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Na era da economia global das 24h, o tempo, mais do que nunca na história da Humanidade, é dinheiro;
tempo
Organização, Competição e Mudança:
Competição;
Mudabças de legislação;
Incerteza económica.
Organização, Competição e Mudança:
Todos conseguem absorver a mudança até um dado ponto Quando o ritmo de mudança se torna maior do que
a capacidade do indivíduo lidar com ele, surgem os problemas.
Tempo: Pessoal vs. Profissional
Ao mesmo tempo a que assistimos a uma aceleração cada vez mais intensa do ritmo de vida, em que sentimos
que seria necessário dispor de mais tempo para responder a todas as solicitações e prazos profissionais, o nosso
tempo pessoal é cada vez mais sacrificado.
Gestão do tempo:
É possível gerir o tempo de modo que no final de cada dia estejamos mais próximos daquilo que
pretendemos alcançar e da pessoa que queremos ser, de forma a desfrutarmos a sensação de
termos cumprido o que estava certo para nós.
Gestão do Tempo:
A gestão do tempo considera as duas dimensões em que se inserem as nossas ações:
Equilíbrio;
Expressão em conjunto.
A utilização eficaz das técnicas de gestão do tempo conduz ao desenvolvimento de competências, tais como:
A clareza e a sensação de manter tudo sob controlo são condições indispensáveis para manter altos os níveis de realização e de
energia, para evitar o stress e utilizar plenamente a capacidade intelectual.
O Homem necessita de se sentir importante, atingir algo, conseguir resultados, sentir êxito, saber que aquilo que faz ter significado e
que merece a estima de outras pessoas.
Aprender a gerir o tempo, de modo natural, permite solucionar problemas, construir carreiras profissionais, atribuir valor a vida e ao
tempo que se tem para viver.
Leis e princípios de gestão de tempo
Mito ou verdade
Mito 1 – A vida é completamente controlada por
acontecimentos externos.
Factos:
Consegue-se ter algum controlo sobre muitos aspectos da vida, mas apenas a própria pessoa é responsável por dar início a
esse controlo. É necessário aprender a reconhecer o que não se consegue controlar antes de fazer escolhas.
Antecipando o futuro e esclarecendo as exigências exteriores a enfrentar é mais fácil determinar o que pode ser feito e
com que limite de tempo, apesar das exigências.
Mito 2 – Deve-se corresponder às expectativas das
outras pessoas.
Factos:
As necessidades e exigências dos outros podem ser desadequadas para determinada pessoa e estilo de vida, podem
estar mal programadas em termos de tempo, podem ser altamente questionáveis ou simplesmente incapazes de
serem mantidas, podem ter prioridades diferentes.
Ao tentar corresponder às expectativas dos outros a pessoa pode modificar-se a si própria e às suas necessidades.
Primeiro é necessário estar consciente das próprias necessidades, só depois se deve tomar em consideração o que os
outros esperam.
Mito 3 – Não se deve ter limites.
Factos:
Todas as pessoas têm limites, mas a incapacidade de o reconhecer pode fazer com que alguém se torne um perfeccionista.
Os perfeccionistas são especialistas em adiar porque a perfeição que eles exigem é impossível de alcançar.
Por exemplo, para eles, nenhum trabalho realizado será alguma vez perfeito em todos os sentidos. A consequência de
entregar um trabalho imperfeito pode ser pequena: ansiedade, mas as consequências a longo prazo causada pelo
adiamento, como perdas académicas ou de carreira, dúvidas pessoais são normalmente mais devastadoras.
Lei dos ritmos biológicos
Durante todo o dia, cada ser humano regista flutuações bem definidas do seu potencial de eficácia. Existem diferenças de
ritmos biológicos entre os indivíduos de acordo com as características pessoais de cada um.
O rendimento máximo é normalmente atingido de manha, não voltando a reproduzir-se durante o dia;
Após uma fase intermédia de eficácia no fim da tarde, volta a descer no início da noite para atingir o ponto mais baixo
depois da meia-noite.
