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RUPTURA DISTAL DO TENDÃO

DO BÍCEPS

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Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução

• É uma patologia incomum;


• A primeira descrição da avulsão distal do bíceps é
creditada a Starks, em 1843;
• O primeiro tratamento cirúrgico foi relatado por
Acquaviva em 1898;
• Menos de 200 casos de avulsão distal do bíceps foram
relatados na literatura até pouco tempo;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Anatomia

• A inserção distal do bíceps se faz na face posterior da


tuberosidade radial;
• Existe uma bursa entre o tendão e a região anterior da
tuberosidade;
• A partir da porção medial do tendão, tem origem a
aponeurose bicipital;
• A aponeurose passa anterio a artéria braquial;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Anatomia

cotovelo esquerdo
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Anatomia

cotovelo esquerdo
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Anatomia

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braço direito
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Funções

• Ações primárias:
- flexão do antebraço:
1. agonistas: braquial e braquiorradial;
2. antagonistas: tríceps e anconeo;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Funções

• Ações secundárias:
- flexão do braço (no ombro):
1. agonistas: deltóide anterior, coracobraquial e
peitoral maior (cabeça clavicular);
2. antagonistas: deltóide posterior, cabeça longa do
tríceps, grande dorsal, peitoral maior (cabeça esternal)
e redondo maior;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Funções

• Ações secundárias:
- supinação do antebraço:
1. agonistas: supinador;
2. antagonistas: pronador redondo e quadrado;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Funções

• Ações secundárias:
- supinação do antebraço:
Com o cotovelo estendido a força de supinação do
bíceps é duas vezes mais forte que a do supinador.
Com o cotovelo fletido, essa força é ainda maior;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Introdução - Funções
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Avaliação Clínica

• Mais comum em homens, entre a quarta e a sexta


décadas de vida;
• Idade média de 50 anos;
• 80% dos casos acometem membro dominante;
• Avulsão bilateral é extremamente rara, mas já foi
relatada;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Avaliação Clínica

• A avulsão ocorre normalmente durante uma elevação


forçada com o cotovelo flexionado a 90 graus;
• É resultado de uma contratura súbita ou prolongada do
bíceps contra uma resistência de alta carga;
• Na maioria dos casos um evento traumático é
reconhecido pelo paciente;
• Sintomas pré-ruptura ou pródromos são incomuns;

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Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Avaliação Clínica
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Avaliação Clínica

• A ruptura se dá normalmente na inserção tendão-osso,


não permanecendo porção tendinosa na tuberosidade
passível de sutura (tenorrafia);
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Avaliação Clínica

• Sinais de degeneração do tendão podem predispor a


rupturas;
• Alterações ósseas na tuberosidade (visualizadas ao R-
X) são incomuns, mas relatadas na literatura -
alterações degenerativas hipertróficas;
• Tais alterações ósseas poderiam levar a rupturas
durante a supinação e pronação;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Sinais Clínicos

• Quando ocorre a ruptura o paciente pode sentir um


estalido ou sensação de ruptura;
• Apresenta dor aguda na fossa cubital;
• Aumento da sensibilidade, edema e equimose de leve a
moderada;
• Em rupturas completas não se palpa a porção distal do
tendão;
• Pode haver deformidade aparente ao tentar-se
contração;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Sinais Clínicos

• O paciente ainda pode ser capaz de flexionar o


cotovelo às custas do braquial;
• Pode também supinar o antebraço através do
supinador;
• As forças de flexão e
supinação estarão
diminuídas;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Diagnóstico

• Estabelecido pela história e exame físico;


• A presença radiológica de fragmentos avulsionados na
tuberosidade é incomum;
• RNM pode ser útil quando o diagnóstico não está claro
(ruptura parcial e diag. ≠);
• Diagnóstico diferencial: tendinite bicipital, bursite,
tenossinovite, contusão do braquial e compressão do
nervo cutâneo lateral do antebraço  diferenciação
fácil quando ruptura é completa;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento

• É cirúrgico;
• Tratamento não-cirúrgico causa déficit de até 60% na
flexão do cotovelo e entre 65 a 85% na supinação;
• O objetivo é reestabelecimento da força de supinação e
flexão do antebraço e do cotovelo através do reparo
anatômico do tendão na tuberosidade radial;
• O tratamento pode trazer as funções tão próximas a
normalidade quando o reparo é feito dentro de até 2
semanas (> 95%);
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Tratamento

Boyd e Anderson (1961)


• Técnica de dupla incisão;
• Incisão transversal anterior (3-4cm) + localização do tendão +
sutura não-absorvível do mesmo (cuidar cutâneo lateral do
antebraço);
• Flexão do cotovelo e incisão póstero-lateral + dissecção junto ao
olécrano (proteção ao nervo radial – interósseo posterior);
• Pronação do antebraço + exposição da tuberosidade do rádio +
osteótomo para alçapão + 2 orifícios com broca;
• Passar os fios com posição em flexão;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento

Boyd e Anderson (1961)


• Técnica de dupla incisão;
• Parece estar mais relacionada a calcificação
heterotópica e sinostose radio-ulnar:
- evitar dissecção subperiostal da ulna;
- limpar debri ósseo;
- usar dreno para evitar hematomas;
• Menor risco de lesão neuro-vascular quando
comparada ao acesso único, anterior, de Henry;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento

Lintner e Fischer
• Incisão única anterior;
• Utilização de âncoras – exposição limitada;
• Sugerem minimização da lesão neurológica;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Pós-op. e Reabilitação

• Após reparo cirúrgico o cotovelo é imobilizado com 90


graus de flexão. A rotação pode ser neutra ou com
supinação moderada a total, dependendo do grau de
tensão do tendão;
• 8 semanas de proteção - imobilização (pop em geral);
• Atletas: 4 semanas de imobilização + 4 semanas com
splinting dinâmico;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Pós-op. e Reabilitação

• Programa de mobilização gradual mais ampla e


fortalecimento é iniciado com 6 a 8 semanas de pós-
operatório;
• O programa é seguido por exercícios de resistência
progressiva por 8 a 12 semanas;
• Não permitir movimentos de extrema força contra
resistência por 6 meses;

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Pós-op. e Reabilitação

• Retorno a capacidade de força máxima ocorre em 4 a 6


meses;
• Arco de movimento máximo é atingido em 6 meses;
• Retorno a esportes sem contato e sem máxima força de
resistência é permitido em 3 meses;
• Esportes de contato total e com força máxima são
liberados em 6 meses se o programa de reabilitação já
estiver no platô máximo;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento – Rupturas Crônicas

• Consideradas quando com 4 semanas ou mais;


• Dificuldade em levar o tendão até a tuberosidade;
• Risco aumentado de lesão do radial;
• Tratamento tem sido feito através da fixação do tendão
ao processo coronóide ou ao braquial;
• Fornece boa recuperação quanto a flexão;
• Enxerto de fáscia lata para reconstrução do tendão é
necessário para recuperação da supinação;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps

Tratamento – Rupturas Crônicas

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Bibliografia

DeLee and Drez's Orthopaedic Sports Medicine, 2nd ed.


Campbell`s Operative Orthopaedics, 10th ed.

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