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Curso preparatório para a

prova de TE 2019

OSTEOMETABOLISMO E
MICROCRISTALINAS

Marina Porangaba
09/02/2019
Nas provas:
8%

7%

6%

5%

4%

3%

2%

1%

0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Osteometabolismo Microcristalinas
Osteometabolismo
Fisiopatologia
TE 2009 – 46. Sobre a osteoporose é correto afirmar que:

a. A resistência óssea depende da densidade e da qualidade do


osso.

b. O maior conteúdo do tecido ósseo normal é mineral,


principalmente hidroxiapatita, além de água e componente
orgânico (35%), predominando neste o colágeno tipo III.

c. Dentre os medicamentos usados para o tratamento estão os


bisfosfonatos e a terapia de reposição hormonal, que promovem
a reparação e a construção óssea.

d. Com o T score maior que -2,0 DP, em mulheres hígidas e na


pós-menopausa, está indicado o tratamento com medicamentos
antireabsortivos.

e. Níveis séricos adequados da vitamina D são essenciais para a


absorção ativa dos bisfosfonatos pelo intestino.
TE 2009 – 46. Sobre a osteoporose é correto afirmar que:

a. A resistência óssea depende da densidade e da


qualidade do osso.

• Osteoporose NÃO é sinônimo de redução da DMO !!!

• Ocorre comprometimento da força / resistência


óssea com aumento da predisposição à fratura.
• Densidade mineral óssea
• Qualidade: microarquitetura do tecido ósseo e seu
grau de mineralização
TE 2009 – 46. Sobre a osteoporose é correto afirmar que:

b. O maior conteúdo do tecido ósseo normal é mineral,


principalmente
MATRIZ hidroxiapatita,
ÓSSEA = CRISTAIS além de água
DE HIDROXAPATITA e componente
+ COLÁGENO TIPO I
orgânico (35%), predominando neste o colágeno tipo III.
• Componente mineral / inorgânico (65%):
• Hidroxiapatita (Ca10(P04) 6(0H)2) - 90-95%
OSTEPOROSE
• Rigidez óssea
Normalidade da taxa entre os componentes mineral e
orgânico da matriz óssea 65% 8%

• Água (8%)
X 27%

OSTEOMALÁCIA
• Componente
Deficiência orgânico (25-27%): em relação ao conteúdo
da mineralização
• Colágeno tipo I (95%)
colágeno do osso
• Flexibilidade (absorção de energia no impacto)
• Glicoproteinas e proteoglicans (condroitina e queratan sulfato)
Falando em colágeno...
COLÁGENOS FORMADORES DE FIBRILAS / INTERSTICIAIS)
Classe Distruibuição Doença
Tipo I Ossos, tendões, pele, cápsula Osteogênese imperfeita
articular / sinóvia Ehlers-Danlos
Tipo II Cartilagem hialina, disco, humor Condrodisplasias
vítreo Sd. Stickler
Tipo III Vasos sanguíneos, pele, pulmão Erlers-Danlos (vascular)
Tipo V = tipo I Erlers-Danlos
Tipo XI = tipo II Displasia espondiloepifisária
Sd. Stickler

Adaptado de Rheumatology Secrets


TE 2010 – 81. Em relação à patogênese da osteoporose, assinale
a alternativa CORRETA:

a. A interação RANKL/RANK promove diferenciação dos


precursores dos osteoblastos e aumenta a atividade e
duração dos osteoblastos.

b. A ligação de RANKL com a osteoprotegerina resulta na


inibição da diferenciação e atividade dos osteoblastos.

c. Corticosteróides inibem formação óssea, promovendo


apoptose dos osteoblastos.

d. Níveis de NTX e CTX séricos e urinários são marcadamente


aumentados na mulher na pós-menopausa com ou sem
osteoporose, e diminuem consideravelmente com
a terapêutica anti-reabsortiva.

e. Corticosteroides potencializam ação da 1,25 OH vitamina D,


promovendo menor absorção do cálcio no intestino.
TE 2010 – 81. Em relação à patogênese da osteoporose,
assinale a alternativa CORRETA:

a. A interação RANKL/RANK promove diferenciação dos


precursores dos osteoblastos e aumenta a atividade e
duração dos osteoblastos (osteoclastos) 
osteoclastogênese
____________________________________________________________________________________
ATENÇÃO!!!!
Remodelação (ATUALIZAÇÃO):
óssea (moléculas da família TNF):
• Novos estudos (in vitro): osteócitos expressam uma
• Receptor ativador do fator nuclear κβ (RANK): superfície dos
quantidade muito maior de RANK-L do que osteoblastos.
osteoclastos
• Camundongos com deleção do gene RANK-L nos osteócitos
têm massa óssea aumentada.
• Ligante do RANK
• O que (RANK-L)
mudou: o RANK-L produzido por osteoblastos maduros
e seus precursores NÃO parece contribuir para remodelação
• Osteoprotegerina: antagonista RANK-L
óssea em adultos!
UptoDate
REMODELAÇÃO ÓSSEA

Osteócitos (maestros):

• Percebem os ossos desgastados e direcionam as


células para o local que necessita de remodelação

• Produzem RANKL e esclerostina que regulam a


geração de osteoclastos e osteoblastos,
respectivamente

• Controlam e modificam a mineralização da matriz


produzida pelos osteoblastos:
• Fosfoglicoproteína extracelular da matriz (MEPE)
• Fator de crescimento de fibroblastos do hormônio
fosfatúrico 23 (FGF23)
TE 2010 – 81. Em relação à patogênese da osteoporose,
assinale a alternativa CORRETA:

b. A ligação de RANKL com a osteoprotegerina resulta na


inibição da diferenciação e atividade dos osteoblastos.
• OsteoPROTEGErina neutraliza o RANK-L, inibindo sua
sinalização (INIBE OSTEOCLASTOGÊNESE)  PROTEGE O
OSSO!

c. Corticosteroides inibem formação óssea, promovendo


apoptose dos osteoblastos.
TE 2010 – 81. Em relação à patogênese da osteoporose, assinale a
alternativa CORRETA:

d. Níveis de NTX e CTX séricos e urinários são marcadamente


aumentados na mulher na pós-menopausa com ou sem osteoporose, e
diminuem consideravelmente com a terapêutica anti-reabsortiva.

UptoDate
TE 2010 – 81. Em relação à patogênese da osteoporose,
assinale a alternativa CORRETA:

e. Corticosteroides potencializam ação da 1,25 OH vitamina


D, promovendo menor absorção do cálcio no intestino.

Os GC levam a uma diminuição do transporte intestinal


transcelular de cálcio por mecanismo independente da
vitamina D. Pacientes recebendo GC apresentam níveis
séricos normais dos metabólitos da vitamina D.

J Clin Endocrinol Metab 1996;81:3441-7.


