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do Bíceps
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História
Afecções do bíceps: conhecidas há pelo menos 100 anos.
Inicialmente, as alterações bicipitais eram observadas em
cadáveres, não sendo conhecidas as suas repercussões
clínicas.
Anatomia e Fisiologia
CLB: origem no tubérculo supraglenoidal, ou lábio
posterior e/ou anterior.
Duas partes:
Uma intra-articular: oblíqua externa e inferior.
Uma extra-articular: situada em um estreito sulco
osteofibroso na parte ventral do úmero.
Anatomia e Fisiologia
Alterações filogenéticas dos membros superiores (do
membro de apoio para membro de apreensão): luxação
medial da CLB quase permanentemente, em função da
mudança na direção da glenóide e dupla torção do
úmero.
Anatomia e Fisiologia
Durante os movimentos do ombro, é a cabeça umeral
que desliza sob o CLB, não o contrário.
Contração do bíceps com RI do MS: subluxação medial
da CLB (posição mais vertical do tendão).
Contração do bíceps com RE do MS: “efeito de
tenodese” da CLB (posição mais horizontal do tendão).
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e
Fisiologia
Corte sagital no intervalo
rotador, proximal ao sulco
intertubercular, mostrando as
correlações entre o lig.
coracoumeral (a), o lig. gleno-
umeral superior (b) e a CLB
(c).
O LCU forma a camada
superficial.
O LGUS está no plano
perpendicular, separado
inicialmente do LCU.
Contudo, em seu curso e
lateralmente, ele forma a polia
de reflexão medial para o
bíceps, antes de sua entrada
no sulco intertubercular.
Anatomia e Fisiologia
M. bíceps braquial:
Biarticular: pela cabeça longa.
Monoarticular: pela cabeça curta, que se insere no
processo coracóide.
Funções:
Flexão do cotovelo e supinação do antebraço.
Depressão (estática e secundária) da cabeça umeral
(controversa).
CLB: estabilidade da articulação do ombro, pela coaptação
e aumento da compressão da cabeça umeral.
Anatomia e
Fisiologia
A abertura do intervalo
rotador na borda anterior
do supra-espinal,
obliquamente em direção
à margem externa do
sulco intertubercular
mostrando a polia de
reflexão do bíceps na sua
entrada no sulco ósseo.
Essa polia é formada pela
inserção umeral comum
dos ligg. CU e GUS.
Anatomia e
Fisiologia
Slatis e Aalto: “...
mostraram que é o
ligamento
coracoumeral
medial o principal
elemento
estabilizador do
bíceps em seu
sulco.”
Patologia e Patogenia
Lesões da CLB:
Tendinite ou tendinopatia.
Subluxação ou luxação.
Roturas.
Essas lesões: associadas ou não com lesão do MR.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Intacto)
Lesão isolada da CLB: causa importante de dor no
ombro. Questionada.
Diagnóstico imaginológico de eleição:
Artrotomografia.
RNM.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Intacto)
Tendinite isolada:
Condição muito rara.
Muitos autores consideram atualmente que
as lesões do bíceps não são primárias, mas
secundárias ao impacto subacromial.
Definição:
Clínica: ombro doloroso crônico,
especialmente na região anterior, além de
um palm up positivo.
Anátomo-patológica: lesão inflamatória,
degenerativa ou microtraumática.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Intacto)
Causas:
Inflamatória.
Mecânica ou microtraumática: contato anormal com o sulco
intertubercular.
Diagnóstico:
Radiografia.
RM.
Artroscopia.
Diagnósticos diferenciais:
Tendinopatia calcificante da CLB.
Condromatose do sulco intertubercular.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Intacto)
Rotura isolada:
“... deformação semelhante a uma bola é notada na parte
ventral do braço, em geral surgindo espontaneamente ou
secundariamente a um traumatismo trivial.”
Segundo Neer: rotura da CLB como resultado do impacto
subacromial em 95% dos casos, ocorrendo na entrada do
sulco intertubercular.
Lesão da CLB: piora do impacto subacromial pela perda
do efeito depressor e rotura secundária do tendão supra-
espinal.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Intacto)
Epidemiologia:
Homens: 91%.
Lado dominante: 80%.
Média de idade: 53 anos.
Trabalho pesado: 62%.
A rotura é intra-articular e ocorre na inserção comum do
lábio (segundo Burkhart e Fox).
Roturas isoladas: 10% dos casos.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Lesado)
Tendinite:
Tendinite moderada:
Extremamente freqüente.
Tendão avermelhado devido à bursite associada.
Tendão intacto.
Diâmetro normal.
Tendinite pré-rotura com atrofia: somente poucas fibras se
mantêm contínuas.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Lesado)
Tendinite hipertrófica:
O tendão pode ter o diâmetro de “um dedo”.
A porção intra-articular está hipertrófica e a porção extra-
articular, junto ao sulco, apresentando constrição ou rotura
parcial.
Lesão do LCU: exposição rápida da CLB ao atrito contra o
lig. córaco-acromial e contra o acrômio com osteófitos.
Tendinite mecânica e degenerativa: secundária ao impacto
subacromial, que, por sua vez, é secundário à rotura do
MR.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Lesado)
Subluxação:
Três tipos de lesão:
Subluxação superior.
Desinserção lateral do subescapular.
Pseudartrose do tubérculo menor.
Achado característico: rotura parcial das fibras tendinosas
na porção profunda do bíceps.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Lesado)
Estas lesões são causadas pelo atrito ósseo do tub. menor
desnudado pelo desgaste das estruturas ligamentares ou
tendinosas.
O tendão se espessa, se alarga e perde a sua localização no
sulco inicial.
Alterações degenerativas no tendão: impedem a sua
redução espontânea.
Patologia e
Patogenia
Subluxação (Lesão do Bíceps com MR Lesado)
superior:
Rotura parcial ou
total dos ligg. GUS
e CU, anulando e
efeito de polia de
reflexão do bíceps
antes da entrada
no sulco ósseo.
Patologia e Patogenia
(Lesão do Bíceps com MR Lesado)
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