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INTRODUÇÃO À TEORIAS II

Profª Esp. Marcileia Oliveira

Gurupi/TO
ELEMENTOS
ESTRUTURAIS

• As estruturas são sistemas compostos por


um ou mais elementos, ligados entre si de
forma a se tornarem estáveis. Isto significa
que as estruturas devem ser capazes de
receber os esforços externos, absorvê-los
internamente e direcioná-los aos apoios.

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Apoios ou vínculos:

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Classificação das
estruturas
A estática é a parte da física que estuda sistemas sob a ação de forças que
se equilibram.

Uma peça estrutural pode ser classificada em:

• Hipostática
• Isostática
• Hiperestática

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Estruturas Hipostáticas
• Não são estruturas estáveis, tendo por isso algum movimento (grau de
liberdade) não restringido.
• De modo geral, possuem um número de reações de apoio inferior ao
número de equações de equilíbrio estático.

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Estruturas Isostáticas

• O número de reações é exatamente o necessário para impedir qualquer


movimento.
• As reações estão eficazmente dispostas de maneira a restringir os possíveis
movimentos da estrutura.

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Estruturas Isostáticas
• Exemplos de estruturas isostáticas:

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Estruturas Hiperestáticas

• Estruturas que têm um número de reações superior ao que é exatamente


necessário para impedir qualquer movimento.
• Verifica-se a possibilidade de, ao se retirar criteriosamente determinadas
reações, estas estruturas continuarem estáveis, não apresentando
movimento.

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Estruturas Hiperestáticas
• Exemplos de estruturas hiperestáticas:

Estrutura hiperestática
Grau de hiperestaticidade = 1

Estrutura hiperestática
Grau de hiperestaticidade = 2

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Vantagens das estruturas hiperestáticas

• Estruturas mais seguras: há uma redistribuição maior das tensões devido à


rigidez da estrutura. Quando um elemento da estrutura está sendo muito
solicitado, ele redistribuirá a tensão para os elementos ao seu redor, pois
haverá uma redistribuição dos momentos.

• Menor deslocamento transversal com maior rigidez: devido à maior rigidez


da estrutura por causa do menor grau de liberdade, ocorrerá uma melhor
distribuição dos esforços, assim como tensões menores.

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Vantagens das estruturas hiperestáticas

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Vantagens das estruturas hiperestáticas

• Economia de material: as vigas contínuas, apesar de apresentarem


momentos negativos maiores nos apoios, têm momentos positivos menores
no meio do vão e, consequentemente, isso gerará uma economia de
material.

• Já as vigas simplesmente apoiadas apresentam momentos fletores maiores


no meio do vão e maior gasto com material, o que significa vigas de seções
maiores e maior peso sendo descarregado na fundação.

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Desvantagens das estruturas hiperestáticas

• Modelos de cálculo mais complexos: devido à complexidade dos modelos de


cálculo, pode-se gerar algumas dificuldades na análise estrutural e em
projeto.

• Ocorrendo recalques dos apoios podem surgir problemas significativos:


caso ocorra algum tipo de recalque nos apoios, devido à maior rigidez da
estrutura, isso pode acarretar mudanças nos valores de momento fletor e
torçor, no esforço cortante, nas forças de reação e nos esforços normais dos
elementos estruturais.
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Desvantagens das estruturas hiperestáticas

• Tensões não consideradas podem gerar variações significativas: tensões


geradas devido à má execução do material ou a variações de temperatura
não consideradas, podem gerar uma modificação da posição relativa do
elemento, o que gerará variações nos esforços atuantes ao longo da
estrutura.

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Estruturas externamente hiperestática
• As estruturas externamente hiperestáticas são aquelas em que o número de
reações é maior do que as equações de equilíbrio da estática

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Estruturas internamente hiperestática
• Apesar de a estrutura ser isostática externamente, caso não seja possível
determinar os esforços das seções ao longo da estrutura, utilizando as
equações de equilíbrio da estática, esta estrutura é considerada internamente
hiperestática.

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Grau de hiperestaticidade

• O grau de hiperestaticidade é definido como o número de ligações que


podem ser suprimidas de maneira que a estrutura se torne isostática.
Portanto, o grau de hiperestaticidade de uma estrutura isostática é zero.
• Estruturas hiperestáticas não podem ser calculadas usando-se apenas as
equações de equilíbrio da Estática.

