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ATENÇÃO FARMACÊUTICA AOS

HEMORIO
PACIENTES HEMOFILICOS
SOROPOSITIVOS: RELATO DE
UMA EXPERIÊNCIA

Dra. Elaine Lazzaroni

Sueni Cassani de Mello, Bernardete


S. Leal, Ana Paula Queiroz

Apresentado no VI Congresso Brasileiro de


Farmácia Hospitalar e I Congresso da
SOBRAFO
1. INTRODUÇÃO:
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
- CFF Resolução nº 357/01
“Uma das ações da assistência farmacêutica que
visa a promoção, a proteção e a recuperação da
saúde nos estabelecimentos públicos e privado.
Desempenhada pelo farmacêutico, visando informar
e orientar o paciente para o uso racional de
medicamentos, é considerada pela OMS como um
serviço indispensável na relação paciente-
medicamento com o objetivo de redução dos custos
com a assistência médica.”
1. INTRODUÇÃO:
HEMOFILIA / HIV+ / ADESÃO
O acesso a uma assistência farmacêutica de
qualidade é um grande desafio, mesmo após a
sanção da Lei nº 9316/96, que garante aos
portadores do vírus HIV e doentes de AIDS o
recebimento gratuito de toda a medicação
necessária ao tratamento. A despeito da lei, a
qualidade de vida não foi alcançada para todos os
pacientes devido a um grande problema chamado
ADESÃO ao tratamento (“compliance”).
2. METODOLOGIA:
PERÍODO: 11/01 A 11/02
TOTAL DE PACIENTES CADASTRADOS NO HEMORIO: 30
TOTAL DE PACIENTES COM ATENÇÃO FARMACÊUTICA: 30

 FICHA FARMACOTERAPÊUTICA: Dados do paciente:


nome, idade, hábitos alimentares e físicos, história de
saúde , uso domiciliar de medicamentos, problemas
relacionados ao uso de medicamentos.
 INFORMAÇÃO SOBRE O USO CORRETO DOS
MEDICAMENTOS: Guarda/conservação, validade, via e
modo de administração, precauções, interações
medicamento-medicamento e medicamento-alimento,
contra-indicações e reações adversas previsíveis.
2. METODOLOGIA

Diagnóstico inicial dos pacientes:


 53% adaptados ao tratamento
 13% relataram erros de administração
 3,33% erros de armazenamento
 10% em abandono de tratamento
3.RESULTADOS:

Atualmente, 100% dos pacientes inscritos no


Programa DST/AIDS atendidos no ambulatório do
HEMORIO recebem acompanhamento
farmacoterapêutico com os farmacêuticos do
Serviço de Farmácia da Instituição.
Não houve desistência de tratamento neste
período.
3. RESULTADOS:
A confecção da ficha do perfil farmacoterapêutico e o
acompanhamento do paciente permitiu ao farmacêutico:
I. Relacionar os problemas do paciente com a
administração dos medicamentos;
II. Controlar o cumprimento da prescrição médica;
III. Relacionar a ingestão alimentar com os medicamentos
e os horários da administração;
IV. Abordar questões individuais relacionadas com a
utilização de medicamentos e adequar esquemas
posológicos ao cotidiano de cada paciente.
3. RESULTADOS:
Os principais obstáculos encontrados para a adesão
ao tratamento foram:
I. Tempo de tratamento prolongado;
II. Discriminação pela doença;
III. Pouco conhecimento da patologia;
IV. Inadequação do esquema posológico aos hábitos do
paciente;
V. Posologia complexa com administração simultânea
de diversos fármacos;
VI. Embalagens semelhantes.
3. RESULTADOS
EXEMPLOS
 Paciente W.L.C., 34 anos - erro no seguimento
posológico;
 Paciente F.A.R. - orientações sobre alimentação
hipolipêmica quando usa inibidores de protease;
 Paciente A.M.S., 28 anos - alteração do horário
para ingestão do efavirenz;
 Paciente F.G.A., 34 anos - orientações sobre
ingestão de água abundante ou alimentos líquidos
para diminuir irritação gástrica
4. CONCLUSÃO:

Esta experiência vem demonstrando que a Atenção


Farmacêutica é um importante instrumento de
motivação para a adesão do paciente ao tratamento,
bem como uma importante ferramenta para o
monitoramento do esquema posológico, acrescido ao
fato de promover interações construtivas entre os
farmacêuticos e os demais profissionais da Saúde.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. JBA, São Paulo, v.2,n.4,p.29-32, out./nov./dez.2001.


2. Ministério da Saúde , Brasil. (www.aids.gov.br) -
Boletim Epidemiológico – Dados do Brasil, 2001.
3. Lei nº 9.313 de novembro de 1996.
4. Projeto de envolvimento das Farmácias no Programa
de Controle das DST- Brasília: Ministério da Saúde,
1993.
5. Resolução CFF nº 357 de abril de 2001.

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