TE 2016 – 83. Qual a afirmativa correta relacionada ao
metabolismo ósseo?

a. O paratormônio, ao inibir a via de sinalização Wnt nos


osteoblastos, tem efeito catabólico no tecido ósseo.

b. A esclerostina, ao estimular a via de sinalização Wnt, tem


efeito anabólico, determinando o aumento de massa óssea.

c. O RANK (ativador do receptor do fator-kB nuclear), liberado


pelo osteoblasto, ativa o osteoclasto em sua porção ligante
(RANKL).

d. A ação de estimulação e proliferação de osteoclastos do


RANKL diminui quando ele se liga ao receptor da
osteoprotegerina.

e. O inibidor DKK1 (dickkopf) tem efeito osteoanabólico ao


inibir o RANKL.
TE 2016 – 83. Qual a afirmativa correta relacionada ao metabolismo
ósseo?

a. O paratormônio, ao inibir a via de (aumenta) sinalização Wnt


nos osteoblastos, tem efeito catabólico (anabólico) no tecido
ósseo.
____________________________________________________________________________________________

• Inibe a diferenciação das células


Via Wnt
mesenquimais para adipócitos e
condrócitos
Canônica Não-canônica • ATIVA diferenciação, proliferação
e atividade de mineralização para
Estabilização OSTEOBLASTOS.
da β catenina
• Aumenta taxa de OPG em relação
ao RANK-L (inibindo
Diferenciação
osteoblástica osteoclastogênese)
Via Wnt (regulação do gene Runx2)

ROMOSUZUMABE:
ANTI-ESCLEROSTINA

Inibidores da Wnt:
LRP-5 Degradação
- DKK-1
LRP-6 da β catenina
- Esclerostina
TE 2016 – 83. Qual a afirmativa correta relacionada ao
metabolismo ósseo?

b. A esclerostina, ao estimular (inibir) a via de sinalização Wnt,


tem efeito anabólico (catabólico) , determinando o aumento
(diminuição) de massa óssea.

c. O RANK (ativador do receptor do fator-kB nuclear), liberado


pelo osteoblasto (superfície do osteoclasto), ativa o osteoclasto
(osteócito) em sua porção ligante (RANKL).

d. A ação de estimulação e proliferação de osteoclastos do RANKL


diminui quando ele se liga ao receptor da osteoprotegerina.

e. O inibidor DKK1 (dickkopf) tem efeito osteoanabólico ao inibir


o RANKL. (catabólico ao inibir a via Wnt)
TE 2014 – 58. Com relação à fisiopatologia da osteoporose, é correto
afirmar que:
(A) Os osteócitos são as células menos abundantes no tecido ósseo,
mas fundamentais para a remodelação óssea, devido à presença de
múltiplos processos dendríticos que funcionam como transdutores do
sinal mecânico.

(B) A catepsina K é importante para a degradação da matriz óssea e é


produzida especialmente pelos osteoblastos.

(C) O RANK-L é capaz de estimular o recrutamento e diferenciação dos


osteoblastos, embora sua produção dependa de osteoclastos, células
estromais e T ativadas.

(D) TNF-α, PGE2 e interleucina 6, importantes mediadores da resposta


inflamatória, aumentam a osteoclastogênese e a reabsorção óssea.

(E) Os osteoclastos são células multinucleadas derivadas da família


monocítica- macrofágica, especialmente do macrófago da medula
óssea, e a via Wnt/ beta- catenina é a sua principal via de sinalização.
TE 2014 – 58. Com relação à fisiopatologia da osteoporose, é
correto afirmar que:

(A) Os osteócitos são as células menos (MAIS) abundantes no


tecido ósseo, mas fundamentais para a remodelação óssea,
devido à presença de múltiplos processos dendríticos que
funcionam como transdutores do sinal mecânico.

• Osteócitos são 1000x mais abundantes que osteoclastos e


cerca de 10x mais que osteoblastos.
• Quando forças mecânicas são aplicadas ao osso, os osteócitos
param de secretar esclerostina, estimulando a formação óssea.
TE 2014 – 58. Com relação à fisiopatologia da osteoporose, é correto
afirmar que:

(B) A catepsina K é importante para a degradação da matriz óssea e é


produzida especialmente pelos osteoblastos (osteoclastos).

(C) O RANK-L é capaz de estimular o recrutamento e diferenciação dos


osteoblastos (osteoclastos), embora sua produção dependa de
osteoclastos, células estromais e T ativadas (osteócitos).

(D) TNF-α, PGE2 e interleucina 6, importantes mediadores da


resposta inflamatória, aumentam a osteoclastogênese e a reabsorção
óssea.

(E) Os osteoclastos são células multinucleadas derivadas da família


monocítica-macrofágica, especialmente do macrófago da medula
óssea, e a via Wnt/ beta- catenina (RANK-L) é a sua principal via de
sinalização.
Formação óssea:
Via Wnt (LRP5/6)
Osteoprotegerina
Estrogênio
PTH

RANK-L
Esclerostina
DKK
TNF, IL-1, IL-6, PGE2
M-CSF
TE 2017 – 6. Assinale a proposição ERRADA relacionada a fisiopatologia
da osteoporose.

(A) Os fatores genéticos são os principais determinantes do conteúdo


mineral ósseo alcançado por volta dos 20 aos 30 anos de idade.

(B) A deficiência estrogênica promove incremento da


osteoclastogênese e da reabsorção óssea.

(C) A produção de espécies reativas de oxigênio durante o


envelhecimento também contribui para a redução da formação óssea e
para o incremento da adipogênese.

(D) A redução da atividade física contribui para o aumento da


remodelação óssea e consequente perda óssea e fragilidade.

(E) O uso de glicocorticoide, principal causa de osteoporose secundária,


promove acentuada redução da atividade e incremento da apoptose de
osteoblastos e osteócitos.
TE 2017 – 6. Assinale a proposição ERRADA relacionada a fisiopatologia
da osteoporose.

(A) Os fatores genéticos são os principais determinantes do conteúdo


mineral ósseo alcançado por volta dos 20 aos 30 anos de idade.

(B) A deficiência estrogênica promove incremento da


osteoclastogênese e da reabsorção óssea.

(C) A produção de espécies reativas de oxigênio durante o


envelhecimento também contribui para a redução da formação óssea e
para o incremento da adipogênese.

(D) A redução da atividade física contribui para o aumento (redução)


da remodelação óssea e consequente perda óssea e fragilidade.

(E) O uso de glicocorticoide, principal causa de osteoporose secundária,


promove acentuada redução da atividade e incremento da apoptose de
osteoblastos e osteócitos.
TE 2018 – 58. Em relação à Osteoporose, é correto afirmar que:

(A) A deficiência estrogênica aumenta a produção de RANKL e


de osteoprotegerina pelo osteoblasto.

(B) O FRAX é útil para o cálculo do risco absoluto de fratura em


pacientes em tratamento farmacológico para esta doença.

(C) Em um determinado indivíduo, cerca de 80% do pico de


massa óssea é determinada por fatores genéticos.

(D) O propeptídeo amino-terminal do procolágeno do tipo 1


(P1NP) e o telopeptídeo carboxi-terminal do colágeno do tipo 1
(CTX) são biomarcadores de reabsorção óssea.
TE 2018 – 58. Em relação à Osteoporose, é correto afirmar que:

(A) A deficiência estrogênica aumenta a produção de RANKL e


de osteoprotegerina pelo osteoblasto.
• Menopausa: aumento TNFa  estímulo à produção RANK-L

(B) O FRAX é útil para o cálculo do risco absoluto de fratura (em


10 anos) de pacientes em tratamento farmacológico para esta
doença.
• Estratificação dos pacientes de acordo com o risco de fratura 
indicação de tratamento, especialmente na atenção primária,
onde o acesso à DXA não está amplamente disponível.
TE 2018 – 58. Em relação à Osteoporose, é correto afirmar que:

(C) Em um determinado indivíduo, cerca de 80% do pico de


massa óssea é determinada por fatores genéticos.

