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PRINCÍPIOS DE

TPE
VIBRAÇÕES
MECÂNICAS

PRINCÍPIOS DE
VIBRAÇÕES
MECÂNICAS
INTRODUÇÃO
 
Atualmente os gerentes de fábricas têm enfrentado problemas gerais, tais como: redução de custos, maior
disponibilidade de máquinas, redução de mão-de-obra e problemas diversos inerentes a qualquer unidade
produtiva.
Com isto a busca de ferramentas que possibilitem esses fatos tornou-se intensa, uma destas alternativas é o
acompanhamento preditivo, também conhecido por Manutenção por Condição ou Manutenção Preditiva.
A manutenção por condição diferencia-se da corretiva pelo fato de que somente será intervido em um
equipamento a partir do momento em que este apresentar os sinais de falha e na corretiva faz-se a manutenção
quando a máquina quebra, caracterizando para equipamentos importantes um custo bastante elevado de
manutenção (horas de parada, mão-de-obra, falta de reposição, etc.).
A manutenção preventiva baseada na vida média caracteriza-se por intervenções em intervalos fixos em
equipamentos, que normalmente gera dois tipos de custo: o custo das peças que são trocadas ainda em
condições de uso e o custo da quebra deste equipamento por um defeito inserido em uma manutenção
desnecessária. A característica da preventiva é o fato principal de incorrer paradas desnecessárias, reduzindo o
percentual de disponibilidade do equipamento, porém em número bastante superior que a corretiva.
A manutenção por condição sendo ela por análise de vibrações, termografia, ferrografia, análise de óleo,
ensaios de ultra-som, etc., os quais fornecem dados seguros para ser prevista a manutenção das máquinas,
garantindo que até a próxima parada a máquina esteja isenta de quebras inesperadas.
A análise de vibrações dentre as ferramentas do controle preditivo, é a que apresenta o melhor custo/ benefício.
Ela fornece dados para que possamos prolongar a vida do equipamento com informações obtidas durante a vida
do mesmo, eliminando desvios "Dia 1" e problemas de montagem que reduzem significativamente a vida útil dos
equipamentos.
A VIBRAÇÃO
 
Um corpo é dito estar vibrando, quando ele descreve um movimento de oscilação em torno de uma
posição de referência. O número de vezes de movimentos completos (ciclos), tomados durante o
período de um segundo, é chamado de freqüência e é medido em Hertz (Hz = ciclos/segundo).
Vibrações mecânicas podem ser geradas intencionalmente para produzir um trabalho útil, como
em alimentadores vibratórios, britadores de impacto, compactadores, vibradores para concreto,
etc; porém, a vibração normalmente é considerada indesejável, e sua presença em equipamentos
rotativos acelera consideravelmente o desgaste provocando quebras e por conseguinte paradas
inoportunas, elevando os custos da produção.
Neste curso, nos dedicamos à eliminação da vibração não desejada, identificando a sua origem
pelo estudo de seu comportamento, registrado por instrumentos de medição, de modo a promover
um diagnóstico exato, que permita uma correção definitiva, pois acreditamos ser o entendimento
do problema, um precioso passo no caminho da solução. Na prática, a vibração existe devido à
efeitos dinâmicos, tolerâncias de fabricação, folgas, atrito entre partes em contato, forças
desequilibradas em elementos rotativos e recíprocos.
O aumento do nível de vibração, está relacionado com alterações ocorridas em um ou mais
elementos da máquina, influenciando também outros componentes por estarem interligados. Uma
pequena vibração pode excitar freqüências de ressonância de outras partes estruturais e ser
amplificada para um nível maior de vibração, que geralmente será percebido na estrutura e não
diretamente na fonte de vibração.
A vibração de um componente simples, como de uma lâmina fina, excitada numa determinada
freqüência, é facilmente identificada.
 
