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TRIPARTIÇÃO DAS FUNÇÕES DO

ESTADO

Daniel Teixeira
Kleilton Frota
Francisco Holanda
Aparecida Silva
PRAÇA DOS TRÊS PODERES
INTRODUÇÃO
 Poder: segundo Afonso Arinos é a faculdade de
tomar decisões em nome da coletividade.
 O papel de Montesquieu, na formulação da
doutrina da separação dos poderes.
 As três funções básicas do estado:

1. Função legislativa (legiferante);

2. Função executiva;

3. Função judicial.
 Montesquieu dizia o seguinte: Quando, na mesma pessoa
ou no mesmo corpo de magistratura, o poder legislativo
está reunido ao poder executivo, não existe liberdade;
porque se pode temer que o mesmo monarca ou o mesmo
senado crie leis tirânicas para executá-las tiranicamente.
Tampouco existe liberdade se o poder de julgar não for
separado do poder legislativo e do executivo. Se estivesse
unido ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a
liberdade dos cidadãos seria arbitrário, pois o juiz seria
legislador. Se estivesse unido ao poder executivo, o juiz
poderia ter a força de um opressor. Tudo estaria perdido se
o mesmo homem, ou o mesmo corpo dós principais, ou
dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de
fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de
julgar os crimes ou as querelas entre os particulares.
 A importância da doutrina da separação dos poderes para
a historia constitucional.
 A figura do poder moderador na constituição imperial de
1824:
a. a chave de toda a organização política, e é delegado
privativamente ao imperador, como chefe supremo da
nação e seu primeiro representante, para que
incessantemente vele sobre a manutenção, equilíbrio e
harmonia dos demais poderes
O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS
PODERES NA CONSTITUIÇÃO DE 1988:
 Art. 2° da CF, assim reza: “são poderes da união,
independentes e harmônicos entre si, o legislativo, o
executivo e o judiciário”.
 assim dispõe o Art. 64 §4º, III:

Não será objeto de deliberação a proposta a emenda


tendente a abolir:
A tripartição dos poderes.
FUNÇÕES TÍPICAS E ATIPICAS DOS
PODERES
 Entende-se por função típica: aquela inerente ao poder,
ou seja, que faz parte de sua própria natureza.
 Entende-se por função atípica: aquelas que embora não
sejam inerentes a natureza de determinado poder, lhes
são atribuídas em decorrência do sistema de pesos e
contrapesos, para que sua independência face aos demais
poderes seja preservada.
PODER EXECUTIVO:

 Função típica: Ao executivo cabe aplicar a lei de


oficio, bem como, representar a nação e concretizar e
efetivar os anseios sociais e coletivos, cabe a este
também chefiar o governo e a administração publica.
sancionando, publicando as leis aprovadas pelo poder
legislativo.
 Função atípica:
1. Administração Pública que exerce a função de
julgamento dentro de um processo administrativo,
lançando o princípio da ampla defesa, deferindo
pedidos, em diversas instâncias e criando diversos
órgãos julgadores.
2. nas funções legislativas apresentam-se os incisos III e
XXVI do artigo 84 a também no artigo 68,
respectivamente autorizadoras de iniciativa de
processo legislativo,conforme o art. 62
PODER LEGISLATIVO:

 Função típica: são atribuições típicas deste poder, as de


criação de leis através do processo legislativo, de
fiscalização e controle através de pedidos endereçados
aos ministros de estado ou seus subordinados, as contas
do presidente da republica e dos administradores dos
bens e valores públicos, com o objetivo de investigar
fatos relevantes para a política nacional (as famosas
CPIs),
 Função atípica:
1. São atribuição atípicas deste poder no âmbito
administrativo, temos a competência de cada uma das
Câmaras para disporem sobre sua organização, política
e provimento de cargos e serviços específicos,
ocorrendo também quando , aloca servidores, concede
férias, licenças, promove servidores e outros.
2. já no âmbito judiciário: temos os julgamentos que
decidem “sobre os crimes de responsabilidade (art. 52,
I e II).
PODER JUDICIÁRIO :