(D) O propeptídeo amino-terminal do procolágeno do tipo 1


(P1NP) e o telopeptídeo carboxi-terminal do colágeno do tipo 1
(CTX) são biomarcadores de reabsorção óssea.
TE 2007 - 22: A utilização dos marcadores bioquímicos
do metabolismo ósseo se faz necessária:

a) Para realizar o diagnóstico da osteoporose primária;


b) Quando já existe fratura;
c) Para avaliação da densidade óssea;
d) Na avaliação da resposta terapêutica;
e) Todas estão corretas.
Marcadores de turnover ósseo
Formação óssea (meio alcalino) Reabsorção óssea (meio ácido)
Enzimas dos osteoblastos: Enzimas dos osteoclastos:
• Fosfatase alcalina total • Fosfatase ácida tartarato
• Fosfatase alcalina óssea resistente (TRACP)
Subprodutos da síntese do Subprodutos da degradação do
colágeno: colágeno:
• Peptídeo amino-terminal do • Piridinolina e deoxipiridinolina (U-
procolageno urina 1 (P1NP) PYD e U-DPD)
• Peptideo carboxi-terminal do • Hidroxiprolina
procolageno (PICP) • Telopeptídeos do colágeno tipo I
• Porção amino-terminal do
Proteínas da matriz: procolageno I (U-NTX)
• Osteocalcina • Porção carboxi-terminal do
procolageno (U-CTX)
• Porção carboxi-terminal do
procolágeno I (S-CTX)
Osteometabolismo
Osteoporose
TE 2012 – 37. Aponte a alternativa ERRADA em relação às
fraturas osteoporóticas:
(A) As fraturas vertebrais ocorrem mais precocemente nas
mulheres após a menopausa devido à presença significativa de
osso trabecular nas vértebras
(B) A resistência do osso ao trauma é determinada em 70% pela
massa óssea e sua medida é essencial para o diagnóstico de
fragilidade óssea
(C) As fraturas vertebrais por osteoporose têm na radiografia
simples da coluna seu melhor método diagnóstico. A gravidade
destas fraturas pode ser classificada por critérios
semiquantitativos desenvolvidos por Genant
(D) A mortalidade dos homens após a fratura de quadril é maior
que a das mulheres
(E) Paciente com uma fratura vertebral tem 70% de chance de
apresentar dor por ocasião do evento, pois a coluna vertebral é
muito móvel e a dor é inevitável com os movimentos
TE 2012 – 37. Aponte a alternativa ERRADA em relação
às fraturas osteoporóticas:

(A) As fraturas vertebrais ocorrem mais precocemente


nas mulheres após a menopausa devido à presença
significativa de osso trabecular nas vértebras.
• A perda óssea mais significativa ocorre nos
primeiros 5 anos após a menopausa, quando passa
de 0,2%-0,5% ao ano para 2%-10% no mesmo
período

(B) A resistência do osso ao trauma é determinada em


70% pela massa óssea e sua medida é essencial para o
diagnóstico de fragilidade óssea
TE 2012 – 37. Aponte a alternativa ERRADA em relação às
fraturas osteoporóticas:

(C) As fraturas vertebrais por osteoporose têm na


radiografia simples da coluna seu melhor método
diagnóstico. A gravidade destas fraturas pode ser
classificada por critérios semiquantitativos desenvolvidos
por Genant.

(D) A mortalidade dos homens após a fratura de quadril é


maior que a das mulheres.
• 8% homens e 3% mulheres com > 50 anos morrem
durante o período de hospitalização
• Taxas aumentam atingindo pico em 1 ano: 36% homens e
21% mulheres
TE 2012 – 37. Aponte a alternativa ERRADA em relação
às fraturas osteoporóticas:

(E) Paciente com uma fratura vertebral tem 70% de


chance de apresentar dor por ocasião do evento, pois a
coluna vertebral é muito móvel e a dor é inevitável com
os movimentos
• A MAIORIA DAS FRATURAS VERTEBRAIS SÃO
ASSINTOMÁTICAS!
Osteoporose – Risco de fratura:

• DMO + combinar com fatores clínicos!


FATORES PREDITORES DE FRATURA
Idade avançada
Fratura prévia
• A existência de fratura
prévia aumenta até 5x Uso crônico de corticoide
o risco de nova fratura História familiar fratura de quadril
• Cerca de 20% podem Tabagismo
sofrer uma nova fratura
no primeiro ano após a Baixo peso corporal / IMC
primeira fratura. Uso excessivo de álcool
Artrite reumatoide
Osteoporose secundária
TE 2011 – 64: Quando ocorre a perda óssea de forma
mais acelerado após o início do uso de
corticoesteroides?

(A) Nas primeiras 2 semanas


(B) Após 2 anos
(C) No primeiro semestre
(D) Especialmente no terceiro mês
(E) Somente após 3 anos
Osteoporose induzida por corticoide

Uso crônico:
Efeito de
reabsorção
óssea
diminui.
Fonte: Hochberg
Osteoporose induzida por corticoide
ATIVAÇÃO / ELEVAÇÃO

INIBIÇÃO / REDUÇÃO
- Enzima GSK-3beta - OPG
- DKK-1 - Via Wnt
- Expressão de RANK-L - Via BMP
- Osteoblastos (↑ céls
estromais em adipócitos /
↑ apoptose)
- Osteócitos (↑ apoptose)
Prova 2007 - questão 21: Prova 2008 - questão 61:
Qual a variação resultante do A ativação do RANK/L ocorre na
uso de corticoides que é vigência de:
importante para o a. Terapia de reposição
desenvolvimento de hormonal
osteoporose?
b. Injeção de anti-TNF
a) Aumento da produção de
osteoprotegerina; c. Tratamento com denosumab
b) Diminuição da apoptose dos d. Aumento da expressão de
osteoblastos; osteoprotegerina
c) Aumento da metabolização e. Corticoterapia
hepática;
d) Aumento da produção de
RANK/L;
e) Aumento da produção de
PTH.
TE 2018 - questão 56: Em relação a osteoporose
induzida pelo glicocorticoide, é correto afirmar que:

(A) Suplementar cálcio e vitamina D é efetivo em


reduzir a perda óssea e o risco de fraturas.
(B) O risco de fratura é independente da densidade
mineral óssea, provavelmente pelo efeito tóxico direto
do glicocorticoide no osteoclasto.
(C) Bisfosfonatos e teriparatida podem ser suspensos
após a interrupção do glicocorticoide em pacientes sem
outros fatores de risco.
(D) Ácido zoledrônico não deve ser utilizado por falta de
trabalhos de equivalência a alendronato.
TE 2018 - questão 56: Em relação a osteoporose
induzida pelo glicocorticoide, é correto afirmar que:

(A) Suplementar cálcio e vitamina D é efetivo em


reduzir a perda óssea e o risco de fraturas.

• Evidências de baixo impacto do uso de cálcio e


vitamina D isolados para prevenção de fraturas em
usuários de GC.
TE 2018 - questão 56: Em relação a osteoporose induzida
pelo glicocorticoide, é correto afirmar que:
Correção FRAX pred > 7,5mg por 3 meses:
(B) O risco de fratura é independente
x 1,2 p/ da densidade mineral
fratura de quadril
óssea, provavelmente pelo efeito tóxico direto do glicocorticoide
no osteoclasto. x 1,15 p/ fratura maior

(C) Bisfosfonatos e teriparatida podem ser suspensos após a


interrupção do glicocorticoide em pacientes sem outros fatores
de risco.
• Se risco de fratura baixo no momento da descontinuação
do GC:
• FRAX (ajustado GC): < 10% / fratura quadril ≤ 1%

(D) Ácido zoledrônico não deve ser utilizado por falta de


trabalhos de equivalência a alendronato. pode ser usado.
TE 2014 - 59: Diversas medicações usadas na prática
clínica estão envolvidas com o tecido ósseo. Dentre as
alternativas abaixo, assinale o grupo que se associa com
perda óssea e maior risco de fraturas por fragilidade:

(A) Inibidores de aromatase, tioglitazonas, tenofovir.

(B)Medroxiprogesterona, inibidores da enzima conversora,


diuréticos tiazídicos.

(C) Estatinas, sulfonilureias, tioglitazonas

(D) Levotiroxina, ciclosporina, beta-bloqueadores.

(E) Antagonistas dos canais de cálcio, insulina, agonistas GnRH.


TE 2014 - 59: Diversas medicações usadas na prática
clínica estão envolvidas com o tecido ósseo. Dentre as
alternativas abaixo, assinale o grupo que se associa com
perda óssea e maior risco de fraturas por fragilidade:

(A) Inibidores de aromatase, tioglitazonas, tenofovir.