CONTROLE PREDITIVO POR ANÁLISE DE VIBRAÇÕES
 
Existe um universo de caminhos para a implantação de um controle preditivo via análise de vibrações e também
um universo de parâmetros a serem estabelecidos como padrão para o sistema.
Tais parâmetros normalmente são os seguintes: intervalo entre medições, parâmetros de vibração que serão
coletados a cada ponto, a definição dos pontos de medição, a codificação dos mesmos para que se estabeleça
o histórico com relação ao ponto e a máquina, níveis iniciais e de acompanhamento e alarme, organização de
rotas de medição, definição de equipamentos a serem acompanhados e de que maneira eles serão
acompanhados, etc.
Todos os parâmetros descritos acima variam para cada tipo de equipamento a ser contemplado com o controle
preditivo.
 
a. Escolha de equipamentos: Normalmente, no início de um programa preditivo sugere-se que sejam escolhidos
aqueles equipamentos ditos "Classe A", vitais para o processo produtivo, e que em caso de parada por quebra
ou para intervenção provoquem paradas prolongadas quer pelo seu porte, ou pela falta de peças de reposição,
ou por outros motivos característicos a cada empresa. Com o decorrer do controle preditivo e a evolução do
pessoal de campo em análise de vibrações serão incorporados gradativamente equipamentos de classes
inferiores e outros que sejam justificados sua necessidade pelo melhor desempenho do sistema.
 
b. Pontos de medição: A vibração da máquina normalmente tem origem em suas partes rotativas, porém é
sentida na sua parte estática, portanto é transmitida através dos mancais dos equipamentos, pois neles são
sentidas as vibrações provenientes dos componentes internos à máquina.
 
Na ilustração, o transdutor A faz uma medição melhor que o transdutor B,
assim como o transdutor C está numa posição mais direta que o transdutor D.
 

Na monitoração de equipamentos, a escolha da direção da medição deve


incluir medição na direção axial (z), e em uma das direções radiais (horizontal-
x ou vertical-y), normalmente na direção radial que apresentar menor rigidez
(maior nível de vibração).
 
c. Nomenclatura/Codificação: O estabelecimento de uma codificação dos pontos de medição e dos
equipamentos envolvidos deve ser construída de forma simples e clara para facilitar o acompanhamento e a
criação das máquinas e pontos de medição para o software, o que facilitará sobremaneira a comunicação entre
os usuários do sistema.
 
d. Rotas: As rotas são roteiros de equipamentos a serem medidos. São estabelecidas de maneira racional para
que todos os equipamentos cobertos pela coleta de sinal de vibração sejam medidos no intervalo de tempo
especificado e que não se fique andando de um lado para outro dentro da fábrica.
 
e. Como medir: Existem diversas formas de avaliarmos uma vibração: através do nível global de vibração ou
espectros em freqüência, o qual pode ser auxiliado através de medições especiais, tais como: cepstrum, detetor
de envoltória (envelope), zoom, scan, fase, etc.
 
f. Intervalo entre medições: O estabelecimento do intervalo dependerá basicamente das medições iniciais e que
poderá ser alterado ao longo do monitoramento podendo em alguns casos ser desde diário até semestral. Este
parâmetro é definido para cada equipamento dependendo de suas características mecânicas e de evolução do
nível de vibrações.
"VOCÊ ESTARÁ MEDINDO MÁQUINAS EM FUNCIONAMENTO, PORTANTO EXTREMO CUIDADO
PARA NÃO ENCOSTAR A MÃO OU PARTES DO APARELHO EM PARTES MÓVEIS, POIS UM GRAVE
ACIDENTE PODE OCORRER".
CAUSAS DE VIBRAÇÃO EM MÁQUINAS

Desbalanceamento de massa
Desalinhamento de eixos
Folgas generalizadas
Dentes de engrenagens
Rolamentos
TÉCNICAS PREDITIVAS

- Análise de vibrações de banda larga. - Espectrometria de raio-x de energia dispersiva.


