Sei sulla pagina 1di 27

Psicóloga: Kelli Cristina de O.

Crepaldi
CRP 14/07386-3
CONCEITO:

De acordo com CASSORLA (2004), o suicídio


possui uma etiologia multidimensional, ou seja,
ocasionado por diversos fatores inter-
relacionando em uma complexidade ainda maior
como genético, biológico, sociais, psicológico,
históricos e culturais, na singularidade de cada
indivíduo (RAPELI, CAIS, BOTEGA,2004).
SUICÍDIO – A DIMENSÃO DO PROBLEMA

• Estima-se que um milhão de pessoas cometeram


suicídio no ano no mundo.
• A cada 40 minutos uma pessoa comete suicídio no
mundo.
• O suicídio está entre as três maiores causa de
morte entre pessoas com idade entre 15-35 anos.
• Cada suicídio tem um sério impacto em pelo
menos outras seis pessoas.
• O impacto psicológico, social e financeiro do
suicídio em uma família e comunidade é
imensurável.
Segundo (OMS, 2000), o suicido é responsável
anualmente por um milhão de óbitos (o que corresponde a
1,4% do total de mortes.
 7,3% no sexo masculino
 1,9% no feminino.
 OMS (WHO, 2014), em conjunto com Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OECD) apontam a ocorrência de suicídios de crianças
entre 5 e 9 anos (3 casos) e entre 10 e 14 anos (117
casos) em 2012.
 O suicídio é definido como morte causada, por um
comportamento danoso e autoinfligido, com intenção de
morrer.

 Tentativa é um comportamento não fatal, podendo ou não


resultar em um ferimento, mas é danoso e autoinfligido e
com intenção de morrer.

 Ato suicida é definido como comportamento autoinfligido


potencialmente danoso podendo ou não resultar em
morte.

 Ideação diz a respeito as cognições, relatadas pelo


individuo, sobre terminar com a própria vida.
Gráfico 1 – Distribuição do número de notificações de lesão
autoprovocada compreendidas com tentativas de suicídio e número
total de violências notificadas no Sinan, segundo ano de notificação
– Brasil, 2009-2014
FATORES DE RISCOS PARA O SUICÍDIO

Transtornos mentais (em participação decrescente nos


casos de suicídio)
 Transtornos do humor (ex.: depressão);
 Transtornos mentais e de comportamento decorrentes do
uso de substâncias psicoativas (ex.: alcoolismo, drogas);
 Transtornos de personalidade (principalmente borderline,
narcisista e antissocial);
 Esquizofrenia;
 Transtornos de ansiedade;
 Comorbidade potencializa riscos (ex.: alcoolismo +
depressão).
Sociodemográficos

 Sexo masculino;
 Faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos;
 Estratos econômicos extremos;
 Residentes em áreas urbanas;
 Desempregados (principalmente perda recente do
emprego);
 Aposentados;
 Isolamento social;
 Solteiros ou separados;
 Migrantes.
Psicológicos
Perdas recentes;
Perdas de figuras parentais na
infância;
Dinâmica familiar conturbada;
Datas importantes;
Reações de aniversário;
Personalidade com traços significativos de
impulsividade, agressividade, humor lábil;
Vergonha e medo de ser culpado de algo
Condições clínicas incapacitantes

Doenças orgânicas incapacitantes;


Dor crônica;
Lesões desfigurantes perenes;
Epilepsia;
Trauma medular;
Neoplasias malignas;(Câncer)
Aids
Três características próprias do estado da maioria das
pessoas sob risco de suicídio:

1. Ambivalência: é atitude interna característica das


pessoas que pensam em ou que tentam o suicídio.
Quase sempre querem ao mesmo tempo alcançar a
morte, mas também viver.

