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CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SÁUDE

Disciplina: Saúde
UFCD 6577– Cuidados na Saúde Infantil
50 horas – 60 segmentos

Professora Ana Diva Gonçalves


2. Marcos de crescimento estaturo-ponderal e
psicomotor dos 0 aos 3 anos com especial
incidência para o primeiro ano de vida

2.1. Percentis de peso


2.2. Percentis de comprimento
2.3. Percentis de perímetro cefálico
2.4. A obesidade Infantil

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil


Marcos de crescimento esturo-
ponderal e psicomotor

 PRIMEIRO ANO DE VIDA  1 - 3 ANOS


 1ª semana de vida  12 meses

 1 mês  15 meses

 2 meses  18 meses

 4 meses  2 anos

 6 meses  3 anos

 9 meses
Marcos de crescimento estaturo-
ponderal e psicomotor

4 - 9 ANOS  10-18 ANOS


 4 anos  11-13 anos (exame global
 5-6 anos (exame global de saúde)
de saúde)  15 anos
 8 anos  18 anos
Marcos de crescimento estaturo-ponderal e
psicomotor

PRIMEIRO ANO DE VIDA


 Peso
 Comprimento
 Perímetro cefálico
 Dentes
 Coração
 Anca
 Visão
 Audição
 Exame físico (9 meses)
 Desenvolvimento (2meses – sorriso social; 6 meses–
reação ao estranho)
 Vacinação (1ª semana – diagnóstico precoce)
Marcos de crescimento estaturo-ponderal e
psicomotor

1 – 3 ANOS
 Peso
 Estatura
 Perímetro cefálico
 Dentes
 Coração
 Anca/marcha (18 meses e 2 anos - problemas ortopédicos)
 Visão
 Audição
 Exame físico (confirmar presença de testículos nas bolsas)
 Desenvolvimento (12 meses – imitação; 15 meses – ansiedade de
separação; 2 anos – jogo “faz de conta”)
 Linguagem
 Vacinação
Marcos de crescimento estaturo-ponderal e
psicomotor
4–9 ANOS (exame global de saúde antes da
escolaridade obrigatória)

 Peso
 Estatura
 Tensão arterial
 Dentes
 Coração
 Postura
 Visão (5-6 anos - rastreio de perturbações visuais)
 Audição (5-6 anos - audiograma, nos grupos de risco)
 Exame físico
 Linguagem
 Desenvolvimento
 Vacinação
Marcos de crescimento estaturo-ponderal e
psicomotor

10 – 18 ANOS (todos os anteriores)

 Estádio pubertário
 Desenvolvimento (impulsividade, egocentrismo, flutuações
de humor, construção de identidade pessoal e social,
autonomização progressiva, capacidade de lidar com
impulsos, medos, ansiedades e frustrações)
Marcos de crescimento estaturo-ponderal e
psicomotor

10 – 18 ANOS (todos os anteriores)

 Sinais/sintomas de alerta (alimentação desequilibrada,


perturbação da imagem corporal, comportamentos sexuais
de risco, passagens ao ato, equivalentes suicidários)
 Perfil lipídico (em adolescentes com fatores de risco, se
não tiver sido avaliado antes)
 Vacinação
Parâmetros a avaliar dos 0 aos 18 anos
Cuidados antecipatórios dos 0
aos 18 anos
Avaliação do crescimento

 Dados antropométricos
 Peso
 Altura
 Perímetro cefálico (PC)
 Perímetro torácico (PT)
24 Avaliação do crescimento

RN : PESO – Média= 3300 g;


Diminui 10% nos primeiros dias;
Após 20 a 30 g/ dia

ESTATURA – 5O cm (média)