- Análise de bandas oitavas. - Força dielétrica (ASTM D-877 e D-1816). - Endoscopia de dispositivo profundo.
- Análise de largura de banda constante. - Tensão interfacial (ASTM D-971). - Fibroscópios de visão total.
- Análise de banda com largura percentual constante. - DLEAD (DLE por absorção diferencial). - Fractografia eletrônica.
- Análise em tempo real. - Espectróscopio infravermelho de transformada - Coloração (ASTM D-1524).
- Análise da forma de onda no tempo. de fourier (FT-IR). - Aparência do óleo.
- Análise de tempo síncrono médio. - Espectroscopia infravermelha. - Odor do óleo.
- Análise de freqüência. - Cromatrografia de gás. - Extensômetros.
- Cepstrum. - Espectroscopia ultravioleta e absorção visível. - Monitoração da viscosidade.
- Demodulação de amplitude. - Ativação de camada fina. - Comparador bola caindo.
- Análise do valor de pico. - Microscópio analisador eletrônico. - Viscosidade cinemática (ASMT D-445).
- Spike Energy (Espigão de energia). - Espectroscopia de Scanning de elétrons de Auger. - Scanners infravermelho.
- Análise de proximidade. - Monitoração de corrosão eletroquímica. - Arranjos de planos focais (FPA).
- Monitoração por pulso de choque. - Analisadores de emissão de descarga (Análise - Termometria de Loop de fibra.
- Análise Ultra-sônica. dos quatro gases).
- Pigmento indicativo de temperatura.
- Curtose. - Titulação com indicador de coloração (ASTM D-974).
- Titulação potenciométrica TAN/TBN (ASTM D-664).
- Resistência de polarização linear (Corrator).
- Emissão acústica. - Resistência elétrica (Corrosímetro).
- Ferrografia - Titulação potenciométrica TBN (ASTM D-2896).
- Fator de potência (ASTM D-924). - Monitoração de potencial.
- Ferrografia analítica. - Teste de fator de potência.
- Ferrografia de leitura direta (DRF). - Teste de titulação Karl Fischer (ASTM D-1744).
- Monitor de umidade (Cintilação de vapor induzido). - Megôhmetro e outros geradores de voltagens.
- Contador de partículas escurecimento
- Teste do estalo (Sentidos humanos). - Teste de tempo de desligamento.
de tela (Diferencial de pressão).
- Teste do estalo (Detetor de áudio). - Teste de resistência dos contatos dos disjuntores.
- Técnicas de bloqueio de poros (Redução do fluxo).
- Contador de partícula de extinção de luz.
- Teste de brilho e luz. - Análise de circuito de motor (MCA).
- Líquidos penetrantes de coloração. - Comparação de sobretensão elétrica.
- Contador de partícula de luz difusa.
- Líquido penetrante fluorescente eletrostático. - Análise da característica da corrente do motor.
- Sensor ferromagnético em tempo real.
- Inspeção de partícula magnética. - Análise de característica de potência.
- Sensores de partículas de metal em geral.
- Filme magnético. - Descarga parcial.
- Filtragem graduada.
- Ultra-som - Técnica de eco pulso. - Teste de alta potência.
- Detecção magnética de lascas. - Ultra-som - Técnica de transmissão.
- Teste do borrão. - Análise do fluxo magnético.
- Ultra-som - Técnica de ressonância.
- Teste da mancha. - Ultra-som - Freqüência modulada.
- Sedimento (ASTM D-1968). - Teste da plaqueta metálica.
- Detecção de luz e enquadramento (DLE). - Teste da corrente contrária.
- Espectrocospia de emissão atômica (EA). - Radiografias de raio-x.
- EA – Eletrodo de disco rotativo.
A vibração é uma oscilação em torno de uma
posição de referência e é freqüentemente um
processo destrutivo, ocasionando falhas nos
elementos de máquina por fadiga.
O movimento vibratório de uma máquina é o
resultado das forças dinâmicas que a excitam.
Essa vibração se propaga por todas as partes
da máquina, bem como para as estruturas li-
gadas a ela. Geralmente uma máquina vibra
em várias freqüências diferentes.
Toda máquina apresenta um certo nível de
ruído e vibração devido à operação e a fontes
externas.

