Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
A dimensão estética –
análise e compreensão da
experiência estética
[Filosofia da Arte]
3.1. A criação artística e a obra de arte
2. A Filosofia na cidade
3.1.1. O problema da definição de arte
Estéti Filosofia da
ca arte
Ocupa-se de todos
Sendo por uns
os problemas e
encarada como
experiências
uma subdivisão da
ligados à nossa
estética, por
relação com
outros como uma
objetos belos
disciplina
(incluindo também
diferente, embora
o sublime e outras
com elementos
categorias
comuns àquela,
estéticas), sejam
ocupa-se do
naturais, sejam
âmbito artístico
artísticos.
Iremos ocupar-nos aqui de problemas relativos à
filosofia da arte, procurando esclarecer questões
associadas à criação artística e à obra de arte, no
quadro de uma tentativa de definição de “arte”.
ARTE
Distingue-se, em geral,
das demais atividades
humanas enquanto é:
DIVERSAS TEORIAS.
TEORIAS
FILOSÓFICAS DA
ARTE
Objeção
Contraexemplos: muitos dos objetos e das criações
humanas reconhecidos como arte não são imitações. Há
quadros, peças musicais, poemas, etc., que não copiam ou
imitam o real.
Por isso, ou os excluímos da arte ou, se estamos dispostos
a considerá-los arte, teremos de recusar a teoria da arte
como imitação.
Teoria representacionista
(ou teoria da arte como
representação)
Numa tentativa de melhorar a teoria anterior, alguns filósofos
consideram que a arte, mais do que imitação, é representação.
Forma
significante
Objeçõe
s
Esta teoria parece ser viciosamente circular, pois refere
que a emoção estética resulta de uma propriedade (a
forma significante) destinada precisamente a desencadear
essa emoção no espectador. Aquilo que se pretende
explicar – a emoção estética sentida pelo espectador – faz
parte da própria explicação: a emoção estética resulta de
algo que produz emoção estética e do qual nada mais se
pode afirmar.
Esta teoria pressupõe a existência da chamada “emoção
estética” (o que alguns críticos negam), e estabelece que
ela só pode ser provocada por obras de arte. Mas talvez a
emoção estética também possa ser provocada por outras
coisas (como uma paisagem). Assim, a forma significante
deixa de ser uma condição suficiente para algo ser
Esta teoria acaba por ser posta em causa pelo facto de
existirem objetos considerados arte (por exemplo, um
pente exposto numa galeria de arte) que não se
distinguem visualmente de outros que o não são (um pente
igual, no seu uso quotidiano). Não sendo distintos pela
forma, não se percebe que um seja arte e outro não, tal
como não se percebe como se pode distinguir uma obra de
arte genuína de uma falsificação (que é formalmente
semelhante ao original).
No âmbito desta teoria, aquilo que é representado na obra
de arte é esteticamente irrelevante. Mas há muitos casos
em que a apreciação artística da obra depende do
conteúdo e não apenas da forma.
Objeção
Mas também esta perspetiva está sujeita a objeções.
Por exemplo, se existe parecença familiar, então deverá
existir algum denominador comum às obras de arte, tal
como entre os membros de uma família se verifica o
facto de estarem geneticamente relacionados.