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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Curso de Direito

DIREITO ELEITORAL
Avaliações

Planejamento*
I unidade:
Atividade avaliativa em grupo discutida em sala (3,0) = 13/11
Prova I individual (7,0) = 27/11

II unidade:
Atividade avaliativa em grupo discutida em sala (3,0) = 18/12
Prova II individual (7,0) = em fevereiro/ data a definir

III unidade:
Ações Eleitorais (Exposições em sala)
Direitos Políticos
Conceito:
 Poder do nacional de participar da vida política do Estado (Arts.
14 a 16 da CF/88);
 Direitos políticos ativos (capacidade eleitoral ativa): Direito de
participar do processo politico (votar, subscrever projetos de
iniciativa popular); e
 Direitos políticos passivos (capacidade eleitoral passiva):
Direito de ser votado.
Democracia:
Art. 14 da CF/88: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e,
nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III -
iniciativa popular.”
Democracia

Participação direta
Plebiscito e referendo:
Art. 2º., § 1º e 2º da Lei n. 9.709/98: Art. 2o Plebiscito e referendo são consultas
formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de
natureza constitucional, legislativa ou administrativa. § 1o O plebiscito é
convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao
povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido. § 2o O
referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo,
cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
Exemplos:
a) Plebiscito (1993): Forma e sistema de governo (republicana e presidencialista)
b) Plebiscito (2010): Horário do Acre;
c) Plebiscito (2011): Divisão do Pará em mais 2 (estados-membros): Carajás e
Tapajós
d) Referendo (2005): Comercialização das armas de fogo.
Democracia

Participação direta
Iniciativa popular: Art. 61, § 2º da CF/88: “§ 2º A iniciativa popular pode ser
exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito
por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por
cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada
um deles.”

Histórico:
 Lei n. 8.930/1994 (Daniella Perez): Inclusão do homicídio qualificado como
crime hediondo
 Lei n. 11.124/2005 (Moradia popular): Criação do Fundo Nacional de
Habitação de Interesse Social (13 anos de tramitação); e
Lei Complementar n. 135/2010 (Lei da Ficha Limpa): Torna inelegível por
oito anos a pessoa que tiver sido condenada em processos criminais em segunda
instância, políticos cassados ou que tenham renunciado para evitar a cassação.
Direito Partidário

Direito Eleitoral e Direito Partidário


Direito Partidário: Relativa autonomia científica
- Situações relacionadas à Justiça Eleitoral e também à
Justiça Comum (questões internas dos partidos)
Art. 1º da Lei 9.096/1995:
“Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a
assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema
representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição
Federal.”

Conceito: Associação de pessoas, ideologicamente ordenadas em interesses


comuns, estavelmente organizadas para manter o poder político.
Partidos políticos

Finalidade: Manter o poder, densificar a democracia;


No Brasil estão mudando as siglas por “slogans”, “marcas”: Progressistas,
Avante, Livres, Patriotas.

Criação de partidos políticos:


As regras para criação dos partidos políticos estão elencadas na Lei n.
9.096/95 e na Resolução do TSE n. 23.282/10;
Pode haver fusão, incorporação de partidos diversos;
Há 35 (trinta e cinco) partidos políticos registrados no TSE (2017)
 2019: 75 em formação (site do TSE)

Natureza jurídica dos partidos políticos:


Pessoa jurídica de direito privado - Art. 44/CC
Partidos políticos
Requisitos para partidos políticos participarem das eleições:
 Estatuto registrado junto ao TSE há, pelo menos, 6 (seis) meses antes das eleições
- Art. 4º da Lei n. 9.504/97
 Haja constituído e anotado o órgão de direção nacional nas eleições presidenciais
(TSE), órgão de direção estadual (TRE) órgão de direção municipal (Juiz
eleitoral), até a data da convenção para escolha de candidatos.

