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GEOGRAFIA 3° ANO – PROFESSORA GEORGEA MELO

Camadas da Terra, Megacontinentes e Deriva


Continental (Fatores Endógenos)
Conteúdos
1. Camadas da Terra, Megacontinentes e Deriva Continental
1.1 Camadas da Terra

1.2 Teorias da Deriva Continental


1.2.1 Megacontinentes: Pangea, Gondwana e Laurásia
1.2.2 Evidências Geomorfológicas
1.2.3 Evidências Litológicas
1.2.4 Evidências Paleontológicas
1.2.5 Evidências Glaciais

1.3 O que realmente motivou a separação dos continentes?

A deriva Continental (flutuação sobre a crosta oceânica)


ou convecção do manto da Terra?
O Relevo da Terra
Marie Tharp – A mulher que mapeou o fundo do oceano,
sem estar no submarino!
O trabalho a ser realizado por THARP e HEEZEN consistia em uma tentativa de mapeamento
do fundo oceânico.

Por ser MULHER, não era permitido que Marie fosse a campo fazer coleta de dados, Heezen
partia por expedições em navios e mandava as informações de sondagens obtidas para Tharp,
que as reunia, organizava e interpretava.

Plotando os dados sobre o mapa, Marie surpreendeu-se ao perceber, ao longo de todo o


Atlântico Norte, a ocorrência de cadeias de montanhas submarinas cortadas longitudinalmente
por um sulco, semelhante ao Vale do Rifte existente na África. ERA A DESCOBERTA
DA DORSAL MESO-ATLÂNTICA.

A explicação para a existência de tal formação geológica envolvia o conceito de que os


continentes se movimentariam sobre a superfície da Terra, uma ideia considerada à época uma
“heresia científica”.

Com o surgimento de mais dados científicos, a descoberta de Tharp e Heezen foi sendo cada vez
mais aceita e foi um dos suportes para que mais tarde fosse desenvolvida a TEORIA
DA TECTÔNICA DE PLACAS.
Tharp e Heezen concluíram o mapeamento do Atlântico Norte em 1959, do Atlântico Sul em
1961 e do Oceano Índico em 1964.
A biografia de Tharp foi lançada em 2012 nos Estados Unidos por
Hali Felt. Infelizmente, não consegui encontrar publicação do livro
no Brasil, mas a quem interessar: “Soundings: The Story of the
Remarkable Woman Who Mapped the Ocean Floor”.
O Globo Terrestre
e seu Relevo

Camadas da Terra

Sabe-se que a Terra, uma esfera ligeiramente


achatada, não é homogênea. O furo de sondagem
mais profundo que já se fez na crosta terrestre
atingiu 12 km de profundidade, um valor
insignificante para um planeta que tem mais de
6.000 km de raio. Mas, dispomos de informações
obtidas por medições indiretas, através do estudo
de ondas sísmicas, medidas na superfície
Camadas da Terra
Durante muito tempo, a ciência acreditava que, por
dentro, o planeta Terra era maciço, composto
basicamente por rochas.

Atualmente, sabe-se que, na verdade, apenas uma


camada muito fina da superfície apresenta essa
característica, havendo composições e temperaturas
diferentes nos milhares de metros existentes abaixo dos
solos.

A estrutura interna da Terra foi classificada em três


principais camadas: a CROSTA, MANTO E
NÚCLEO havendo entre elas algumas
descontinuidades: a de Mohorovicic e a de Gutenberg.

Juntas, essas camadas atingem aproximadamente 6.370


quilômetros entre a superfície e o centro do planeta.
O NÚCLEO TERRESTRE, posicionado abaixo Camadas da Terra
da descontinuidade de Gutenberg e abaixo do
manto, é o mais quente das camadas da Terra e
também é dividido em exterior e interior.

Sua composição predominante é o NIFE (níquel e


ferro).

Acredita-se que o núcleo terrestre seja formado de


duas porções, uma externa, de consistência líquida
e outra interna, sólida e muito densa, composta
principalmente de ferro (80%) e níquel (por isso,
era antigamente chamada de nife).

O núcleo externo encontra-se no estado líquido,


enquanto o núcleo interno encontra-se no estado
sólido, por causa da extrema pressão aplicada
sobre ele.