Lei dos ritmos biológicos
Se souber respeitar o seu ritmo biológico e se o seu dia for gerido de acordo com o
seu ciclo de eficácia, aumentara notavelmente a produtividade, sem necessidade de
tomar grandes medidas nem proceder a grandes mudanças.
Um trabalho complexo, desagradável, que exige uma grande concentração, será mais
facilmente executado de manhã do que durante o período de quebra, no qual se
sente 2 a 3 vezes mais dificuldade.
Os períodos de quebra de eficácia devem ser aproveitados para descansar, ou
utilizados, por exemplo, para contactos sociais e atividades de rotina.
Lei de Parkinson
Verifica-se que a
distribuição do trabalho
varia em função do
tempo disponível e não
do tempo necessário.
Análise do gráfico – Lei de Parkinson
Curva A
O colaborador recebe uma tarefa para executar na semana 0. Familiariza-se com a tarefa, reflete sobre o que deve fazer, procura compreender o
problema. Solicita informações e delega parte das tarefas. Executa o trabalho e termina-o dentro do prazo. Bons resultados.
Curva B
O colaborador põe de lado o trabalho. Inicia a tarefa já próximo do prazo estabelecido para a sua conclusão. Procura informações à pressa e
trabalha sobre pressão. Termina com atraso. Resultados medíocres.
Curva C
Trabalho iniciado tardiamente, como em B, mas sem atingir o objetivo. Algum tempo de trabalho inútil. Não há resultados concretos ou são
claramente insuficientes.
Lei das sequências homogéneas de trabalho
A interrupção de um trabalho provoca perda de eficácia e o consumo de mais tempo do que a sua execução de modo
continuo.
As perturbações e interrupções do trabalho devoram grande parte do tempo. Após cada interrupção é necessário retomar o
encadeamento dos pensamentos anteriores e a fazer um grande esforço de reflexão.
Em duas horas de atividade ininterrupta de trabalho pode-se avançar rapidamente enquanto, com interrupções frequentes,
para efetuar o mesmo trabalho serão necessárias três ou mais horas.
Lei de Pareto
Características pessoais
Cada pessoa tem o seu próprio relógio interno que ajuda a definir o
seu ritmo de trabalho.
Temperamento;
Hábitos individuais;
Condições exteriores;
O padrão de energia pode ser também influenciado pela alimentação. Logo a seguir a
uma refeição pesada, a capacidade de concentração diminui, pelo que é aconselhável
ingerir refeições ligeiras antes de grandes esforços intelectuais.
Actividade: Inicie uma análise às suas atividades e ao
tempo despendido em cada uma delas.
Faça uma pequena reflexão:
O que faço realmente durante o dia? Qual Análise da utilização diária do tempo e das
o tempo de que disponho e o que me é atividades
imposto?
Quais são as situações que me impedem de Análise dos hábitos durante o trabalho
me dedicar 100% ao trabalho?
• Estratégia para desenvolver ainda mais estes aspectos: • Estratégia para neutralizar ou diminuir estes pontos:
• Explorar sistematicamente estas capacidades, procurar • Se possível, delegar essas funções; senão, reconhecer a sua
inovar e desenvolver áreas afins. existência perante si mesmo e os outros e procurar ajuda
em termos de formação técnica ou outra indicada para o
efeito.
Autodiagnóstico
Questões importantes a reflectir:
Que parte do tempo é dedicada pela equipa para o aperfeiçoamento, para a “discussão dos
problemas” e para a procura das suas soluções?
Das tarefas que eu normalmente desempenho, quais as que poderei passar para os meus
colaboradores?
Quais dessas tarefas estou psicologicamente preparado para “abandonar” desde já? Existe
alguém na minha equipa capaz de as executar imediatamente?
Existe o hábito de avaliar com regularidade o andamento dos trabalhos e os
resultados atingidos?
Que técnicas e instrumentos costumo utilizar para fazer essa avaliaçãoe erão eles os
mais fiáveis?
Análise de desperdiçadores de tempo
1. Causas.
2. Consequências.
3. Combate.
4. Controle.
Causas:
Lembrar que alguns desperdiçadores externos podem ser encarados como internos
Consequências:
O facto de pensar em termos de objetivos:
Em primeiro lugar, definir os objetivos. Elaborar tarefas que levam aos objetivos. De seguida, é imprescindível
estabelecer as prioridades para todas as atividades. Estabelecer a prioridade centrando-se na tarefa e nunca
urgência.