2. Impulsividade: o suicídio pode ser também um ato


impulsivo. Como qualquer outro impulso, o impulso de
cometer suicídio pode ser transitório e durar alguns
minutos ou horas. Normalmente, é desencadeado por
eventos negativos do dia-a-dia.
3. Rigidez/constrição: o estado cognitivo de
quem apresenta comportamento suicida é,
geralmente, de constrição.
A consciência da pessoa passa a funcionar de
forma dicotômica: tudo ou nada. Os
pensamentos, os sentimentos e as ações
estão constritos, quer dizer, constantemente
pensam sobre suicídio como única solução e
não são capazes de perceber outras maneiras
de sair do problema.
SENTIMENTOS
ALGUNS SINTOMAS SÃO:
• sentir-se triste durante a maior parte do dia,
diariamente;
• perder o interesse em atividades rotineiras;
• perder peso (quando não em dieta) ou ganhar peso;
• dormir demais ou de menos ou acordar muito cedo;
• sentir-se cansado e fraco o tempo todo;
• sentir-se inútil, culpado e sem esperança;
• sentir-se irritado e cansado o tempo todo;
• sentir dificuldade em concentrar-se, tomar decisões ou
lembrar-se das coisas;
• ter pensamentos frequentes de morte e suicídio.
Episódio depressivo leve: estão presentes ao menos
dois ou três dos sintomas citados anteriormente. O paciente
usualmente sofre com a presença destes sintomas mas
provavelmente será capaz de desempenhar a maior parte
das atividades.
Episódio depressivo moderado: Geralmente estão
presentes quatro ou mais dos sintomas citados
anteriormente e o paciente aparentemente tem muita
dificuldade para continuar a desempenhar as atividades de
rotina.
Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos
Episódio depressivo onde vários dos sintomas são
marcantes e angustiantes, tipicamente a perda da
autoestima e ideias de desvalia ou culpa. As ideias e os atos
suicidas são comuns e observa-se em geral uma série de
sintomas “somáticos”.
MITOS E VERDADES
 MITO: Pessoas que falam sobre suicídio não têm
intenção de se suicidarem
 Fato: Pessoas que conversam sobre suicídio podem
estar procurando por ajuda ou suporte. Um número
significativo de pessoas cogitando suicídio passam
por ansiedade, depressão e falta de esperança e
podem pensar que não existe outra opção.
 MITO: A maioria dos suicídios acontecem
repentinamente e sem aviso.
 Fato: A maioria dos suicídios foram precedidos por
avisos ou sinais, sejam verbais ou comportamentais.
Há alguns casos em que suicídios acontecem sem
qualquer aviso. Mas é importante entender o que são
os sinais e procurar por eles.
 MITO: Alguém com propensão ao suicídio está
determinado a morrer.
 Fato: Ao contrário, pessoas com propensão ao suicídio agem
de forma ambivalente sobre continuar vivendo ou morrer.
Alguém pode agir impulsivamente ao ingerir pesticidas, por
exemplo, e morrer alguns dias depois, apesar de desejarem
continuar vivendo. Acesso a suporte emocional no momento
certo pode prevenir suicídios.
 MITO: Alguém que deseja se matar, continuará
desejando se matar em todos os momentos.
 Fato: Os maiores riscos de suicídio são a curto-prazo e em
situações específicas. Pensamentos suicidas não são
permanentes e um indivíduo que teve pensamentos suicidas
anteriormente pode seguir vivendo por um longo tempo.
 MITO: Somente pessoas com distúrbios mentais podem
cometer suicídios.
 Fato: Comportamento suicida indica profunda infelicidade,
mas não necessariamente distúrbio mental. Muitas pessoas
vivendo com problemas mentais não são afetadas por
comportamento suicidas, e nem todas as pessoas que tiram
a própria vida têm distúrbios mentais.
 MITO: Conversar sobre suicídio é uma má ideia e pode
ser interpretada como encorajadora.
 Fato: Por causa do estigma sobre suicídio, a maioria das
pessoas que estão cogitando tirar a própria vida não sabem
com quem falar. Ao invés de encorajar, conversar
abertamente pode dar outras opções ou o tempo para que a
decisão seja repensada, e assim prevenir o suicídio.
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