As temperaturas oscilam entre 3.000 e 5.000ºC.


O núcleo interno deve ter a mesma composição que o
externo, mas, devido à altíssima pressão, deve ser sólido,
embora com uma temperatura de até 5.000 °C (um pouco
Camadas da Terra
inferior à temperatura da superfície do Sol). Tem 1.250 km
de espessura.

O núcleo da Terra gira, como todo o planeta, e os


cientistas acreditam que isso gere uma corrente elétrica.

Como uma corrente elétrica gera sempre um campo


magnético, estaria aí a explicação para o magnetismo
terrestre, que faz nosso planeta comportar-se como um
gigantesco ímã.

Em razão de o núcleo interno ser uma “bola” maciça


cercada por uma esfera líquida, seu movimento de rotação
é mais rápido do que o da Terra, o que ajuda a explicar
as origens e os efeitos do magnetismo do nosso planeta.
O MANTO TERRESTRE posiciona-se abaixo da Camadas da Terra
descontinuidade de Mohorovicic, que fica abaixo da
crosta.

É a mais extensa das camadas da Terra e sua


profundidade máxima alcança os 2.900 km, ocupando
cerca de 80% do volume total do planeta.

Sua composição é de silicatos de ferro e de magnésio,


e as rochas encontram-se em forma de magma, por
causa do calor advindo do interior da Terra, com
temperaturas médias de 2.000ºC.

O manto superior é mais viscoso que o inferior e está


em movimentação.

Em virtude da força exercida por esses movimentos,


seus efeitos são sentidos na crosta terrestre, causando
o movimento das placas tectônicas.
A CROSTA é a primeira das camadas da Terra, sendo
também a menor e mais “fina” entre elas. Sua Camadas da Terra
profundidade oscila entre 5 km (em algumas áreas
oceânicas) e 70 km (em zonas continentais).

Essa camada é subdividida em crosta superior,


também chamada de camada SIAL, e crosta inferior,
chamada de camada SIMA.

Ela é tão fina em relação ao restante do planeta que


pode ser comparada à casca de uma maçã em relação à
maçã inteira.

Embora seja composta de material rochoso, portanto


sólido e aparentemente de grande resistência, é, na
verdade, muito frágil.
A crosta, juntamente com a porção Camadas da Terra
rígida do manto, é chamada de
litosfera (esfera rochosa).

Já a parte do manto de baixa


velocidade e bem mais quente (até
870º C) é chamada de astenosfera
(esfera sem força).

É ela quem permite às placas


tectônicas se movimentarem.

Essas placas são, portanto, pedaços de


litosfera, não de crosta apenas.
Camadas da Terra

A SIAL é composta predominantemente por silício e alumínio (o que explica a


sua denominação) e abriga as formas de relevo e todas as atividades humanas
realizadas sobre a superfície terrestre.

Já a SIMA é composta por silício e magnésio e pode ser melhor visualizada em


regiões oceânicas, onde a camada sial não existe ou é muito fina.

Apesar de ser a camada mais fria da Terra, a crosta pode apresentar uma
temperatura próxima aos 1000ºC em determinados pontos.
Camadas da Terra

A SIAL é composta predominantemente por silício e alumínio (o que explica a


sua denominação) e abriga as formas de relevo e todas as atividades humanas
realizadas sobre a superfície terrestre.

Já a SIMA é composta por silício e magnésio e pode ser melhor visualizada em


regiões oceânicas, onde a camada sial não existe ou é muito fina.
1.1 Teorias da
Deriva Continental

1
1.1 Teorias da
Deriva Continental

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1.1 Teorias da
Deriva Continental

1
1.1 Teorias de Wegener
Deriva Continental

Com a publicação do seu livro “A Origem


dos Continentes e Oceanos”, em 1915
estava criada a teoria da Deriva Continental
de Wegener.

Wegener enumerou quatro evidências para


a sua teoria:

• Evidências geomorfológicas;

• Evidências Litológicas;

• Evidências Paleontológicas;

• Evidências Glaciais.

1
Evidências geomorfológicas
Wegener enumerou várias coincidências geomorfológicas entre os continentes,
além do encaixe das linhas de costa atuais de vários continentes, entre eles o
encaixe da América do Sul com a África.

