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AULAS

Aula 00 – Apresentação / Introdução Parte I – “Conhecendo o solo”

Aula 01 – Origem do solo e tamanho das partículas Aula 02 – Índices Físicos do Solo

Aula 03 – Granulometria do Solo Aula 04 – Limites de Consistência

Aula 05 – Classificação do solo Parte II – “Tensões no solo”

Aula 06 – Compactação do Solo Aula 07 – Tensões no solo

Aula 08 – Tensões no solo II Parte III – “Hidráulica dos solos”

Aula 09 – Permeabilidade e Percolação Aula 10 – Exploração do subsolo

OS CONTEÚDOS SÃO COMPLEMENTARES.

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Introdução
Ensaio de Compactação

O efeito da compactação nos solos

Comportamento de solos compactados

Compactação em campo

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Introdução

Entende-se por compactação de um solo, o processo manual ou mecânico que visa reduzir o
volume de seus vazios e , assim, aumentar sua resistência, tornando-o mais estável.

Trata-se de uma operação simples e de grande importância pelos seus consideráveis efeitos
sobre a estabilização de maciços terrosos , relacionando-se, intimamente, com os
problemas de pavimentação e barragens de terra.

A compactação de um solo visa melhorar suas características, não só quanto à resistência,


mas, também, nos aspectos: permeabilidade, compressibilidade e absorção d'água.

No estado atual de conhecimento sobre o assunto, sabe-se que o aumento do peso


específico de um solo, produzido pela compactação, depende fundamentalmente da energia
dispendida e do teor de umidade do solo.

'Observe-se que na "compactação" há expulsão de ar, e no "adensamento" a expulsão é


da água.

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Introdução

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Introdução

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Introdução

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Conceito Básico
Conceito 01: O processo de compactação de um solo pode ser definido,
basicamente, como a redução de seu índice de vazios, sob ação de uma força
mecânica. Há reacomodação da sua fase sólida e variação na sua fase gasosa, mas
sem perda da fase líquida.
Variaçã
Gasosa
Gasosa o de
volume
Líquida Líquida

Sólida Sólida

Antes da compactação Após a compactação

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Conceito Básico

Conceito 02: A compactação em termos gerais é a densificação do solo por meio da


remoção do ar, o que requer energia mecânica. O grau de compactação é medido
com base no peso especifico seco.
Quando adicionada ao solo
durante a compactação, a água
atua como um agente de
amolecimento das partículas. As
partículas deslizam umas sobre
as outras e se movem para uma
posição densamente compacta .

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Conceito Básico

Resistência Reduzir os vazios

Deformabilidade F(e)
Compactar

Permeabilidade
Compactação em Laboratório
Redução do e

Compactação em Campo
Resistência  Deformação 

Controle da compactação
Permeabilidade

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Ensaio de Compactação Compactação em Laboratório

Ensaio Proctor

a) Molde b) Soquete c) Equipamentos gerais


Em fins da década de 1930, Porter, da California Division of Highways, desenvolveu um ensaio para determinar a densidade
seca máxima e a umidade ótima de solos para fins rodoviários. Para ele, o resultado da compactação era a redução do
volume de ar, o que se consegue até um ponto, a partir do qual a água adicionada passa a ocupar mais volume, sem
conseguir expulsar totalmente o ar. Foi Proctor, no entanto, quem padronizou esse ensaio por volta de 1933, divulgando
o fato.
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Ensaio de Compactação Compactação em Laboratório

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒


𝛾=
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑜𝑙𝑑𝑒
𝛾
𝛾𝑑 =
1+𝑤

Peso Específico Seco

Teor de Umidade

Curva de Saturação

Energia de
Compactação
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Ensaio de Compactação Compactação em Laboratório

A condição tida como ideal para a compactação de um Peso Específico Seco Máximo
solo é o ponto definido pelos parâmetros peso
específico seco máximo (𝜸𝒅,𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐) e teor de umidade
ótimo (𝒘𝒐𝒕).
Antes do peso específico
seco máximo, tem-se o ramo
seco, com teores de umidade
menores que o teor de
umidade ótimo

Depois do peso específico


seco máximo, tem-se o ramo
úmido, com teores de
umidade maiores que o teor
de umidade ótimo

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Ensaio de Compactação Compactação em Laboratório

d

Ramo
Ramo úmido
seco

w (%)
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Fatores que afetam a compactação

O tipo de solo A energia de compactação

Solos Granulares Normal

Solos Finos Intermediária

Modificada

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Fatores que afetam a compactação O tipo de solo

O tipo de solo influência a curva de compactação. Para uma mesma energia de


compactação, em geral:

𝛾 𝑑,𝑚á𝑥 (𝑎 𝑢 𝑚 𝑒 𝑛 𝑡 𝑜 𝑑 𝑜 𝑝 𝑒 𝑠 𝑜 𝑒𝑠𝑝.𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑚á𝑥)