PER. CEFÁLICO – 34 cm (média). PC>PT


24 Avaliação do crescimento

LACTENTE: Primeiro ano - PESO: PN X 2 aos 5m; PN X 3 aos 12 m

EST: + 25 cm aos 12 m

PC: aumenta 12 cm até os 12 m, quando

PC=PT

Segundo ano – PESO: aumenta 2,5 kg/ano

Est: aumenta 12 cm/ano

PC: aumenta menos de 2 cm/ano


Avaliação do crescimento

Até aos 2 anos é feito com craveira pediátrica horizontal


Avaliação do crescimento

Após os 2 anos
27
Avaliação do crescimento

PRÉ-ESCOLAR – Peso= aumento de 2 kg/ano


Estatura = aumenta 6 a 8 cm/ano

ESCOLAR – Peso – aumento de 2,5 a 3,5 kg/ano


Est: aumento de 6 cm/ano

ADOLESCENTE –Peso–aumento 2ário ao aumento de altura


Altura – aumento de 10 cm/ano
Avaliação do crescimento
REGRAS PRÁTICAS

PESO ALTURA
3-12 m: Idade (meses) + 9 2 a 12 anos: Idade (anos) X 6 + 77
2
1 a 6 a: Idade (anos) X 2 + 8
7 a 12 a: Idade (anos) X 7 – 5
2
Avaliação do crescimento
Monitorização do crescimento

 Esquema mínimo de consultas


 Curvas de crescimento
 Percentil
PERCENTIS

Percentil – é a medida que divide a amostra


ordenada (por ordem crescente dos dados) em
100 partes, cada uma com uma percentagem de
dados aproximadamente igual)
 Medida estatística que transmite a percentagem
da população que tem um valor igual ou inferior
Curvas de percentis: como
interpretar

Consideradas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)


instrumentos fundamentais para monitorizar o estado de
nutrição e crescimento de crianças e adolescentes.

As curvas de crescimento ou de percentis constam do


Boletim de Saúde Infantil e Juvenil, onde são
registados os dados mais importantes da saúde da
criança e jovem.
Como devem ser "lidas” as
curvas de percentis
• Assim, se o pediatra indicar que o seu filho está na curva 25 da
altura, por exemplo, tal significa que. em 100 crianças saudáveis
com a idade e sexo do seu filho, 75 serão mais altas e 24 serão
mais baixas do que ele.
• No entanto, mais importante do que a comparação de uma criança
com a média estabelecida pela curva, é a proporção entre os
valores e a sua evolução, pelo que o pediatra irá verificar se os
vários percentis do bebé, sobretudo o peso e a altura, estão
adequados entre si e se são equilibrados ao longo do tempo,
embora sejam normais acelerações e desacelerações.
Como são construídas as
curvas de Percentis
• Cada uma das curvas resulta da união de pontos que correspondem
aos valores médios de medições rigorosas de milhares de
crianças, em várias idades, no âmbito de estudos científicos.

• São quatro as curvas de percentis:


• uma para o peso,
• outra para a estatura,
• uma para o perímetro cefálico
• outra para o índice de Massa Corporal (que relaciona a altura
com o peso e alerta para a obesidade).
Curvas de crescimento de
percentil adotadas em Portugal

• Em Portugal, seguindo o exemplo de cerca de 150 países, foram


adotadas, em 2013, as curvas de crescimento publicadas
pela Organização Mundial de Saúde em 2006.

• Na sua base esteve um estudo em que foram acompanhados


grupos de crianças de cinco localizações mundiais diferentes.

• Por estas crianças serem fruto de gravidezes sem problemas, não


terem doenças de base, terem sido amamentadas o máximo de
tempo e terem tido uma diversificação alimentar de acordo com as
melhores práticas, considera-se que refletem o crescimento ideal
com o qual cada criança deve ser comparada ao longo do seu
crescimento.
Curvas de percentis: como
interpretar

• A função das curvas de crescimento ou de percentis


permite aos pediatras comparar os parâmetros de
avaliação do crescimento da criança com os respetivos
valores de referência.
Em suma

• As curvas de percentis são instrumentos fundamentais para avaliar


o crescimento das crianças e jovens, mas há que saber interpretá-
las.
• Acreditar que um percentil elevado é melhor que um baixo,
corresponde a pensar que uma criança pequena é pouco saudável
e uma grande muito saudável, o que não está correto.

