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LEQ II: Estação de

Tratamento de água - ETA


Ana Carolina Alves Melo
Cárita Silveira Maciel
Gabriel Batista Figueiredo
Gustavo Rodrigues Villela
Letícia Lara Santos Martins
Introdução

Finalidade das ETA’s:

● Tornar a água potável para consumo;


● adequar a água bruta aos parâmetros do Ministério da Saúde.
Introdução

Figura 1: Estação de tratamento de água –ETA


Fonte: COPASA.
Tanque de Homogeneização
É o tanque que recebe a água bruta, que pode ser proveniente do subsolo (água
subterrânea) ou superficial.

Suas funções são:

● homogeneizar a água de entrada no sistema;


● controlar a vazão de entrada na caixa de areia.

Figura 2: Miniatura de um tanque de homogeneização.


Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Caixa de areia
● É onde ocorre a sedimentação da areia e suspensão de corpos orgânicos
presentes na água.
● A vazão deve ser baixa, para que não haja carregamento da areia do fundo do
tanque.
● É importante pois a retirada dessas partículas protege as tubulações,
equipamentos e etapas seguintes de incrustações.
Figura 3: Miniatura de uma caixa de
areia. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Calha de Parshall
● É uma calha que contém uma redução na largura (gargalo), proporcionando
uma turbulência no escoamento, facilitando a dispersão dos coagulantes.
● Ajuda na medição da vazão de entrada, através do nível de água, e na saída
da calha.

Figura 4: Miniatura de uma calha de Parshall. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.


Tanque pulmão
● É um tanque de armazenamento de água, já com pH corrigido.

● Esse tanque que abastece a estação, a partir do tratamento primário.

Figura 5: Miniatura de um tanque pulmão. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.


Aeradores
● Promove agitação da corrente para incorporar grandes quantidades de
oxigênio ao meio líquido.
● Reduz os valores de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e DQO
(Demanda Química de Oxigênio).
● Oxidação da matéria através da oxigenação da água.

Figura 6: Miniatura do processo de aeração. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.


Coagulador

Desestabilização das partículas coloidais e suspensas, em unidades de mistura rápida com


agitação.

Figura 7: Característica de partículas coloidais (Stoukov, 2015).


Coagulador
Os principais fatores que afetam o processo de coagulação são:

• Tipo de coagulante;

• pH e a alcalinidade da água bruta;

• Natureza e a distribuição dos tamanhos das partículas;

• Velocidade e tempo de agitação.

Figura 8: Miniatura de um coagulador.


Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Floculador
• Agrupamento das partículas eletricamente desestabilizadas (coágulos), de
modo a formar outras partículas maiores denominadas flocos, suscetíveis
de serem removidos na etapa seguinte.

Figura 9: Miniatura de um floculador. Fonte:


LEQ da UFSJ/CAP.
Floculador
Os principais fatores que afetam a floculação são:
• Coagulação;
• Gradiente de velocidade;
• Tempo de Floculação;
• Geometria das câmeras e paletas.
Decantação
• SEDIMENTAÇÃO: fenômeno físico, não envolve reagentes químicos.
• Ação da gravidade;
• partículas suspensas apresentam movimento descendente em meio líquido de
menor massa específica.

• Flocos se depositam e são retirados mecanicamente.


• Esse processo não remove toda a floculação, as partículas leves são arrastadas com
a água e são removidas, posteriormente pela filtração.

• Separação das fases:


• Sólido: lama;
• Líquido clarificado.
Decantação
• Alternativa a decantação: flotação.
• Escolha entre os métodos depende das características da água a ser tratada.

Figura 10: Miniatura de um decantador. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.


Tanque de Lama
• O sedimentado no fundo do tanque se aglutina, formando a lama, que é
bombeada para o tanque de lama;

• A lama segue para processos de tratamento e descarte;

• Em algumas estações o lodo é removido continuamente dos


sedimentadores por meio de raspadores de movimento contínuo.
• raspadores são “braços” de estrutura metálica que têm a função de carrear o
material espessado para o ponto de retirada;
• diminuem a necessidade de espaço para o armazenamento do lodo no tanque de
lama e a capacidade total do tanque de sedimentação.
Tanque de Lama

Figura 11: Miniatura de um tanque de lama. Fonte: LEQ da


UFSJ/CAP.
Filtração
• O residual de flocos que não foram removidos na etapa de decantação
será retirado;

• Tanques compostos por camadas de seixos (pedras), areia, e carvão


antracito (no LEQ, areia);

• Areia retém o material mais grosso em suspensão: algas, protozoários


etc., que vão formando sobre ela uma camada de lodo:
• absorve partículas menores;
• camada de lodo vai aumentando e oferecendo maior resistência à passagem da
água (perda de carga) -> lavagem do filtro.
Filtração

Figura 12: Miniatura de um filtrador. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.