(B) Medroxiprogesterona, inibidores da enzima conversora,


diuréticos tiazídicos.

(C) Estatinas, sulfonilureias, tioglitazonas

(D) Levotiroxina (em excesso), ciclosporina, beta-bloqueadores.

(E) Antagonistas dos canais de cálcio, insulina, agonistas GnRH.


Medicações associadas à perda óssea / osteoporose secundária
• Inibidores da aromatase (ex: anastrozol)
• Excesso de tiroxina
• Glicocorticoides
• Agonistas GnRH
• Drogas supressoras do ovário (ex: medroxiprogesterona)
• Tioglitazonas / inibidores da SGLT-2
• Inibidores da bomba de prótons
• Heparina
• Varfarina
• Terapias antirretrovirais
• Ciclosporina / tacrolimus
• Metotrexate
• Fenobarbital, fenitoína, carbamazepina
• Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
• Lítio
• Diuréticos de alça
Adaptado: Hochberg
TE 2009 - questão 47: Paciente, feminina , 60 anos, com
diagnóstico de osteoporose há 5 anos, recentemente,
desenvolveu hipertensão arterial leve. Qual a droga
mais apropriada para o tratamento deste caso?

a. Captopril.
b. Amilorida.
Tiazidas desaceleram a perda
c. Hidroclorotizida.
mineral óssea:
d. Furosemida. - Retenção de cálcio nos rins
e. Metildopa. - Diferenciação osteoblástica
TE 2018 - questão 57: Assinale a assertiva ERRADA em
relação à osteoporose secundária a fármacos:

(A) Canaglifozina, inibidor de bomba de prótons e


tenofovir.

(B) Hidroclorotiazida, propranolol e metformina.

(C) Pioglitazona, heparina e glicocorticoides.

(D) Venlafaxina, agonistas do GnRH e medroxiprogesterona.


TE 2018 - questão 57: Assinale a assertiva ERRADA em
relação à osteoporose secundária a fármacos:

(A) Canaglifozina, inibidor de bomba de prótons e


tenofovir.

(B) Hidroclorotiazida, propranolol e metformina.

(C) Pioglitazona, heparina e glicocorticoides.

(D) Venlafaxina, agonistas do GnRH e medroxiprogesterona.


TE 2016 - 44: Como você interpreta os seguintes exames de
densitometria óssea, de acordo com as recomendações da Sociedade
Internacional Densitometria Clínica (ISCD) e equivalente brasileira
(Abrasso)?

Mulheres pré-menopausa e homens 20-50 anos: Z-score


• Z-score de -2.0 ou inferior = “abaixo da faixa esperada para a idade”
(A)• Z-score acima
Osteoporose, de -2.0 =baixa
osteopenia, “dentro dos limites
densidade óssea esperados para
para a idade, a idade” e
osteoporose
osteoporose.
(B) Osteopenia, osteopenia, normal, osteoporose e baixa densidade óssea para a idade.
(C) Baixa densidade óssea para a idade, osteopenia, normal, osteoporose e baixa
densidade óssea para a idade.
(D) Baixa densidade óssea para idade, osteopenia, dentro do esperado para idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
(E) Osteopenia, dentro do esperado para a idade, baixa densidade óssea para a idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
TE 2016 - 44: Como você interpreta os seguintes exames de
densitometria óssea, de acordo com as recomendações da Sociedade
Internacional
MulheresDensitometria
pré-menopausa Clínica (ISCD)20-50
e homens e equivalente brasileira
anos: Z-score
•(Abrasso)?
Z-score de -2.0 ou inferior = “abaixo da faixa esperada para a idade”
• Z-score acima de -2.0 = “dentro dos limites esperados para a idade”

(A) Osteoporose, osteopenia, baixa densidade óssea para a idade, osteoporose e


osteoporose.
(B) Osteopenia, osteopenia, normal, osteoporose e baixa densidade óssea para a idade.
(C) Baixa densidade óssea para a idade, osteopenia, normal, osteoporose e baixa
densidade óssea para a idade.
(D) Baixa densidade óssea para idade, osteopenia, dentro do esperado para idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
(E) Osteopenia, dentro do esperado para a idade, baixa densidade óssea para a idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
TE 2016 - 44: Como você interpreta os seguintes exames de
densitometria óssea, de acordo com as recomendações da Sociedade
Internacional Densitometria Clínica (ISCD) e equivalente brasileira
(Abrasso)?

(A) Osteoporose, osteopenia, baixa densidade óssea para a idade, osteoporose e


osteoporose.
(B) Osteopenia, osteopenia, normal, osteoporose e baixa densidade óssea para a idade.
(C) Baixa densidade óssea para a idade, osteopenia, normal, osteoporose e baixa
densidade óssea para a idade.
(D) Baixa densidade óssea para idade, osteopenia, dentro do esperado para idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
(E) Osteopenia, dentro do esperado para a idade, baixa densidade óssea para a idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
TE 2016 - 44: Como você interpreta os seguintes exames de
densitometria óssea, de acordo com as recomendações da Sociedade
Internacional Densitometria Clínica (ISCD) e equivalente brasileira
(Abrasso)?

(A) Osteoporose, osteopenia, baixa densidade óssea para a idade, osteoporose e


osteoporose.
(B) Osteopenia, osteopenia, normal, osteoporose e baixa densidade óssea para a idade.
(C) Baixa densidade óssea para a idade, osteopenia, normal, osteoporose e baixa
densidade óssea para a idade.
(D) Baixa densidade óssea para idade, osteopenia, dentro do esperado para idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
(E) Osteopenia, dentro do esperado para a idade, baixa densidade óssea para a idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
TE 2016 - 44: Como você interpreta os seguintes exames de
densitometria óssea, de acordo com as recomendações da Sociedade
Internacional Densitometria Clínica (ISCD) e equivalente brasileira
(Abrasso)?

(A) Osteoporose, osteopenia, baixa densidade óssea para a idade, osteoporose e


osteoporose.
(B) Osteopenia, osteopenia, normal, osteoporose e baixa densidade óssea para a idade.
(C) Baixa densidade óssea para a idade, osteopenia, normal, osteoporose e baixa
densidade óssea para a idade.
(D) Baixa densidade óssea para idade, osteopenia, dentro do esperado para idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
(E) Osteopenia, dentro do esperado para a idade, baixa densidade óssea para a idade,
osteoporose estabelecida e osteoporose.
TE 2015 - 18: Em relação à densitometria óssea, assinale a
afirmativa correta:

(A) Z-score abaixo de -2,0 DP em coluna lombar ou fêmur


proximal sugere possibilidade de causa secundária de baixa
massa óssea.

(B) Em crianças, o termo “baixa massa óssea para a idade


cronológica” é usado quando o Z-score está abaixo de -2,5 DP.

(C) Em homens com menos de 50 anos de idade e mulheres na


pré-menopausa, usa-se o T-score para diagnóstico
densitométrico.

(D) A disponibilização da ferramenta FRAX® para o Brasil tornou


dispensável o uso da densitometria óssea em homens.

(E) O fêmur e a coluna lombar são os sítios esqueléticos


recomendados em crianças e adolescentes
TE 2015 - 18: Em relação à densitometria óssea, assinale a
afirmativa correta:

(A) Z-score abaixo de -2,0 DP em coluna lombar ou fêmur


proximal sugere possibilidade de causa secundária de baixa
massa óssea.

(B) Em crianças, o termo “baixa massa óssea para a idade


cronológica” é usado quando o Z-score está abaixo de -2,5 DP.