 O suicídio é um problema de saúde mental,


associada a fatores psicológico tais como,
dificuldade ou impotência em lidar com a depressão,
o medo da violência, desemprego e fatores sociais
inerente á vida contemporânea.
 Identificação precoce.
 Correto encaminhamento de casos de transtorno
mentais.
 Encaminha urgente a pessoa que tentou o suicídio
ao serviço especializado.
 Informar a sociedade de que o suicídio é um
problema de saúde pública e pode ser prevenido.
FRASES DE ALERTA

“Eu preferia estar morto”


“Eu não posso fazer nada”
“Eu não aguento mais”
“Eu sou um perdedor e
um peso para os outros”
“Os outros vão ser mais
felizes sem mim”
ATENÇÂO a quem apresenta:
 comportamento retraído, inabilidade para
se relacionar com a família e amigos, pouca
rede social
 doença psiquiátrica
 alcoolismo
ansiedade ou pânico
 mudança na personalidade, irritabilidade,
pessimismo, depressão ou apatia
 mudança no hábito alimentar e de sono
 tentativa de suicídio anterior
 odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir
sem valor ou com vergonha
 uma perda recente importante – morte,
divórcio, separação
 história familiar de suicídio
 desejo súbito de concluir os afazeres
pessoais, organizar documentos, escrever
um testamento
 sentimentos de solidão, impotência,
desesperança
 cartas de despedida
 doença física crônica, limitante ou
dolorosa
 menção repetida de morte ou suicídio.
FATORES DE PROTEÇÃO
Padrões familiares
Personalidade e estilo cognitivo
 Boas habilidades/ relações sociais;
 Confiança em si mesmo , em suas conquistas e sua
situação atual;
 Capacidade de procurar ajuda quando surgem
dificuldades, ex. em trabalhos escolares;
 Capacidade de procurar conselhos quando decisões
importantes devem ser tomadas;
 Estar aberto para os conselhos e as soluções de outras
pessoas mais experientes;
 Estar aberto ao conhecimento.
Muito Obrigada!
Referências
BORGES, V. R., WERLANG, B. S. G. (2006). Estudo de ideação Suicida em Adolescentes de 15 A 19 Anos. Estudos de Psicologia, 1
345-351.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causa
externas. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

CASSORLA, R.M.S. (2004). Suicídio e autodestruição humana. In Werlang, B. e Botega,N.J. (Org.). Comportamento suicida (pp
Porto Alegre: Artmed

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção primária. Genebr

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Prevenção do suicídio: um manual para médicos clínicos gerais [online]. Genebra: OM
[Acesso em 17 ago. 2017]. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/hq/2000/WHO_MNH_ MBD_00.1_por.pdf

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-IV(Trad. Cláudia Dornelles,4ed. rev. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002.

MARÍN-LEÓN, L., OLIVEIRA, H. B., & BOTEGA, N. J. (2012). Suicide in Brazil, 2004–2010: The importance of small counties.
Panamericana de Salud Publica, 32(5), 351–359.

RODRIGUES, M. J. S. F. O diagnóstico de depressão. Psicologia USP, São Paulo, v. 11, n. 1, 2000 . Dispon
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103 65642000000100010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 08 set. 2017.

SIQUEIRA, É. S. E. A depressão e o desejo na psicanálise. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, jun
Disponível em<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812007000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso e
set. 2017.

RAPELIS, C.B.; CAIS, C.F.; BOTEGA, N.J. Comportamento suicida no hospital geral. In: WERLANG, B. S.G.; BOTEGA, N
Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed, 2004.p.183-188. (2014).

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) Preventing Suicide: a global imperative. Genebra. Retrieved
http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/131056/1/9789241564779_eng.pdf?ua=1 &ua=1

WHO – World Health Organization. (2004). For which strategies of suicide prevention is there evidence os effectiveness. Regional O
Europe’s Health Evidence Network (HEN), 1-19.

Potrebbero piacerti anche