• O fundamental é mesmo reforçar a ideia de que os percentis


isolados não têm significado, sendo que a sua principal utilidade
é para perceber se as crianças estão a evoluir bem com o passar
do tempo, ou seja, se o peso e o comprimento aumentam o que
devem consoante crescem e se vão desenvolvendo.
Exemplo

 Quando uma criança tem um peso no percentil 25, isto


não quer dizer que ela tem pouco peso, porque está
abaixo do percentil 50. A única coisa que podemos concluir
é que 25% da população de crianças saudáveis com
aquela idade tem um peso igual ou inferior ao dessa
criança

Importante é a evolução dos valores ao longo do tempo, ou


seja, se todos os valores fazem uma curva
semelhante à do gráfico
Principais percentis

 Peso
 Comprimento/ Estatura
 Perímetro cefálico
33
CUIDADOS NA SAÚDE INFANTIL
34
35
Critérios para avaliação
 ESTATURA
 NORMAL – Entre os percentis 3 e 97

 ANORMAL – Baixa Est. –  de p3 e Alta Est. - 


p97
 PESO
 NORMAL – Entre os percentis p3 e p97(correlacionar
com a estatura)
 ANORMAL – Abaixo do p3 e acima do
p97
(correlacionar com clínica e com a direção do peso no
gráfico: ,, )
Erros a evitar

• O erro mais comum entre os pais é preocuparem-se por o filho estar num
percentil baixo, como se tal fosse sinal de risco para a saúde. Na verdade,
apenas para percentis acima do 97 ou abaixo do 3 há maior
probabilidade (e não certeza) de doença.
• Desta forma, qualquer tipo de ansiedade motivada pela convicção de que
«é bom» a criança estar num percentil elevado é infundada. Da mesma
forma, comparações com outras crianças, mesmo que sejam os irmãos,
são inúteis, já que o importante e que a curva da própria criança seja mais
ou menos paralela à média, seja acima ou abaixo dela.
• No entanto, o próprio percentil da criança pode variar ao longo do tempo,
seja para cima ou para baixo. Por exemplo, uma criança que tenha uma
puberdade mais precoce que o habitual pode começar por se situar no
percentil 90 da curva de estatura e, depois, estabilizar, passando para um
percentil médio.
2.1. Percentis de peso

• Durante os primeiros 12 meses de vida o bebé, em média, triplica o


seu peso e o seu comprimento aumenta para o dobro, relativamente
ao seu nascimento.
• Desde 2013 que Portugal adotou as recentes curvas de crescimento
da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais próximas da
realidade da nossa população.
• No boletim de saúde infantil e juvenil existe o gráfico de percentis de
peso. No eixo/linha horizontal temos a idade em meses e anos e no
eixo/linha vertical temos o peso em quilogramas.
• As linhas curvas indicam o P, no final de cada uma há um número
que o enumera, de baixo para cima, temos o P3, P15, P50, P85 e
P97.
2.3. Percentis de perímetro
cefálico
• O perímetro cefálico (PC) ou perímetro craniano é a
medida do contorno da cabeça na sua parte maior.
Mede-se utilizando uma fita métrica, que se deve situar
sobre as orelhas e acima das sobrancelhas.
• Assim, além das medidas de peso e tamanho, o
perímetro craniano é outro dado a ser levado em conta
na hora de examinar o estado de saúde do recém-
nascido.
• Nas revisões pediátricas posteriores, a medida do
perímetro craniano cefálico do bebé será outro dado a
ser levado em conta para estudar o estado de saúde do
bebé.
2.3. Percentis de
perímetro cefálico
• Um bebé recém-nascido tem um contorno craniano de
aproximadamente uns 35 cm. O bebé tem ao nascer a mesma
medida que o contorno torácico, ainda que não se pode descartar a
possibilidade de que, em alguns casos, o perímetro craniano seja
maior do que o torácico.
• Este paralelismo entre ambas as medidas mantém-se durante o
primeiro ano de idade. De modo que ao cumprir um ano, o perímetro
cefálico de uma menina terá um valor quase similar ao torácico
(entre 43 e 46 cm, por exemplo).
• No caso dos rapazes, com um ano de idade, esta relação começa a
modificar-se lentamente e irá notar-se que o perímetro torácico
começa a ser maior que o cefálico, um aspeto físico que é uma
característica do homem.
Anomalias detetadas através do
percentil de perímetro cefálico