Regramentos e Preceitos constitucionais:


 Art. 17 da CF/88: “É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os
seguintes preceitos:”; e
 Art. 17, I da CF/88: “ I - caráter nacional”;
 rt. 17, II da CF/88: “II - proibição de recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;”; e
 Art. 17, III da CF/88: “III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
Autonomia dos partidos políticos:

Art. 17, § 1º da CF/88: “ É assegurada aos partidos políticos


autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer
regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos
permanentes e provisórios e sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime
de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de
vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária”. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97,
de 2017)
Sistemas partidários

 Monopartidarismo: Admite-se um único


partido político;
 Bipartidarismo: Admitem-se 2 (dois)
partidos políticos; e
 Pluripartidarismo: Admitem-se mais de 2
(dois) partidos políticos (art. 1º da CF/88:
“[...] V - o pluralismo político.”).
Direito Partidário

Etapas para surgimento dos partidos políticos:


1º ) Registro no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Brasília
- Subscrição por pelo menos 101 fundadores
- Fundadores com domicílio eleitoral em 9 Estados diferentes (1/3 dos Estados
da Federação)

2º ) Busca-se o apoiamento dos eleitores (reconhecimento do caráter nacional do


partido): (lei 9.096/1995) – alterada em 2015
- Art. 7º. § 1o Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha
caráter nacional, considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois
anos, o apoiamento de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo
menos, 0,5% (cinco décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a
Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por
um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do
eleitorado que haja votado em cada um deles.
Direito Partidário

Surgimento dos partidos políticos:


3º ) Conferência e certificação das listas de apoiamento pelos Cartórios
Eleitorais e depois pelo TRE
4º ) Feito o procedimento em todos os Estados, leva-se ao TSE

Constituição do Partido

Benefícios e obrigações dos partidos regularmente constituídos:


a) Receber filiações de eleitores
b) Receber doações dos eleitores e do Fundo Partidário (reforma
política – outubro de 2017)
c) Prestar contas à Justiça Eleitoral
Direito Partidário

Benefícios e obrigações dos partidos regularmente constituídos:


a) Receber filiações de eleitores - Lei 9096/1995
“Art. 17. Considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiação partidária, com o
atendimento das regras estatutárias do partido.
Art. 19. Na segunda semana dos meses de abril e outubro de cada ano, o partido,
por seus órgãos de direção municipais, regionais ou nacional, deverá remeter, aos
juízes eleitorais, para arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de
filiação partidária para efeito de candidatura a cargos eletivos, a relação dos nomes
de todos os seus filiados, da qual constará a data de filiação, o número dos títulos
eleitorais e das seções em que estão inscritos”.

Obs. Não podem ser filiados: Magistrados; Membros do MP; Conselheiros


dos Tribunais de Contas; Militares; Servidores da JE; Defensores Públicos
Direito Partidário

Benefícios e obrigações dos partidos regularmente constituídos:


a) Receber filiações de eleitores
 Desfiliação partidária
“Art. 21. Para desligar-se do partido, o filiado faz comunicação escrita ao órgão de direção
municipal e ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.
Parágrafo único. Decorridos dois dias da data da entrega da comunicação, o vínculo torna-se
extinto, para todos os efeitos”.
“Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa,
do partido pelo qual foi eleito. (discussão: indisciplina e infidelidade partidárias)
Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as
seguintes hipóteses:
I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário
II - grave discriminação política pessoal
III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de
filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do
mandato vigente”.
Direito Partidário

Benefícios e obrigações dos partidos regularmente constituídos:

b) Receber doações dos eleitores e do Fundo Partidário


Doações: “Art. 30. O partido político, através de seus órgãos nacionais, regionais e
municipais, deve manter escrituração contábil, de forma a permitir o conhecimento da origem
de suas receitas e a destinação de suas despesas.
Reforma política (2017):
Art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto,
contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade
de qualquer espécie, procedente de:
I - entidade ou governo estrangeiros
II - entes públicos e pessoas jurídicas de qualquer natureza, ressalvadas as dotações referidas
no art. 38 desta Lei e as proveniente do Fundo Especial de Financiamento de Campanha;
III - revogado
IV - entidade de classe ou sindical.
V - pessoas físicas que exerçam função ou cargo público de livre nomeação e exoneração, ou
cargo ou emprego público temporário, ressalvados os filiados a partido político”.
Direito Partidário

Benefícios e obrigações dos partidos regularmente constituídos:

b) Receber doações dos eleitores e do Fundo Partidário

Doações do Fundo Partidário:


“Art. 38. O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo
Partidário) é constituído por:
I - multas e penalidades pecuniárias aplicadas nos termos do Código Eleitoral e leis conexas;
II - recursos financeiros que lhe forem destinados por lei, em caráter permanente ou eventual;
III - doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas por intermédio de depósitos bancários
diretamente na conta do Fundo Partidário;
IV - dotações orçamentárias da União em valor nunca inferior, cada ano, ao número de
eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária,
multiplicados por trinta e cinco centavos de real, em valores de agosto de 1995.”
“Art. 39. Ressalvado o disposto no art. 31, o partido político pode receber doações de pessoas
físicas e jurídicas para constituição de seus fundos.”
Direito Partidário