Crianças e adolescentes:
• Z Escore < – 2 DP, usar termos como: “Baixa massa óssea para
a idade cronológica”, “Abaixo da faixa esperada para a idade”
• Coluna Lombar e Corpo Total são os sítios preferíveis
• O valor de corte da DMO para predizer fraturas não está claro
TE 2015 - 18: Em relação à densitometria óssea,
assinale a afirmativa correta:

(C) Em homens com menos de 50 anos de idade e mulheres


na pré-menopausa, usa-se o T-score Z-score para
diagnóstico densitométrico.

(D) A disponibilização da ferramenta FRAX® para o Brasil


não tornou dispensável o uso da densitometria óssea em
homens.

(E) O fêmur Corpo total e a coluna lombar são os sítios


esqueléticos recomendados em crianças e adolescentes
TE 2013 - questão 85:
Homem de 60 anos traz a
seguinte densitometria.
Qual a melhor abordagem?
(A) Iniciar tratamento com
ácido zoledrônico

(B) Investigar causa


secundária

(C) Iniciar tratamento com


teriparatida

(D) Solicitar novo exame,


pois houve erro de
aquisição e análise.

(E) Pedir marcadores de


reabsorção óssea
TE 2013 - questão 85:
Homem de 60 anos traz a
seguinte densitometria.
Qual a melhor abordagem?
(A) Iniciar tratamento com
ácido zoledrônico

(B) Investigar causa


secundária

(C) Iniciar tratamento com


teriparatida

(D) Solicitar novo exame,


pois houve erro de
aquisição e análise.

(E) Pedir marcadores de


reabsorção óssea
TE 2013 - 53: Mulher, 58 anos, tabagista, com artrite reumatoide grave
e refratária há 4 anos. No momento com atividade moderada da
doença (DAS28=4,23), córtico-dependente (prednisona de 10 mg/dia),
usando metotrexato 25 mg/semana e adalimumabe há 2 meses. Refere
2 episódios prévios de trombose venosa profunda em perna esquerda.
Qual a melhor conduta com relação à osteoporose?

(A) Otimizar a ingestão de alimentos ricos em cálcio, indicar um


programa anti- tabagismo e estimular exercícios físicos não resistidos

(B) Iniciar bisfosfonato, cálcio e vitamina D, independente da densidade


óssea.

(C) Iniciar ranelato de estrôncio.

(D) Suplementar cálcio e vitamina D e solicitar a densitometria óssea.

(E) Iniciar terapia de reposição hormonal ou raloxifeno.


Correção do FRAX
(pred > 7,5mg/dia):
- Fratura maior x1,15
- Fratura quadril x1,2

ACR 2017
TE 2013 - 53: Mulher, 58 anos, tabagista, com artrite reumatoide grave
e refratária há 4 anos. No momento com atividade moderada da
doença (DAS28=4,23), córtico-dependente (prednisona de 10 mg/dia),
usando metotrexato 25 mg/semana e adalimumabe há 2 meses. Refere
2 episódios prévios de trombose venosa profunda em perna esquerda.
Qual a melhor conduta com relação à osteoporose?

(A) Otimizar a ingestão de alimentos ricos em cálcio, indicar um


programa anti- tabagismo e estimular exercícios físicos não resistidos

(B) Iniciar bisfosfonato, cálcio e vitamina D, independente da densidade


óssea.

(C) Iniciar ranelato de estrôncio.

(D) Suplementar cálcio e vitamina D e solicitar a densitometria óssea.

(E) Iniciar terapia de reposição hormonal ou raloxifeno.


TE 2016 - 39: Com relação aos suplementos de cálcio,
assinale a alternativa com assertivas corretas:
I. A absorção do citrato independe do pH gástrico e está
preferencialmente indicado em pacientes com
gastrectomia prévia e antecedente de litíase renal.
II. O carbonato precisa de meio ácido para ser melhor
absorvido e sua administração deve ser fracionada.
III. O citrato é preferível para pacientes com diabetes e
antecedente de doença cardiovascular.
IV. O carbonato tem menor biodisponibilidade do que o
citrato e não está indicado em pacientes com
hiperoxalúria e baixo consumo de fósforo.
(A) I e II (B) I e III (C) II e III
(D) I e IV (E) II e IV
TE 2016 - 39: Com relação aos suplementos de cálcio,
assinale a alternativa com assertivas corretas:

I. A absorção do citrato independe do pH gástrico e está


preferencialmente indicado em pacientes com
gastrectomia prévia e antecedente de litíase renal.

II. O carbonato precisa de meio ácido para ser melhor


absorvido e sua administração deve ser fracionada.
Suplementação de cálcio:

Carbonato de Cálcio Citrato de cálcio


Absorção: Absorção:
• ↑ refeições • ↑ em jejum
• ↓ IBPs ou Bloq.H2 Indicações:
• Acloridria / hipocloridria
• Lembrar: IBP / Bloq. H2
Se calciúria • Litíase:
aumentada: • Solicitar calciúria de 24h
HCTZ 12,5-
25mg/dia Não é bom para história DCV
e DM!
TE 2016 - 39: Com relação aos suplementos de cálcio,
assinale a alternativa com assertivas corretas:

III. O citrato é preferível para pacientes com diabetes e


antecedente de doença cardiovascular.

IV. O carbonato tem menor biodisponibilidade do que o


citrato e não está indicado em pacientes com
hiperoxalúria e baixo consumo de fósforo.
• Cálcio quela o oxalato no intestino.

(A) I e II (B) I e III (C) II e III


(D) I e IV (E) II e IV
Vitamina D
• Ergocalciferol: origem vegetal
• Colecalciferol: origem animal (ovos, óleos de peixe) +
sintetizado na pele a partir do 7-desidrocolesterol
(raios UVB)

• 25OH vit D é o melhor indicador do conteúdo corporal


de vitamina D (meia vida mais longa)
• 1,25 OH = indicado DRC, def. de α1 hidroxilase
(raquitismo dependente de vit D) e no dd de
hipercalcemia por doenças granulomatosas.
TE 2017 - 44: Em relação aos fármacos utilizados no
tratamento da osteoporose, é correto afirmar
(A) Teriparatida não deve ser prescrita à pacientes com alto
risco de osteossarcoma, incluindo aqueles com Doença de
Paget.
(B) Bisfosfonatos e denosumabe tem meia vida longa e
efeito anti-reabsortivo que pode persistir por anos após
descontinuação.
(C) Bisfosfonato I.V. pode estar associado a um quadro
influenza-like, caracterizado por febre, mialgia, artralgia e
náusea com duração de 1 a 2 meses após a infusão.
(D) O risco de osteonecrose de mandíbula é maior nos
pacientes com uso de bisfosfonatos I.V. e sem câncer.
(E) O tratamento com anti-reabsortivo não é,
necessariamente, requerido para manter o ganho de massa
óssea após terapia com Teriparatida.
TE 2017 - 44: Em relação aos fármacos utilizados no
tratamento da osteoporose, é correto afirmar

(A) Teriparatida não deve ser prescrita à pacientes com


alto risco de osteossarcoma, incluindo aqueles com
Doença de Paget.

(B) Bisfosfonatos e denosumabe tem meia vida longa e


efeito anti-reabsortivo que pode persistir por anos
após descontinuação.
• Meia vida denosumabe: aprox. 26 dias. Marcadores
de reabsorção óssea retornam ao baseline dentro 12
meses após descontinuação da medicação
TE 2017 - 44: Em relação aos fármacos utilizados no
tratamento da osteoporose, é correto afirmar

(C) Bisfosfonato I.V. pode estar associado a um quadro


influenza-like, caracterizado por febre, mialgia, artralgia
e náusea com duração de 1 a 2 meses após a infusão.
• Mais comum na primeira infusão. Duração < 3 dias.

(D) O risco de osteonecrose de mandíbula é maior nos


pacientes com uso de bisfosfonatos I.V. e sem com
câncer.

