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EVAPORADORES

Alan Ícaro - UFPI


EVAPORAÇÃO
É um método usado para concentração de soluções
aquosas envolvendo a remoção de água de uma
solução pela ebulição do líquido com retirada de
vapor.

O objetivo da evaporação é concentrar uma solução
consistindo de um soluto não volátil e um solvente
volátil.
Na evaporação parte do solvente é evaporada
produzindo uma solução concentrada.
Na evaporação o líquido concentrado é o produto
desejado e o vapor é condensado e descartado.
EVAPORAÇÃO
• Exemplos de aplicação da evaporação:
• Concentração de sucos de frutas;
• Concentração do caldo de cana;
• Obtenção de água potável a partir da água do mar.

• Equipamentos

• Os evaporadores são basicamente constituídos por um trocador de calor, capaz


de levar a solução à fervura, e de um dispositivo para separar a fase vapor do
líquido em ebulição.

• O equipamento consiste em uma câmara, dentro da qual existe um trocador de


calor com aquecimento indireto que proporciona o meio de transmissão de calor
ao produto por meio de vapor à baixa pressão.
EVAPORAÇÃO

F = alimentação – feed
V – vapor produzido – vapor
L – solução concentrada –
Vs – vapor de aquecimento – steam
Lc – líquido condensado
EVAPORAÇÃO
• Problemas que podem acontecer na evaporação

• Concentração
• Na evaporação a concentração aumenta com o conteúdo de
sólido. Esse aumento de concentração pode levar à saturação
ou a soluções muito viscosas, deixando a transferência de calor
comprometida.
• O ponto de ebulição também pode aumentar
consideravelmente com o aumento de do conteúdo sólido e a
temperatura de ebulição da solução concentrada pode ser bem
maior que a temperatura de ebulição da água na mesma
pressão.
EVAPORAÇÃO
• Problemas que podem acontecer na evaporação

• Formação de espuma
• Compostos orgânicos podem formar espumas durante a evaporação. As
espumas podem levar junto com o vapor o material sólido.

• Sensibilidade à temperatura
• Alguns produtos alimentícios ou farmacêuticos podem ser decompostos
quando aquecidos à temperaturas moderadas por um tempo curto.

• Escamas (crostas)
• Algumas soluções podem formar escamas (crostas) na superfície do
trocador de calor.
• Há necessidade de limpeza periódica ou mesmo a reposição do trocador
de calor.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
 De maneira a selecionar um trocador de calor apropriado, os projetistas de
sistemas (ou fornecedores dos equipamentos) em primeiro lugar consideram as
limitações de projeto para cada tipo de trocador de calor. Embora o custo seja
muitas vezes o primeiro critério avaliado, há vários outros importantes critérios de
seleção que incluem:

 Limite de alta e baixa pressão;


 Performance térmica
 Faixas de temperatura
 O conjunto de produtos (líquido/líquido, líquidos com particulados ou alto
teor de sólidos)
 Queda de pressão ao longo do trocador
 Capacidade de fluxo de fluido
 Características de limpeza, manutenção e reparo
 Materiais requeridos para construção
 Capacidade e facilidade de futura expansão
TIPOS DE EVAPORADORES

Os evaporadores podem ser divididos em três tipos principais:


• Unidades com circulação natural;
• Unidades com circulação forçada;
• Unidades do tipo filme.
 Evaporador de filme descendente;
 Evaporador de circulação forçada;
 Evaporadores de pratos;
 Evaporadores de Filme Ascendente;
 Evaporadores em contra corrente;
 Evaporadores aquecidos a vapor d'água;
EVAPORADOR DE FILME DESCENDENTE
EVAPORAPORADOR DE CIRCULAÇÃO
FORÇADA
EVAPORADORES DE PRATOS
EVAPORADORES DE FILME ASCENDENTE
EVAPORADORES EM CONTRA CORRENTE
EVAPORADOR DE CIRCULAÇÃO FORÇADA
CARACACTERÍSTICAS PARTICULARES
• Períodos longos de operação;
• Superfície dos trocadores de calor
otimizados.