Argilosos
Siltosos
Arenosos
𝑤 𝑜𝑡 (𝑎 𝑢 𝑚 𝑒 𝑛 𝑡 𝑜 𝑑 𝑜 𝑡 𝑒 𝑜 𝑟 𝑑 𝑒
𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒0

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Fatores que afetam a compactação O tipo de solo

O tipo de solo influência a curva de compactação. Para uma mesma energia de


compactação, em geral:

LL menor que 30
LL entre 30 e 70 LL menor que 30 LL maior que 70
e maior que 70

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Fatores que afetam a compactação A energia de compactação

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Fatores que afetam a compactação A energia de compactação

d max  A energia de
 Energia de compactação compactação

wot  Normal (E1)


Peso específico aparente seco ( d)

Linha de máximos  80-90%


Intermediária (E2)

Curva de saturação Sr = 100%


Modificada (E3)

Limite para o
E1 processo de
compactação
E2 Aproximadamente
E1> E2> E3 paralelo à curva de
E3
saturação
Teor de umidade (w)

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Fatores que afetam a compactação A energia de compactação

𝑁º 𝑑𝑒 𝑔𝑜𝑙𝑝𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 ∙ 𝑁º 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 ∙ 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒 ∙ 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒


𝐸=
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒

As energias indicam que se ocorre uma alteração do esforço de compactação


por unidade de volume do solo, a curva do peso especifico versus teor de
umidade, também será.

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Fatores que afetam a compactação A energia de compactação

O que a ABNT propõem?

Características inerentes a cada Energia de Compactação


Normal Intermediária Modificada
Cilindro energia de compactação

Soquete Pequeno Grande Grande


Número de camadas 3 3 5
Pequeno Número de golpes por camada 26 21 27
Soquete Grande Grande Grande
Número de camadas 5 5 5
Número de golpes por camada 12 26 55
Grande Altura do disco espaçador (mm) 63,5 63,5 63,5

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Fatores que afetam a compactação A energia de compactação

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Comportamento de solos compactados Solos Granulares

Quando compactados, em geral, os solos não


coesivos não apresentam uma curva de
compactação bem definida. Para uma dada
energia de compactação o peso especifico
aparente seco, é relativamente elevado.

Mesmo variando os teores de umidade, teores de


umidade intermediários, há uma pequena variação
no peso especifico aparente seco. Assim, os de
conceitos teor de umidade ótimo e peso seco
especifico aparente máximo, perdem o
significado.

O que fazer?

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Comportamento de solos compactados Solos Granulares

𝑒 𝑚á𝑥 − 𝑒
Compacidade Relativa
𝐷𝑟 =
𝑒 𝑚á𝑥 − 𝑒 𝑚í𝑛

𝐷𝑟 = 𝛾 𝑑,𝑚á𝑥 (𝛾𝑑 − 𝛾 𝑑,min)


𝛾 −𝛾
𝛾𝑑
𝑑,𝑚𝑎𝑥 𝑑,min)
𝐷𝑟 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎

𝛾𝑑 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜


𝛾 𝑑 ,𝑚 á𝑥 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜
Uma classificação puramente arbitrária divide os solos
𝛾 𝑑 ,𝑚 𝑖 𝑛 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜
não coesivos em:
• compactos(CR>0,70);
• soltos(CR<0,30) e
• medianamente compactos(0,30<CR<0,70)

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Comportamento de solos compactados Solos Argilosos

Nos solos coesivos a compactação induz variações na estrutura dos solos coesivos. O resultado desta
variações são estruturais, e incluem alterações na condutividade hidráulica, na compressibilidade e
na resistência.
Estrutura
Intermediária

Peso específico seco


Estrutura
Floculad
a

E
s
t
r
Teor de umidade
u
t
u
r
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P
Comportamento de solos compactados Solos Argilosos

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Comportamento de solos compactados

• LAMBE, T. W. Structure of compacted clay. Transactions ASCE, 125, pp. 682-


Lambe 705, 1960

• A dupla camada difusa não se encontra plenamente desenvolvida


• Altas concentrações eletrolíticas e redução das forças de repulsão entre
Ramo
seco partículas

• Ocorre floculação das partículas com baixo grau de orientação


Ramo resultando em um solo de baixa densidade
seco

• Teores de umidade maiores permitem o desenvolvimento da dupla camada


Teor difusa, reduzindo o grau de floculação e produzindo estruturas mais dispersas
ótimo

• Acréscimos no teor de umidade resultam em nova expansão da dupla camada


• Redução das forças de atração entre partículas e redução da concentração de
Ramo
úmido sólidos

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Compactação em campo

Fatores que influenciam na compactação

Energia de
Tipo de solo Teor de umidade Peso específico
compactação

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Compactação em campo Fatores que influenciam na compactação

Energia de
Tipo de solo Teor de umidade Peso específico
compactação

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Compactação em campo Fatores que influenciam na compactação

Peso específico Teor de umidade

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Compactação em campo Quais os tipos de compactação?