Microcefalia e macrocefalia em bebés


• Ainda que as alterações extremas do
tamanho da cabeça dos bebés possam
ser detetadas precocemente durante a
gravidez graças à ecografia, quando o
bebé nasce podemos falar de
microcefalia ou macrocefalia.
Anomalias detetadas através do
percentil de perímetro cefálico

Microcefalia
• Manifesta-se quando a cabeça do bebé é
excessivamente pequena.

• Pode ser causada por uma taxa de


deficiência no crescimento do cérebro,
devido:
– a uma doença genética ou
desnutrição;
– a uma fusão precoce dos ossos do
crânio;
– um mau desenvolvimento do cérebro.
Anomalias detetadas através do
percentil de perímetro cefálico

Macrocefalia em bebés
• E uma anomalia que, com o desenvolvimento do bebé, geralmente
acaba por desaparecer. É habitual que, ao nascer, o bebé
apresente umas proporções da cabeça mais elevadas.
• Mas, se a proporção da cabeça for excessivamente grande, a
causa pode ser uma macrocefalia simples (herança familiar) ou
uma macrocefalia complexa que se produz pelo acúmulo de
líquido cefalorraquidiano.
• Outras causas podem ser uma meningite (inflamação do cérebro,
membranas que protegem o cérebro, assim como a medula
espinhal), um tumor cerebral
Classificação do IMC infantil

• Percentil < P3: baixo IMC para idade - Indica baixo peso.
• Percentil > P3 e < P85: eutrófico ou peso ideal para a
idade
• Percentil > p85 e < p97: Sobrepeso
• Percentil > p97: Obesidade
• Se o percentil se situar fora dos valores ideais P>3 e P< 85,
os pais devem procurar um médico pediatra para que ele
faça o correto diagnóstico e em conjunto com uma equipa
multiprofissional composta por nutricionista e educador
físico ocorram as mudanças comportamentais.
2.4. A obesidade Infantil

• APCOI - Obesidade Infantil em Portugal – YouTube


• https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/obesidade-
severa-atinge-400-mil-criancas-diz-estudo-europeu
• https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/criancas-
que-nao-foram-amamentadas-tem-maior-probabilidade-
de-serem-obesas
• https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/criancas-
que-comem-muito-fora-das-refeicoes-correm-o-risco-de-
se-tornarem-obesas
2.4. A obesidade Infantil

• https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/estudo-
conclui-que-obesidade-infantil-continua-aumentar-em-
portugal
• https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/meninos-
obesos-entram-na-puberdade-mais-cedo
2.4. A obesidade infantil
(OMS)

38

 Obesidade – doença em que o excesso de


gordura corporal acumulada pode atingir
graus capazes de afetar a saúde. Este
excesso de gordura resulta de sucessivos
balanços energéticos positivos, isto é, que a
quantidade de energia ingerida é superior à
quantidade de energia gasta.

 A obesidade é uma doença crónica, é a


doença nutricional mais prevalente a nível
mundial e a epidemia do século XXI
2.4. A obesidade infantil
Um dos grandes problemas de saúde pública

 Tem-se observado um aumento da prevalência da obesidade


infantil
 Segundo a Comissão Europeia, Portugal é um dos países
com maior nº de crianças com excesso de peso ou
obesas (sexo feminino mais afetado)
2.4. A obesidade infantil

 Sinais de obesidade
 Índice de Massa Corporal (IMC) –
peso (Kg)/ altura ao quadrado (m2)

 Criançacom idade superior a 2 anos


 OBESA - IMC igual ou superior ao
percentil 95 (P95) para o sexo e a
idade
 EXCESSO DE PESO – IMC está entre
o P85 e o P95
2.4. A obesidade infantil

 CAUSAS
 Multifatorial
 Exógena
 Síndromes genéticas

 Doenças endócrinas

 Ambientais
 Comportamento alimentar
 Exercício físico (sedentarismo)
2.4. A obesidade infantil