Uma parcela destas vibrações é causada por


pequenos defeitos mecânicos ou excitações
secundárias perturbadoras que atuam na
qualidade do desempenho da máquina.
O fato de que os sinais de vibração de uma
máquina trazem informações informações
relacionadas com o seu funcionamento, in-
dica a saúde da máquina e a decisão sobre
uma intervenção ou não nessa máquina.
Cada máquina apresenta uma forma
característica de vibração, em aspecto
e nível. Porém máquinas do mesmo
tipo apresentam variações em seus
comportamentos dinâmicos. Isso se
deve às variações de ajustes,
tolerâncias, e principalmente defeitos.
Cada elemento de máquina induz uma
excitação própria, gerando uma
perturbação específica. Geralmente esses
elementos são rotores, engrenamentos,
mancais, etc...
O comportamento dinâmico da máquina é
uma composição das perturbações de
todos os componentes, defeitos e excitações
oriundos dos movimentos.
Então, em uma máquina as vibrações se
dão em várias freqüências devido às várias
excitações. O movimento em um ponto
qualquer será a superposição de várias
harmônicas.
Os diagnósticos para fins de manutenção
das máquinas, com o objetivo de identificar
as possíveis causas destes movimentos são
obtidos separando as harmônicas do sinal
global e associando-as com os elementos
defeituosos ou desvios de montagem.
EFEITOS DAS VIBRAÇÕES

Altos riscos de acidentes


Desgaste prematuro de componentes
Quebras inesperadas
Aumento dos custos de manutenção
Fadiga estrutural
CONTROLE DAS VIBRAÇÕES

Faz-se por três procedimentos diferenciados:

Eliminação das fontes

Isolamento das partes

Atenuação da resposta
Caso prático
Avaria no rolamento de entrada do Redutor
DESENVOLVIMENTO

Após a análise dos dados de vibração coletados na CB-16 (Rota Instalação


Piloto), a Equipe de Manutenção Preditiva, diagnosticou uma avaria no rolamento de
entrada deste redutor e desgaste no engrenamento de saída.
No dia 26-06-04, foi solicitado a substituição do redutor, porém, não foi trocado
na parada posterior ao dia da solicitação, devido a problemas técnicos na retirada do
mesmo, por isso, a Equipe de Manutenção Preditiva acompanhou a tendência do
equipamento até a data da próxima parada preventiva, sendo essa realizada dia
22-07-04
Após a peritagem do redutor na oficina central, foi constatado avaria no
rolamento de entrada do redutor e o engrenamento Z5 com desgaste anormal.
ANÁLISE DOS ESPECTROS
Conforme o acompanhamento de rotina semanal da equipe de Manutenção
Preditiva deste equipamento, observamos uma grande evolução na amplitude na
freqüência de engrenamento de saída do redutor e avaria no rolamento de entrada do
mesmo. 14
ISPI - TRANSPORTADOR CORREIA CB16
CB16 -R6V REDUTOR SAIDA VERTICAL
Route Spectrum
D D 19-jul-04 10:04:20
(SST-Corrected)
12
OVERALL= 10.19 V-DG
PK = 10.17
LOAD = 100.0
10 RPM = 26. (.43 Hz)

>PHB 09 SSSFV/45
PK Velocity in mm/Sec

D=Grmesh(3>4): 2157.
8 FREQUÊNCIA DE
ENGRENAMENTO
COM UMA
6
AMPLITUDE
ELEVADA.
4

0
Freq: 2151.9
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Ordr: 82.80
Frequency in CPM Spec: 9.899

Cada engrenagem terá uma série de freqüências harmônicas que são múltiplos inteiros da freqüência fundamental. A freqüência
fundamental, também conhecida por Freqüência de Engrenamento é calculada pela multiplicação do número de dentes da engrenagem pela
rotação do eixo que ela está engastada.
ANÁLISE DOS ESPECTROS
ISPI - TRANSPORTADOR CORREIA CB16
CB16 -P3H REDUTOR ENTRADA HORIZONTAL PKV
0.024
Route Spectrum
I I I I I I I I I I I I I I I 19-jul-04 10:00:58
(PkVue-HP 1000 Hz)

Espectro utilizando a técnica de Peak-Vue,


0.020 OVERALL= .1445 A-DG
RMS = .1438
LOAD = 100.0

0.016
RPM = 1190. (19.83 Hz)
com frequências deterministica de defeito na
RMS Acceleration in G-s

>PHB 09 SSSFV/45
>>SKF 6208
I=FTF SHFT 1-IB: 473.1 gaiola (FTF) do rolamento de entrada do
0.012
redutor.
0.008

0.004

0
Freq: 1190.1
0 10000 20000 30000
Ordr: 1.000
Frequency in CPM Spec: .01072

ISPI - TRANSPORTADOR CORREIA CB16


CB16 -P3H REDUTOR ENTRADA HORIZONTAL PKV
0.024
Route Spectrum
L L L L 19-jul-04 10:00:58
(PkVue-HP 1000 Hz)