1
Evidências litológicas
A aproximação dos continentes no mapa permitiu-lhe verificar uma continuidade
geológica ao nível de grandes estruturas da superfície terrestre, como as cadeias de
montanhas, ao nível da composição litológica.

Para ele, a Serra do Cabo, uma cadeia de montanhas de orientação leste-oeste na


África do Sul, seria a continuação da Sierra de la Ventana, com a mesma
orientação, na Argentina. Cráton São Francisco no Brasil e Cráton do Congo na
África.
Evidências Paleontológicas

Entre as evidências mais impressionantes que Wegener apresentou, estava a dos


fósseis, principalmente de plantas representativas de gimnospermas e samambaias
extintas, conhecidas coletivamente, como a flora de Glossopteris, na África e no
Brasil (e também na Austrália, Índia e Antártica, entre outros lugares).

Outro indício foi de fósseis idênticos encontrados apenas na África e na América


do Sul de um réptil de 300 milhões de anos, sugerindo que os dois continentes
estavam juntos naquele tempo.

Os animais e as plantas dos diferentes continentes mostraram similaridades na


evolução até o tempo postulado para a fragmentação.

Após isso, seguiram caminhos evolutivos divergentes, presumivelmente devido


ao isolamento e às mudanças ambientais das massas continentais em
separação.
Evidências Glaciais

Wegener também baseou-se em evidências paleoclimáticas, como aquelas que


comprovam um importante e extenso evento de glaciação no sul e sudeste do
Brasil, sul da África, Índia, Austrália e Antártica, há aproximadamente 300
milhões de anos.
Evidências Glaciais

Em todos esses lugares estrias impressas nas rochas dessa época indicam as
direções de movimento das antigas geleiras.

Também pode-se citar como exemplo os Varvitos encontrados no sudeste


brasileiro, cidade de Itu.
Evidências Glaciais
Chama-se de varvito uma rocha sedimentar formada pelo acúmulo de sedimentos
depositados num lago próximo a uma geleira.

No verão, o degelo libera água e, com isso, sedimentos como areia ou silte são
carregados para o lago, formando lâminas ou camadas de cor cinza-clara.

No inverno, a superfície do lago congela e cessa o aporte de sedimentos. Aí o que


ocorre é apenas a decantação da água sob o gelo, com a deposição da argila ou do
silte que estava em suspensão, formando camadas ou lâminas cinza-escuras.

Quando volta o verão, surge novamente o fluxo de água e torna a aumentar o


diâmetro dos grãos depositados.

Essa alternância leva à formação, no fundo do lago glacial, de uma sequência de


finas camadas ou lâminas de material mais grosseiro, áspero, poroso e de cor
cinza-clara com material mais fino, liso e mais escuro, bem horizontalizadas.

Cada conjunto desses recebe o nome de varve (daí chamar-se a rocha de varvito)
e corresponde à deposição de sedimentos ocorrida em um ano.
Evidências Glaciais
Vê-se, portanto, que uma amostra de varvito de alguns centímetros de
comprimento define um número mensurável de anos de deposição de sedimento,
permitindo ver o trabalho da natureza ano a ano.

Um intervalo claro mais espesso que os demais indica a ocorrência de um verão


mais quente ou mais prolongado. Um intervalo espesso escuro mostra que o
inverno é que foi mais prolongado.

Inverno

Verão
Lava vulcânica
Quando as placas Sul-Americana e Africana se separaram, o chão se
abriu, literalmente, assim, uma atividade vulcânica gigante se
apresentou, derramando lava pelo oceano e pelos recém-
independente continentes

Uma das regiões tomadas pela lava localizadas no Brasil foi o


enorme Deserto de Botucatu, onde a ruptura continental se deu.
“Quando houve a separação, a placa se rachou de sul para o norte,
partindo da Argentina”.

Toda a região conhecida como Serra Geral tem solo de rochas


magmáticas tipo basáltica, resultante daquela atividade vulcânica.

