Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Higiene Brônquica
Belém - 2010
Introdução
Várias doenças afetam a potência
das vias aéreas, a composição e a
produção de muco, a estrutura e a função
ciliar e o reflexo normal da tosse
causando a retenção de secreção,
levando a obstrução e a atelectasia
(SCALAN et al, 2001).
Indicadores de retenção
de secreção
Tosse ineficaz;
Produção ausente ou ineficaz de escarro;
Taquipnéia;
Taquicardia;
Febre.
Definição
Mobilização
Depuração
Retirada
Definição
Todas objetivam prevenir ou reduzir as
1. Inspiratória
2. Compressiva
3. Expiratória
Fisiologia
Reflexo Da Tosse
FONTE
Clearance
Mucociliar
“Limpeza Brônquica”
Clearance mucociliar
Em indivíduos normais as vias respiratórias
são recobertas por uma fina camada de
muco, a qual depende do transporte
mucociliar para ser removida.
Esse transporte pode ser incrementado pelo:
1. Tônus muscular
2. Hidratação
3. Ação ciliar
Transporte Mucociliar
Composição do Cílios:
manto ciliar:
São
Cílios prolongame
nto
Camadas: Sol e citoplasmát
Gel. ico.
O número de
cílios, seu
tamanho e
altura
diminuem
ao
aproximare
m-se dos
FONTE alvéolos.
Transporte Mucociliar
MUCO
Causas
Conseqüências
Causa da Obstrução
Brônquica
Apresenta causas multifatoriais;
Alterações fisiológicas;
Alterações anatômicas;
Ca u s a d a Ob s t ru ç ã o
Brô n q u ic a
KUNIYOSHI, 2006
Causa da Obstrução
Brônquica
TAGLIETTI,
Causas da Obstrução
Brônquica
TAGLIETTI,
2010.
Conseqüências da
Obstrução Brônquica
TAGLIETTI,
Técnicas de
Higiene Brônquica
1. Drenagem Postural;
2. Tapotagem;
3. Percussão;
4. Vibração;
5. Aumento do Fluxo Expiratório;
6. Oscilação de Alta Freqüência;
7. Pressão Positiva Expiratória Final – PEEP;
Indicação
Produção excessiva de secreção;
Pacientes que apresentam sinais clínicos de
acúmulo de secreção (ruídos adventícios,
alterações gasométricas ou de radiografia
torácica);
Pacientes com atelectasia lobar aguda;
Presença de anormalidades na relação
ventilação/perfusão causada por pneumopatia
unilateral;
Bronquiectasias;
Fibrose cística;
Portadores de doenças neuromusculares.
Contra-indicação
Ruídos sibilantes exacerbados;
Hipersensibilidade dolorosa no tórax;
Tórax senil;
Osteoporose acentuada;
Crise asmática;
Cardiopatas graves.
1. Drenagem Postural
Uso da gravidade como auxilio na
movimentação de secreções do trato
respiratório dos lobos ou dos segmentos
distais para as vias aéreas centrais onde pode
ser removida através de tosse ou aspiração
(KUNIYOSHI, 2006).
Técnica
Para que ocorra a drenagem é necessário
que o paciente adote algumas posições.
Para Gaskell, 1988, o tratamento é
ineficaz quando o paciente permanece
passivamente em posição de drenagem
postural.
Segundo Lamari, 2006, devem ser
mantidas por três a quinze minutos cada uma.
Técnica
Preparação do paciente:
v Reduzir a viscosidade das secreções
espessas e obter uma drenagem
gravitatória espontânea da árvore
bronquial;
v Inalação de aerossol aquecido
v Uso de broncodilatador e, se é necessário,
um agente mucolítico apropriado;
v A hidratação adequada para facilitar a
drenagem.
