Sei sulla pagina 1di 56

Medidas de proteção pessoal e

ao paciente
• Entre os profissionais de saúde, a
incidência de doenças infecciosas é
maior do que na população geral. Esta
incidência tende a ser maior à medida
que o contato com fluidos orgânicos
aumenta. Várias doenças
transmissíveis, que oferecem risco
para a Odontologia.
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIIS – CONTATO COM LESÀO
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS PELO AR
• Biossegurança em Odontologia é o
conjunto de procedimentos adaptados
no consultório com o objetivo de dar
proteção e segurança ao paciente, ao
profissional e sua equipe
(Lima, Minholo & Ito).
• Biossegurança em odontologia é definida
como sendo um conjunto de medidas
preventivas que envolvem a desinfecção
do ambiente, a esterilização do
instrumental e o uso de equipamentos de
proteção individual (EPI), pelo profissional
e equipe (GUANDALINI, 1997).
• a biossegurança requer TREINAMENTO,
CONHECIMENTO CIENTÍFICO,
RESPONSABILIDADE e um CONSTANTE
MONITORAMENTO DE ATITUDES por
parte de cada profissional que exerce
atividades clínicas.
RISCOS OCUPACIONAIS
• Riscos ergonômicos - São elementos físicos e
organizacionais que interferem no conforto da
atividade laboral e, consequentemente, nas
características psicofisiologicas do trabalhador
• Riscos mecânicos, de acidentes - Nesta
classificação incluem-se os riscos de acidentes
físicos, químicos, biológicos, alem de outros,
como eletricidade, máquinas, incêndio,
armazenamento etc.
• Riscos físicos - Representados pelos ruídos,
vibrações, pressões, radiações etc.
• Riscos químicos - Substâncias, compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, contato com a pele ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou
por ingestão, poeiras, fumos, gases, vapores
etc.
• Riscos biológicos - Representados pelas
bactérias, fungos, parasitas, vírus, entre outros.
Sabe-se que as exposições ocupacionais a
materiais biológicos potencialmente
contaminados constituem um serio risco aos
profissionais da saúde nos seus locais de
trabalho.
CONCEITOS
• => Assepsia: conjunto de medidas adotadas para
impedir contaminacão, para impedir a penetração
de microorganismos em um ambiente.
• => Anti-sepsia: é a eliminação das formas
vegetativas de bactérias patogênicas de um tecido
vivo.
• => Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer
superfície, reduzindo o número de microrganismos
presentes. Esse procedimento deve
obrigatoriamente ser realizado antes da desinfecção
e/ou esterilização.
• => Desinfecção: é um processo que
elimina microrganismos patogênicos de
seres inanimados, sem atingir
necessariamente os esporos. Pode ser de
alto nível, intermediário ou baixo.
• => Esterilização: é um processo que
elimina todos os microrganismos: esporos,
bactérias, fungos e protozoários. Os meios
de esterilização podem ser físicos ou
químicos.
Classificação dos Instrumentos
• => Instrumentos críticos: são instrumentos de
corte ou ponta que penetram nos tecidos sub-
epiteliais. Devem ser obrigatoriamente
esterilizados.
• => Instrumentos semi-críticos: são
instrumentos que entram em contato com a
mucosa ou pele íntegra (moldeiras, espelhos,
instrumentais para restaurações). Podem ser
desinfetados, mas quando possível e
preferencialmente esterilizados.
• => Instrumentos não críticos: entram em
contato apenas com a pele íntegra ou não
entram em contato com o paciente. (pinça
perfuradora de lençol de borracha, arco de
Young, mufla). Devem ser desinfetados.
Procedimentos segundo o risco de
contaminação
• => Procedimentos críticos: quando há penetração
no sistema vascular (cirurgias e raspagens sub-
gengivais)
• => Procedimentos semi-críticos: quando entram em
contato com secreções orgânicas (saliva) sem invadir
o sistema vascular (inserção de material
restaurador, aparelho ortodôntico).
• => Procedimentos não críticos: quando não há
contato com secreções orgânicas nem penetração
no sistema vascular. Na Odontologia não existe
nenhum procedimento que possa ser classificado
nessa categoria.
• Os Cirurgiões-Dentistas são suscetíveis à inúmeras
doenças e o mecanismo mais efetivo para a
proteção é o oferecido pelos equipamentos de
proteção pessoal.
• gorro,
• óculos de proteção,
• máscara,
• avental ou roupa própria do consultório,
• luvas,
• sapatilhas ou sapato de uso exclusivo no
consultório,
• não só para o profissional como também para o
pessoal auxiliar.
AVENTAL
• Avental: evita o contato da pele e roupas
pessoais com os microrganismos do campo de
trabalho. Seu uso deve ser restrito ao local de
trabalho.Podem ser:
- não cirúrgico: para procedimentos semi-críticos.
Devem ser trocados diariamente ou quando
apresentarem contaminação visível por sangue
ou fluidos.
- cirúrgico estéril: para procedimentos críticos. É
vestido após a paramentação do profissional e
degermação das mãos.
INCORRETO
GORRO
• As canetas de alta rotação e aparelhos de profilaxia
lançam aerossóis no ambiente que além de serem
inspirados, depositam-se nas superfícies próximas,
incluindo-se desta forma as roupas, rosto e cabelos
do cirurgião dentista e auxiliar. Este fato foi
verificado por KING, MESARICIK & KING (1986)
quando observaram um aumento de 20 a 40
colônias bacterianas no rosto do profissional, após
20 minutos de trabalho, sendo que estas mesmas
bactérias foram também encontradas no rosto do
paciente.
• dever ser descartável e quando apresenta-se
sujo com material orgânico, deve ser
substituído, não precisando necessariamente
ser trocado para cada cliente atendido, nos
casos de atendimentos semi-críticos.

