimerase
(PCR) seja considerada o padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo VVZ
(principalmente em caso de varicela grave).
 O vírus pode ser isolado das lesões vesiculares durante os primeiros 3 a 4 dias
de erupção ou identificado pelas células gigantes multinucleadas, em lâminas
preparadas, a partir de material obtido de raspado da lesão, ou pela inoculação
do líquido vesicular em culturas de tecido, porém a identificação das células
gigantes multinucleadas não é específica para o VVZ. A identificação do VVZ
pode ser feita pelo teste direto de anticorpo fluorescente ou por cultura em
tecido, por meio de efeito citopático específico, porém esse método é de alto
custo e sua disponibilidade é limitada.
TRATAMENTO

 Os principais objetivos do tratamento são limitar a extensão, duração e


gravidade da doença na sua fase aguda e aliviar a neuralgia pós-herpética.
 No caso de surgimento de lesão na região centro facial, deve-se procurar o
médico, pois pode ser necessária internação para medicação venosa, a fim de
evitar complicações como cegueira ou meningite.
TRATAMENTO

 Para pessoas sem risco de agravamento, o tratamento deve ser sintomático.


Pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o
prurido, anti-histamínico sistêmico.
 Recomenda-se a higiene da pele com água e sabonete e o adequado corte
das unhas.
 Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos, em
especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos.
PREVENÇÃO

 É recomendado
prevenir a catapora
vacinando crianças e
adultos que não têm
imunidade com a
vacina da varicela.
PREVENÇÃO

 Há uma nova vacina contra herpes zóster, que é preferível à vacina antiga
(vírus vivo atenuado).
 A nova é uma vacina recombinante, que contêm somente fragmentos de um
vírus. Recomenda-se a vacina mais nova para pessoas saudáveis a partir 50
anos de idade, independentemente de terem tido catapora ou não contato com
o vírus.
 A vacina recombinante é administrada em duas doses que são administradas
com intervalo de dois a seis meses e pelo menos dois meses depois da vacina
mais antiga no caso de pessoas que tomaram a vacina.
 A vacina recombinante reduz significativamente a chance de contrair herpes
zóster e neuralgia pós-herpética.
PREVENÇÃO

 A vacina recombinante oferece proteção melhor e mais duradoura do que a


antigas, de dose única.
 Atualmente, não há dados sobre a eficácia da vacina recombinante em
pacientes imunocomprometidos e nenhuma recomendação para seu uso.
 A vacina viva atenuada é contraindicada em pacientes imunocomprometidos.
REFERÊNCIAS
 Ministério da saúde. Herpes Zoster, Brasília – DF, c2013. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/herpes-zoster. Acesso em: 30 de mar de
2020.
 Manual MSD. Infecções Por Herpesvírus / Cobreiro. © 2020 Merck Sharp & Dohme Corp., subsidiária da Merck & Co., Inc., Kenilworth, NJ, EUA, maio de
2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-por-herpesv%C3%ADrus/cobreiro.
Acesso em: 30 de mar de 2020.
 Sociedade Brasileira de Dermatologia. Herpes Zóster. c2017. Disponível em : https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes-
zoster/97/. Acesso em: 30 de mar de 2020.
 MOTA, Alessandra M.; COSTA, Filipe A. C. Varicella zoster virus related deaths and hospitalizations before the introduction of universal vaccination with
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 LOBO, I. M. F. et al. Vírus varicela zoster. RBM - Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v. 72, n. 6, p. 231-238, jun. 2015. Disponível em:
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 RODRIGUES, Vera; GOUVEIA, Catarina; BRITO, Maria J. Herpes zoster na infância. Acta Pediátrica Portuguesa, Lisboa - Poturgal, 2010. Disponível em:
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 COELHO, Pedro A. B. Diagnóstico e manejo do herpes-zóster pelo médico de família e comunidade. Revista Brasileira de Medicina de Família (RBMFC),
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2020.
 SILVA, Luiz J.; RICHTMANN, Rosana. Vacinas em desenvolvimento: estreptococo do grupo B, herpes-zóster, HIV, malária e dengue. Jornal de Pediatria,
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OBRIGADA!!!

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