Sei sulla pagina 1di 49

TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO

JURÍDICA – TAJ
1ª UNIDADE
PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA
2
PRIMEIRA UNIDADE

• Argumentação jurídica.
• Comunicação jurídica e seus usos.
• Elementos constitutivos da linguagem e do pensamento jurídico.
• O discurso jurídico.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


3
SEGUNDA UNIDADE
• Regras mais relevante sobre a teoria da argumentação jurídica.
• Conhecimentos demonstrados na redação e eloquência jurídica.
• O estudo da analogia, da jurisprudência, da interpretação e do
costume para a prática da argumentação jurídica.
• Prática da argumentação jurídica.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 4

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


5
1) Objetivo e importância do estudo e aprendizagem da teoria da
argumentação jurídica.

•O Direito não pode ser estudado


como um produto acabado, criado
por uma ação linguística, mas como
um processo no qual se analisa
como se chega à decisão judicial.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


6

•A TAJ para a solução de casos complexos, utiliza a


técnica da ponderação, quando houver choque de
princípios fundamentais.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


7
• A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, incorporou essa técnica a
rotina de seus pronunciamentos. O intérprete deverá fazer concessões
recíprocas entre os valores e interesse em disputa, preservando o máximo
possível cada um deles. Há situações, no entanto, em que será impossível a
compatibilização. Nesses casos o intérprete precisará fazer escolhas, qual
princípio ou direito deverá prevalecer.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


8

•O pensamento jurídico de
onde surge a decisão deve
ser, assim basicamente
como uma "discussão de
problemas".

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


9

•A argumentação faz parte do


cotidiano da pessoa, da sociedade
em si.

•Porém, a argumentação como teoria, passou a ser fundamental entre


os gregos, no momento em que a democracia se consolidou como
uma necessidade das pessoas precisaram sozinhas se defender
junto a justiça.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


1
0
•Dentro desta necessidade percebe-se aí a valoração da
constituição e seus princípios da normalização, das
regras que tinham como de todo, o ordenamento
jurídico, com seus princípios, firmados sob mesma
hierarquia e que depois seria necessário, o uso da
ponderação.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


11

•Na argumentação jurídica e prática,


verifica-se uma valoração dos princípios
constitucionais, dos direitos e garantias, que
devem ser respeitados e ponderados,
usando-se uma ponderação, diante de uma
argumentação bem fundada, que alcance a
generalidade, a objetividade e a
racionalidade desejada.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


12

Na argumentação racional há a necessidade do juiz, em sua decisão


diante de um caso concreto, observar os seguintes aspectos:

• Buscar o que é correto.


• Buscar sempre a generalidade
• Legitimidade
• Racionalidade
• Objetividade

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


13

• Cada caso tem uma sentença adequada


que precisa ser buscada pelo juiz.
• Essas decisões devem ser corretas, e como se vive em um
Estado Democrático de Direito, elas não podem ser fundadas
simplesmente no arbítrio da autoridade competente.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


14
Há a indispensável necessidade de justificação racional, para
que as decisões sejam corretamente fundadas e legítimas.
Há casos nos quais essas decisões não serão pautadas por:
• Normas
• Regras
• Dogmas jurídicas

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


15
Podendo o juiz escolher entre várias soluções possíveis, fazendo uso do juízo
de valor.
Juízo de valor e os juízes de dever, tem sua veracidade alcançada com
argumentos, obedecendo as regras do discurso, é essa veracidade é
denominada de correção.
Não há verdade única, tudo pode ser contestado.
A argumentação terá de ser bem fundada que alcance:
• Generalidade
• Objetividade
• Racionalidade desejada

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


16

• A nova forma de legislar, através de normas


abertas, amplia a esfera de interpretação e de
inovação judicial, e em decorrência disto,
trouxe o ônus, para o julgador, de apresentar
uma motivação, mais concreta, rica de
argumentos convincentes, de maneira a
fundamentar a decisão e também, torná-la
legítima.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


17

•Tudo deve ser fundamentado com


argumentos racionais e autênticos.
Celso Antônio Bandeira de Mello

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


1
• Argumentar é o hábito de 8

produzir argumentos.