• Campos de aplicação:
• Líquidos com alta tendência a sujeira,
altamente viscosos, como os de alta
concentração depois de passarem por
evaporadores de múltiplo efeito.
• Evaporadores de circulação forçada são
ótimos para serem usados com
evaporadores de cristalização para
soluções salinas.
EVAPORADOR DE PRATOS
CARACTEÍSTICAS PARTICULARES

Uso de diferentes médias de aquecimento;


Alta qualidade do produto;
Pouco espaço requerido;
Fácil instalação requerendo pouco tempo;
Taxas de evaporação flexíveis.

Campos de aplicação:
Para baixas e médias taxas de evaporação.
Para líquidos que contêm pequenas quantidades de
sólidos não dissolvidos e com tendência a formar
sujeira.
Para produtos sensíveis a temperatura, produtos
altamente viscosos e condições extremas de
evaporação.
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

• Condensadores: destinam-se a condensar vapores que


se desprendem da solução no evaporador, para permitir o
vácuo dentro do evaporador e possibilitar a recuperação do
solvente.
• Bombas: os evaporadores necessitam de bombas para
alimentação, retirada do condensado, circulação da água de
resfriamento, etc.
• Tanques de vapor flash: são normalmente utilizados
para recuperar vapor d’água para reutilização na
evaporação.

• Sistema de vácuo: facilitam a evaporação do solvente


diminuindo o ponto de ebulição da mistura (neste caso reduz-
se a quantidade de vapor de aquecimento);
EVAPORAÇÃO
DESEMPENHO DOS EVAPORADORES TUBULARES
• As principais medidas do desempenho dos evaporadores são:
a capacidade, a economia e o consumo.

• Capacidade:
• É a quantidade de água vaporizada por hora

• Economia:
É a quantidade de água vaporizada pela quantidade de vapor
alimentado no evaporador.

• Consumo:
O consumo de vapor é igual a capacidade dividida pela
economia.
EVAPORAÇÃO
• Capacidade dos evaporadores

• A taxa de transferência de calor (q) é o produto de três


fatores: a área da superfície de transferência de calor (A)
(perpendicular ao fluxo), o coeficiente global de
transferência de calor (U) e a variação de temperatura.
EVAPORAÇÃO
• Capacidade dos evaporadores
•A diferença de temperatura entre as duas correntes (o vapor
condensante e o líquido em ebulição) é uma função dos
seguintes fatores:

Condições do vapor de aquecimento


Pressão da câmara de evaporação
Concentração da solução

A temperatura da câmara de condensação depende da pressão do


vapor condensante e do seu grau de reaquecimento.
EVAPORAÇÃO
• Capacidade dos evaporadores

Se a temperatura da alimentação estiver na temperatura


de ebulição correspondente à pressão absoluta da
câmara de evaporação, todo o calor transferido através
da superfície de aquecimento estará disponível para a
evaporação e a capacidade é proporcional a q.

Se a alimentação estiver fria, o calor requerido para


alcançar o ponto de ebulição pode ser um tanto grande
e a capacidade de calor (q) será reduzida pois calor será
usado para aquecer a alimentação e não estará
disponível para a evaporação.
EVAPORAÇÃO
• Capacidade dos evaporadores

Se a alimentação estiver numa temperatura acima do ponto


de ebulição na câmara de evaporação, uma porção da
alimentação evaporará espontâneamente, por causa do
equilíbrio adiabático com a pressão da câmara e a
capacidade será maior que o correspondente (q)

A diminuição de temperatura na superfície de aquecimento


depende da solução que está sendo evaporada.