Do outro lado do Atlântico, a Província Ígnea de Etendeka, na


Namíbia, apresenta exatamente a mesma formação.
Lava vulcânica
A Serra Geral representa o
oeste de Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul
e São Paulo, um trecho do
Mato Grosso do Sul e
porções de Argentina,
Paraguai e Uruguai. “É
gigante, cobre tudo aquilo
que entendemos como terra
roxa”. O resultado deste
vulcanismo cobre uma
superfície de 1.200.000 km²,
chegando a ter 1.500 metros
de espessura, com
superposição de mais de 50
camadas de derrame de lava.
Cataratas do Iguaçu surgiram da união de lava e água:
detalhes do acidente geológico

Rio Paraná provocou a queda-d’água


Os rios da Bacia do Paraná em toda a América do Sul correm
para dentro do continente. O que motiva esse fluxo incomum
dos rios sul-americanos é uma leve curvatura de nossas terras
continentais;

Quando a placa tectônica da América do Sul foi para o oeste,


houve uma colisão com a placa de Nazca, evento que formou
a Cordilheira dos Andes.

Do outro lado, o continente soergueu levemente, foram três


graus para oeste. Então todos os rios começaram a correr
para dentro do continente, que estava mais baixo
1.2 Limites das Placas Tectônicas e Vulcanismo
Novo Rift Valley na África
A enorme fenda que pode separar o Chifre da África do resto do continente

A enorme fissura já tem quilômetros de comprimento e alguns metros de largura. Ela está ligada a uma
falha tectônica conhecida como Vale do Rift, ou Vale da Grande Fenda, na África Ocidental.
Segundo os geólogos, esse é um sinal de que, daqui a dezenas de milhões de anos, a África pode ser
separada em duas.

Assim como ocorreu com a América do Sul, separada da África há 138 milhões de anos, os geólogos
estimam que chegará um momento em que o Chifre da África também se desprenderá do continente. O
Vale da Grande Fenda se estende por mais de 3 mil km, desde o Golfo de Adén, no norte, até o
Zimbábue, no sul, dividindo a placa africana em duas partes iguais.

A fratura mais interessante, começou na região de Afar, no norte da Etiópia, há cerca de 30


milhões de anos. Desde então, está se propagando rumo ao sul, na direção do Zimbábue, a uma
média de 2,5 a 5 centímetros por ano. Atualmente em Afar, a camada exterior sólida da Terra,
chamada de litosfera, tem sido reduzida a ponto de a ruptura ser quase completa.

Quando a quebra estiver completa um novo oceano começará a se formar e, "em um período de
dezenas de milhões de anos, o leito marinho avançará ao longo de toda a fenda".

O oceano inundará e, como resultado, o continente africano ficará menor, e haverá uma grande ilha no
Oceano Índico composta por partes da Etiópia, Somália, incluindo o Chifre da África.
Novo Rift Valley na África
Novo Rift Valley na África
O que realmente motivou a separação dos continentes?

A Deriva Continental (flutuação sobre a crosta oceânica) OU Convecção do manto da


Terra?

Em cada uma das quatro edições do seu livro, Wegener acrescentou e refinou as
evidências que para ele já seriam provas convincentes da teoria da Deriva
Continental.

Entretanto, ele nunca conseguiu responder adequadamente as questões


fundamentais de seus críticos, como por exemplo: Que forças seriam capazes de
mover os imensos blocos continentais?

Embora Wegener estivesse correto em afirmar que os continentes tinham se


afastado por deriva, sua hipótese acerca de quão rápido eles se moviam e quais
forças os empurravam na superfície terrestre mostrou-se errônea, o que
reduziu sua credibilidade entre outros cientistas.

Com isso, suas evidências não convenceram os céticos, os quais mantiveram que a
deriva continental era fisicamente impossível.
O que realmente motivou a separação dos continentes?

Ninguém havia proposto, ainda, uma força motora plausível que pudesse ter
fragmentado a Pangea e separado os continentes.

Wegener, pensava que os continentes flutuavam como barcos sobre a crosta


oceânica sólida, arrastados pelas forças das marés, do sol e da lua.

Após cerca de uma década de rigoroso debate, os físicos convenceram os geólogos


de que as camadas externas da Terra eram muito rígidas para que a deriva
continental ocorresse, o que fez com que e as ideias de Wegener caíssem em
descrédito.

