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SERVIÇO DE URGÊNCIA

GERAL
MÓDULO: 6583
AÇÃO: 18038 – TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE
FORMADORA: CLARA VENTURA
TRABALHO REALIZADO POR: ALICE CARVALHO
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• O que é a Urgência Geral?

• O Serviço de Urgência Geral (SUG) destina-se a todas as


pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, incluindo
grávidas. Está integrado na Rede Nacional de Urgências
Hospitalares e é definido como uma urgência médico-cirúrgica,
o que significa que funciona 24 horas por dia, todos os dias do
ano, para as áreas da Medicina, Cirurgia-Geral e Ortopedia. O
SUG dispõe também de uma Viatura Médica de Emergência e
Reanimação (VMER), integrada na Emergência Médica Pré-
hospitalar, a qual possibilita o início da abordagem dos
doentes antes da sua chegada ao Hospital.
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• O serviço de urgência tem por


objetivo a receção, diagnóstico e
tratamento de doentes
acidentados ou com doenças
súbitas que necessitem de
atendimento imediato em meio
hospitalar.
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• O que o distingue dos outros serviços?


• E para a Urgência Geral que vão todos os utentes.
• Depois de uma observação, são encaminhados para o Centro de Saúde ou várias
valências do Hospital, ou para casa.
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• A Urgência Geral do Hospital é constituída por


uma equipa de Especialistas em Medicina
Interna, Pediatria, Medicina Geral e Familiar,
Enfermeiros experientes, Técnicos Auxiliares de
Saúde e Administrativos. Esta Unidade oferece
segurança e rigor no auxílio imediato ao doente
agudo ou grave, com resposta adequada a cada
situação.
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• Localização e proximidades relativas a outros serviços


• O serviço de urgência precisa de acesso fácil a meios complementares de diagnóstico, e no caso dos
SUMC (Serviços de Urgência Médico-cirúrgica) e SUP (Serviços de Urgência Polivalente), também a
bloco operatório.
• Caso contemple urgência obstétrica deverá também ter ligação direta com o bloco de partos.
• Haverá toda a conveniência em considerar um eixo de circulações (circulações vermelhas) urgentes,
ligando todos os serviços “quentes” – urgências, radiologia, bloco operatório e cuidados intensivos.
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL
• Constituintes do serviço
• Receção / Secretaria; Informações; Espera Geral /
Espera por Prioridades; Macas e cadeiras de rodas
• Triagem; Espera do Pessoal das Ambulâncias; Primeiros
Socorros; Sala Aberta / Avaliação Clínica
• Colheitas; Ecografia / Cardiotografia; Ecografia; Sala
Aberta / Avaliação Clínica; Aerossóis / Inalatórios
• Posto de tratamento de enfermagem; Preparação da
Medicação; Tratamentos / Exames; Gessos;
• Pequena Cirurgia; Farmácia; Espera com alta clínica;
Enfermeira Chefe; Quarto Médico Serviço;
• Informação a Familiares; Gabinete.
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• O sistema de triagem de Manchester, em vigor em vários


Hospitais do País, está acreditado pelo Ministério da Saúde,
Ordem dos Médicos e Ordem dos Enfermeiros.
• Este sistema utiliza um protocolo clínico que permite
classificar a gravidade da situação de cada doente que
recorre ao Serviço de Urgência.

• Triagem de Prioridades
• Após efetuar a sua inscrição na Admissão de Utentes, será
encaminhado para um gabinete novo, onde será atendido
por um Enfermeiro/a que lhe fará algumas perguntas sobre
o motivo da sua vinda e, após uma observação rápida mas
objetiva, lhe atribuirá uma "cor".
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

TRIAGEM DE MANCHESTER

Tempos alvo previstos de


atendimento
Para as 5 cores de Triagem de
Mancherter
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• Equipamentos e instrumentos usados


e sua funcionalidade
• Macas; cadeiras de rodas; equipamento de
mobiliário e informática.
• Consultório médico: Estetoscópio (auscultar);
Esfigmomanómetro (medir tensão arterial);
Marquesa; Otoscópio (ouvidos, nariz);
Espátulas (ver a garganta); Termómetro
(medir a temperatura).
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Enfermagem: Suportes de soro; Rampas de Oxigénio (fornece o suplemento necessário);