A velocidade do líquido nos tubos influencia a variação de


temperatura por causa da perda fricção nos tubos
aumentando a pressão efetiva do líquido.
EVAPORAÇÃO
• Temperatura de ebulição da solução

• Quando se trata de um solvente puro, a temperatura de


ebulição será a correspondente à pressão que se mantêm
na câmara de evaporação, mas como se trata de soluções,
deve-se levar em consideração o fato de que a pressão do
vapor da solução é menor que a do solvente puro.
• Dessa forma a temperatura de ebulição da solução será
maior que a do solvente puro.
• Esse aumento na temperatura de ebulição da solução é
chamado ELEVAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO (EPE)
EVAPORAÇÃO
• Temperatura de ebulição da solução
– Para soluções ideais que obedecem a Lei de Raoult, a
diminuição relativa da pressão de vapor é proporcional à
concentração do soluto não volátil.

– O EPE para soluções não ideais será encontrado de forma
empírica usando a regra de Dühring, onde o ponto e ebulição
de uma dada solução é uma linear do ponto de ebulição da
água pura na mesma pressão.

– Se o ponto de ebulição da solução é plotado contra o ponto


de ebulição da água na mesma pressão, obtêm-se um gráfico
com linhas paralelas. Diferentes linhas são obtidas para
diferentes concentrações.
EVAPORAÇÃO
EVAPORAÇÃO

• Onde:
• po = pressão do vapor sobre a fase líquida pura
• p = pressão de vapor da solução
• pt = pressão total
• xb = concentração do solvente
• xa = concentração do soluto
EVAPORAÇÃO
• Admitindo-se que as curvas sejam retas paralelas nas
vizinhanças do ponto de ebulição, o abaixamento da
pressão de vapor (po – p) será proporcional à elevação do
ponto de ebulição (EPE), ou seja:

• Onde,
• K = constante para um determinado solvente
• Essa relação é restrita às soluções que obedecem a Lei de
Raoult e que seja estreita a vizinhança do ponto de
ebulição.
EVAPORAÇÃO
Considerações para o cálculo de evaporadores

A solução no interior do evaporador deve ter uma composição


homogênea e igual à Composição da solução que está sendo
removida.
Quando a profundidade do líquido não é grande, despreza-se o
efeito da pressão hidrostática.
Não se tratando de evaporador vertical de tubos longos,
despreza-se a pressão cinética.
O vapor que é retirado da solução é isento de soluto e está na
temperatura de ebulição da solução e na pressão da câmara
de evaporação.
O vapor de aquecimento, condensado após a troca térmica, é
retirado do sistema como líquido saturado na pressão de
vapor.
Se houver sub-resfriamento, este não será significativo.
EVAPORAÇÃO
• Economia do Evaporador

 O fator principal que influencia na economia dos evaporadores é o


número de efeitos (nº de evaporadores acoplados).
 O vapor retirado da solução no primeiro efeito pode ser usado para
aquecer o 2º efeito e assim sucessivamente.
 A economia também é afetada pela temperatura da alimentação.
 Se a temperatura está abaixo do ponto de ebulição da solução no
primeiro efeito, parte do calor do vapor é usada para aquecer a solução
até seu ponto de ebulição e somente uma fração é deixada para a
evaporação.
 Se a alimentação está a uma temperatura acima do ponto de ebulição, o
flash (vapor) que acompanha a alimentação contribui para a evaporação,
acima daquela gerada por entalpia de vaporização do vapor.
 Quantitativamente, a economia do evaporador é inteiramente uma
questão de saldos de entalpia.
EVAPORAÇÃO
• Balanço de Entalpia para evaporadores de simples
efeito

• O calor latente de condensação do vapor é transferido


através de uma superfície de aquecimento para
vaporizar a água de uma solução em ebulição.
• Dois balanços de energia são necessários, um para o
vapor de aquecimento e outro para o vapor que sairá do
líquido.
• A figura abaixo mostra um evaporador de simples
efeito.
EVAPORAÇÃO

ms e Hs e Hc = massa e entalpia do
vapor (s) e de condensado (c)

mf e Hf = massa e entalpia da
alimentação (f)

m e H = massa e entalpia do
concentrado (solução evaporada)

Hv = entalpia do vapor retirado da


solução
EVAPORADORES
• Consideremos que não há vazamento nem arraste e que o
fluxo de não condensados e a perda de calor no evaporador
são negligenciados.
• O balanço de entalpia para o vapor que entra no evaporador
pode ser descrito por:

• Onde:
• qs = taxa de transferência de calor que ocorre na superfície
de aquecimento do vapor
• Hs = entalpia específica do vapor entrante
• Hc = entalpia específica do condensado
• s = calor latente de vaporização
• ms = vazão mássica do vapor
EVAPORADORES
• Consideremos que não há vazamento nem arraste e que o
fluxo de não condensados e a perda de calor no evaporador
são negligenciados.
• O balanço de entalpia para o vapor que entra no evaporador
pode ser descrito por:

• Onde:
• qs = taxa de transferência de calor que ocorre na superfície
de aquecimento do vapor
• Hs = entalpia específica do vapor entrante
• Hc = entalpia específica do condensado
• s = calor latente de vaporização
• ms = vazão mássica do vapor
EVAPORADORES
O balanço de entalpia para a solução que será evaporada pode
ser descrito por:

• Onde:
• q = taxa de transferência de calor que ocorre na superfície
de aquecimento para a solução
• Hv = entalpia específica do vapor que sai do líquido
• Hf = entalpia específica do líquido diluído
• H = entalpia específica do líquido concentrado
• mf = vazão mássica da alimentação
• m = vazão mássica da solução concentrada
EVAPORADORES
• Na ausência de perda de calor, o calor transferido do vapor
aos tubos de aquecimento é igual ao calor transferido para
os tubos do líquido e qs = q. Então, combinando-se as
equações 4 e 5 temos:
EVAPORADORES
Balanço de entalpia negligenciando
o calor de diluição

• Neste caso o balanço de entalpia pode ser calculado a partir


dos calores específicos e das temperaturas das soluções.
• A taxa de transferência de calor na solução inclui:
• qf = o calor transferido da solução diluída para sua
temperatura Tf à temperatura de ebulição T
• qv = calor que acompanha a evaporação
EVAPORADORES
Balanço de entalpia negligenciando
o calor de diluição

• Se o calor específico da solução diluída é constante durante


a variação de temperatura Tf a T, então:

Cpf = calor específico da solução diluída


s = calor latente de vaporização da solução concentrada
EVAPORADORES
Balanço de entalpia negligenciando
o calor de diluição

• Se o ponto de elevação da temperatura de ebulição


é apreciável, o vapor que sai da solução estará
superaquecido por uma quantidade x, alguns ºC a
mais na temperatura, igual à elevação do ponto de
ebulição e é significantemente diferente de .

• Na prática, é suficientemente preciso o uso de , o


qual pode ser obtido diretamente das tabelas de
vapor.
EVAPORADORES
Balanço de entalpia negligenciando
o calor de diluição

• Substituindo as equações 09 e 10 na equação 08, temos a equação


final para o balanço de entalpia de um evaporador de simples efeito
quando o calor de diluição for negligenciado:

Isso significa que o calor do vapor alimentado é utilizado para:


• Vaporizar a água da solução diluída
• Aquecer a alimentação até seu ponto de ebulição, se a
alimentação entra acima do seu ponto de ebulição no
evaporador, parte da evaporação é do flash.
EVAPORADORES
Balanço de entalpia sem negligenciar
o calor de diluição
• Nesse caso o calor de diluição é grande, então usa-se um diagrama
para calcular os valores de Hf e H na equação 6:

• No diagrama concentração/entalpia, a entalpia (Btu/lb) é plotado


versus a fração mássica do soluto (%).
• As isotermas que são desenhadas no diagrama mostram a entalpia
em função da concentração à temperatura constante.
• A entalpia da água será a mesma dada nas tabelas de vapor.
• Como nas tabelas de vapor a água líquida está a 32 ºF, então as
entalpias mostradas nas figuras podem ser usadas como aquelas
das tabelas de vapor quando a água líquida ou o vapor estiver
envolvido nos cálculos.
• Encontrando-se os dados para substituir na eq. 06, os valores de Hf
e H são obtidos do diagrama e a entalpia Hv do condensado é obtida
das tabelas de vapor.
EVAPORADORES
Considerações para o cálculo de evaporadores