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Estruturas com um grau hiperestático

• Uma estrutura plana estará resolvida geometricamente desde que sejam


conhecidos os deslocamentos nos extremos das barras que a compõem.
Após determinação dos esforços nas seções, são traçados os diagramas de
momento e força cortante, portanto, o primeiro passo para o cálculo da
estrutura é definir seu grau hiperestático. Assim, o método de cálculo pode
ser escolhido e, com ele, determinados os esforços máximos solicitantes, a
partir dos quais procede-se a verificação do dimensionamento das peças
estruturais.

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Estruturas com um grau hiperestático

• Uma estrutura é considerada com um grau de hiperestaticidade quando o


número de reações desconhecidas excede o número das equações de
equilíbrio da estática, na qual esta diferença é igual a 1.

• Vale salientar que se a viga tiver o apoio móvel na vertical, isto a tornará uma
estrutura hipostática e instável, mesmo que tenha o número de equações
menores que o número de reações.

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Vigas com um grau hiperestático
• As vigas com um grau hiperestático são definidas em função de suas reações
de apoio e suas rótulas. As rótulas geram equações extras e são somadas às
equações de equilíbrio da estática.
• A fórmula dada para encontrar o grau hiperestático (g) de uma viga é dada
por:

• Em que: R: reações de apoio,


• E: equações de equilíbrio da estática (=3)
• r: número de rótulas

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Vigas com um grau hiperestático

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Vigas com um grau hiperestático

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Pórticos com um grau hiperestático
• Pórticos são estruturas formadas por barras horizontais, verticais e/ou
inclinadas, que formam quadros entre si. A maioria dos arranjos estruturais
utilizados são hiperestáticos. Para os pórticos, de modo geral, o grau de
hipergeometria é dado pela fórmula:

• Em que: R: reações de apoio,


• E: equações de equilíbrio da estática (=3)
• r: número de equações referentes à rótula, dado pela fórmula:

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Pórticos com um grau
hiperestático

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Pórticos com um grau
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Pórticos com um grau hiperestático
• A forma com que as rótulas são colocadas na barra, é fundamental para
determinação do grau hiperestático.

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Estruturas com múltiplos graus hiperestáticos

• Uma estrutura é considerada com múltiplos graus de hiperestaticidade


quando o número de reações desconhecidas excede o número das equações
de equilíbrio da estática, e esta diferença é superior a 1.

• Se, uma vez conhecida as reações, for impossível determinar os esforços das
seções ao longo da estrutura utilizando as equações de equilíbrio, então, a
estrutura é hiperestática internamente e pode ter este grau igual ou superior
a 1.

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Vigas com múltiplos graus hiperestáticos

• As vigas com múltiplos graus hiperestáticos são definidas em função de suas


reações de apoio e suas rótulas. As rótulas geram equações extras e são
somadas nas equações de equilíbrio da estática.

• Vale salientar que se a viga tiver o apoio móvel na vertical, isto a tornará uma
estrutura hipostática e instável, mesmo que tenha o número de equações
menores que o número de reações. Além disso, se a viga não tiver nenhuma
restrição na horizontal, ela será hipostática e deslizará, sendo uma estrutura
instável.
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Vigas com múltiplos graus hiperestáticos

• A fórmula dada para encontrar o grau hiperestático (g) de uma viga é dada
por:

• Em que: R: reações de apoio,


• E: equações de equilíbrio da estática (=3)
• r: número de rótulas

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Vigas com múltiplos graus hiperestáticos

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Vigas com múltiplos graus hiperestáticos

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Pórticos com múltiplos graus hiperestáticos

•A maioria dos arranjos estruturais utilizados é hiperestática. Para os pórticos,


de um modo geral, o grau de hipergeometria é dado pela fórmula:

• Em que: R: reações de apoio,


• E: equações de equilíbrio da estática (=3)
• r: número de equações referentes à rótula, dado pela fórmula:

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Pórticos com múltiplos graus hiperestáticos

• Os pórticos podem ter múltiplos graus de


hiperestaticidade, mas com diferentes arranjos
estruturais. Quando o arranjo estrutural
apresenta um anel fechado, este acrescentará
mais três incógnitas ao número de apoios,
exceto no caso de treliças.

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Pórticos com múltiplos graus
hiperestáticos

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Calcular o grau de
hiperestaticidade é o primeiro
passo antes da escolha do
método a ser utilizado para
cálculo dos esforços e momentos.

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Referências
Bibliográficas
• HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2013.
• MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010.
• ROCHA, A. M. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral
- 1ª parte. vol. II. Rio de Janeiro: Científica, 1976. v. II.
• SÜSSEKIND, J. C. Curso de análise estrutural 2: deformações em
estruturas - método das forças. 5. ed. Porto Alegre: Globo, 1981.

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