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Contenção Periodontal

Prof. Flávia Ferraz


Histórico
• Desde o Sec. VIII a.C os etruscos já utilizavam fios ligados e pequenos
anéis de ouro para estabilizar dentes moveis.

• Em 1723, Fauchard ligava dentes através de contenção para estabilização


Definição
• As contenções são aparelhos confeccionados com a finalidade de
imobilizar um ou mais elementos dentários, estabilizando os seus
tecidos subjacentes e protegendo os dentes e suas estruturas de
suporte das forças traumatogênicas
Finalidades
• Favorecer a reparação dos tecidos periodontais e a neo-formação óssea.

• Proteger contra lesão periodontal, dentes que apresentem mobilidade e estabilizá-los em uma
relação oclusal favorável.

• Distribuir as forças oclusais, para que os dentes debilitados pela doença periodontal, com perda
de suporte não se afrouxem.

• Favorecer a formação óssea, na posição adquirida pelos dentes após movimentação ortodôntica.

• Prevenir a migração patológica.

• Estabilizar os contatos proximais abertos e substituir dentes perdidos até que o tratamento
periodontal esteja finalizado.
Indicações
• 1. Quando o suporte periodontal estiver reduzido a um nível que não possa resistir as
forças normais produzidas pela língua, bochecha e músculos da mastigação

• 2. Quando os dentes apresentarem, em um curto espaço de tempo, um aumento


significativo da mobilidade.

• 3. Quando a mobilidade estiver em um grau que atrapalhe a função mastigatória, a saúde e


o conforto do paciente.

• 4. Para substituição de dentes perdidos até que o tratamento periodontal esteja finalizado.
Indicações
• 5. Depois de um afrouxamento acidental dos dentes por traumatismo.

• 6. Como medida de apoio para facilitar as manobras terapêuticas


periodontais em dentes com hipermobilidade.

• 7. Para encaixe e retenção temporária durante o tratamento ortodôntico.

• 8. Para beneficiar dentes com trauma oclusal progressivo durante a fase


de cicatrização pós-operatória do tratamento periodontal.
Indicações
• 9. Servir como uma alternativa aos aparelhos protéticos convencionais quando:

a) a saúde ou a idade do paciente impede o início de procedimentos relativamente


traumáticos e/ou restaurações longas;

b) o prognóstico dos dentes não é suficientemente previsível para garantir um


tratamento extensivo;

c) as condições econômicas do paciente, põem de lado outros tratamentos mais


onerosos.
Princípios básicos
É preciso ajustar a oclusão de todos os dentes antes de confeccionar a
contenção, que deve estar em harmonia com a oclusão corrigida.

Uma contenção rígida em desarmonia oclusal acelera a destruição do periodonto de todos os


dentes estabilizados pela contenção e não somente do dente traumatizado.

Exceções são feitas às dentições onde a mobilidade seja tão grande, que um adequado ajuste
oclusal seja impossível. Para estes casos os dentes devem ser estabilizados primeiro e então a
oclusão pode ser definitivamente ajustada.
Um suficiente número de dentes firmes devem ser incluídos, de modo que as
forças sejam dissipadas.

O tamanho da contenção é dado principalmente pelo número de dentes envolvidos e graus de mobilidade. A
superfície funcionante dos dentes firmes, deve ser pelo menos uma media de duas vezes a dos dentes com
mobilidade. Se a superfície funcionante dos dentes móveis for igual ou maior que dos dentes firmes, estes se
afrouxam.
Se todos os dentes em um quadrante, apresentam mobilidade excessiva, a contenção deve estender-se o
suficiente para buscar apoio nos dentes anteriores e na mesma oportunidade, nos dentes do lado oposto
da arcada. E pelas mesmas razões, é necessário frequentemente, buscar apoio nos dentes posteriores,
quando os anteriores são os abalados.

Isto, previne os movimentos de inclinação vestíbulo-lingual, anteroposterior e evita forças excessivas


Em casos de traumatismo oclusal associado com severa perda óssea, em que todos os dentes apresentam
excessiva mobilidade, a contenção em toda extensão é benéfica.

Com a contenção, um grupo de dentes unirradiculares, por sua vez, transformam- se em uma unidade
multirradicular.
A contenção não deve ser irritante para os tecidos gengivais, língua e lábios.

Deve ser esteticamente agradável tanto quanto possível.

Deve ser construída de maneira que não impeça as funções normais de higiene do paciente.

Não deve prejudicar a fonética normal do paciente.

Não deve intervir com a oclusão para não criar pontos de trauma oclusal

Não deve tocar a gengiva


Sempre devemos orientar o paciente sobre a importância de manter a
contenção limpa, e explicar que o acúmulo de placa dentaria altera os
tecidos periodontais.
Classificação das contenções
• 1 – Estabilização temporária

a. Removíveis
b. Fixas

2 – Estabilização permanente
Estabilização temporária

• Ajuda na cicatrização e reparação por


limitar a mobilidade dos dentes

• Auxiliam durante e após procedimentos


cirúrgicos periodontais

• Podem ser fixas ou removíveis


Estabilização permanente
Estabilização permanente
Conclusões
• O propósito de uma contenção temporária é reduzir forças oclusais e estabilizar
os dentes por um período determinado de tempo.

• Quando planejar uma contenção, qualquer que seja o método aplicado, os


conceitos básicos de oclusão deverão ser cuidadosamente considerados.

• Muito embora todos os esforços empenhados pelo periodontista, com domínio


das mais avançadas técnicas, sejam empregados no tratamento de dentes
envolvidos pela doença periodontal, este não obterá̃ sucesso se o paciente não
estiver conscientizado e motivado para adotar os procedimentos de higiene oral.
Referências
• 1. ALLOY, J. and KATO, M.: The amalgam splint. .SCHLUGER, S.; YUODELIS, R.A.; PAGE, R.C. Periodontia. Rio de Janeiro, Ed.

Interamericana, 1981. Cap. 18, p.393.

• 2. AMSTERDAM, M. and ABRAMS, L.: In Periodontal Therapy. In: SCHLUGER, S.; YUODELIS, R.A.; PAGE, R.C. Periodontia. Rio de Janeiro,

Ed. Interamericana, 1981. Cap. 18,

p. 386.

• 3. GOLDMAN, H.M. and COHEN, D.W.: Periodontal therapy, 6ed., U.S.A., The C.V. Mosby Company. Cap. 20.

• 4. GOODMAN, J.M. and LESTER, K.S.: Provisional splinting in advanced periodontal disease. Aust. Dent. J., 22(5): 329-33, Oct. 1977.

• 5. ROSENBERG, S.: A new method for stabil ization of periodontally involved teeth. J. Periodontol .• 51(8): 469-72, 1980.

• 6. SCHMID, M.O.; LUTZ, F. and TNFELD, T.: A new reinforced intracoronal composite resin splint. J. Periodont., 50(9): 441-3, 1979.

• 7. ZANDER, H.A. and POLSON, A.M.: Present status of occlusion and occlusal therapy in Periodontia. J. Periodont., 48 (9): 540-3, 1977.

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