A ruptura veio quando os cientistas deram-se conta de que a convecção do manto


da Terra, poderia ser o motor responsável por empurrar e puxar os
continentes à parte, formando uma nova crosta oceânica, por meio do processo
de expansão do assoalho oceânico.
Camadas da Terra
O que realmente motivou a separação dos continentes?

Em 1928, o geólogo britânico Arthur Holmes teve perto de expressar as noções


modernas da deriva continental e da expansão do assoalho oceânico, quando propôs
que correntes de convecção:

“arrastaram as duas metades do continente


original à parte, com consequente formação de
montanhas na borda onde as correntes estão
descendo e desenvolvimento de assoalho oceânico
no lugar da abertura, onde as correntes estão
ascendendo”.

Começava aí a descoberta da tectônica de placas e da teoria da Deriva Continental.

Wegener morreu sem saber que a sua teoria estava correta.


Camadas da Terra e Correntes de Convecção
Correntes de Convecção
Correntes de Convecção
LIMITE ENTRE AS PLACAS TECTÔNICAS

• Fenômenos geológicos ocorrem próximo


aos limites das placas tectônicas como
terremotos e vulcanismo
• Os movimentos das placas tem afetado a
evolução geológica e biológica da Terra
• Existem três limites entre as placas:

Transformantes Convergentes Divergentes


Uma placa desliza horizontalmente em
relação à outra. Falha de San Andreas
EUA
Transformantes
Há o choque entre placas. Quando o choque é
entre duas placas oceânicas ocorre a formação de
Convergentes uma fossa profunda e subducção ou afundamento
de uma das placas
Quando o choque é entre duas placas oceânicas ocorre a
formação de uma fossa profunda e subducção ou
afundamento de uma das placas.
Ex. Placa do Pacífico e Placa Euroasiática, formando a Fossa
do Japão
Choque entre uma placa oceânica e outra continental, a
placa continental sofre deformação (rochas são dobradas e
há vulcões) e a oceânica afunda (subducção).
Ex. Placa Sul-Americana e Placa do Pacífico, onde ocorre a
Cordilheira dos Andes

O choque entre duas placas continentais, ocorre a


deformação de ambas e a formação de uma cadeia
montanhosa como a Cordilheira do Himalaia
As placas se afastam e criam uma nova porção da crosta
Divergente terrestre. Ocorre tanto no oceano quanto no continente.
Quando esse movimento ocorre entre placas continentais é a
primeira fase para a formação de um novo oceano e de um
novo continente. Ex. Grande Vale da África (está sendo
estudado)
O movimento da massa continental No manto: correntes de
esta se fragmentando na costa leste convecção, dando inicio a
africana, isso ocasiona vários formação de um novo oceano
vulcões, como: Kilimanjaro
(Tanzânia), Quênia (Quênia), o
Karisimbi (Ruanda) entre outros.

Rift-Valley: antes estava no


continente passa a formar
Essas atividades vulcânicas montanhas submarinas (Dorsal
originam fraturas e provoca o Oceânica).
rifteamento (falha que separa o Ocorre separação da crosta e
continente), originando o Rift- aumenta a extensão dos
Valley ou Grande Vale da África oceanos.
-Vídeo
Kilimanjaro (Tanzânia)
TECTÔNICA AÇÃO ANTROPICA
AZIZ E BIGARELLA 1960: foi fundamental para se construir um verdadeiro paradigma na geomorfologia
brasileira.

AZIZ E BIGARELLA 1960 :ESTRUTURA TEÓRICA, METODOLÓGICA E INTERPRETATIVA DO


RELEVO E DE SEUS PROCESSOS, construindo uma verdadeira GEOMORFOLOGIA GEOGRÁFICA.

Onde a grande marca do modelo é o artigo de 1969 de Aziz, “A GEOMORFOLOGIA A SERVIÇO DAS
PESQUISAS DO QUATERNÁRIO”, que até hoje (2008) exerce forte poder nas pesquisas
geomorfológicas do Brasil e NADA MAIS FOI CONSTRUÍDO EM TERMOS TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS para se buscar análises mais precisas e profundas sobre a gênese do relevo brasileiro;

O breve apanhado histórico e epistemológico das reflexões do professor Aziz Ab’Saber, demonstram
o quanto é complexo e ao mesmo tempo rico, a construção do pensamento geomorfológico no
contexto da ciência geográfica.
Aziz Nacib Ab’Sáber
1.1 Proposta de Aroldo de Azevedo (1949)
- Critério: Altimetria.