• Produzir argumentos consiste


em apresentar razões em
defesa de uma conclusão.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


1
9
• Acepções do termo argumentar:
•Diálogos:
séries (longas):
de afirmações;
Objeções;
Réplicas;
Tréplicas.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


2
• Argumentar não é um ato privado, pois
0
argumentos jurídicos são produzidos
caracteristicamente no contexto de debates
públicos, mas cada argumentador é
responsável por seus próprios argumentos.

•Cada argumentador, ao produzir um argumento,


apresenta as suas razões em defesa da
sua conclusão.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


•A argumentação jurídica não tem de ser
2
1
sempre competitiva ou conflituosa.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


2
2

•No ambiente acadêmico há muito espaço para a colaboração


intelectual através de congressos, simpósios e conferências, que
possibilitam que os juristas possam se reunir, dialogar e,
sobretudo, aprender uns com os outros.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


2
• A colaboração nem sempre é o principal motor do direito. Vemos isso3
ao observarmos advogados, defensores e promotores, quando se
enfrentam nos tribunais.

 Maneiras das pessoas trabalharem seus argumentos:


• Transparente e organizada expondo claramente seus objetivos e razões,
que levam às suas conclusões e outros o fazem de maneira complexa.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


24

• Argumentar é apresentar razões


em defesa de uma conclusão e
eles podem ser padronizados
para que fiquem mais claros e
facilmente avaliados .

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


25
•Argumentos simples são conjunto de frases
compostas de uma conclusão e, uma ou mais
premissas interdependentes.

•Argumentos complexos são conjunto de argumentos


simples que convergem para uma mesma conclusão ou
que se encadeiam passando por conclusões
intermediárias até chegar a uma conclusão final.
•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA
26
•Para que um argumento seja considerado bom, deve estar de
maneira interna e externa justificado.

•A justificação interna diz respeito à correção lógica e


capacidade das premissas, para oferecer uma defesa que seja
adequada à conclusão.

•A justificativa externa diz respeito à veracidade das


premissas.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


27
•Silogismo consiste no raciocínio dedutivo, surgido a partir das
premissas, através das quais se obtém uma terceira que é
a conclusão. Ex.: Todos os seres humanos são mortais; Os
brasileiros são humanos, logo são mortais.

•Silogismo jurídico costuma ser formulado com pretensões


dedutivas e só podem ser considerados internamente justificado,
se a veracidade da sua conclusão for garantida pela veracidade
das suas premissas.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


28

•A posição de juiz exige que suas


decisões sejam justificadas
institucionalmente.

• O juiz de direito é um exemplo de indivíduo, cuja posição social


exige respeito em relação a regras e procedimentos estabelecidos.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


29

•Advogados, promotores e defensores, por trabalharem


rotineiramente com o objetivo de obter o convencimento do julgador
(juízes) acabam falando a mesma língua.

• Os profissionais do direito argumentam de modo


predominantemente institucional e mesmo que desconfiem das
motivações reais dos juízes em casos institucionais, não podem deixar
suas desconfianças transparecerem nas suas petições.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


30
• Argumentos teóricos são aqueles que têm conclusões teóricas, conclusões sobre
como as coisas são, foram ou serão.

• Argumentos práticos são aqueles que têm conclusões práticas, ou seja, conclusões
sobre como as coisas devem ser, deveriam ter sido ou deverão ser. Podendo ser:
• Substantivos: apelam livremente a considerações de natureza moral, política,
econômica, social e etc.
• Institucionais: não apelam livremente a considerações de natureza moral,
política, econômica e social. Sendo mais burocrática, engessada e artificial. Sem
se preocupar em defender aquilo que parece mais justo, democrático e
eficiente. Quem a utiliza, ocupa uma posição social que exige respeito em
relação a regras e procedimentos previamente estabelecidos.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


32
TIPOS DE DISCURSO
•Discurso jurídico
•Discurso judicial
•Discurso extrajudicial
•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA
33
•O discurso consiste num modo complexo de exercitar a
comunicação, ou seja: tornar algo comum, expressar de forma
concatenada as ideias para que o destinatário possa assimilá-las,
podendo dessa forma compreender a mensagem e, por vezes até
mudar seu pensamento ideológico anterior ao discurso.