Tanque de Desinfecção

• Microorganismos patogênicos:
• Epidemias de cólera e Tifo;

• Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde


• Teor mínimo de cloro residual de 0,2 mg/L

• Utilização em ETA:
• Cloro gasoso;

• Hipoclorito de sódio (mais utilizado);

• Mínimo de 20 min.
Figura 13: Miniatura de um tanque de
desinfecção. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Tanque de Correção de pH
• Aumento do pH por contato excessivo com reagente químicos;
• pH muito ácido: corrosão;
• pH muito básico: incrustação;
• Produtos mais utilizados:
• Hidróxido de sódio ou soda cáustica (vantagem);
• Hidróxido de cálcio ou cal hidratada;
• Carbonato de Sódio ou barrilha;
• Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde;
• pH deve estar entre 6,5 e 9,5.

Figura 14: Miniatura de tanque de correção de


pH. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Adsorvedor

• Removedor de compostos orgânicos da água tratada;


• Controle de odor e sabor da água;

• Carvão ativado:
• Grande área superficial;

• Alto grau de reatividade da superfície;

• Tamanho dos poros favoráveis.

Figura 15: Miniatura de um adsorvedor.


Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Desinfecção UV
• Microorganismos patogênicos;
• Causador de diarreia e desinteria;
• Funcionamento:
• Descarga por lâmpada de mercúrio;
• Alteração do código genético;
• Inibição da reprodução;
• Efetividade:
• Ação rápida quando comparada ao cloro e ao ozônio;
• Maior segurança.

Figura 16: Miniatura de um esterilizador UV.


Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.
Tanque de água tratada
• Reservatório contendo volume de água necessário para ser distríuído
para as residências e indústrias.

Figura 17: Miniatura de um tanque de água tratada. Fonte: LEQ da UFSJ/CAP.


Parâmetros de Qualidade
Portaria nº 2914/2011 Ministério da Saúde
• pH: 6-9,5
• Turbidez: até 5 uT
• Cor: até 15 UH
• Fluoretos: 0,6-0,85 mg/L
• Cloro residual livre: 0,2-2 mg/L
• Coliformes totais: (NMP/100mL)
• Nº amostras > 40  95% de ausência;
• Nº amostras <= 40  presença de até 1 amostra
• Escherichia Coli: Ausência em 100% das amostras
Parâmetros de Qualidade

Figura 18 : Dados da qualidade da água potável referentes ao período 01/2017-12/2017 do município de


Ouro Branco-MG. (COPASA,2017)
Conclusão
• Tratamento de água para as indústrias  Evita problemas como corrosão e incrustações
em equipamentos e tubulações; evita a contaminação de outras partes do processo, assim
como evita a contaminação do local de despejo. Além de evitar multas, por conta da
legislação.
• Tratamento de água para as residências  Extremamente importante para o consumo de
uma água potável e sem riscos para a população, além de mitigar a corrosão e incrustação
de tubulações.
• O método de tratamento de água a ser utilizado depende de um estudo prévio do local para
definir a classe da água de captação e quais as normas ligadas a esse tipo de água para,
assim, definir as etapas do processo.
Referências
● CESAN. Apostila de tratamento de água. Disponível em:
http://www.cesan.com.br/wp-
content/uploads/2013/08/APOSTILA_DE_TRATAMENTO_DE_AGUA-.pdf.
Acesso em 9 de março de 2019.

● COMUSA. Tratamento de água.


http://www.comusa.rs.gov.br/index.php/saneamento/tratamentoagua . Acesso em
09 de março de 2019.

● COPASA. Relatório de qualidade da água. Disponível em:


<http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/abastecimento-de-agua/relqual>.
Acesso em 11 de março de 2019
Referências
● COPASA. Tratamento de água. Disponível em:
<http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/agua-de-qualidade/tratamento-da-
agua>. Acesso em 11 de março de 2019.

● GRABE. Aeradores Industriais. Disponível em:


<http://www.grabe.com.br/aerador_fluxoar_fd.php>. Acesso em 9 de março de
2019.

● Portal do projetista. Funcionamento da calha parshall. Disponível em:


<http://portaldoprojetista.com.br/funcionamento-da-calha-parshall/%3E>. Acesso em 9 de
março de 2019.

● SAAE. Sistemas de tratamento de água. Disponível em:


<https://www.saaeara.com.br/arquivos/outros/Tratamento_de_Agua.pdf>. Acesso
em 9 de março de 2019.

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