Mascaras de aerossóis (inalação de vapores); Sistema de vácuo (dar o aporte de oxigénio);
Sondas de aspiração (aspiração de secreções traqueobrônquicas); Porta-agulhas; Pinças; Estiletes;
tinas; Alicates; tesoura; Material de consumo clínico.
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• Equipamentos de diagnóstico adicional


• Glicosímetro (medir açúcar no sangue);
Tonómetro (mede a pressão intraocular);
Máquina de Ressonância Magnética
(pesquisa e análise de doenças); Oxímetro
(avaliar o oxigénio no sangue);
Eletrocardiógrafo (máquina de
eletrocardiograma); Raio X (radiografia –
parte interna do corpo); Máquina de
Ressuscitação cardiopulmonar - RCP
(atendimento a parada cardíaca).
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Limpeza, desinfeção e esterilização de instrumentos/


materiais hospitalares

Os instrumentos hospitalares são manejados dentro do


hospital como ferramentas para realização de diagnósticos e
tratamentos, ou apoio para esses procedimentos. Necessitam
de controle apurado para o manejo, a fim de não comprometer
a vida do doente, disseminando a infeção hospitalar.

As ações que se realizam com estes instrumentos dependem da


sua área de contato e do tipo de instrumento hospitalar,
realizando as limpezas simples, desinfeções e esterilizações.
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• Os materiais críticos são aqueles destinados a penetração, através de pele e mucosas, que entram em
contato com tecidos estéreis do corpo humano, isentos de colonização. Exemplo: agulhas; materiais
cirúrgicos; cateteres cardíacos e outros.
• Para os materiais críticos, a esterilização é o procedimento aceite. Se o artigo for termo resistente, a
esterilização em autoclave com pré-vácuo é o processo imbatível, pois é seguro, rápido, econômico,
não-tóxico, e que permite ser seguramente monitorizado.

Se o material for sensível, há que se recorrer à esterilização


gasosa automatizada, por meio de óxido de etileno, plasma
de peróxido de hidrogênio ou vapor à baixa temperatura
com o gás formaldeído.
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• Os materiais semicríticos são aqueles que entram em contato com mucosas integras ou pele lesada.
Exemplo: circuitos de terapia respiratória; endoscópios; tubos endotraqueais.
• Para os materiais semicríticos, além da limpeza, há a necessidade de complementar com a termo
desinfeção ou desinfeção química de nível intermediário, no mínimo.

Os materiais não críticos são aqueles que entram em contato


apenas com a pele íntegra do doente ou não entram em contato
com ele. Exemplo: o material usado para higienização,
termômetro; esfigmomanómetro; oxímetro de pulso, entre
outros.

Para os materiais não críticos basta a limpeza como procedimento


mínimo. Por limpeza entende-se a completa remoção da sujidade
presente nos artigos, utilizando água, detergente e ação mecânica.
Utilizando água morna e detergente enzimático potencializa-se a
efetividade da limpeza.
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• Resíduos Hospitalares
• São resíduos resultantes de atividades de prestação de
cuidados de saúde a seres humanos, nas áreas da prevenção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação ou investigação e ensino,
bem como de outras atividades envolvendo procedimentos
invasivos.
• Estes resíduos encerram na sua constituição uma grande
componente de resíduos urbanos e apenas uma pequena
percentagem de resíduos perigosos, sendo que, entre outros,
dois tipos de resíduos produzidos na prestação de cuidados de
saúde que requerem especial atenção na prevenção da
transmissão de infeção como os objetos cortantes e
perfurantes contaminados e as culturas microbiológicas.
• Estes resíduos devem ser colocados em sacos, cheios até 2/3
da sua capacidade e atados com atilho.
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• Grupo I – resíduos equiparados a urbanos – aqueles que não apresentam exigências
• especiais no seu tratamento: Resíduos provenientes de serviços gerais; Resíduos provenientes de serviços de
apoio; Embalagens e invólucros comuns; Resíduos provenientes da hotelaria, resultantes da confeção e restos de
alimentos – lixo colocado no aterro sanitário.