Técnica
Posição de Trendelemburg
FONTE
Contra-indicações
Sin d ro m e d e Ka rt a g e n e r;
He m o p t is e re c e n t e ;
Hip e rt e n s ã o a c e n t u a d a ;
Ed e m a Ce re b ra l;
An e u ris m a s d a a o rt a e d o
c é re b ro ;
Alg u m a s d o e n ç a s
c a rd ía c a s ;
Re flu xo g á s t ric o ;
Ne o n a t o s p re m a t u ro s ;
Fra t u ra s t ro n c o ;
GASKELL, 1988
2. Tapotagem
A tapotagem consiste
em percutir com as
mãos em concha as
regiões torácicas
relacionadas com as
áreas pulmonares em
que haja secreções
(COSTA, 1999).
FONTE
2. Tapotagem
Objetivo
Percutir o tórax
mediante o
movimento de desvio
radioulnar com uma
das mãos
semifechada (COSTA,
1999).
FONTE
Percussão cubital
Objetivo:
FONTE
Vibração
Objetivo:
Benefícios:
Objetivos
Benefícios
Otimiza as trocas gasosas
Mobilização da mecânica torácica
Realização da técnica
Paciente em DD;
Mãos do
Fisioterapeuta sobre o
tórax e outra sobre o
abdome;
Exerce pressão no
momento de expiração.
Google Imagens,
Realização da técnica
Paciente em DD
Mãos do
Fisioterapeuta sobre o
tórax e outra repousa
sob abdome
Exerce pressão no
momento de expiração
Google Imagens
Realização da técnica
Paciente em DD
Mãos do
Fisioterapeuta na
região diafragmática
Exerce pressão
no momento de
expiração
Google Imagens
Indicações
Seqüelas pulmonares pós-cirúrgica
Problemas respiratórios de origem
neurológica ou traumática
Obstrução brônquica proximal ou distal
Contra Indicações
Relativas
Bronquiolite na fase aguda
Crise asmática pouco secretante
Traqueomalácia
Insuficiência respiratória grave
Coqueluche
Má formação cardíaca grave
Fragilidade óssea
Contra Indicações
Absolutas
Instabilidade hemodinâmica
Hipertensão intracraniana
Hemorragia peri e intraventricular grave
Osteopenia da prematuridade
Distúrbios hemorrágicos
6. Técnicas de Oscilação
de alta Freqüência
Compreendem a produção de fluxos
expiratórios com pressão positiva oscilatória
controlada e interrupções do débito ventilatório de
freqüência regulável.
Entende-se por oscilação o movimento
vibratório rápido de pequenos volumes de ar para
frente e para trás na árvore traqueobrônquica.
Papel mucolítico físico
Atua diretamente na propriedade de
tixotropismo do muco
Tipos de Técnicas
Oscilatórias
Oscilação Oral de Alta
Frequência
Aparelhos:
FONTE
Técnica de Utilização do
Flutter VRP1 e Shaker
Posição adequada;
Ângulo de
funcionalidade;
Expirações
prolongadas;
15’ a 20’ de terapia;
Tosse.
FONTE
Acapella
Combina os princípios de oscilação de alta
freqüência e PEP, por empregar uma alavanca
de contrapeso e um imã.
O ar exalado passa através de um cone, que
é intermitentemente fechado por um tampão
acoplado à alavanca, produzindo oscilações no
fluxo de ar.
Os ajustes de freqüência, amplitude e Pexp.
Média são realizados por um dispositivo
rotatório, na extremidade distal a peça bucal.
Acapella
A acapella é
disponível em dois
modelos: verde para
pacientes que
podem sustentar
pelo menos 3
segundos de fluxo
expiratório ≥15
l/min, e um azul para
pacientes com fluxo
expiratório ≤15
l/min.
FONTE
CPTAF
Utilização de um Colete
Thairapy
gerador de pulso de
ar variável e um
colete inflavel não
distensível.