(E) O tratamento com anti-reabsortivo não é,


necessariamente, requerido para manter o ganho de
massa óssea após terapia com Teriparatida.
TE 2017 – questão 74:

Mulher, 75 anos, com quadro demencial brando e


osteoporose pós-menopausa, com fraturas vertebrais.
Em uso de alendronato 70mg/semana, cálcio e
vitamina D(500mg+ 400u/dia)) há 5 anos, apresentou
após esforço em flexão de tronco, nova fratura em T12.
Aos exames apresenta: em T escore -3,5 na coluna total
e -2,5 em fêmur total (estáveis em 1 ano), Cálcio,
fósforo, PTH, vitamina D, funções tireoidiana e renal
normais. Calciúria normal. C-telopeptídeo- CTX de
0,019ng/mL (Pós-menopausa – 0,226 a 1008ng/mL).

FALHA TERAPÊUTICA?
Causas de “falha” terapêutica na
osteoporose:

BAIXA Erros na DXA /


ADESÃO interpretação

Causas
Procedência
secundárias de
do fármaco
perda óssea

Falência
terapêutica
TE 2017 – questão 74:

Mulher, 75 anos, com quadro demencial brando e


osteoporose pós-menopausa, com fraturas vertebrais.
Em uso de alendronato 70mg/semana, cálcio e
vitamina D(500mg+ 400u/dia)) há 5 anos, apresentou
após esforço em flexão de tronco, nova fratura em T12.
Aos exames apresenta: em T escore -3,5 na coluna total
e -2,5 em fêmur total (estáveis em 1 ano), Cálcio,
fósforo, PTH, vitamina D, funções tireoidiana e renal
normais. Calciúria normal. C-telopeptídeo- CTX de
0,019ng/mL (Pós-menopausa –0,226 a 1008ng/mL).

CTX: deve cair 35-55% em 3-6 meses de


antirreabsortivo!
TE 2017 – questão 74:

Mulher, 75 anos, com quadro demencial brando e


osteoporose pós-menopausa, com fraturas vertebrais.
Em uso de alendronato 70mg/semana, cálcio e
vitamina D (500mg+ 400u/dia) há 5 anos, apresentou
após esforço em flexão de tronco, nova fratura em T12.
Aos exames apresenta: em T escore -3,5 na coluna
total e -2,5 em fêmur total (estáveis em 1 ano), Cálcio,
fósforo, PTH, vitamina D, funções tireoidiana e renal
normais. Calciúria normal. C-telopeptídeo- CTX de
0,019ng/mL (Pós-menopausa – 0,226 a 1008ng/mL).

FALHA TERAPÊUTICA!
Rev.Bras Reumatol . 2017
Rev.Bras Reumatol . 2017

Bisfosfonatos IV:
- Doença esofágica grave
- Fratura pré-existente

Denosumabe:
- TFG < 30ml/min
depois de excluir osteodistrofia renal

Teriparatida:
- Idade ≥ 65 anos mais T ≤ 4,0 OU
≥ 2 fraturas vertebrais pré-existentes

Raloxifeno:
- Osteoporose isolada da coluna vertebral
e menopausa recente
TE 2017 – questão 74:

Mulher, 75 anos, com quadro demencial brando e


osteoporose pós-menopausa, com fraturas vertebrais.
Em uso de alendronato 70mg/semana, cálcio e
vitamina D (500mg+ 400u/dia) há 5 anos, apresentou
após esforço em flexão de tronco, nova fratura em T12.
Aos exames apresenta: em T escore -3,5 na coluna
total e -2,5 em fêmur total (estáveis em 1 ano), Cálcio,
fósforo, PTH, vitamina D, funções tireoidiana e renal
normais. Calciúria normal. C-telopeptídeo- CTX de
0,019ng/mL (Pós-menopausa – 0,226 a 1008ng/mL).

FALHA TERAPÊUTICA!
TE 2017 – questão 74:

(A) Ácido zoledrônico é a alternativa de escolha neste


contexto de provável uso irregular do alendronato.

(B) Teriparatida é a melhor alternativa por estimular a


formação óssea após falha do anti-reabsortivo.

(C) Denosumabe é contra-indicada pelo diabetes e


demência.

(D) Teriparatida é a primeira escolha por se tratar de


fratura atípica por uso prolongado de alendronato.

(E) Denosumabe está indicado por sua ação


comprovada na formação óssea nestes níveis de CTX.
TE 2018 - 78: Assinale a alternativa correta acerca do manejo da
osteoporose:

(A) A teriparatida estimula a formação óssea e promove redução


do risco das fraturas vertebrais, não-vertebrais e do quadril.

(B) Teriparatida, denosumabe e ácido zoledrônico são opções


para manejo terapêutico em pacientes com falha ao
bisfosfonato oral.

(C) O denosumabe apresenta ação antirreabsortiva associada a


anabolismo ósseo secundário a incremento na secreção
endógena do PTH.

(D) Alendronato, risedronato, ibandronato e ácido zoledrônico


reduzem o risco das fraturas vertebrais, não-vertebrais e do
quadril.
TE 2018 - 78: Assinale a alternativa correta acerca do manejo da
osteoporose:
(A) A teriparatida estimula a formação óssea e promove redução
do risco das fraturas vertebrais, não-vertebrais e do quadril.
(B) Teriparatida, denosumabe e ácido zoledrônico são opções
para manejo terapêutico em pacientes com falha ao
bisfosfonato oral.
(C) O denosumabe apresenta ação antirreabsortiva associada a
anabolismo ósseo secundário a incremento na secreção
endógena do PTH.
(D) Alendronato, risedronato, ibandronato e ácido zoledrônico
reduzem o risco das fraturas vertebrais, não-vertebrais e do
quadril.
• Não há evidências de ensaios clínicos controlados por placebo
que mostrem uma redução no risco de fratura não vertebral
com o uso de ibandronato.
Osteometabolismo
Raquitismo e Osteomalácia
Osteomalácia e raquitismo – causas
Deficiência de vitamina D / cálcio
• Mais comum!!
Hipofosfatemia / sd. fosfatúricas
Sd. Fanconi
• ↓ reabsorção de fósforo, glicose e aminoácidos
• Acidose metabólica (ATR tipo II – proximal)
Medicamentos
• Gentamicina, cetoconazol, colestiramina, valproato, 6-
mercaptopurina, GC, tenofovir, fenitoína
Alumínio /metais pesados
Sd. Má absorção intestinal
Hipofosfatasia
Quadro clínico:

Raquitismo Osteomalácia

↓ crescimento Dor óssea


Fraturas
DOR epifisária
Caimbras, parestesias
Deformidades
Fraqueza muscular
Osteomalácia e raquitismo – laboratório

Fósforo Cálcio FA PTH 25OHD 1,25OHD

Def. vit D ↓/N ↓/N ↑ ↑ ↓↓ N /↑/ ↓


Sd. ↓↓ N N/↑ N N N
Fosfatúricas
ATR 2 ↓ N N N N N
Induzida ↓ / ↓↓ N ↑ N/↑ N ↓
por tumor*
*Sd. Fosfatúricas:
- Raquitismo hipofosfatêmico: mais comum = ligado ao X

* Osteomalácia induzida por tumor:


- FGF-23 ↑↑↑ (ex.: >1450pg/mL. VR 10-50)
- Conduta: cintilografia com sestamibi Tc99 para localizar o tumor
TE 2016 - 33: São causas de osteomalácia e raquitismo:

(A) Deficiência de vitamina D, Síndrome de Fanconi,


Tenofovir e Síndrome de má absorção intestinal.

(B) Doença celíaca, intoxicação por varfarina, uso de


glicocorticoides e anorexia nervosa.

(C) Insuficiência renal crônica, hipomagnesemia, retocolite


ulcerativa e bulimia.

(D) Deficiência de vitamina D por uso de lítio,


hipofosfatemia e doença celíaca.