• A solução no interior do evaporador tem composição homogênea e


igual à composição da solução que está sendo removida.
• Quando a profundidade do líquido não é grande, despreza-se o efeito
da pressão hidrostática.
• Não se tratando de evaporador vertical de tubos longos, despreza-
se a pressão cinética.
• O vapor que é retirado da solução é isento de soluto, e está na
temperatura de ebulição da solução e na pressão da câmara de
evaporação
• O vapor de aquecimento, condensado, após a troca térmica é
retirado do sistema como líquido saturado na pressão de vapor. Se
houver sub-resfriamento, este não será significativo.
EXERCÍCIOS
1) Um evaporador de efeito simples, concentra 20.000 lb/h de uma
solução de NaOH a 20 para 50% de sólidos. A pressão de vapor é
de 20 lbf/in2 (psi) (1,37 atm) e a pressão absoluta no espaço do
vapor é de 100 mmHg (1,93 lbf/in2). Todo o coeficiente de
transferência de calor é estimado em 250 BTU/ft2.h.F (1400
W/m2.C). A temperatura de alimentação é de 100 ºF (37,8 ºC).
Calcule a quantidade de consumo de vapor, a economia e a área
de aquecimento. Temperatura de entrada do vapor (259 ºF),
temperatura de saída do vapor (197 ºF).
4

Pressão de Vapor (lbf/in )