• É importante que o gorro cubra todo o cabelo


do profissional.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
• Segundo GUANDALINI (1997) o uso dos óculos
de proteção também é muito importante,
principalmente nas manobras em que há
produção de aerossóis, visto que a conjuntiva
do olho apresenta menos barreira de proteção
que a pele.

• MECÂNICA E BIOLOGICA
Óculos de Proteção: proteção biológica e
mecânica. Devem ser fechados
lateralmente. Devem ser lavados e
desinfetados.
MÁSCARA
• A odontologia é uma das profissões em que a
distância entre paciente e profissional é reduzida,
portanto, o uso de máscara descartável com
paredes duplas ou triplas é fundamental para a
proteção contra a inalação ou ingestão de
aerossóis pelos profissionais e na transmissão de
microorganismos para o paciente. As máscaras
confeccionadas em tecido ou material sintético
fino, podem filtrar apenas 20,0% do aerossol
(CAMPOS et alii 1989).
• sempre que se apresentarem úmidas, as
máscaras devem ser substituídas pois tornam-
se permeáveis, tornando possível a
contaminação. Desta forma, segundo
GUANDALINI (1997) a máscara deve ser
substituída pelo profissional e equipe auxiliar
sempre que apresentar sujeira visível ou
estiver úmida, não necessitando pois, ser
substituída para cada cliente atendido
(orientação válida para atendimentos semi-
críticos).
LUVAS
• As luvas devem ser usadas em todos os
procedimentos, não existindo motivo ou
manobra clínica que possa ser realizada sem a
proteção oferecida por essa barreira.

• Luvas de procedimento
• Luvas cirurgicas/estéreis
• Luvas de limpeza
• Sobre luvas
LUVAS DE PROCEDIMENTO
LUVAS ESTÉREIS
• O uso de sobreluvas descartáveis é
recomendado em qualquer situação fora do
campo operatório como abrir portas, gavetas,
realizar anotações em fichas,etc.
• As sobreluvas deverão sempre ser de único uso,
ao retornar ao campo operatório deverão ser
descartadas.
• Caso necessite outra saída do campo operatório
usar outro par de sobreluvas
LUVAS DE LIMPEZA
• Ao final de um atendimento, as luvas devem ser
retiradas, as mãos lavadas com um anti-séptico
detergente e um novo par de luvas deve ser
colocado, para o atendimento do próximo
cliente.
• Usar a mesma luva para atender a vários
pacientes não é recomendado, pois as luvas
sofrem pequenos danos microscópicos, como
perfurações, o que tornaria esta barreira
deficiente ( COTTONE, 1991, GUANDALINI,
1997).
LAVAGEM DE MÃOS
• apenas sabões líquidos e toalhas descartáveis.

• preferencialmente com sabonete líquido com


característica anti-séptica (ex. solução de
digluconato de clorexidina a 2 ou 4% com
degermante ou solução de PVPI a 10% com 1%
de iodo livre em solução degermante).
• Secagem das mãos com papel toalha.
LAVAGEM DE MÃOS
CUIDADOS GERAIS

• As roupas do profissional devem ser


lavadas em separado, e antes deste
procedimento, devem ser desinfetadas
em solução de hipoclorito de sódio a 1%,
por 30 minutos, na diluição de 5/1.
• Os profissionais que possuem o hábito
de circular em ambientes públicos com
as mesmas roupas usadas durante os
atendimentos clínicos, funcionam como
verdadeiros transportadores de
microorganismos, colocando em risco a
saúde de sua própria família.
• Espelhos para fotografias intra-bucais e
afastadores DEVEM ser autoclavados
previamente ao uso PARA CADA PACIENTE.