Grupo II – resíduos hospitalares não perigosos –


aqueles que não estão sujeitos a tratamentos
específicos, podendo ser equiparados a urbanos:
Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas
não contaminados e sem vestígios de sangue; Fraldas
e resguardos descartáveis não contaminados e sem
vestígios de sangue; Material de proteção individual
utilizado nos serviços gerais e de apoio, com exceção
do utilizado na recolha de resíduos; Embalagens vazias
de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico
(comum); Frascos de soros não contaminados – lixo
colocado no aterro sanitário.
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• Grupo III – resíduos hospitalares de risco biológico –


resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação,
suscetíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz,
permitindo posterior eliminação como resíduo urbano.
Inserem-se neste grupo:
• Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de
doentes infeciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise,
de blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de
autópsia e de anatomia patológica, de patologia clínica e de
laboratórios de investigação, com exceção dos do Grupo IV –
lixo esterilizado colocado no aterro sanitário.
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• Grupo IV – resíduos hospitalares específicos – resíduos de vários tipos, de incineração obrigatória. Peças
anatómicas identificáveis, fetos e placentas; Materiais cortantes e perfurantes: agulhas, cateteres e todo o
material invasivo; Produtos químicos e fármacos rejeitados; Citostáticos (material para quimioterapia) e
todo o material utilizado na sua manipulação e administração – lixo para inceneração.
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• Melhoria do Trabalho em Equipa com vista a facilitar o ritmo laboral
• Na urgência de um hospital é impossível aos profissionais de saúde trabalharem
isoladamente. Face ás exigências do doente em estado crítico em situação de emergência, os
cuidados necessários exigem rapidez, eficiência, conhecimento e habilidade técnica.
• O trabalho da equipa deve ser harmonioso, sincronizado e ter uma infraestrutura adequada,
pois a atuação da equipa é fundamental para se atingir a recuperação do doente.

Numa equipa, os seus membros devem


colaborar uns com os outros e adaptar a sua
atividade e comportamento às necessidades
e objetivos da equipa, sendo necessário
envolvimento, qualidade, uniformidade de
atuação, informação, planeamento e atuação
permanente.
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• Devem existir algumas condições necessárias ao adequado desenvolvimento de trabalho em


equipa, que são válidos para as organizações de saúde:
• - Partilha de objetivos comuns
• - Compreensão e aceitação dos papeis e funções de cada um
• - Existência de recursos humanos e materiais suficientes
• - Cooperação ativa e confiança mutua
• - Liderança adequada e eficaz
• -Rede de comunicação circular, aberta e multidirecional
• - Mecanismos de feedback e de avaliação
• Para a melhoria da prestação de cuidados ao doente na Urgência é fundamental que os
profissionais de saúde saibam executar as suas atividades em interação com a equipa.
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• Papel do Técnico Auxiliar no Serviço
• Acompanhamento do utente para a realização dos
vários exames de diagnóstico, principalmente às
pessoas que se encontram mais debilitadas sem
acompanhante e em macas
• No momento do internamento - Entrega da roupa
hospitalar e recebimento dos bens pessoais dos
utentes a fim de os entregar aos familiares
• Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e
no conforto
• Auxiliar na realização de tratamentos a feridas e
ulceras
• Auxiliar o utente na alimentação e durante as
refeições
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

• Auxiliar na transferência, posicionamento e


transporte do utente que necessite de ajuda total
ou parcial
• Auxiliar nos cuidados post-mortem
• Assegurar a limpeza e a higienização de espaços,
materiais e equipamentos
• Efetuar a manutenção preventiva e reposição de
material e equipamentos
• Encaminhar os contatos telefónicos
• Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador
• Auxiliar o profissional de saúde na recolha de
amostras biológicas
• Lavagem, desinfeção e esterilização
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

Tratamento de resíduos: triagem, transporte,


acondicionamento e manuseamento

Aplicar as técnicas de higienização das mãos, de


acordo com normas e procedimentos definidos

Aplicar as técnicas de lavagem, higienização das


instalações e mobiliário da unidade do
utente/serviço

Comunicar de forma clara e assertiva

Demonstrar compreensão, paciência e


sensibilidade na interação com utentes
SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL
• Proposta de Planta de Urgência Geral
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