Benefícios e obrigações dos partidos regularmente


constituídos:

c) Prestação de Contas à Justiça Eleitoral:


“Art. 32. O partido está obrigado a enviar, anualmente, à Justiça Eleitoral, o
balanço contábil do exercício findo, até o dia 30 de abril do ano seguinte.
§ 1º O balanço contábil do órgão nacional será enviado ao Tribunal Superior
Eleitoral, o dos órgãos estaduais aos Tribunais Regionais Eleitorais e o dos
órgãos municipais aos Juízes Eleitorais”.
Justiça Eleitoral

CF: Competência privativa para legislar sobre Direito Eleitoral  União (por
meio de Lei Complementar

Regra – Competência (Juizes; TRE; TSE):


a) Eleições Municipais
b) Eleições Gerais
c) Eleições Presidenciais

Flexibilidade da regra: Participação do Juiz Eleitoral (proximidade do fato e


poder de polícia reconhecido por lei)
- Adoção de providências necessárias para cessar irregularidades
Exemplo: Propaganda eleitoral ilícita
Justiça Eleitoral

“É do juiz eleitoral do local do fato a competência para decidir sobre a


adequação dos locais em que se fixou propaganda eleitoral, bem como para
impor punição aos responsáveis por fixação em local indevido, se não for
candidato. Na hipótese de o responsável pela fixação irregular
ser candidato, o processo deverá ser encaminhado ao Tribunal Eleitoral
competente, ou seja, para o Tribunal Regional Eleitoral quando se tratar de
candidato a governador, senador, deputado federal, estadual ou distrital, ou
ao TSE quando se tratar de candidato a presidente da República” (TSE,
Resolução 20.364)

 Reconhecimento do poder de polícia do Juiz Eleitoral


Justiça Eleitoral

Atividades Administrativas e Jurisdicionais

Justiça Eleitoral Atividades jurisdicionais (conflitos de interesse ou


conflitos eleitorais genuínos)

Atividades administrativas (administração do


processo eleitoral)
 Poder de polícia do Juiz Eleitoral
 Gerenciar situações necessárias à
concretização do processo eleitoral
Justiça Eleitoral

Atividades Administrativas e Jurisdicionais

Competência do Juiz Eleitoral:


1) Designar os lugares de funcionamento das Seções eleitorais de sua Zona (60
dias antes das eleições)
- Zonas próximas a aglomerados eleitorais
2) Nomear componentes da Mesa Receptora (presidente; mesários; secretários;
suplentes)
- Observar impedimentos legais
- Presidente de Mesa: Poder de polícia dos Trabalhos da Seção
Discussão.
Justiça Eleitoral

Atividades Administrativas e Jurisdicionais


Art. 120 do Código Eleitoral:
“[...]
§ 1º Não podem ser nomeados presidentes e mesários:
I - os candidatos e seus parentes ainda que por afinidade, até o segundo grau,
inclusive, e bem assim o cônjuge;
II - os membros de diretórios de partidos desde que exerça função executiva;
III - as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho
de cargos de confiança do Executivo;
IV - os que pertencerem ao serviço eleitoral”.
Art. 64 da lei 9.504/1997: “É vedada a participação de parentes em qualquer grau
ou de servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa,
Turma ou Junta Eleitoral”.
Justiça Eleitoral

Atividades Administrativas e Jurisdicionais

Síntese da Competência da Justiça Eleitoral:


Do alistamento até a diplomação:
Inscrição eleitoral
Registro de Candidatura
Campanhas Eleitorais
Nomeação de mesários
Fixação de locais de votação
Apuração e totalização de votos
Diplomação dos eleitos
Apuração de ilícitos eleitorais
Justiça Eleitoral

Assuntos eleitorais X Assuntos Partidários


Competência da Justiça Eleitoral
Justiça Eleitoral: Macroprocesso Eleitoral
Justiça Comum: Questões Partidárias ou controvérsias legais não
relacionadas ao processo eleitoral
Exemplo 01: Discussão em torno da composição numérica da
Câmara de Vereadores = decisão da Justiça Comum levada ao
STF:
Art 29, IV, CF alterado pela EC 58/2009 = Os limites para
composição das Camâras Municipais é de 9 a 55 vereadores,
conforme a faixa populacional do município. A Lei Orgânica dos
Municípios deve fixar o número respeitado o limite
constitucional.
Justiça Eleitoral