 Função típica: tem por função típica de dirimir, em cada


caso concreto, as divergências surgidas por ocasião da
aplicação das leis, solucionando os conflitos existentes
entre as gentes, os conflitos e divergências existentes
entre as leis e suas interpretações, além de fazer cumprir
a Lei, por sua vez abstrata, genérica e impessoal.
 Função atípica:
1. temos o pleno exercício das funções administrativas
quando este estabelece as suas disposições
organizacionais, quanto ao estabelecimento de férias.
2. Já no âmbito legislativo apresenta-se o artigo 96, I da
CF, que autoriza a elaboração do seu regimento interno,
e no artigo 61 caput, CF, que prevê a possibilidade de
iniciativa de lei complementar ou ordinária a qualquer
membro da STF e aos Tribunais Superiores.
A CRISE ENTRE OS PODERES:
 Hoje, superado o temor da perda do regime democrático,
e ascensão de qualquer regime totalitário, autocrático, em
suma regimes despóticos, se observa que a razão de ser
de um sistema extremamente dividido, ou seja, tripartido,
se esvazia, uma vez que, se a noção de individualismo
estatal foi substituída pela noção de estado em função da
sociedade que dá corpo a este próprio estado, com o
desaparecimento destas formas rústicas de governar, há a
necessidade de ampliar a operacionalidade do governo,
no entanto, esta operacionalização esbarra no modelo de
tripartição extremado, há também as disputas por poder,
que são deflagradas pelas próprias instituições, que se
acham desprivilegiadas em detrimento de outras
 É pacífica e consolidada a idéia da soberania estatal,
portanto do poder uno, poder este que pertence ao povo,
este poder, embora, fracionado deve ser exercido de
maneira conjunta, uma vez que as tomadas de decisões
que emanam destes poderes, devem ser harmônicas, para
que atinjam ao fim a que se destinam, na teoria é o que
deveria ocorrer, mas na pratica não ocorre, é evidente
que a literal separação dos poderes destruiria a unidade
do poder, que a saber é mais importante que a própria
separação.
 No limiar das controvérsias que surgem das reflexões
sobre até que ponto é sustentável a tripartição rigorosa e
extremada dos poderes surge a seguinte indagação, como
conciliar a noção de soberania com a de poderes
divididos e separados?
 O que se pode concluir é que embora a aplicação desde
principio, não pode ser concebida como imaginara
Montesquieu, também não se pode desprezá-lo, haja vista, este
principio ainda é um dos principais instrumentos que serve de
pano de fundo a garantia de uma democracia, o que se observa
é que se caminha cada vez mais para a relativização deste
principio, buscando cada vez mais a integração dos poderes,
isto pode ser visto, quando, por exemplo os poderes celebram
pactos com intuito de fazerem concessões recíprocas, de
maneira a aumentar não a tripartição mais harmonia entre os
poderes, o que não se pode conceber é que a doutrina dos pesos
e contrapesos seja mitigada, uma vez que,é esta que garante a
um poder autonomia em face do outro, alem do poder de
fiscalização que os poderes exercem uns em relação aos outros.
SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS:

 O freio é mecanismo da separação dos poderes proposta


por Montesquieu no período da Revolução Francesa.
Através desse sistema, um Poder do Estado (Executivo,
Legislativo e Judiciário) está apto a conter os abusos do
outro de forma que se equilibrem.
 O contrapeso é que todos os poderes tem funções
distintas, de forma que um 'não manda' mais do que
outro, aliás eles são harmônicos e independentes.
 O poder freia o poder nos dizeres de Montesquieu, esta é
a base do sistema de freios e contrapesos.
 A distribuição de funções é que garante, que um poder
freia o outro.
 Essa distribuição se dá através das funções típicas e
atípicas de cada poder, aqui já explicado.
EXEMPLOS:
 O sistema de freios e contrapesos fica hoje evidente
quando, por exemplo, o presidente da republica exerce o
veto sobre os projetos de lei emanados do poder
legislativo.
 O legislativo modifica ou rejeita os propostas de lei
feitas pelo presidente ou não ratifica seus decretos leis.
 judiciário decreta a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo tanto do legislativo quanto do executivo
 o legislativo por exemplo é quem julga os ministros do
STF.
 o poder executivo que nomeia os membros do STF.
 O sistema de freios e contrapesos é o que cada vez mais
fortifica o estado democrático de direito, a unidade do
poder é preservada por esse sistema, que permite que um
poder fiscalize o outro, não o permitindo, tomar decisões
arbitrárias, garantindo assim que os interesses do estado
preponderem em face dos demais.

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