Alterna
entrada/saída de ar
no colete, pelo
gerador, com
frequencia rápida
causando oscilações
FONTE
repercutidas na
Técnica de Utilização da
CPTAF
Pp sentado;
Duração até 30’;
Pode ser
repetida de 1 a 6
vezes por dia;
Frequencia
oscilatória deve ser
entre 5 a 25 hz. FONTE
7. Pressão Positiva
Expiratória Final -
PEEP
7.1
Introdução:
Anos 30
Tratamento de edema pulmonar agudo e pilotos
de avião durante a II GM
7.2
Definição:
7.3
Terminologia:
Co m p lic a ç õ e s d a PEEP
In t rín s e c a :
Técnicas para Evitar a PEEP
Intrínseca: Comprometimento
hemodinâmico
Aumento do trabalho
Uso de PEEP Extrínseca
respiratório
Reduzir obstrução ao fluxo Erro no cálculo da
Normalizar o pH complacência pulmonar, pressão de
Modificar parâmetros capilar pulmonar e barotrauma.
ventilatórios.
7.4. Classificação :
7.5. Efeitos Pulmonares Da PEEP:
Aumento do Volume Pulmonar.
Barotrauma
Hipoxemia;
Hipercapnia;
Doenças restritivas;
Doenças obstrutivas;
Síndromes de hipoventilação;
Insuficiência cardíaca;
Desmame;
Outras situações;
3. Métodos De VNI:
B. Pressão Positiva Bifásica Nas Vias Aéreas – BIPAP
Respiratório.
CPAP.
Pode
ser aplicado nos modos voluntário,
voluntário/controlado e modo controlado.
I. Protocolo De Utilização Da VNI:
1. Monitorar apropriadamente;
2. Deitar ou sentar paciente com angulação > 30°;
3. Selecionar interface e fixação;
4. Selecionar ventilador;
5. Colocar a fixação e a interface;
6. Conectar a interface no circuito ventilador e ligá-lo;
7. Começar com baixas pressões ou volumes em modo
espontâneo com FR de backup;
8. Aumentar gradualmente a Pinsp. para alívio da dispnéia;
9. Instituir O2 suplementar, se necessário;
10.Conferir se não há vazamentos;
11.Adicionar umidificador conforme indicação;
12.Sedação leve em pacientes agitados;
13.Encorajar paciente e freqüentemente checar e fazer ajustes
necessários;
14.Monitorar os gases sanguíneos;
II. Causas De Insucesso Da VNI
Assimetria de face;
Sonda nasogástrica;
Obstrução nasal;
Distensão abdominal;
Vômitos;
Ressecamento oral;
Ressecamento nasal;
Barotrauma.
IV.Contra-indicações Da VNI:
dispnéia;
Instabilidade hemodinâmica ou evidência de isquemia
Falência respiratória;
Instabilidade clínica;
recente.
8. Técnicas de Tosse
Google Imagens
8. Técnicas de Tosse
Está presente em condições
que levam ao comprometimento do
transporte mucociliar;
Sua eficiência pode estar
alterada, havendo necessidade de
intervenção da tosse terapêutica;
Google Imagens.
8.1 Tosse Provocada
Técnicas
vTIC traqueal.
vEstímulo com
sonda estéril.
Cuidados: estímulo
vagal e refluxo.
Google Imagens
8.2 Tosse Voluntária
Google Imagens
8.2 Tosse Voluntária
Cuidados
v Paciente Cooperativo;
v DPOC avançada: ↓ da potencia do fluxo
exp.;
v Dores ou medo de senti-las;
v Características viscoelásticas e
hidratação do muco;
v Resultados devem compensar o gasto
energético.
8.3 Tosse Assistida
Manobra não-
invasiva, utilizada em
pacientes que possuem
dificuldades para expirar
forçadamente.
Técnica:
nação anterior do tórax. Compressão manual do tórax e abdômen pelo fisioterapeuta, acom
Google Imagens
8.3 Tosse Assistida
Cuidados:
Gestantes;
Afecções abdominais agudas;
Aneurisma da aorta abdominal;
Hérnia de hiato.