0.020 OVERALL= .1445 A-DG


RMS = .1438
LOAD = 100.0
RPM = 1190. (19.83 Hz)
Espectro utilizando a técnica de Peak-Vue,
0.016
com frequências deterministica de defeito na
RMS Acceleration in G-s

>PHB 09 SSSFV/45
>>SKF 6208

0.012
L=BPFI SHFT 1-IB: 6453.
pista interna do rolamento (BPFI) do
rolamento de entrada do redutor
0.008

0.004

0
Freq: 6412.5
0 10000 20000 30000
Ordr: 5.388
Frequency in CPM Spec: .01184
GRÁFICOS DE TENDÊNCIA

GRÁFICO DE TENDÊNCIA DA SAÍDA DO REDUTOR GRÁFICO DE TENDÊNCIA DA ENTRADA DO REDUTOR


ISPI - TRANSPORTADOR CORREIA CB16 ISPI - TRANSPORTADOR CORREIA CB16
CB16 -R6A REDUTOR SAIDA AXIAL CB16 -R3V REDUTOR ENTRADA VERTICAL
12 30
Trend Display Trend Display
of of
Overall Value ANTES DA Overall Value

25
INTERVENÇÃO -- Baseline --
-- Baseline -- Value: 12.60
9
Value: 2.196 Date: 24-jul-02
Date: 20-ago-03
20
PK Velocity in mm/Sec

PK Velocity in mm/Sec
FAULT

6 15

ALERT

10

3 FAULT

5 ALERT

0 0
Date: 14-jul-04 Date: 14-jul-04
0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 100 200 300 400 500 600 700 800
Time: 14:43:28 Time: 14:41:57
Days: 24-jul-02 To 23-ago-04 Ampl: 26.37
Days: 24-jul-02 To 23-ago-04 Ampl: 9.255
APÓS A
INTERVENÇÃO

ANTES DA INTERVENÇÃO CHEGOU A UMA ANTES DA INTERVENÇÃO CHEGOU A UMA


AMPLITUDE DE 9,255 mm/s, APÓS A TROCA AMPLITUDE DE 26,37 mm/s, APÓS A TROCA
FOI PARA 1,182 mm/s FOI PARA 3,908 mm/s
FOTOS
Durante a peritagem do redutor na oficina central, confirmamos o diagnóstico
quando encontramos o rolamento de entrada do redutor avariado e desgaste no
engrenamento Z5, como pode ser visto nas fotos abaixo.

DESGASTE EXCESSIVO NOS DENTES DA ROLAMENTO DE ENTRADA DO REDUTOR, COM A


ENGRENAGEM Z5. GAIOLA PARTIDA E A PISTA INTERNA COM
ESCAMAMENTO EM TODA A SUA CIRCUNFERÊNCIA
cCaso Prático

Avaria no rolamento do
motor LA (Lado Acionado)
OBJETIVO

Temos por objetivo mostrar neste relatório as informações


sobre a avaria diagnosticada pela Equipe de Manutenção Preditiva no
rolamento do motor de acionamento da TR-10, utilizando a técnica de
coleta e análise de dados de vibração; relatando os sintomas,
espectros e gráficos de tendência; a situação atual do equipamento e
recomendações solicitadas e realizadas.
FOTOS DOS ROLAMENTOS

ROLAMENTO 6312 ZZ
Deficiência de Lubrificação

ROLAMENTO 6212 ZZ
ANÁLISE DOS ESPECTRO
ESTC - CORREIA TRANSPORTADORA TR10
TR10 -P2H MOTOR LA HORIZONTAL PKV
1.2
Max Amp
1.11
0.9
RMS Acceleration in G-s

0.6

0.3

Após a intervenção
0
27-mai-04
11:20:43

Antes da intervenção
11-mai-04
09:43:51
0 20000 40000 60000
Frequency in CPM

Conforme pode ser visto no espectro em cascata, após a intervenção não


apresenta frequências com características de defeito.
GRÁFICO DE TENDÊNCIA
ESTC - CORREIA TRANSPORTADORA B1-3
B1-3 B -M2H MOTOR LA HORIZONTAL
16
Trend Display
ANTES DA INTERVENÇÃO of
Overall Value