-Importância menor perante as estruturas geológicas.

-Importância maior para classificação em relação as


feições topográficas

- Proposta baseada em Planalto e planície. Planícies para


áreas de até 200 metros de altitude, e planaltos, para
áreas superiores a 200 metros de altitude.

- 4 planaltos e 3 planícies.

“Enfrentando as dificuldades que o tema apresenta, desejamos


provocar a opinião dos que melhor conhecem as regiões
estudadas, a fim de que, na medida do possível, chegue-se a
concluir algo de útil quanto à classificação das formas de
detalhe dessa importante região de nosso país.” AZEVEDO
(1949, p. 53).
SERRA
PLANALTO
PLANÍCIEDOAMAZÔNICA
PLANÍCIE
Depressão RIO
DAS DOGUIANAS
RASTO
Interplanística
COSTEIRA da - –SCPICO
Paraíba do DA
Sul NEBLINA
no vale
Planalto
ESCARPAS
PLANÍCIE
TERRENO
Central
DA
DO -
SERRA Chapada
PANTANAL
CRISTALINO, GERAL dos
RICO – SÃO
Veadeiros
EM PEDRO
MINERAIS(SP)doMETÁLICOS
Rio Bananal
–Formada
“MARES
Formação DEterrenos
por
da base MORROS” earenitos
planos,
para o topo: ao com
fundo a SERRA
altitudes
(Botucatu DAvariam de
eque
Piramboia) e 300
MANTIQUEIRA
a 500 metros
Basalto
1.2 Proposta de Aziz Ab’Saber (1967)

- Critério: Abordagem morfoclimática, efeitos


do clima sobre o relevo.

- Classificação mais complexa do que a de


Aroldo de Azevedo, divisão em sete
planaltos e três planícies:

- Planalto das Guianas, Planalto Central,


Planalto Meridional, Planalto Nordestino,
Planalto do Maranhão-Piauí, Planalto
Uruguaio Sul-rio-grandense, Serras e Planaltos
do Leste e Sudeste.

- Planície Amazônica, Planície do Pantanal


e Planície Costeira.
1.3 Proposta de Jurandyr Ross (1985)
Critérios:
- Morfoestrutura: Estruturas geológicas;

- Morfoescultura: Ação de paeloclimas;

- Morfoclima: Influência dos atuais agentes climáticos.

- E introduz o conceito de depressão, inexistente nas classificações anteriores.

- Nova Classificação com 28 Unidades:

- Planaltos: porções residuais salientes do relevo, que oferecem mais resistência ao processo erosivo;

- Planícies: superfícies essencialmente planas, nas quais o processo de sedimentação supera o de


erosão;

- Depressões: áreas rebaixadas por erosão que circundam as bordas das bacias sedimentares,
interpondo-se entre estas e os maciços cristalinos.
4.1 Unidades Morfoestruturais

Ross (2015)
4.1 Unidades Morfoestruturais
4.1 Unidades Morfoestruturais

Fonte: Ross (1992)


2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Ocidental e Depressão Periférica Paulista
2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Ocidental e Depressão Periférica Paulista
2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Ocidental e Depressão Periférica Paulista
2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Ocidental e Depressão Periférica Paulista
2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Cristalino e Planície Oceânica
2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Cristalino e Planície Oceânica
2º Táxon - Unidades Morfoesculturais Ross (1992)
Planalto Cristalino e Planície Oceânica
Padrão de Colinas

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Padrão de Morros

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Padrão de Formas Tabulares
Colina Chapada

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Chapada
Chapada

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Voçoroca de Nova Esperança - PR

Fonte: Arquivo Pessoal

Voçoroca de Luiziana - PR
6º Táxon – Formas de Processos Atuais Ross (1992)

Forma Antrópica: Aterro Cicatriz de Deslizamento

Bancos de Sedimentação Atual Terracetes de Pisoteio


PLANALTO SUBTROPICAL – ARAUCÁRIA
PRADARIAS – CONXILHAS (RS)

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