Um trabalho complexo em mãos deve dividir-se em partes é o melhor. Estimar quanto tempo pode ou deve
disponibilizar-se para cada parte, permitindo uma sequência proveitosa para cada conjunto de atividades.
Estipular locais onde é possível elaborar as tarefas. Não esquecer que deve deixar um tempo a mais para o
imprevisto.
Plano diário
Após a elaboração do plano semanal, pode-se passar ao plano diário. Em cada dia estabelece-s
os objetivos e vão-se somando outras coisas que irão aparecendo e que aparentemente têm d
ser feitas.
A melhor hora para planear o dia seguinte é ao fim do dia, o mesmo se passará com o plan
semanal ao fim de cada semana. Deve-se também e sempre que possível avaliar o que se fe
ou o que ficou por fazer.
As folhas de planeamento diário devem especificar as atividades a desenvolver, que prioridade
o tempo que demoram e horário para cada tarefa. O conjunto de folhas deste tipo chama-s
agenda ou “organizer”. Cada pessoa escolhe o que melhor se adapte ás suas necessidades
sobretudo de forma que lhe seja útil.
Utilização de check-lists
As nossas reações emocionais, sentimentos, atitudes, estereótipos guiam por vezes a nossa ação mais
do que aquilo que logicamente consideramos prioritários.
Prioridade é um direito, estabelecido por um regulamento de passar antes dos outros. Efeito de chegar
primeiro, de passar antes dos outros devido à sua importância. Uma tarefa que se faz antes de outra.
Tudo o que qualquer individuo faz durante o dia envolve uma tomada de decisão em
termos do que é prioritário. Decidir entre as várias tarefas pode tornar-se complicado.
Como saber que uma coisa é mais importante do que outra, se todos os meus
objetivos são vitais?
A decisão tem de ser tomada, mesmo que não tenhamos feito a decisão correta, pelo
menos agimos nesse sentido.
Ao iniciar um trabalho coloque as seguintes questões a si
próprio:
2. Devo ser eu próprio a faze-lo?
Em caso afirmativo passe para a questão 3.
Caso contrário, tratando-se de atividades habituais, delegue
tarefas, competências e responsabilidades. As atividades
complexas podem ser entregues a uma equipa que desenvolva o
projeto.
3. Devo fazer agora, ou devo pegar numa tarefa mais importante?
Em qualquer situação procure atacar o que é mais importante
antes de iniciar as tarefas urgentes.
4. Estou a trabalhar em condições ótimas?
Se não estiver procure otimizá-las, racionalizando os meios de que
dispõe.
Ao fazer esta reflexão não se esqueça que as palavras de ordem
são: simplificar, automatizar o trabalho, retirar o melhor partido
dos métodos, técnicas e instrumentos de trabalho.
Controlo das interrupções e dos telefonemas
Como cada uma das tarefas não tem o mesmo grau de prioridade - umas
são mais importantes e urgentes de que outras ou devem ser feitas em
primeiro lugar -, temos de atribuir uma das três prioridades à nova tarefa:
1.Alta - Tem de ser feito;
2.Normal - Deve ser feito;
3.Baixa – Seria bom que estivesse feito
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Exercício
Eficaz vs. Eficiente
Qual a diferença?
Eficaz: conseguir os resultados pretendidos num determinado
tempo;
Eficiente: conseguir os resultados com a máxima qualidade, com
o mínimo de energia e com uma duração ótima.
EFICIENTE
As reuniões custam:
tempo e dinheiro
Ferramenta de comunicação mais importantes, uma vez
que, servem para transmitir e informar os elementos das
equipas, para fazer brainstorming, para reunir com pessoas
externas a projectos e empresas, entre outras
possibilidades., portanto é essencial aumentar a eficácia
das mesmas.
