SEMIOLOGIA DO SISTEMA

CARDIOVASCULAR
 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Funções:
• Transporte de nutrientes, células de defesa,
material para ser excretado (metabólitos e
catabólitos). É através dele que as substâncias
circulam por todo o organismo.
• Sistema Linfático: toda a linfa que circula no
sistema linfático é entregue ao sistema
circulatório.
• estruturas de interesse: coração, artérias e veias.
• O método de exploração semiológica de maior
valor é a auscultação.
 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR – EXAME CLINICO
O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

1. Identificação
Espécie,
Algumas doenças acometem determinadas espécies

Exemplos mais comuns:

o Ruminantes: Reticulopericardite (trauma no pericárdio por objeto pontiagudo no
retículo), Mastites (endocardite bacteriana- afecção valva AVdireita)
O Equinos: Arritmias (ex. atletas)
O Gatos: Miocardiopatia hipertrófica
O Cães: Miocardite
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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

1. Identificação
Raça

o Raças mais predispostas a determinados tipos de doenças que outras

o Tipos de uso das raças e a relação com a patogenia de problemas cardíacos oucirculatórios
Exemplos
- Animais criados em regime de confinamento
- Animais criados em sistema extensivo
- Animais atletas (hipertrofia)
- Persistência do ducto arterioso (poodles, PA, collies)
- Estenose subaórtica (boxer)
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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

1. Identificação
Idade

• Recém-nascidos- mais predispostos a problemas genéticos, congênitos e

malformações

• Adultos- mais suscetíveis às enfermidades adquiridas, traumáticas, infecciosas

• Idosos- problemas degenerativos

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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

1. Identificação
Sexo

o Doenças relacioadas ao sexo:

• Gado de leite (mastite- endocardite bacteriana)

Origem

Regiões endêmicas (dirofilariose, doença de chagas)

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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

1. Identificação
Função
Ambiente em que vive.
• Obesidade: animais mais propensos a problemas cardíacos (mais
comum em equinos)
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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

2. Histórico e Anamnese
Queixa principal,

• Cansaço fácil fraqueza, intolerância ao exercício

• Emagrecimento progressivo
• Tosse
• Edema peito, barbela ou pescoço, abdômen e membros
• Fraqueza generalizada
• Afastamento evidente de cotovelos
• Arritmias
• Alteração na coloração de mucosas
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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

2. Histórico e Anamnese
Sinais e sintomas,
Evolução clínica da doença,
Manejo nutricional e higiênico-sanitário,
Condicionamento físico,
Medicamentos (dose e frequência),
Se o animal apresenta tosse, síncopes,
intolerância ao exercício.
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O exame deve seguir uma sequência SEMPRE:

3. Exame físico
Inspeção
Palpação
Percussão
Auscultação
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3.1 Inspeção:
• Avaliação Física e Comportamental:
Verificar Edemas (apresentam sinal de Godet positivo)
Tipos de edema
• Passivo- frio, indolor (problemas circulatórios)
• Ativo- quente, doloroso, processo inflamatório

Postura dos membros torácicos (abdução na tentativa de respirar melhor

Anóxia (palidez de mucosas).
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3.1 Inspeção:

• Exame das Mucosas:

avaliação da coloração
• Avaliação do Estado Circulatório Periférico:
TPC
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• Inspeção da área cardíaca:

Observar a integridade da área cardíaca (esquerda e direita) e o choque
cardíaco.
O choque cardíaco é a vibração da parede torácica decorrente da
movimentação do coração durante a sístole (Manifestação funcional)
Obesos é difícil inspecionar o choque.
Local correto do choque em cada espécie animal.
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3.2 Palpação: Avalia o choque cardíaco e a manifestação funcional do coração.

• Objetivos:
Localiza e avalia a força e o ritmo do choque,
Verifica a sensibilidade dolorosa da área cardioreticular (comprimir com um bastão de ferro ou
madeira).
 Se o choque está fora do lugar, é indicativo de ectopia cardíaca.

Alterações:
Aumentado – Fisiológico?
Diminuído
Ausência (Piotórax, hidrotórax)
Desvio
 Cranial (peritonite avançada)
 Caudal (abcesso de linfonodo do mediastino)
 Lateral (tumor intercostal)
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3.3 Percussão:
• Objetivo:
Delimitação topográfica da área cardíaca
Utilizamos métodos diretos e indiretos (Digital, digito-digital ou martelo pleximétrico).

3.4 Auscultação:
• Método Direto (ouvido)
• Método Indireto (estetoscópio)
Fatores que interferem no exame: interação com o animal, concentração,
manipulação, ambiente, silêncio.
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O que levar em conta na auscultação do coração? Bulha!!!!

É o som produzido pelo funcionamento do coração durante a sístole e a
diástole.
Ciclo Cardíaco:
1º bulha: Sístole (mais grave, mais forte e mais prolongada) –
predomínio muscular;
pequeno silêncio;
2ª bulha (mais curta, mais aguda, mais alta e mais fraca) – predomínio
valvular;
grande silêncio.
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Avaliar nas bulhas
• Frequência:
Taquicardia: aumento da frequência cardíaca;
Bradicardia: diminuição da frequência cardíaca. Ambas podem ser fisiológicas ou
patológicas.

• Intensidade ou força:
O aumento da intensidade chama-se hiperfonese.
A diminuição da intensidade denomina-se hipofonese.
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4. EXAMES COMPLEMENTARES

Eletrocardiograma (ECG) Ambulatorial ou sistema holter

Eletrocardiograma- detecta transtornos na condução cardíaca

• Diagnósticos de arritmias cardíacas

• Resultado obtido em poucos segundos
Sistema Holter
ECOCARDIOGRAFIA:
- Ecocardiografia de modo M

- Ecocardiografia bidimensional

- Ecocardiografia Doppler

- Ecocardiografia pós-exercício
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4. EXAMES COMPLEMENTARES

Prova de Estase da Jugular - objetivo é identificar dificuldade no fluxo de sangue

Prova de pulso venoso - palpação associada a auscultação Posicionar o estetoscópio em

qualquer dos focos de auscultação cardíaca e com a outra mão, palpar a veia jugular.
Negativo: movimento normal.

US

RX