Sei sulla pagina 1di 21

PSICOLOGIA JURIDICA

•UNIDADE II – RELAÇÃO ENTRE A


PSICOLOGIA E AS OUTRAS ÁREAS DO
DIREITO
• PSICOLOGIA E DIREITO CIVIL

• - PERÍCIA PSICOLÓGICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
• - FORMAÇÃO E ROMPIMENTO DO VÍNCULO FAMILIAR
• - CASAMENTO E SEPARAÇÃO
• - PATERNIDADE E RECONHECIMENTO DOS FILHOS
• - INTERDIÇÃO E SUCESSÕES
• - ADOÇÃO
• 1 - PERÍCIA PSICOLÓGICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

• Em várias situações na esfera cível, o Juiz pode necessitar de uma
perícia para que esta colabore com a justiça para que o magistrado
emita um juízo de valor.

• No direito de família, necessária se faz a realização da perícia
psicológica para aferição da atual situação que se encontra a família e
a relação dos seus membros entre si.
• No CPC, encontramos os artigos que embasam a utilização da perícia
psicológica.

• Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato
depender de conhecimento técnico ou científico.
• § 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente
habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos
em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.
• Obs: Esse laudo pericial não vincula o Juiz, que poderá determinar a realização de nova perícia.

• CPC.
• Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371 , indicando na
sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de considerar as conclusões do laudo,
levando em conta o método utilizado pelo perito.

• Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia
quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida.
• § 1º A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a primeira e
destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.
• § 2º A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira.
• § 3º A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e de
outra.
Nota: o Assistente técnico, indicado pela partes, tem como função
acompanhar as perícias, assim como formular quesitos, apresentar
novas testemunhas, assim como questionar as provas produzidas pela
perícia.

Nota: A perícia pode ser determinada pelo juiz, assim como pode ser
requerida pelas partes ou pelo Ministério Público.
• 2 - FORMAÇÃO E ROMPIMENTO DO VÍNCULO FAMILIAR

• No mundo moderno, a palavra família foi relativizada, podendo abranger uma
série de situações onde o vínculo afetivo, que antes era somente formado por um
homem e uma mulher, pudesse abrir um leque de opções, desde que o vínculo
que os une seja no interesse de formar uma unidade familiar certa e duradoura.

• Ocorre que essa vínculo, antes com intuito de ser duradouro, por situações
internas do relacionamento ou externas, pode entrar em crise ou ter um fim.

• Nessas situações de fim de vínculo, quando ajuizadas, pode ser necessária a
interveniência de um psicólogo judicial, principalmente se houver interesse de
menores envolvido em situações em que se discute a guarda.
• 3 - CASAMENTO E SEPARAÇÃO

• Em situação análoga ao item anterior, temos as situações jurídicas de
separação, divórcio e dissolução de união estável.

• Nota: Convém ressaltar que esses vínculos devem ser compreendidos
como relação entre um homem e uma mulher.

• Estas situações jurídicas possuem vinculação direta com os artigos 1630 a
1638 do Código Civil.
• Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a
eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum
parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela
segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando
convenha.

• Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou


à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena
exceda a dois anos de prisão.

• Nota: A guarda dos filhos (unilateral ou compartilhada) pode ser, também motivo
para a atuação do psicólogo quando existir questionamento sobre a concessão da
guarda para um dos pais ou quando houver o pedido para mudança de guarda.
• - alienação parental – LEI 12.318/2010

• Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na
formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou
induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a
criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância
para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento
ou à manutenção de vínculos com este.
• Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental,
além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia,
praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
• I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da
paternidade ou maternidade;
• II - dificultar o exercício da autoridade parental;
• III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
• IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
• V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a
criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
• VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra
avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
• VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste
ou com avós.
• 4 - PATERNIDADE E RECONHECIMENTO DOS FILHOS

• Nessa situação, a maior atuação do psicólogo é nos processos de
reconhecimento de paternidade onde, na maioria das vezes, a
paternidade não é aceita de imediato pelo pai.

• Existem situações, inclusive, que um dos pais, mesmo no convívio
com o filho, não o aceita plenamente, necessitando de um
acompanhamento, até mesmo junto a órgãos judiciais, como no
questionamento da paternidade.
• 5 - INTERDIÇÃO E SUCESSÕES

• No campo da interdição, a perícia psicológica e, ou a psiquiátrica é que irão
nortear o entendimento do magistrado se aquela pessoa periciada possui
ou não capacidade de gerir sua própria vida. Caso seja observado pelo
magistrado que o laudo realizado aponta uma incapacidade, tanto
temporária quanto definitiva, será nomeado um curador que representará
o interditado enquanto durar sua incapacidade para todos os atos da vida
civil.

• Na área de sucessões, a principal atuação do psicólogo jurídico é na
avaliação do indivíduo se este possui capacidade de administrar e gerir
seus bens, para consequentemente ter capacidade de testar. Caso haja
questionamentos, deve ser comprovada sua capacidade de emitir um
testamento.
• 6 - ADOÇÃO

• Sempre na adoção, uma equipe de peritos estará intimamente ligada ao processo inteiro,
entre eles um psicólogo.

• Lei nº12.010/90 - ECA
• Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta
Lei.
• § 1 o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por
equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de
compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente
considerada.
• Nota: Na adoção, o psicólogo acompanhará não somente o menor, mas também quem
pretende adotar, de modo a observar se quem pretende adotar possui condições (perfil
condizente) para tal ato.
• PSICOLOGIA E DIREITO PENAL

• 1 – Criminologia :

• Molina:

• É a ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime, da
pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento
delitivo. Tem por objetivo subministrar uma informação válida e
contrastada sobre a gênese, dinâmica e variáveis do crime,
complementando esse como um problema individual e como problema
social, buscando programas de prevenção eficaz e técnicas de intervenção
positiva no homem delinquente e nos diversos modelos ou sistemas de
resposta do delito.
• Criminologia - É ciência empírica e interdisciplinar que estuda o
crime, o criminoso, a vítima e o controle social, verificando os fatores
criminógenos que incidem sobre o comportamento delitivo. Sua
finalidade principal é a prevenção do delito.

• Vitimologia - é uma ciência que estuda o papel da vítima no crime,
trazendo uma posição de equilíbrio, colocando a vítima no local
central do crime e não o réu, obviamente respeitando todos os seus
direitos e garantias.
• Nota: Criminologia x Vitimologia

• Normas de conduta – pena – processamento – cumprimento da pena


• Lei 11340/2006 – Lei Maria da Penha
• DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

• Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de


forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência
Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e
políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.
• § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica
e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.
• § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua
integridade física e psicológica:
• I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou
indireta;
• II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por
até seis meses.
• III - encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual
ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de
dissolução de união estável perante o juízo competente.
• Atuação do psicólogo na esfera penal:

• Ocorrência do crime:

• Autor: imputável / semi-imputável / inimputável

• Vítima: viva - atendimento posterior. / faleceu – atendimento à


família.
• Atuação pós processamento:

• Menor: Acompanhamento em todas as fases do cumprimento das
medidas sócio-educativas

• Maior:
• 1 – submetido a pena : exames criminológicos
• 2 – submetido a medidas de segurança : acompanhamento para
saber até quando será aplicada a medida de segurança

Potrebbero piacerti anche