As reuniões de equipa são um método de comunicação com
diferentes objetivos:
• Local onde a reunião vai decorrer; • Data, hora, local de uma próxima reunião;
Urgentes:
- Neste caso, terá que fazer uma alteração de última hora à agenda, de modo a poder incorporá-
los:
Eliminar alguns itens - combinar com os presentes quais os itens a retirar;
Aumentar o tempo da reunião - combinar com os participantes o tempo a acrescentar.
Não urgentes:
- Estes assuntos devem naturalmente ser evitados e, se for caso disso, devem ser agendados para
uma reunião futura.
Preparação da documentação de apoio necessária à reunião
e ao cumprimento da agenda
Seja pontual;
Distribua antecipadamente a agenda;
Evite assuntos muito polémicos;
Evite qualquer tipo de interrupção;
Convoque só as pessoas realmente interessadas no assunto;
Evite qualquer tipo de discurso interminável;
Cumpra o horário previsto para a discussão de cada item.
Produção de resultados através de reuniões
Se acabou a reunião nos prazos previstos, ganhará o respeito dos participantes. E conquistá-
los-á ainda mais pela positiva se lhes enviar rapidamente o feedback da reunião.
Faça circular os resultados e as principais conclusões rapidamente, com as decisões, as
próximas etapas e a próxima reunião com dia e hora marcadas.
No final da reunião torna-se necessário passar à ação. O promotor deve certificar-se que
todos cumprem os objetivos definidos.
Se alguma das ações falhar, é fundamental que o promotor se reúna com o executante, de
forma a poderem, em conjunto, avaliar o porquê do referido falhanço e a propor soluções
alternativas.
A avaliação é uma forma de saber até que ponto a reunião foi
proveitosa e qual o seu interesse para aqueles que nela
participaram e para a empresa ou organização que a promoveu.
Exemplo: É quase como emprestar o seu carro a alguém que sabe não ter a
carta: qualquer problema, é responsabilidade do condutor mas também será
sua.
Delegação:
Formação;
Acompanhamento;
Autonomia.
• Tal como todos os grupos, as equipas desenvolvem-se enquanto trabalham juntas.
A transformação numa equipa eficaz exige esforço e tempo. A orientação, a
consciencialização dos membros da equipa e o estado da equipa estão num
processo contínuo.
• De forma a ser eficaz, os grupos devem crescer através deste processo. Para uma
equipa é fundamental saber que, como equipa, terão de passar por esse processo,
ter consciência do processo e saber onde estão exatamente localizados.
• A equipa precisa de estruturar o processo de cooperação, de procurar uma clareza
nos papéis que cada um desempenha: “Quem tentará coordenar as reuniões?
Quem gerirá o tempo?
• A orientação da equipa passará então por procedimentos capazes de
estruturar o caos: Como é que canalizamos todas estas ideias,
contribuições, etc.?
• A cooperação torna-se mais formal, as pessoas falam quando têm
permissão para o fazer, os processos de tomada de decisão são mais
rígidos, etc.
• A partir do momento em que os membros da equipa sentem que são
capazes de trabalhar de forma flexível com estes procedimentos, estão
prontos a avançar para a nova fase: dar feedback sobre o comportamento
de todos e falar abertamente sobre emoções e sentimentos.
Para fazer contribuições de qualidade, cada participante necessita de:
Falta de tempo;
Comunicação deficiente;
Atribuir um tempo determinado: Uma atividade sem tempo determinado corre o risco
de se prolongar mais do que o necessário. Sem previsão, não há correções possíveis,
úteis e transferíveis para outras situações.
Fixar prazos: Os prazos estimulam quando são realistas. Permitem usar indicadores de
"perigo" em relação às atividades em curso, quando estão em risco de não serem
respeitados.
Elabore uma listagem das tarefas a executar, informação necessária, meios de pesquisa e tempo
necessários para a mesma, recursos financeiros e humanos envolvidos, etc.
Determine a sequência mais adequada para a sua execução e o tempo necessária para cada etapa.
Estipule procedimentos que permitam controlar o cumprimento do plano nas suas etapas.
Por último, lembre-se que os princípios subjacentes a qualquer ação devem ser os princípios da eficácia:
6 regras básicas da gestão do tempo
4. Delegar tarefas.
5. Definir prioridades.