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SITUAÇÕES DE
VULNERABILIDADE NA INFÂNCIA
E NA ADOLESCÊNCIA. Prof. Dr. Marcos Antônio
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
ACIDENTES
ACIDENTES
AUTOMOBILÍSTICOS E
QUEDAS
Condições de vulnerabilidade
da criança
Lactentes desacompanhados em camas, cadeiras altas (dependência de
cuidados);
Cabeça da criança/lactente (1 a 3 anos) é proporcionalmente maior e mais
pesada em relação às outras partes do corpo e centro da gravidade mais alto
tornam as crianças sujeitas a sofrer pancadas na cabeça;
Crianças de 3 anos de idade têm a coluna vertebral mais flexível
principalmente na região cervical; músculos cervicais imaturos;
Desenvolvimento motor incompleto;
Curiosidade natural da idade da criança (andar, correr, abrir portas, etc)
Crânio elástico e maleável da criança pequena.
Investigação
História de saúde
◦ Patológica pregressa
◦ Familiar
◦ História da doença atual
Náuseas e vômitos Retardo no crescimento
Distúrbios da marcha e desenvolvimento
Traumatismo recente Cognição
Febre Letargia
6
Resposta Criança Lactente Valor
Abertura dos Espontânea Espontânea 4
olhos À fala À fala 3
À dor À dor 2
Nenhuma Nenhuma 1
Melhor resposta Orientada Resmunga e balbucia 5
verbal Confusa Irritável e chora 4
Palavras inadequadas Chora em resposta à dor 3
Palavras ininteligíveis/sons inespecíficos Geme em resposta à dor 2
Nenhuma Nenhuma 1
Melhor resposta Obedece a ordens Movimenta-se espontaneamente e com objetivos 6
motora
Localiza estímulo doloroso Reflexo de retirada em resposta ao toque 5
Reflexo de retirada em resposta à dor Reflexo de retirada em resposta à dor 4
Flexão em resposta à dor Atitude de decorticação (flexão anormal) em 3
resposta à dor
Extensão em resposta à dor Atitude de descerebração (extensão anormal) em 2
resposta à dor
Nenhuma Nenhuma 1
Índice total 3 - 15
SINAIS DE
ALERTA
1º trimestre: Olhar apagado; aos 2 meses não sorri,
aos 3 meses não sustenta a cabeça, estrabismo
unilateral.
8
SINAIS DE ALERTA
ACHADOS NORMAIS –
constrição da pupila do mesmo
lado e constrição da pupila
oposta. Teste PERRLA (Pupilas
DESCEREBRAÇÃO Ocorre com a lesões
equivalentes, redondas, do mesencéfalo
reagindo à luz e acomodação)
Prevenção da lesão:
Criança é avaliada para assegurar oxigenação adequada
Proteção do leito com grades laterais, se necessário contenção;
Redução de estímulos ambientais;
PREVENÇÃO
Proteção infantil
Educação dos pais e crianças
• SEGUNDA PRINCIPAL CAUSA DE MORTE ACIDENTAL
ENTRE MENINOS
• TERCEIRA ENTRE MENINAS – 1 A 4 ANOS
Definição
Afogamento: Morte em até 24 horas após acidente por submersão em
meio líquido.
◦ Fatores de risco
◦ Idade: Taxas de afogamento são mais altas em crianças menores
que 5 anos (42%) e, a seguir, no grupo entre 15-19 anos (29%)
◦ Sexo: Vítimas masculinas predominam em todas as idades
totalizando 74% das mortes
◦ Raça: 2 a 3 vezes mais em negros
◦ Doenças associadas - Epilepsia: risco 4 a 13 vezes maior de
afogamento
Epidemiologia
Local de afogamento:
◦ Mais de 50% dos lactentes sofrem submersão em banheiras
◦ Crianças menores que 5 anos, o afogamento é comum em baldes,
vasos sanitários, lavadoras, pias e piscinas residenciais
◦ Crianças mais velhas e adolescentes: até 70% ocorrem em locais
com água abertos como lagos, rios, tanques
◦ Mais de 50% associados ao uso de álcool/drogas
Fisiopatologia
A maioria das vítimas pediátricas afoga-se silenciosamente
Crianças pequenas podem lutar apenas 10-20seg
Em geral, a criança que está se afogando tenta respirar e aspira água.
A aspiração interfere na oxigenação e causa retenção de CO 2 (hipercapnia). O
surfactante alveolar é perdido e a criança desenvolve edema pulmonar e a
hipoxemia aumenta a permeabilidade capilar e causa hipovolemia.
Os episódios de semiafogamento causam lesões significativas nas crianças e
podem provocar déficits neurológicos persistentes
A gravidade da lesão depende da duração da exposição ao mecanismo de lesão.
Fisiopatologia
Hipóxia é o principal problema causado pelo semiafogamento
Hipotermia (temperatura central < 35°C)
• Decorrente:
• Contato prolongado da superfície corporal com água fria
• Aspiração ou deglutição de grandes quantidades de líquido muito
frio
• E quedas adicionais de temperatura após remoção da água
• Crianças têm elevado risco de hipotermia:
• Relação relativamente alta de área de superfície para massa corporal
• Menos gordura subcutânea
• Capacidade termogênica limitada
Manifestações clínicas e
tratamento
Evolução clínica é determinada:
◦ Circunstâncias do incidente
◦ Duração da submersão
◦ Velocidade de salvamento
◦ Eficácia de forças ressuscitativas
Tratamento inicial:
◦ Tratamento pré-hospitalar coordenado e experiente obedecendo ao
ABC de ressuscitação de emergência
Tratamento subsequente
◦ No setor de emergência e UTIP
◦ Envolve estratégias avançadas de suporte de vida
Avaliação de Enfermagem
E
Gravidade
Menor: < 10% SCT*
Moderada:10% - 20% SCT
Maior: > 20% SCT
REGRA LUND-BROWDER
FISIOPATOLOGIA
A intervenção depende da ingestão. Por exemplo: o carvão ativado é eficaz para evitar
absorção de muitos medicamentos, porém é ineficaz depois de superdosagem de
preparações de ferro.