Papel da TV no aumento da obesidade infantil


 Reforça o estilo de vida sedentário
 Promove alimentação desequilibrada através de
publicidade
2.4. A obesidade infantil

 Complicações associadas à obesidade infantil


 Cansaço fácil
 Dificuldade na mobilidade
 Difícil comprar roupa
 Baixa auto-estima
 Dificuldade de relacionamento com os pares
 Discriminação
2.4. A obesidade infantil

Complicações associadas à obesidade infantil


 Aparecimento de:
 Diabetes Mellitus tipo 2
 Hipertensão arterial
 Hipercolesterolémia
 Puberdade precoce
 Problemas ortopédicos e psicológicos
 Risco aumentado de doença cardiovascular
45 2.4. A obesidade infantil

FILME

APCOI – OBESIDADE INFANTIL EM PORTUGAL


3. A alimentação no primeiro
ano de vida

3.1. Aleitamento materno


3.2. Leites adaptados
3.3. Biberões
3.4. Limpeza e esterilização
dos equipamentos
usados na alimentação
3.5. Diversificação alimentar
3. A alimentação no primeiro
ano de vida
 Leites adaptados
 Leites desenvolvidos a partir de leite de vaca e de
outras fontes (por exemplo, soja), que pode ser dado à
criança quando a mãe não pode ou não quer
amamentar (leite de vaca contraindicado no 1º ano de
vida)
 Existem 3 grupos de leites:
 Leites para lactentes
 Leites de transição
 Leites de continuação
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

IDADE TIPO DE LEITE


Até aos 4-6 meses Leite para lactentes Leite 1

A partir dos 4-6 meses Leite de transição Leite 2

Leite HA, AR -. Sob prescrição médica


3. A alimentação no primeiro ano de
vida
48

 Leite para lactentes


 Indicaçõesnutricionais específicas destinados aos
lactentes durantes os primeiros 4-6 meses

 São indicados pela marca comercial escolhida seguido


do nº1 (ex: NAN 1)

 Obedecem a uma composição de micro e macro


nutrientes que procura aproximar-se do leite materno

 Devem ter um baixo teor proteico 1,8g/100Kcal


3. A alimentação no primeiro ano
de vida

Leite de transição
 Indicações nutricionais específicas destinados a
crianças a partir dos 4,5-5 meses (ex: NAN 2)

 Não é obrigatório a sua introdução nesta idade,


podendo o leite número 1 ser dado até aos 12
meses, desde que enriquecido com ferro

 Contém mais proteínas, calorias e cálcio do que os


leites 1
3. A alimentação no primeiro
ano de vida

Leite de transição
 Rico em ferro e ácidos gordos essenciais pelo que
justifica a sua utilização até ao final do 1º ano de vida

 Inconveniente – elevada carga proteica em comparação


com o leite materno, condicionando a sobrecarga
metabólica
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

 Leite de continuação

 Destinado a crianças dos 1-3 anos


 Qualitativamente sobreponíveis aos leites de transição
 Vantagens em relação ao leite de vaca:
 Menor valor proteico
 Maior quantidade de ácidos gordos essenciais
 Maior quantidade de minerais (ferro e zinco)
 Enriquecido em vitaminas (principalmente Vit.D)
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

 Outros leites (sob indicação médica)


 Leite acidificado
 Composição semelhante ao leite para lactentes
 Enriquecidos em bifidus e fermentos lácteos –
favorecem o crescimento das bifidobactérias na flora
intestinal
 Acidificação acelera digestão das proteínas, aumenta a
ação da pepsina e favorece a absorção do cálcio
 Não estão especificamente indicados no decurso das
diarreias
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

Outros leites (sob indicação médica) – APLV (a alergia


às proteínas do leite de vaca incidem
em 2-3% na infância)

 Leiteparcialmente hidrolisado (HA)


 São leites que embora as proteínas sejam hidrolisada,
contêm fragmentos com dimensões suficientes para
induzir reação alérgica e crianças sensibilizadas
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