(E) Deficiência de vitamina D, acidose tubular renal distal


hipocalêmica, estatinase síndrome de má absorção
intestinal.
TE 2016 - 33: São causas de osteomalácia e raquitismo:

(A) Deficiência de vitamina D, Síndrome de Fanconi,


Tenofovir e Síndrome de má absorção intestinal.

(B) Doença celíaca, intoxicação por varfarina, uso de


glicocorticoides e anorexia nervosa.

(C) Insuficiência renal crônica, hipomagnesemia, retocolite


ulcerativa e bulimia.

(D) Deficiência de vitamina D por uso de lítio,


hipofosfatemia e doença celíaca.

(E) Deficiência de vitamina D, acidose tubular renal distal


hipocalêmica, estatinase síndrome de má absorção
intestinal.
TE 2009 – 49. Assinale a afirmativa ERRADA:

a. A osteomalácia e o raquitismo podem ser


classificados em hipocalcêmicos e hipofosfatêmicos.

b. A hipofosfatemia primaria familiar ocorre somente


em homens, pois é ligada ao cromossomo Y.

c. A hipofosfatemia por dano tubular pode ser


secundária à intoxicação por metais pesados.

d. A síndrome de Fanconi pode causar baixa massa


óssea.

e. A dor óssea é a principal característica clinica da


osteomalácia.
TE 2010 - 79 :
Paciente de 66 anos, residente em casa de idosos, com
história de alcoolismo, apresentando queixas inespecíficas
de fraqueza muscular e dolorimento ósseo difuso. Cálcio e
25-hidroxivitamina D séricos diminuídos, níveis séricos de
fosfatase alcalina e PTH aumentados, excreção urinária de
cálcio diminuída e de fósforo aumentada. Raio-X mostra
áreas bilaterais de radioluscência em faixa, no fêmur,
próximo à cabeça femoral. Qual a melhor conduta?

a. Suplementação de cálcio e ergocalciferol


b. Realização de densitometria óssea.
c. Ressecção de glândulas paratireóides.
d. Dosagem de alumínio sérico.
e. Cintilografia óssea e ressonância magnética.
TE 2015 - 52: Homem, 60 anos, com lombalgia que piora à
mobilização e melhora com o repouso há 6 anos. Nega outros
sinais de alerta. Tem antecedente de gastrectomia B2 há 20
anos. RX de coluna vertebral mostra 3 vértebras torácicas
bicôncavas. Principais exames laboratoriais: cálcio = 8,3
mg/dL, fósforo = 3,1 mg/dL; fosfatase alcalina = 250 UI,
vitamina D = 8 ng/mL; PTH intacto = 108 pg/mL; creatinina =
0,9 mg/dL; calciúria 24h = 1,5mg/kg, eletroforese de
proteínas plasmáticas normal. T-score de L1-L4=-4,2 e Z-
score=-2,3 e do fêmur -3,0 e -1,8, respectivamente. A conduta
inicial mais apropriada é:
(A) Ácido zoledrônico ou Denosumabe.
(B) Solicitar marcadores de formação e reabsorção óssea.
(C) Terapia sequencial com teriparatida, inicialmente, e
denosumabe, em seguida.
(D) Elevadas doses de vitamina D (ataque e manutenção) e
suplementação de cálcio.
(E) Terapia combinada com teriparatida associada ao ácido
zoledrônico.
Osteometabolismo
Doença de Paget
D.Paget (TE 2011-2018)
Poliostótica (+ Bacia > col. Transformação
frequente) x Lombar > fêmur > maligna é rara
monostótica tíbia, crânio... (<1%)

RX: lesões líticas e


Paromixovírus
blásticas, Lab: FA ↑ CTX ↑
(sarampo) –
alargamento, (hiperCa- calciúria)
gatilho potencial
deformidade

Tratar: sintomáticos, crânio (audição), TTO: bisfosfonato


hiperCa/FA muito elevada, ICC, pré-op (ác. Zoledrônico +
artroplastia efetivo!)
Microcristalinas
Hiperuricemia e Gota
Hiperuricemia

Superprodução de Excreção reduzida


urato pelos rins (90%)

Eliminação do urato: Urina 24h:


2/3 pelos rins Ác.úrico < 500mg
1/3 por lise intestinal
Hiperuricemia e álcool

Álcool

Elevado teor de
purinas
↓ excreção renal:
↑ produção de Ex: cerveja
urato: Conversão do
álcool em ác. lático
↑ decomposição estimula a URAT
hepática do ATP em (reabsorção
ADP) proximal do urato)
Hiperuricemia – Dano renal:

Nefropatia aguda Nefropatia por urato


(deposição tubular) (deposição intersticial)

Disfunção arteriolar
Litíase renal: cálculos aferente por
puros ou mistos de proliferação de céls.
urato musculares lisas
vasculares
Hiperuricemia e medicações
↑ ácido úrico Protetoras
(efeito uricosúrico)
• Ciclosporina • Losartana (1ª escolha
• Tiazidicos em HAS+ gota)
• Furosemida • Anlodipino
• Etambutol / • Fenofibrato
pirazinamida
• Aspirina (baixas doses) • Cafeína (metilxantina)
• Vit. C (uricosúrico)
Líquido sinovial:
Inflamatório (20.000-100.000 leuco pp PMN)
Dx: Cristais de monourato monossódico (em
forma de agulha e birrefringência negativa)
GOTA

Dx: Presença de tofo ao exame

RX: erosões grosseiras com espaço articular


preservado, edema de partes moles, tofos.

USG: duplo contoro


TE 2014 – 17. Analise a afirmativa ERRADA em relação ao metabolismo
do ácido úrico:

(A) O monourato de sódio é um composto de baixa solubilidade nos


líquidos orgânicos e a elevação sérica sustentada de ácido úrico reflete
a saturação de urato no líquido extracelular.

(B) A síntese endógena de purinas a partir de precursores não purínicos


e a reutilização de compostos purínicos pré-formados são as fontes de
urato mais importantes no organismo

(C) Em situações normais, cerca de 2/3 da produção diária de urato é


excretada pelos rins e o restante pelos intestinos, mediante a lise
intestinal de urato.

(D) A maioria das condições clínicas que leva à hiperuricemia estão


associadas à diminuição da excreção intestinal de ácido úrico.

(E) Os níveis séricos normais de ácido úrico na mulher em idade


reprodutiva são inferiores aos dos homens, mas, aumentam na
menopausa, aumentando a incidência de hiperuricemia e,
consequentemente, o risco de desenvolvimento de gota.
TE 2018 – 55. Em relação à gota, é correto afirmar:

(A) O uso do tacrolimus reduz o risco de gota em


transplantados renais.

(B) O risco de gota após a menopausa se eleva em


virtude do aumento da síntese de ácido úrico.

(C) O envolvimento de tendões e bursas em crises


poliarticulares descarta a possibilidade de gota.

(D) Ultrassom articular com duplo contorno em


cartilagem hialina sugere o diagnóstico de gota.
TE 2018 – 55. Em relação à gota, é correto afirmar:

(B) O risco de gota após a menopausa se eleva em


virtude do aumento da síntese de ácido úrico.
da redução da excreção

• Estrogênio = maior depuração de urato renal.

• Menopausa e gota:
• ↓ Estrogênio = ↓ excreção de urato
• Função renal declinante
• Comorbidades como HAS: uso de diuréticos
TE 2008 – 62. Paciente masculino, 46 anos, diabético,
transplantado renal, em uso de ciclosporina, prednisona,
diurético e colchicina, esta última para controle de crises de
gota freqüentes, comparece à consulta com queixa de
fraqueza muscular proximal. O exame físico revela
hiporeflexia tendínea profunda. A biopsia muscular
evidencia miopatia vacuolar. Qual a conduta terapêutica?