-- Baseline --
12
Value: 3.978
Date: 12-jun-02
PK Velocity in mm/Sec

8
FAULT

ALERT
4
WARNING

APÓS A INTERVENÇÃO

0
Date: 27-mai-04
0 100 200 300 400 500 600 700 800 Time: 11:20:30
Days: 12-jun-02 To 27-mai-04 Ampl: 3.978
COMENTÁRIOS

- Após a troca do motor, coletamos dados de vibração para


reavaliarmos o conjunto; após análise de vibração dos
dados coletados, verificamos que o conjunto apresenta
sintoma de desalinhamento no acoplamento e no cubo do
redutor.
Análise de Falha
Caso Prático de Quebra do Redutor
Não diagnosticado pela análise de vibração devido a
amplitude característica de desbalanceamento residual
sobrepor as freqüências características de avaria no
rolamento, sendo assim, foi realizado um estudo de
análise de falha para determinar o sintoma da avaria.
1)OBJETIVO:
Este relatório tem foco na seguinte premissa: Avaliação da quebra ocorrida no redutor para
se chegar na causa fundamental e conseqüentemente resultar em um plano de ação de
melhorias, se necessário.

2)OCORRÊNCIA: Em 10/04/04 , o redutor travou quebrando o rolamento do eixo intermediário.

3)DADOS LEVANTADOS:
- Histórico do Redutor
- Histórico e Gráfico de vibração
- Levantamento de resultante das cargas atuantes (durante a desmontagem)
- Registro por fotos da peças danificadas
HISTÓRICO REDUTOR:
Equipamento= Transportador de Correia AB01A
Subconjunto= Redutor 0154
Modelo= 13AKSS Fabricante= PHB Vida Prevista= ???
-Ultima manutenção - 28/10/98, foi reformado na oficina central - trocou Z3, Z4, Z5 e Z6,
todos os rolamentos e retentores, o mesmo foi para o almoxarifado dia 17/01/00.
-O redutor entrou em operação dia 10/08/2000 - foi retirado dia 10/04/2004
Horas trabalhadas estimadas = 15840 horas
LEVANTAMENTO DE DADOS DURANTE DESMONTAGEM

Os dados levantados nos Elementos de Máquina se faz necessário para identificar as


forças atuantes.

*Rolamento quebrado 6318, sem gaiola e elementos girantes;


*Avanço da fadiga na gaiola e pista externa no rolamento 6318;
*Rolamento NU312 com folga no assentamento e marcas de carga irregular nos rolos;
*Marcas acentuadas de desgastes nas faces laterais dos rolamentos de entrada;
*Desalinhamento e desgaste acentuado nas engrenagens da 2º redução;
*Arruela trava da porca de ajuste dos rolamentos do eixo de entrada, quebrada;
*Lubrificação insuficiente no rolamento falhado 6318;
*Obstrução do furo de lubrificação de um dos lados do rolamento 6318;
*Marcas de falta de ajuste em outras caixas de rolamentos (apresentando nódoa ou
ferrugem);
*Vestígios de deteriorização do óleo com perda dos aditivos detergente ;
*Desgaste normal nos rolamentos do outros pontos;
*Tampa do rolamento 6318 trincada com vestígio de corrosão;
*Marca no eixo de entrada no assentamento dos rolamentos;
*Rolamento montado com trava química
VISTA MACRO DA FALHA

Rolamento falhado

Conseqüência secundária:
Perda das engrenagens da 2ª redução
por desalinhamento.
*A conseqüência primária está
relacionada com a perda de
produção;etc...
ANÁLISE DAS FORÇAS ATUANTES

saída

Marca da reação de carga


Pelo princípio de transmissão do par cônico, a
no lado externo da pista resultante de carga no rolamento 6318 está a
externa do rolamento
aproximadamente 45 graus da linha central.
DEPURAÇÃO DOS DADOS
EVOLUÇÃO DO DESGASTE NA PISTA EXTERNA E ELEMENTOS
Ponto de atrito da pista
interna na externa,após
a quebra do rolamento