 Outros leites (sob indicação médica)


 Leite parcialmente hidrolisado (HA)
 Proteínas parcialmente hidrolisadas pela ação
combinada da hidrólise e dom tratamento térmico
com altas temperaturas, permitindo a degradação
dos péptidos até um peso molecular de 5000
daltons
 Não são verdadeiramente hipoalérgicos – não
garantem a ausência de reações
 Previnem alergia alimentar e doença atópica, mas
não se recomendam em lactentes sem risco de
atopia
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

 Outros leites (sob indicação médica)


 Leite extensamente hidrolisados
 Desprovidos de proteínas alergizantes (péptidos
inferiores a 1500 daltons)

 Probabilidade reduzida de reação em lactentes com


APLV
3. A alimentação no
primeiro ano de vida

Outros leites (sob indicação médica)


 Leite anti-regurgitação (AR)
 Semelhante ao leite para lactentes e de transição
 Diferente na composição dos hidratos de carbono, mais
espessos (consegue-se através da adição de amido de
milho, amido de batata ou farinha de semente de alfarroba)
 Farinha de semente de alfarroba – acalórica, não
metabolizada – pode causar cólicas, diarreia e
flatulência
 Amido de milho, de arroz ou de batata de pH neutro –
tornam-se viscosos em pH ácido a 37ºC, proporcionados
pelo meio gástrico
3. A alimentação no primeiro
ano de vida
 Outros leites (sob indicação médica)
 Leiteanti-regurgitação (AR)
 Maior teor de hidratos de carbono e menor em
gordura, o que acelera o esvaziamento gástrico,
contribuindo para a diminuição dos episódios de
refluxo

 Não recomendado em lactentes com refluxo


complicado por esofagite – risco de retenção no
esófago e possibilidade de aspiração
3. A alimentação no primeiro
ano de vida
 Outros leites (sob indicação médica)
 Leite para recém-nascidos pré-termo (RNPT) ou
recém- nascidos com baixo peso
 Garantem crescimento semelhante ao observado in
útero
 Composição proteica é maior do que o leite para
lactentes, maior quantidade de ácidos gordos,
de minerais
 Leites sem lactose
 Situações de défice de lactase e diarreia aguda
 Menor osmolaridade que os leites para lactentes e
de transição, mas igualmente seguros e eficazes em
termos nutricionais
3. A alimentação no primeiro
ano de vida

 Outros leites (sob indicação médica)


 Existem ainda:
 Leites AC (anti-cólicas)
 Leites AO (anti-obstipantes)
3. A alimentação no primeiro
ano de vida

 Alguns aspetos relacionados com o leite adaptado


 Nº de refeições diárias desde o nascimento até
aos 12 meses – 6-8 de inicio até 3-4 mais tarde

 Primeiros 2 meses – ao longo das 24 horas

À medida que o volume da refeição aumenta e


adaptação aos hábitos alimentares – dorme maior nº
de horas, pelo que só se alimenta se acordar
3. A alimentação no primeiro ano
de vida

 Alguns aspetos relacionados com o leite adaptado


 Necessidades hídricas do lactente:

0 – 4M: 150 mL/Kg


5 – 8M: 120 mL/Kg
9 – 12M: 110 mL/Kg

A preparação do biberão é feita com 30mL de


água fervida por cada medida de pó (leite)
3. A alimentação no primeiro
ano de vida
 Alguns aspetos relacionados com o leite adaptado
 Como calcular estas necessidades

(Peso x Necessidades hídricas para a idade)/ nº


de refeições com leite)/ 30 = Número de medidas
de pó a utilizar

Ex.: lactente de 6M com 7Kg, que faz 5 refeições


: (120×7)/5
=168 mL por refeição/ 30 = 5.6 medidas
3. A alimentação no primeiro
ano de vida
 Alguns aspetos relacionados com o leite adaptado
 Preparar o biberão
 Colocar primeiro no biberão a água fervida até
aos 170 mL e adicionar posteriormente 6 medidas
de pó (arredondado)

 Não ultrapassar os 210-240 mL por biberão

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