A. Substituição da ciclosporina por outro


imunossupressor.
B. Descontinuação da colchicina.
C. Aumento da dose diária da prednisona para 1
mg/kg/dia.
D. Iniciar gamaglobulina endovenosa mensal.
E. Associar metotrexato
Colchicina – toxicidade neuromuscular
• TTO longo prazo com doses terapêuticas ou superdosagem
• Maior risco:
• Disfunção renal / idosos
• Drogas miotóxicas ou inib.CYP3A4 (CLARITROMICINA e outros
macrolideos / ciclosporina, macrolideos, azois)

• Fraqueza muscular proximal + pode ter ↑ CK (10-20x)


• ENMG: polineuropatia axonal - sintomas sensoriais leves e
redução de reflexos profundos. Pode ter alterações de
miopatia.
• Biópsia: miopatia vacuolar

 Descontinuar colchicinha (sintomas melhoram em semana-


meses)
TE 2008 – 62. Paciente masculino, 46 anos, diabético,
transplantado renal, em uso de ciclosporina, prednisona,
diurético e colchicina, esta última para controle de crises de
gota freqüentes, comparece à consulta com queixa de
fraqueza muscular proximal. O exame físico revela
hiporeflexia tendínea profunda. A biopsia muscular
evidencia miopatia vacuolar. Qual a conduta terapêutica?

A. Substituição da ciclosporina por outro


imunossupressor.
B. Descontinuação da colchicina.
C. Aumento da dose diária da prednisona para 1
mg/kg/dia.
D. Iniciar gamaglobulina endovenosa mensal.
E. Associar metotrexato
TE 2010 – 45. Marque V para verdadeira e F para falsa
em relação aos agentes hipouricemiantes e marque a
alternativa correspondente:

I. A síndrome de hipersensibilidade ao alopurinol


caracteriza-se por vasculite difusa, febre, eosinofilia,
insuficiência renal progressiva e hepatite.

II. A rasburicase já está aprovada, no Brasil, para o


tratamento de gota.

III. A vitamina C apresenta um leve efeito redutor de


ácido úrico, na dose de 500 mg / dia.

IV. O febuxostat, usado em doses de 80 ou 120 mg / dia,


é metabolizado no fígado e não necessita de ajuste de
dose em nefropatas.
TE 2010 – 45. Marque V para verdadeira e F para falsa em relação
aos agentes hipouricemiantes e marque a alternativa
correspondente:

I. A síndrome de hipersensibilidade ao alopurinol caracteriza-se por


vasculite difusa, febre, eosinofilia, insuficiência renal progressiva e
hepatite

Sd. Hipersensibilidade ao alopurinol:


• 2 critérios maiores:
• Piora da função renal
• Lesão hepatocelular aguda
• Rash cutâneo com necrose epidérmica tóxica (síndrome de
Lyell), eritema multiforme ou dermatite esfoliativa difusa
maculo-papular
• Ou 1 critério maior + 1 critério menor :
• Febre, eosinofilia, leucocitose
TE 2010 – 45. Marque V para verdadeira e F para falsa em relação
aos agentes hipouricemiantes e marque a alternativa
correspondente:

IV. O febuxostat, usado em doses de 80 ou 120 mg / dia, é


metabolizado no fígado e não necessita de ajuste de dose em
nefropatas.

• Usar com cautela em pacientes com risco cardiovascular!


• Teve maior incidência de eventos cardiovasculares em
relação ao alopurinol em estudos de fase 3 a longo prazo
(maior com dose 80mg)

• Inibidor da xantina oxidase. Não pode ser administrado com


azatioprina, mercaptopurina!
TE 2011 – 66. Homem de 60 anos com antecedente de
podagra e gonadra traz exames laboratoriais com ácido
úrico=10 mg/dL e creatinina =1.7 mg/dL. AST=31U e ALT=33U.
Foi iniciado alopurinol 300 mg/dia e colchicina 0,5 mg/dia e o
paciente retorna após 8 dias relatando fadiga e “manchas nas
pernas”. O exame físico revela equimoses e lesões petequiais
em membros inferiores. Qual a hipótese mais provável para o
quadro atual do paciente?

(A) Insuficiência hepática aguda pelo alopurinol


(B) Anemia aplástica pelo alopurinol
(C) Reação de hipersensibilidade ao alopurinol
(D) Anemia aplástica pela colchicina
(E) Distúrbio de coagulação secundário à insuficiência renal
crônica
TE 2016 - questão 15 (= 2009 questão 17)
Dentre as opções abaixo assinale a que melhor se
aplica ao tratamento de crise aguda monoarticular
(joelho esquerdo) de gota em um homem de 50
anos, com HAS de difícil controle, IMC=32kg/m2 e
antecedente de doença inflamatória intestinal.

(A) Indometacina na dose de 150mg/dia.


(B) Corticosteroide oral.
(C) Colchicina.
(D) Analgésico opioide.
(E) Infiltração intra-articular com corticosteroide.
TE 2015 - questão 26. Qual o mediador inflamatório
principal na gota aguda, também estudado como
alvo terapêutico em casos refratários?

(A) TNF-α.
(B) IL-1β. CANAQUINUMABE

(C) IL-6.
(D) IL-8.
(E) IL-17.
Microcristalinas
Doença por cristais de
pirofosfato de cálcio
CPPD – Doença por cristais de pirofosfato de cálcio

Genética (forma familiar):


> 60 anos Mutação ANKH (cromossomo
Homens: aguda (pseudogota) 5p ou 8q)
Mulheres: OA com CPPD Mutação no gene da
osteoprotegerina

RX - condrocalcinose:
Líquido sinovial: AP joelhos
Cristais romboides PA punhos (cartilagem
Birrefrigência positiva (fraca) triangular)
AP Sínfise púbica
CPPD – principais sítios
CPPD – Investigação

Condições associadas Laboratório


Hipofosfatasia Solicitar:
Hipomagnesemia Cálcio, fosforo,
(Sd. Gitelman / Bartter) magnésio, PTH, FA,
Ferro, ferritina,
Hiperparatireoidismo transferrina, TIBC
Hemocromatose
CPPD – Formas clínicas
Artrite aguda
Assintomática
Pseudogota
Condrocalcinose
radiográfica (monoartrite em
idosos)

Artrite inflamatória OA + CPPD


crônica 5% Mais comum 50%
Pseudo AR Episódios de
Não erosiva exacerbação

Mais raras:
- Degeneração articular
Sítios de trauma ou
grave (pseudoartropatia
neuropática) cirurgia recente
- Coluna vertebral
CPPD – tratamento

Forma aguda 1ª Gelo, artrocentese + infiltração com


GC
2ª AINE e colchicina se não tiver CI
Alternativa: curto período de GC
sistêmico
Ataques agudos recorrentes Profilaxia com colchicina
Pseudo-OA = OA primária
Forma crônica (pseudo-AR) AINE e/ou colchicina > GC VO dose
baixa > HCQ > MTX
NENHUM TRATAMENTO REDUZ FORMAÇÃO OU PROVOCA
DISSOLUÇÃO DOS CRISTAIS  ASSINTOMÁTICOS NÃO DEVEM SER
TRATADOS!
TE 2017 – 23. Na artropatia por depósito de cristais de
pirofosfato de cálcio é característico no RaioX:

(A) Diminuição simétrica do espaço fêmurotibial e calcificações


do periósteo da tíbia.

(B) Erosão óssea em saca bocado com calcificações


periarticulares. na segunda metacarpo falangeana.

(C) Dissociação do espaço escafóide-semilunar e calcificação do


ligamento triangular do punho.

(D) Osteófitos e calcificações dos discos intervertebrais com sinal


do vácuo.

(E) Esclerose óssea, calcificações intraósseas e lesões osteolíticas


na sínfise púbica.

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