Compactação em Laboratório
Pressão e Dinâmica
Via o ensaio Proctor
Compactação em campo
Dinâmica Vibração

Pressão

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Compactação em campo Quais os tipos de compactação?

Dinâmica

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Compactação em campo Quais os tipos de compactação?

Vibração

Pressão

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Compactação em campo Quais os tipos de compactação?

Vibração

Pressão

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Compactação em campo

Fatores que influenciam a


compactação no campo:
•Teor de umidade do
solo
•Número de passadas do
equipamento ( Energia)
•Espessura da camada
compactada ( Peso esp.
Seco)
•Características do
equipamento
utilizado:
• Pressão
aplicada
• Área de
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contato
Compactação em campo

Fatores que influenciam a compactação no


campo:
Características do equipamento utilizado:
• Pressão aplicada
• Área de contato

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Compactação em campo Espessura da camada

Razões econômicas fazem preferir que a espessura seja a maior possível. Mas
características do material, tipo de equipamento e finalidade do aterro são fatores que devem
predominar.
Equipamentos diversos exigem espessuras de camada diferentes.

A tabela "Escolha do rolo compactador" é uma orientação inicial.

Geralmente se adotam espessuras menores que as máximos, para garantir


compactação
uniforme em toda
Tipoadealtura
Rolo da camada
Peso Espessura Uniformidade Tipo de Solo
Pé de Carneiro Estático 20 40 Boa Argilas e Silte
Pé de Carneiro Vibratório 30 40 Boa Mistura de areia,silte e argila
Pneumático Leve 15 14 Boa Mistura de areia,silte e argila
Pneumático Pesado 35 35 Muito Boa Praticamente todos
Vibratrório com rodas lisas 30 50 Muito Boa Areias,cascalhos,Material Granular
Liso Metálico estático,3 rodas 20 10 Regular Materiais Granulares
Rolo de Grade 20 20 Boa Materiais Granulares

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Compactação em campo Espessura da camada

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Compactação em campo Controle de compactação

É uma verificação sistemática onde se verifica, em intervalos regulares, se a


compactação foi feita de acordo com as especificações. Normalmente se faz o
controle a cada 1000,00 m³ de solo compactado.

Formas de se monitorar a densidade no campo:


• Frasco de areia
• Método de Hilf
• Densímetro nuclear

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Compactação em campo Controle de compactação

• Frasco de areia

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Compactação em campo Controle de compactação

• Densímetro nuclear
Os densímetros nucleares são utilizados com
frequência para a determinação do peso
especifico seco compactado do solo.
Esse equipamento opera tanto em furos como
na superfície do solo. Um isótopo radioativo e
usado como fonte e libera raios gama, que são
irradiados de volta para o detector do
densímetro. Os solos denso absorvem mais
radiação que os solos fofos. O instrumento
retorna com dados do peso úmido por unidade
de volume e peso da água existente em um
volume de solo. Basta assim, calcular o peso
seco utilizando índices físicos.

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Compactação em campo Controle de compactação

• Densímetro não nuclear


Medidor de densidade de solos SDG ( Soil
Density Gauge), não radioativo, capaz
determinar, in as de
situ, de solos soltosprincipais
físicas e compactados,
propriedades
tais como:
densidade seca e úmida, umidade, temperatura e
percentual de compactação, além de armazenar
informações dos materiais e dados do projeto.

A medição é efetuada pela rigidez dielétrica do


material com o equipamento sobre o solo. Não
necessita de licenças especiais nem de
operadores certificados. Sem necessidades
especiais de armazenamento.

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Compactação em campo Controle de compactação

• Densímetro não nuclear

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• Na construção de aterros para estradas, barragens e outras estruturas os solos devem ser compactados para melhorar
suas propriedades.

• A compactação aumenta a resistência dossolos.

• O solo compactado está menos sujeito a recalque, devido a sua menor compressibilidade

• A permeabilidade dos solos reduzida com a compactação, devido a redução dos vazios entre as partículas.

LEITURA RECOMENDADA 01 - - UHE TUCURUÍ - ETAPA DE EXPANSÃO


CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS DE TERRA E ENROCAMENTO

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REFERÊNCIAS

CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações - Volumes I, II, III.
DAS, B.M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 7ª ed. Cengage Learning, 632 p., 2011.
PINTO, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. Oficina de Textos, 356 p., 2006.

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Obrigado pela atenção.

Perguntas?

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