2

2
x= 1,93
y= 124,93

100 120 140


Temperatura (ºF)
Hy vapor saturado (Btu/lb) 1130

1120

1110

1100
100 120 140
Temperatura (ºF)
EXERCÍCIOS
2) Um evaporador de efeito simples é utilizado para concentrar 7 kg/s
de uma solução de NaOH a 10-50% de sólidos. Tem-se
disponibilidade de vapor a 205 kN/m2 e a evaporação ocorre a 13,5
kN/m2. Se o coeficiente global de transferência de calor é de 3
kWm2K, estime a superfície de aquecimento necessária e a
quantidade de vapor utilizado se a alimentação do evaporador está
a 294 K e o condensado deixa o espaço de aquecimento a 352,7 K. O
calor específico de solução a 10 e 50 % são: 3,76 e 3,14 kJ/kg.K,
respectivamente.
EXERCÍCIOS
3) Dispôe-se de um evaporador de simples efeito cuja superfície é de
800 ft2. Deseja-se ocupar esse equipamento para concentrar uma
solução de NaOH de 15% até 40%, utilizando vapor de aquecimento
a 30 psi. A carga alimentada está na temperatura de 120 ºF. A
pressão no interior da câmara de evaporação é de 2 psi e pode-se
estimar um coeficiente global de transferência de calor para este
sistema de 300 BTU/hft2ºF. Calcular a produção de solução
concentrada efluente e a economia do evaporador sabendo-se que
o evaporador evapora 15.000 lb/h.
EXERCÍCIOS
4) Uma solução de colóides orgânicos deve ser concentrada de 10 a
50% de sólidos em um evaporador de simplex efeito. O vapor de
aquecimento disponível está numa pressão de 15 psi e a
temperatura é de 259 ºF. Uma pressão de 2 psi é mantida na
câmara de evaporação, o que corresponde a uma temperatura de
ebulição da água de 125 ºF. A taxa de alimentação do evaporador é
de 55.000 lh/h. A solução tem a EPE de calor de dissolução
desprezíveis. Calcular o consumo de vapor, a economia e a
superfície de necessária se a temperatura da alimentação for: a) 70
ºF e b) 125 ºF. O calor específico da solução de alimentação é de
0,90 BTU/lbºF e o calor latente de vaporização pode ser considerado
igual ao da água. O coeficiente global de transferência de calor pode
ser estimado em 500 BTU/hft2ºF.
EXERCÍCIOS
5) Deseja-se projetar um evaporador para concentrar uma solução de
NaOH de 50 % para 70 % , com uma produção contínua de 6.560
lb/h de NaOH em base seca. Dispõe-se de vapor de aquecimento a
100 psi e a pressão da câmara de evaporação é de 1,3 psi. A
alimentação entra a 100 ºF e o concentrado deixa o evaporador na
temperatura de ebulição da solução. As perdas de calor atingem
6,5% do calor fornecido pelo vapor de aquecimento e ocorrem na
câmara de evaporação. O coeficiente global de transferência de
calor foi estimado em 350 BTU/hft2ºF. Deseja-se saber o consumo
de vapor de aquecimento, a economia e a área de troca térmica.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Os evaporadores duplo estágios são construídos para
que o vapor que sai de um efeito sirva como
aquecimento médio para o próximo.
• Um condensador e um ejetor de ar estabelece um
vacum no terceiro efeito da série e retira não
condensáveis do sistema.
• O primeiro efeito de um evaporador de múltiplos
efeitos é o efeito no qual o vapor de partida é
alimentado e no qual a pressão na câmara de
evaporação é o maior.
• A pressão na câmara de evaporação do último efeito
é menor.
• A pressão em cada efeito vai diminuindo de acordo
com o número de efeitos.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Cada efeito age como se fosse um evaporador
individual.
• A temperatura e a pressão vai caindo conforme vai se
passando de um efeito para o outro.
• Os evaporadores são conectados um ao outro através
de tubulação.
• A alimentação entra no primeiro efeito onde é
parcialmente concentrada e passa para o segundo e
assim sucessivamente até chegar na concentração
desejada.
• No funcionamento contínuo, os efluentes e as taxas de
evaporação são tais que nenhum solvente ou soluto se
acumulam ou esgotam em nenhum dos efeitos.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• A temperatura, concentração e a taxa da
alimentação são fixas, a pressão do vapor de
entrada e no condensador são estabelecidas, e todo
o nível do condensado é mantido em cada efeito em
separado.
• As concentrações internas, os fluxos, pressões e
temperaturas são automaticamente mantidas
constantes pelo processo por si só.
• A concentração do concentrado pode ser mudada
variando-se a taxa da alimentação no primeiro
efeito.
• Se estiver muito diluída a taxa de alimentação é
reduzida e se estiver muito concentrado é
aumentada.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• A superfície de aquecimento no primeiro efeito
transmitirá por hora uma quantidade de calor dada pela
equação:
q1 = A1U1T1
• Se parte desse calor é usado para aquecer a alimentação
ao ponto de alimentação é negligenciado, todo esse calor
tem que aparecer como calor latente no vapor que deixa o
primeiro efeito.
• A temperatura do condensado deixa o segundo efeito é
muito perto da temperatura T1 do vapor do líquido em
ebulição no primeiro efeito.
• Na operação constante praticamente todo o calor que foi
gasto na criação de vapor no primeiro efeito deve ser dado
quando esse mesmo vapor condensa no segundo efeito.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• O calor transmitido do segundo efeito, no
entanto, é dada pela equação:
q2 = A2U2T2
• q1 e q2 são praticamente iguais então:

A1U1T1 = A2U2T2
• Isso é válido para o terceiro efeito também:

A1U1T1 = A2U2T2 = A3U3T3


EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Na prática as áreas de aquecimento em todos os efeitos de
um evaporador de múltiplos estágios são iguais. Isso é para
obter economia na construção.
• Então podemos dizer que:

q1 = q2 = q3 = q
Assim:

U1T1 = U2T2 = U3T3 = q/A

• Segue então que a queda de temperatura nos evaporadores


de múltiplos efeitos é inversamente proporcional aos
coeficientes de transferência de calor.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
Exercício:
Um evaporador de múltiplo estágio está concentrando
uma solução que não tem uma elevação no ponto de
ebulição apreciável. A temperatura do vapor no 1º estágio
é de 108 ºC, o ponto de ebulição da solução no último
efeito é 52 ºC. Todos os coeficientes de transferência de
calor, em W/m2 ºC, são 2500 no 1º efeito, 2000 no 2º
efeito e 1000 no 3º efeito. A que temperatura o líquido
evaporará no 1º e no 2º efeito?
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Métodos de alimentação
• O método usual de alimentação de um evaporador de
múltiplos efeitos é bombear a solução diluída para o 1º efeito
e enviá-lo para os outros efeitos.
• Esse tipo de evaporador é chamado de forward.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• A concentração da solução vai aumentando a medida
que passa de um efeito ao outro.
• São necessárias uma bomba para alimentar o 1º efeito,
onde a solução entra à pressão atmosférica, e outra
para a retirada da solução concentrada no último efeito.
• A transferência de um efeito para outro pode ser feita
sem o uso de bombas, pois o fluxo está na direção do
decaimento de pressão.
• São requeridos apenas pelo controle de válvulas.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Outro método de alimentação é o backward, no qual o
liquido diluído é alimentado no último efeito e então
bombeado para os sucessivos efeitos até o primeiro
efeito.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Este método requer uma bomba entre cada efeito além
de uma para alimentar o líquido diluído.
• Isso porque o fluxo sai com uma baixa pressão para uma
pressão maior.
• Esse tipo de alimentação é bastante usada quando a
solução a ser evaporada é bastante viscosa.
• Mas pode dar uma menor economia que o forward
quando o líquido alimentado estiver frio.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Outros modelos de alimentação podem existir.
• Um deles é quando a alimentação é feita num efeito intermediário e
segue em forward para o final da série e então é bombeado de volta
para o primeiro efeito para a concentração final.
• Esse tipo de evaporador elimina algumas bombas necessárias em
alimentação backward e ainda permite que a evaporação final seja feita
a temperatura mais alta.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Em evaporadores cristalizadores, onde cristais e água mãe são
retirados, a alimentação pode ser admitida diretamente em cada
efeito e isto é chamado de alimentação paralela.
• Na alimentação em paralela não há transferência de líquido de
um efeito ao outro.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
Capacidade e Economia dos evaporadores de Múltiplos Efeitos
• O aumento na economia pelo uso de múltiplos efeitos é obtido
com redução da capacidade.
• O total da capacidade de um evaporador de múltiplos efeitos não
é muito maior que a do evaporador simples.
• A superfície de aquecimento é igual nos efeitos e opera sob as
mesmas condições e quando há elevação do ponto de ebulição
apreciável a capacidade é sempre menor.
• Quando o ponto de ebulição é neglicenciável a variação de
temperatura (T) total é igual a soma das T’s em cada efeito.
• A quantidade de água evaporada por unidade de superfície de
área em um evaporador de N efeitos é aproximadamente (1/N).
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Se a carga de aquecimento e o calor de diluição são
negligenciadas, a capacidade de um evaporador é diretamente
proporcional à taxa de transferência de calor.
• A transferência de calor nos três ou mais efeitos é dada por:

q1 = A1U1T1 q2 = A2U2T2 q3 = A3U3T3

• A capacidade total é proporcional à taxa total de transferência de calor


qr, encontrada somando estes equação:

qr = q1 + q2 + q3 = A1U1T1 + A2U2T2 + A3U3T3


EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Assumindo que a área A (m2) e que o coeficiente U são os mesmos, a
equação acima pode ser escrita da seguinte forma:

qr = AU (T1 + T2 + T3) = UAT


• Onde a T é a queda de temperatura total entre o vapor no primeiro
estágio e o vapor no último estágio.
• Supondo que um evaporador de simples efeito com uma área de
superfície A está operando com a mesma queda de temperatura.
• Se todo o coeficiente é o mesmo a taxa de transferência de calor no
simples efeito é:

• Exatamente a mesma equação para o cálculo da transferência de calor


dos evaporadores simples efeitos.