Assuntos eleitorais X Assuntos Partidários


Justiça Comum: Questões Partidárias ou controvérsias legais não
relacionadas ao processo eleitoral
Exemplo 02: Conflitos decorrentes da prática de atos ordinários
dos dirigentes partidários = Justiça Comum
Condutas praticadas fora do período eleitoral e que não
visam influenciar o processo eleitoral: Proganda institucional de
agente político que não concorre a cargo eletivo. A propaganda é
permitida, mas deve ser analisada na medida possa existir quebra
do princípio da impessoalidade.
Obs. Há casos em que o objetivo é associar a
propaganda institucional ao candidato que será apoiado
(cabe atuação da Justiça Comum e Representação na
Justiça Eleitoral) = Assunto a ser retomado
Justiça Eleitoral

Assuntos eleitorais X Assuntos Partidários

Atos partidários que competem à justiça Eleitoral:


1) Entre os atos dos dirigentes partidários, a expulsão de filiado pode ser apreciada
pela Justiça Eleitoral
- Observância do Estatuto e da legalidade

2) Disputa de pré-candidatos nas Convenções Partidárias (20 de julho a 05 de


agosto do ano das eleições)
- Inobservância dos preceitos estatutários = prejuízos aos pretendentes à
candidatura e aos eleitores
Justiça Eleitoral

Função Consultiva
Função de esclarecimento (Juízes; TRE; TSE)
Consultas feitas por autoridade com jurisdição federal ou órgão
nacional de partido político.

Função Normativa
Expedição de Resoluções pelo TSE
Poder normativo regulamentar (não inova no campo legislativo)
Consolidação da legislação eleitoral e da jurisprudência
Esclarecimentos técnicos
Justiça Eleitoral

Composição dos Órgãos Jurisdicionais Eleitorais


CF: “Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:
I - o Tribunal Superior Eleitoral;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
III - os Juízes Eleitorais;
IV - as Juntas Eleitorais”.
TSE (Órgão máximo da Jurisdição Eleitoral)
“Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete
membros, escolhidos:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados
de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal”.
Justiça Eleitoral

Composição dos Órgãos Jurisdicionais Eleitorais


TRE
“Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no
Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou
no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer
caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal
de Justiça”.
Justiça Eleitoral

Composição dos Órgãos Jurisdicionais Eleitorais


Juízes Eleitorais
- Não há quadros próprios de magistrados na Justiça Eleitoral
Juízes de outros Tribunais são trazidos para a jurisdição Eleitoral
STF; STJ; TRF; TJ
Rotatividade dos Juízes Eleitorais nos Tribunais Eleitorais:
Exercício de função eleitoral por dois anos (prorrogáveis por
mais dois anos)
TSE: Rotatividade também para os Juízes Eleitorais das Zonas:
Lugares que tenham mais de um Juiz de Direito
Garantia o rodízio e da pluralidade de Juízes
Justiça Eleitoral

O Poder de Polícia
Competências dos Juízes Eleitorais:
a) cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do
Regional;
b) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos,
ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais
Regionais;
c) decidir habeas corpus e mandado de segurança em matéria eleitoral, desde que
essa competência não esteja atribuída privativamente à instância superior;
d) fazer as diligências que julgar necessárias à ordem e presteza do serviço
eleitoral;
e) tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por
escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso
exigir;
f) dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores;
Justiça Eleitoral

O Poder de Polícia
g) expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;
h) dividir a zona em seções eleitorais;
i) ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos
municipais e comunicá-los ao Tribunal Regional;
j) designar, até sessenta dias antes das eleições, os locais das seções;
l) nomear, sessenta dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com
pelo menos cinco dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;
m) instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;
n) providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas
receptoras;
o) tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das
eleições.
Entre outras
Justiça Eleitoral

O Poder de Polícia
Lei 9.504/1997:
“Art. 41. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá
ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia
ou de violação de postura municipal, casos em que se deve proceder na forma
prevista no art. 40.
§ 1o O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes
eleitorais e pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
§ 2o O poder de polícia se restringe às providências necessárias para inibir
práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem
exibidos na televisão, no rádio ou na internet.”

(Retomada Posterior)

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