9. Aspiração de Vias Aéreas
Recurso invasivo
indicado para pacientes
incapacitados de
expectoração voluntária.
Tem o objetivo de
remover secreções
traqueobrônquicas e
orofaríngeas, favorecendo
a permeabilidade das vias
aéreas.
Google Imagens
9. As p ira ç ã o d e Via s Aé re a s
Nasotraqueal e
Orotraqueal
v Podem ser realizadas em
ambulatório;
v Desconforto.
Endotraqueal
v Realizada em hospitais;
v Pacientes com TOT;
v Pacientes em VM;
v Pacientes
Traqueostomizados.
Google Imagens,
9. Aspiração de Vias Aéreas
Equipamentos:
v EPI’s: Luvas estéreis, Circ u it o Ab e rt o Circ u it o Fe c h a d o
máscara, óculos e
avental;
v Sistema de vácuo e
conexões; Sondas
estéreis de
tamanho
adequado;
v Compressas, gaze,
seringas estéreis,
AMBU, solução
fisiológica 0,9%.
v Estetoscópio,
monitor Google Imagens
9. Aspiração de Vias Aéreas
Técnica
v Antes e depois do
procedimento
deve ser
realizada a
assepsia das
mãos;
v Calçar as luvas
estéreis e com
uma das mãos
conectar a
sonda ao sist. De
vácuo.
http://maternasp.wordpr
9. Aspiração de Vias Aéreas
Técnica
Bag Squeezing:
v AMBU acoplado ao sistema
de aspiração ou TOT.
v Associação com a técnica de
vibrocompressão.
v Expansão alveolar e
dilatação dos brônquios,
mobilização de secreção. Google Imagens
Aspiração de Vias Aéres
Cuidados:
v Observar parâmetros hemodinâmicos e sinais
vitais durante e após a aplicação;
v Interromper dieta;
v Estímulo Vagal e Broncoespasmo;
v Sucção de gás intrapulmonar;
v Obstrução temporária das vias aéreas;
v Agitação, náusea e vômito.
Considerações
Finais
As THB’s contribuem para o tratamento preventivo e curativo de
diversas patologias pulmonares com o objetivo de garantir a
eficiência das trocas gasosas no pulmão.
Sua indicação depende de uma avaliação criteriosa dos pacientes
para a maior eficácia do tratamento;
O conhecimento dos diferentes métodos utilizados e dos
mecanismos fisiológicos para o uso de cada técnica de higiene
brônquica é primordial, pois assim, poderemos avaliar as
vantagens e desvantagens de aplicar as diferentes técnicas em
cada paciente.
Referências
GONÇALVES, J.L. Ventilação Artificial. Curitiba, Paraná: 1991.Editora Lovise. In
GONÇALVES, J.L. Pressão Positiva Expiratória Final.
DAVID, C.M. Ventilação Mecânica. Editora Revintur. In DAVID, C.M. Pressão
Positiva Expiratória Final e Ventilação não Invasiva.
OLIVEIRA, I.M. et al. PEEP como Recurso Fisioterapêutico.
FARIAS, G.M. et al. Pacientes sob ventilação mecânica: cuidados prestados durante a
aspiração endotraqueal. Inter Science Place. São Paulo, v. 9, n. 1, set-out 2009.
MAZIERO, R.I.; JOSÉ, A. Abordagens fisioterapêuticas para remoção de secreções das
vias aéreas em recém-nascidos: relato de casos. ConScientiae Saúde. São Paulo, v.
5, n. 1, p. 75-81, 2006.
Referências
GASKEL, D. V.; WEBBER, K. A. Fisioterapia Respiratória – Guia do Brompton
Hospital. Colina SP, 1988.
JANSEN, J.M; TAVARES, J. L; MAEDA, T. Y.; NORONHA, A. J. Pneumonias,
Atheneu SP, 1992.
RODRIQUES, J. C. O tratamento do abscesso pulmonar. Pediatria, São Paulo – 2004.