q = AUT
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Não importa quantos efeitos são usados, desde que os
coeficientes gerais sejam os mesmos, a capacidade não será maior
do que o de um único efeito desde de que a área de cada efeito
de unidade múltipla seja igual.
• A elevação do ponto de ebulição tende a diminuir a capacidade
dos evaporadores de múltiplos efeitos;
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
Efeito do líquido aquecido e elevação do ponto de ebulição
• O líquido aquecido e a elevação do ponto de ebulição influencia a
capacidade dos evaporadores de múltiplos efeitos muito mais que
nos evaporadores de efeitos simples.
• Essa redução não pode ser estimada quantitativamente.
• O aquecimento do líquido bem como a elevação do ponto de
ebulição reduzem a queda de temperatura disponível em cada
efeito.
• A economia de um evaporador de múltiplo efeito não é
influenciada pela elevação do ponto de ebulição se a temperatura
da alimentação e variações nos calores de vaporização são
negligenciados.
• Um quilograma de que entra no primeiro efeito, gerará um
quilograma de vapor da solução que condensa no 2 º efeito e gera
outro quilograma de vapor e assim sucessivamente.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• A economia de um evaporador de efeito múltiplo depende de
considerações de equilíbrio de calor e não sobre a taxa de
transferência de calor.
• A capacidade é reduzida pela elevação do ponto de ebulição.
• A capacidade de um evaporador de duplo efeito, concentrando-se
a solução com uma elevação do ponto de ebulição é geralmente
inferior a metade da capacidade de dois efeitos individuais, cada
um operando com uma mesma temperatura global.
• A capacidade de um triplo efeito é geralmente menor três efeitos
simples com a mesma temperatura terminal.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• No designing de um evaporador de múltiplo efeito os resultados
desejados são :

– A quantidade de vapor consumido


– A superfície da área de aquecimento (trocador de calor)
– A temperatura nos vários efeitos
– A quantidade de vapor que deixa o último efeito

• Essas variáveis são encontradas a partir do balanço de massa,


balanço de entalpia e da equação da capacidade:

q = U A T
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
• Para um evaporador de efeito triplo, por exemplo, existem 7
equações que podem ser escrita:
– O balanço de energia para cada efeito
– A equação da capacidade para cada efeito
– A evaporação total desconhecida (diferença entre as vazões da solução
diluída e a da concentrada).

• Se você considerar que a área de aquecimento é a mesma nos três


efeitos então existem 7 incógnitas nestas equações:
– a taxa de fluxo do vapor no 1º efeito
– A taxa de fluxo de um efeito para outro (1º/2º, 2º/3º)
– A Temperatura de ebulição no 1º efeito
– A temperatura de ebulição no 2º efeito
– A superfície de aquecimento em cada efeito
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
Método de cálculo para evaporadores de efeitos múltiplos:

1. Assuma valores para as temperaturas de ebulição no primeiro e


no segundo efeitos.
2. Do balanço de entalpia encontre as taxas do fluxo de vapor e do
fluxo da solução de efeito a efeito.
3. Calcule a superfície necessária para cada efeito da equação de
capacidade.
4. Se as áreas de aquecimento não são aproximadamente iguais,
estime novos valores para as temperaturas de ebulição e repita
os itens 2 e 3 até as áreas se igualares.
EVAPORADORES DUPLO ESTÁGIO
Exemplo 14.2 A - Coulson
Um evaporador de triplo efeito é alimentado com 4 kg/s (14,4
ton/h) de uma solução contendo 10% de sólido numa
temperatura de 294 K (121 ºC) no primeiro efeito. A solução
concentrada sairá no 3º efeito com 50% de sólidos e com uma
pressão de 13 kN/m2 (0,13 bar) e não está no ponto de elevação
da temperatura de ebulição. A solução tem um calor específico
de 4,18 kJ/kg.K. Vapor seco saturado a 205 kN/m2 é alimentado
no 1º efeito como elemento de aquecimento. Se os três efeitos
tem a mesma área, estime: a superfície de aquecimento, a
diferença de temperatura entre os efeitos e o consumo de vapor.
Os coeficientes de transferência de calor são: 3,1, 2,0 e 1,1
kW/m2, para o 1º, 2º e 3º efeito, respectivamente.

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