Integração das Tecnologias e da Cultura

Digital na Educação
• O mito da Revolução Tecnológica na educação;
• Cultura digital e escola;
• Infâncias Digitais;
• Retórica da Geração Digital;
• Cultura Midiática e Educação Digital;
• O lugar da escolarização.
 O mito da Revolução Tecnológica na
educação
• As gerações mais recentes chegam à escola contando com inúmeras
fontes de informação e variados ambientes para aprender,
diferentemente das gerações anteriores.
• Atualmente, rádio e TV são acessíveis em equipamentos móveis.
• Informação e comunicação estão disponíveis aos(às) estudantes que
hoje estão nas escolas, mesmo aos(às) que não têm em mãos ou em
suas residências dispositivos como computadores, internet, celulares,
Ipod, videogames etc.; mas, mais do que somente consumir o que
circula na rede, eles(as) selecionam, compartilham e produzem para
essa mesma rede.
 Cultura Digital e Escola

• A escola, assim como outros contextos do mundo contemporâneo,

sente os reflexos da cultura digital.
• Existem discussões controversas a respeito do desenvolvimento dessa
cultura, alguns(as) afirmam que as tecnologias digitais geraram a
cultura digital ao se desenvolverem, outros(as) defendem que essas
tecnologias é que resultam da cultura digital.
• Se tecnologias e sociedade se transformam mutuamente, então o
mesmo ocorre com a cultura, que se transforma e transforma o ser
humano, que é transformador da cultura; portanto, é Indiscutível a
revolução que as TDIC provocam no contexto escolar.
 Infâncias digitais
• Como já visto, a cultura é um processo de construção humana, e agregar a
esse termo a qualidade digital foi resultado de um desenvolvimento
intenso de transformações sociais e tecnológicas.
• Para entender melhor a construção dessa cultura digital, é fundamental
voltar no tempo e resgatar eventos, causas e consequências.
• Na cultura digital, elementos do mundo real são transformados em código
binário, o que permite produzir informações que transitem fácil e
rapidamente pela internet e, ainda, em linguagens variadas. Isso também é
válido para os processos de comunicação, que foram aprimorados e
suportados por aparelhos móveis, dando nova dinâmica às relações
humanas.
 Atividade
• A partir do vídeo assistido – O Ser curioso- procure refletir: que
informações chamaram mais sua atenção? Existe algo que a
tecnologia digital tenha transformado em seu dia a dia nos últimos
anos? De que forma? Tente enumerar essas transformações e suas
consequências.
• https://www.youtube.com/watch?v=QAl9PS7rI64
 Retórica da Geração Digital
Queremos saber – Cassia Eller
• Propõe-se aqui um olhar crítico, que não quer realçar pontos
positivos ou negativos dos efeitos tecnológicos digitais, mas estimular
o questionamento e a esperança de um futuro em que a tecnologia
atenda ao coletivo e seja um bem para o aprimoramento do ser
humano.
• Você percebeu que a canção é construída a partir de indagações
sobre como serão utilizadas as novas invenções e quando elas estarão
acessíveis à maioria? Também há indicações de desejos de que as
novas invenções contribuam para a emancipação das pessoas por
meio da divulgação plena de informações, o que pode favorecer a
partilha do poder que o acesso a essas informações pode trazer.
 Cultura Midiática e Educação Digital;
Cantadores de rua.
• Assista à música dos cantadores de rua e depois responda aos
Questionamentos:
• Link para a música: https://www.youtube.com/watch?v=K8p0Q7i29lA
• Você percebe que há um processo de integração dos(as) cantores(as)?
• Há um objetivo comum?
• Você nota que, apesar das diferenças culturais, há também uma integração
no propósito da construção coletiva da música?
• Não é evidente que, mesmo entre locais e tempos distintos, é possível
existir integração, como uma continuidade de ação?
• Finalmente: a integração (no caso do vídeo, observada em um contexto
mais amplo) também pode refletir possibilidades a serem pensadas e
realizadas no contexto da sua escola?
 O lugar da escolarização
Educação e tecnologia digital - Jesús
• A proposta desta atividade é que você assista ao vídeo em que Jesús
Martín-Barbero fala sobre educação e tecnologia digital e, a seguir,
elabore um texto individualmente, em qualquer linguagem,
atendendo aos questionamentos a seguir.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=U7jo4G4_quQ
• Como a infância e a juventude contemporâneas se comportam na
cultura digital?
• Qual o papel da escola na cultura digital e qual a relação entre as TDIC
e tal cultura?
 Dicas para usar bem as TDIC
O INÍCIO: Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o
potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas
experiências bem-sucedidas de colegas.
O CURRÍCULO: No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais
bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias
ao mundo de hoje, podem ser inseridas.
O FUNDAMENTAL: Familiarize-se com o básico do computador e da internet.
Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca
faz parte do cardápio mínimo.
• O ESPECÍFICO: Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que
você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que
pretende usar na aula.
A AMPLIAÇÃO: Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os
oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas
opções.
O AUTODIDATISMO: A internet também ajuda na aquisição de
conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a
passo o funcionamento de programas e recursos.
• A RESPONSABILIDADE: Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs.
Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é
responsável por aquilo que publica.
A SEGURANÇA: Discutir precauções no uso da internet é essencial,
sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem
a turma para uma navegação segura.
A PARCERIA: Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos
próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em
sua área, você seguirá respeitado pela turma.
Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia
da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas
Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta
Bento, diretora da Planeta Educação.