• O processamento de instrumentos
contaminados (limpeza e embalagem) deve
ser realizado com EPI completo e luvas de
borracha grossa, nas salas de expurgo
Sapatos devem ser fechados, com uso de
meias grossas e brancas.
Sandálias, mini-saias, bermudas e shorts,
mini-blusas, decotes e qualquer tipo de
transparência são proibidos.
Brincos, colares, pulseiras, anéis, alianças,
relógios de pulso, e piercings deverão ser
removidos ou cobertos com
equipamentos de proteção individual.
• Todo material descartável deve ser utilizado
apenas uma vez e descartado.

• Todo equipo deve ser limpo e desinfetado entre


as trocas de pacientes e antes de iniciar o
atendimento do primeiro paciente.

• Sempre substituir as barreiras mecânicas a


cada troca de paciente
Descarte de lixo
• => Não contaminado: lixo comum,
saco preto.
• => Contaminado (contém sangue e
secreções) saco branco identificado.
• => Perfuro–cortantes: Descartex.
IMUNIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
• Todos que atuarem no ambiente clínico
devem estar imunizados com as vacinas
• BCG (tuberculose), tríplice viral (sarampo,
caxumba, rubéola), dupla bacteriana (difteria
e tétano), hepatite B.
• É recomendado que após a terceira dose da
vacina contra hepatite B, seja realizado o
teste sorológico Anti-HBs para certificar-se da
real imunidade.
Contaminação cruzada
A contaminação cruzada pode ser definida como a
transmissão de agentes infecciosos entre pcientes
e equipe dentro de um ambiente clínico e ocorre:
• dos pacientes para o profissional e equipe auxiliar;
• dos profissionais e equipe auxiliar para os
pacientes;
• de um paciente para outro via pessoal ou meios
odontológicos;
• via fômites, podendo atingir tanto os pacientes,
quanto o pessoal de serviço.
Avaliação e atenção aos pacientes
• A anamnese tem como objetivo conseguir
o maior número possível de informações a
respeito do estado geral de saúde de um
paciente. Deve incluir todos os detalhes
atuais e pregressos do paciente,
reconstituir a história médica,
antecedentes familiares, tratamentos
médicos anteriores e atuais e exames
laboratoriais.
Pacientes com história médica de febre
reumática, endocardite, próteses
ortopédicas ou disfunções de válvulas
cardíacas são mais susceptíveis à aquisição
de infecções no consultório, devendo ser
atendidos com profilaxia antibiótica
apropriada.

Pacientes com diabetes e imunodeficiências


também são mais susceptíveis às infecções
e requerem cuidados adicionais.
Acidente Ocupacional

• Apesar das medidas de Biossegurança


empregadas, os acidentes ocupacionais
envolvendo material biológico são comuns entre
profissionais da área de saúde.
• Os microrganismos mais relatados nestas
situações são o vírus da AIDS (HIV), da HEPATITE
B (HBV) e HEPATITE C (HCV).
• O maior risco de infecção após um acidente
com perfurocortantes está relacionado ao
vírus da HEPATITE B, o qual pode ser superior
a 30%.
• Em relação a HEPATITE C, o risco médio de
infecção é de aproximadamente 1,8%,
• enquanto para o vírus HIV é de
aproximadamente 0,3% para exposição
percutânea e de 0,09% para exposição
permucosa.
O QUE FAZER?
• lavar a área exposta ao material biológico com
água corrente (em grande volume) e sabão, e se
houver ferimento, secar e passar anti-séptico à
base de PVPI ou digluconato de clorexidina a
4%.
• Não utilizar em hipótese alguma
• desinfetantes irritantes, como hipoclorito,
glutaraldeído ou compostos fenólicos .
• Contato com mucosa, conjuntiva ocular, nariz
ou boca lavar intensamente com águaou soro
fisiológico.
• Não dispensar o paciente, que deverá
acompanhar o acidentado à Unidade de
Referência.
• Fonte:
• Deverá ser submetido ao teste rápido para HIV;
• Sorologia para HEPATITE B, HEPATITE C e HIV em
até 48 horas após o acidente.
• Acidentado:
• Sorologia para HEPATITE B, HEPATITE C e HIV em
até 48 horas após o acidente;
• Fonte positiva para HIV: início imediato do uso do
coquetel;
• Fonte positiva para HEPATITE B: imunoglobulina
em no máximo 72 horas.

Potrebbero piacerti anche