Desgaste dos
elementos Desgaste progressivo, indicador de
rolante e gaiola fadiga por carga localizada, normal
de trabalho (este ponto está
localizado conforme slide
anterior)que foi acelerado por
deficiência de lubrificação

Fratura
frágil
DEPURAÇÃO DOS DADOS
FALHA NO REDUTOR COM DEFICIENCIA DE LUBRIFICAÇÃO NO ROLAMENTO

Ponto para lubrificação do lado de fora


do rolamento obstruído em montagem
(tampa fora da posição).

correto

O labirinto interno para direcionamento do


óleo, torna-se vulnerável com aumento de
vibração, diminuindo o Gap entre ele e a
pista externa. Corrosão na tampa em ponto que não chegou
óleo.
DEPURAÇÃO DOS DADOS

ACOMPANHAMENTO NO GRÁFICO DE TENDÊNCIA DE VIBRAÇÃO


HOMG - PILOTO 2 HOMG - PILOTO 2
AB01A -R4A REDUTOR SAIDA AXIAL AB01A -R3H REDUTOR LA HORIZONTAL
24 12
Trend Display Route Spectrum
of 07-abr-04 09:10:11
Overall Value
OVERALL= 17.96 V-DG
20 PK = 17.87
-- Baseline -- LOAD = 100.0
Value: 7.487 9 RPM = 1781. (29.68 Hz)
PK Velocity in mm/Sec

Date: 15-jul-02
16

PK Velocity in mm/Sec
12 6
WARNING
engrenamento
8
FAULT
3

ALERT
4

0 0
Date: 07-abr-04 0 Freq: 1781.0
0 100 200 300 400 500 600 700 20000 40000 60000
Time: 09:11:36 Ordr: 1.000
Days: 15-jul-02 To 12-abr-04 Frequency in CPM Spec: 9.878
Ampl: 20.33

Em Julho/02 já havia um desbalanceamento presente, que após a quebra com a troca do


redutor e limpeza caiu para aproximadamente 4 mm/s. Na análise espectral já
apresentava freqüência de engrenamento, ou seja a máquina vinha sofrendo com carga
irregular nos elementos.
DEPURAÇÃO DOS DADOS

EFEITO DA VIBRAÇÃO NO EIXO DE ENTRADA

Rolamento Nu312, folgou no


eixo e caixa conseqüência da
energia de desbalanceamento

Arruela trava com danos


provocado por carga irregular
conseqüência de vibração

Marcas característica de carga


irregular nos rolos do NU312

Desgaste nas faces


laterais de anéis de
encosto e rolamento
DEPURAÇÃO DOS DADOS

EFEITO DE AUSÊNCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE

Folga na sede do rolamento


no eixo com sujeira no
assentamento

Folga nas tampas


Presença de muita trava química no
das caixas de
rolamento
rolamentos
DEPURAÇÃO DOS DADOS

EFEITO DA QUEBRA DA GAIOLA DO ROLAMENTO

Com o desalinhamento excessivo o pinhão e


Com a quebra da gaiola as esferas coroa da 2ª redução se usinaram
deslocaram para um só lado expulsando
o eixo no sentido da força de carga
DEPURAÇÃO DOS DADOS

EFEITO DA PERDA DE ADITIVO DETERGENTE DO ÓLEO

Perda do aditivo detergente

Desgaste localizado em pontos


indicando carga irregular por
desalinhamento com pittings
gerado pela deficiência do filme
lubrificante
COMENTÁRIOS:
2
-Foi avaliado outros rolamentos inclusive o Fag 6318 do lado oposto do eixo da 2ª redução,
onde apresentaram desgaste 3normal.
-Foi analisado o relatório gerado pela automação onde as partidas antes da quebra foram em
conseqüência da quebra da gaiola do rolamento onde o engrenamento ficou deficiente
1c
(montando os dentes) com sobrecarga ao motor.
oc
-Os dentes da 2ª e 3ª redução apresentaram Pittings de desgaste irregular no perfil dos
dentes com característica de desalinhamento, isto deve-se a folga em caixas de mancal e
ineficiência do óleo.

CONCLUSÃO:
Quebra do redutor devido fadiga do rolamento 6318.Fadiga acelerada em função da energia
de desbalanceamento e deficiência de lubrificação.

SUGESTÕES:
A definir no plano de ação.
FIM

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