•Essa força persuasiva é denominada de


argumentação ou retórica.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


34

•O discurso pode abranger vários objetos e várias


temáticas. Esse será qualificado dependendo de como o
mesmo está circunscrito a um tema, ou mesmo tendo
esse tema como ponto primordial.
• Podemos citar o discurso político, publicitário, jornalístico, religioso,
literário, pedagógico e assim sucessivamente.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


35

•O discurso jurídico não se


distancia dessa modalidade "jus-
juris” que significa direito no seu
sentido amplo.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


36

•O discurso será denominado de jurídico quando o mesmo


envolver direito e obrigações, ou seja, envolvido em
juricidade, recaindo sobre direitos, obrigações e
relações que englobam o direito, fazendo referência às
normas e princípios de um ordenamento jurídico,
podendo ser de direito Privado ou Público.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


37

•Constituem textos jurídicos o contrato, a ata, o parecer, a


petição inicial, a contestação, a sentença, a notificação, a
procuração, o requerimento, o acórdão, sendo redigidos de
modo a concatenar as ideias, tendo um liame condutor e
objetivos preestabelecidos, razão pela qual nós o denominamos
de Discurso Jurídico, ressalvando-se que nem todos os
discursos jurídicos, sejam judiciais.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


•O discurso jurídico pode ser judicial ou extrajudicial. É o que
38

acontece exemplificarmente com o requerimento e com a


procuração, os quais, apesar de serem jurídicos, podem ser
judiciais ou extrajudiciais.

•O termo judicial trata do fato que está sendo processado em


juízo, significando que o mesmo está fazendo parte de um
processo judicial do qual é parte integrante.
•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA
39

•Ao termos uma procuração ou requerimento extrajudicial, o


designamos de jurídico, porque a matéria tratada se encontra
contida na ordem jurídica, porém não são judiciais e está
ocorre pelo fato de não tratar-se de processo judicial.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


40
•O discurso extrajudicial tem o condão de produzir seus efeitos
entre pessoas que não compõem uma lide.

•A procuração judicial além de ser um discurso jurídico, pois


envolve o direito, é também um discurso judicial, pois essa
modalidade de procuração é outorgada com o objetivo de
provar, em juízo, dentro de um processo judicial, que o
procurador está efetivamente representado, possuindo os
poderes de representação.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


41
•O requerimento, quando judicial, trata-se de um discurso dirigido
ao juiz. Entretanto em um requerimento extrajudicial, não há
processo judicial, podendo ser realizado por pessoas que não
são juristas.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


•O discurso forense é o discurso judicial realizado no fórum 42

(compreendido como espaço físico onde se exercita o foro). O


discurso jurídico deve atender aos padrões da linguagem culta,
devendo ser escrito de modo escorreito, conciso, coerente e,
sobretudo, juridicamente fundamentado.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


43

•É imprescindível que a linguagem sirva de comunicação e


utilização da norma culta, não devendo ser utilizada na mesma
palavras de raro uso, ou muito eruditos, as quais venham
dificultar a compreensão, não sendo possível a comunicação.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


44

•Os parágrafos na língua escrita simbolizam estágios do


raciocínio, de tal sorte que o escritor facilite a compreensão do
que for escrito e do objetivo a ser alcançado.
•No discurso jurídico, judicial ou extrajudicial, é obrigatório o
nome designado a cada uma das partes, conforme a situação
jurídica.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


45

•Discursos extrajudiciais o ideal é que o jurista crie o seu


próprio estilo, sempre respeitando às normas e padrões
exigidos, observando as peculiaridades inerente à cada caso
concreto.
•Notificação Extrajudicial é dedicado do verbo "notificar" que
significa dar a notícia, dar a saber, dar ciência.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


46

•A parte que envia a notificação chama-se notificante, por outro


lado a parte que a recebe nomeia-se como notificada.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


47

•A notificação judicial procede


de ordem do juiz com o objetivo de
comunicar à pessoa, algo referente
sobre um certo fato, que também
seja do seu interesse, podendo
assim tomar as medidas
legais cabíveis.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA


48

•Parecer Jurídico é provocado por uma


consulta através da qual os pontos
controversos da questão serão elucidados
pelo consultado.

•PROF.ª MARIA DO CARMO SILVA

Potrebbero piacerti anche