Sei sulla pagina 1di 46

Até meados do século XVIII, em que dominam as teorias

fixistas (Fixismo), segundo as quais as espécies são


imutáveis (fixas) e criadas independentemente umas das
outras
Durante muitos séculos, a capacidade de análise dos
naturalistas não foi além da observação das
estruturas macroscópicas dos animais e das plantas;
conheciam-se pouco mais de um milhar de espécies
diferentes.
Para além disso, até meados
do século XVIII, a civilização
ocidental era dominada pelas
ideias impostas por
Aristóteles, cujas raízes
mergulhavam numa filosofia
platónica (Platão), e pela
Teologia.
• Hipótese da Geração Espontânea
(Espontaneísmo ou Abiogénese)
Entre os defensores desta teoria contam-se os seguintes:

•Anaximandro (611-546 a.C.)


•Platão (427-397 a.C.) - autor das teorias de Idealismo ou
Essencialismo, que admitem a existência de dois mundos: o
real, eterno e perfeito, e o imperfeito e ilusório (variações nos
seres vivos);
•Aristóteles (384-322 a.C.) - os organismos podiam ser
distribuídos segundo uma escala de crescente complexidade
(Scala naturae), em que cada um tinha o seu lugar específico,
ocupando o homem o seu topo;
•Paracelso (1493-1541);
•Van Helmont (1577-1644) - propôs uma receita para fabricar
ratos em 21 dias;
•Descartes (1596-1650);
•Newton (1642-1727).
Hipótese do Criacionismo (Criacionista ou da
"Criação Especial")
Hipótese Catastrófica (Catastrofismo)

Com a descoberta de numerosos fósseis (como vestígios da


vida do passado) impressos nas rochas, no século XVIII, e os
novos dados fornecidos pela estratigrafia Georges Cuvier
enuncia a Hipótese Catastrófica baseado nos seguintes dados:
•algumas formas fósseis não correspondiam a
formas actuais;
•fósseis muito diferentes existiam em estratos
próximos;
•existência de lacunas
estratigráficas
(ausência de fósseis
em determinados
estratos).
Algumas das explicações de Cuvier…

• Cuvier explicava que a ausência de um dado


fóssil nos estratos de uma série sedimentar era
devida à ocorrência de uma catástrofe
(inundação, queda de meteoritos, vulcões) que
eliminava os seres vivos que aí viviam.
• A presença de fósseis marinhos no cimo das
montanhas era explicada, segundo o catastrofismo,
pela ocorrência de uma inundação que permitiu aos
seres aquáticos viverem no cimo das montanhas.
As diferentes espécies resultavam de
transformações lentas e graduais de
espécies anteriores. As transformações
experimentadas pelas espécies são
progressivas, “existindo muitas espécies
intermédias”. Para que este processo
ocorra, é necessário muito tempo.

George-Louis Leclerc, Conde de


“Vemos aparecer raças de cães e
galinhas, etc., que não existiam na
natureza . São indivíduos fortuitos,
que o acaso e as gerações
transformaram em espécies.”

Pierre-Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759)


Lamarck (1744-1829).
…Segundo Lamarck os órgãos que exercitámos
desenvolvem-se, enquanto as partes do corpo que não
exercitámos atrofiam!?
Darwin era um médico sem
vocação, filho de uma família
abastada e com enorme
interesse na natureza, tendo
por esse motivo feito uma
viagem de 5 anos no navio
cartográfico Beagle, aos 22
anos. No início da sua longa
viagem, Darwin acreditava que
todas as plantas e animais
tinham sido criadas por Deus tal
como se encontravam, mas os
dados que recolheu permitiram-
lhe questionar as suas crenças
até à altura.
Dados geológicos

As observações de fósseis e
de fenómenos vulcânicos que
Darwin observou levaram-no
a aceitar as ideias de Lyell e,
para além disso, transportá-
las para o mundo vivo.
Charles Lyell
Dados biogeográficos

Depois de analisar os dados


que fora observando, Darwin
concluiu que as ilhas
Galápagos foram povoadas a
partir do continente
americano e as características
singulares de cada ilha
condicionaram a evolução de
cada espécie, que resultou
nas suas diferentes
características.
Selecção artificial

A escolha de certos
cruzamentos leva a que
características dos
descendentes sejam
muito diferentes das dos
seus ancestrais, o que
considerou poder ser
uma pista para o modo
como a natureza
actuava;
Crescimento das Darwin, abstraindo-se
populações dos conceitos racistas e
de classes implícitos na
teoria de Malthus,
transpô-la para as
populações naturais,
onde existiria uma “luta
pela vida”: um ambiente
finito, com recursos
Malthus finitos, não pode
sustentar um número
infinito de indivíduos.
Variabilidade intra-
especifica

A grande diversidade
existente entre seres da
mesma espécie
•existe variação entre os indivíduos de uma
dada população;

•cada população tem tendência para crescer


exponencialmente, se o meio o permitir,
levando à superprodução de descendentes;
•o meio não suporta tantos descendentes
logo desencadeia-se uma luta pela
sobrevivência entre os membros da
população;
•indivíduos com caracteres que lhes confiram
uma vantagem competitiva num dado meio e
tempo são mantidos por selecção e produzem
mais descendentes - reprodução diferencial -,
enquanto os restantes são eliminados, não se
reproduzindo – sobrevivência do mais apto;
•por reprodução diferencial, as características da
população vão mudando num espaço de tempo
mais ou menos alargado.
Será que Darwin
tinha RAZÃO???
Elaborado por:
Helena Falcão
2009/2010
Reformulado:
2019/2020

Potrebbero piacerti anche